sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Permanecer Preparado – Meditações Diárias 2014 – 10 de janeiro

Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir. Mateus 25:13, ARC

Na parábola das dez virgens, a diferença entre os dois grupos é o preparo feito pelas prudentes. Todas elas têm lâmpadas, mas apenas a metade faz a provisão do óleo. Não que as dez não estejam exteriormente preocupadas: todas estavam aguardando o noivo. Além disso, todas se tornaram sonolentas (v. 5). A parábola não trata de crentes e descrentes, mas de duas atitudes diferentes entre os seguidores de Cristo. Embora sejam aparentemente iguais, é a crise que torna as diferenças evidentes. As loucas não tinham o óleo, a provisão do Espírito, a fé em Cristo. Fé fortalecida pela oração, confirmada pela vida de obediência. A demora foi o teste.


A demora do retorno de Cristo dificilmente pode ser explicada. O significado e o propósito de tal demora estão ocultos aos nossos olhos. Apenas parcialmente podemos entendê-la. Mas de que outra forma, senão por meio da demora, poderíamos ter sido incluídos? Se não fosse a demora, como poderíamos aprender a virtude da perseverança? Conheço indivíduos que gostam de acusar a igreja pela demora do retorno de Cristo. Tivesse Cristo voltado na década de 1890, como eles insistem, o que teria sido deles próprios?


Demorando o noivo, “foram todas tomadas de sono e adormeceram” (v. 5). Na hora mais escura, quando o sono era mais pesado e as forças estavam em seu menor nível de resistência, veio o noivo. Mas, na parábola de Jesus, a meia-noite não é sinal de desastre, mas a hora quando o Céu virá aos seres humanos para oferecer-lhes paz e felicidade afinal. No desfile, as tochas bailam em alegria. O cortejo segue em direção à casa da celebração.
As que não têm óleo, quando chegam ao local do banquete, deparam-se com a porta fechada. À luz do dia, as prudentes e as loucas parecem iguais. É à meia-noite que se estabelece a diferença que sempre existira, mas não podia ser claramente vista.


O ponto central da parábola é claro: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.” Nessa parábola, o retorno do Senhor é marcado por duas características: primeiro, o caráter repentino; segundo, o caráter inesperado quanto ao tempo. Como nos preparar? Esse é o tema de muitas orações,
pregações e hinos. Mas há algo mais importante do que se preparar para a vinda de Jesus. De fato, mais importante do que se preparar é permanecer preparado. Este é o grande desafio!

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