Disse mais Josafá ao rei de Israel: Consulta primeiro a palavra do Senhor. 1 Reis 22:5
Esta é uma das mais estranhas narrativas da Bíblia. O contexto é a guerra siro-efraimita, naquele momento em trégua por três anos. Ao longo do conflito, o reino do norte havia perdido várias de suas cidades para a Síria. Acabe, rei de Israel, decide então resgatar Ramote-Gileade, uma das cidades perdidas. Ele visita Josafá, rei de Judá, no sul, e o convida para participar de seu projeto.
No texto de hoje, Josafá decide que era necessário, antes, consultar o Senhor. Acabe, porém, temendo o que um profeta de Deus pudesse dizer para desencorajar a aliança, convida 400 de seus profetas, que, ele tinha certeza, seriam favoráveis à empreitada. Josafá não se impressiona muito com o circo criado pelos falsos profetas: “Não há aqui ainda algum profeta do Senhor para o consultarmos?” (v. 7). O velho profeta Micaías é levado diante dos dois monarcas.
Então toma lugar o que considero uma demonstração da extraordinária contradição da natureza humana. Josafá pergunta ao profeta do Senhor, preto no branco: Afinal, “iremos […] à peleja ou deixaremos de ir?” (v. 15). A resposta, depois de alguns contrapontos, vem como uma clarinada fúnebre: “Vi todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor” (v. 17). O veredito do Senhor está em clara oposição à mensagem dos profetas falsos. Acabe e seu exército tinham um encontro marcado com o desastre, onde ele próprio perderia a vida, apesar da tentativa de disfarce.
O paradoxo é que Josafá, o homem que queria ouvir a mensagem de Deus, age como se Ele não tivesse dito nada. Em palavras trágicas, o escritor sagrado registra: “Subiram o rei de Israel e Josafá, rei de Judá, a Ramote-Gileade” (v. 29). Josafá dirige-se para uma batalha que ele já sabia estar perdida. Acabe morreu por uma flecha extraviada, e seu sangue foi lambido por cães. Josafá voltou humilhado para ser repreendido por sua rebeldia (2Cr 19:2).
Qual é nosso verdadeiro problema ao perseguir veredas que já sabemos serem “caminhos de morte”? Incredulidade? Rebelião? Insegurança? Receios? Estaria você, hoje, com os sintomas da “síndrome de Josafá”, pensando em contrariar a luz que já tem sobre determinada questão e, como o rei de Judá, sabendo uma coisa, mas fazendo outra? A história não está do lado da desobediência. Ao desobedecermos voluntariamente, também colheremos os resultados.
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
As Primeiras Coisas em Primeiro Lugar – Meditações Diárias 2014 – 30 de janeiro
Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Lucas 12:20
Em janeiro de 1984, o senador Paul Tsongas, de Massachusetts, anunciou que estava deixando a política e não buscaria reeleição. Tsongas era um político em trajetória ascendente, favorito para a reeleição, e tinha sido mencionado como um candidato potencial para, no futuro, concorrer à presidência do país. Poucas semanas antes do anúncio, Tsongas descobrira que tinha uma forma de câncer linfático incurável.
A doença não o forçou a sair do Senado, mas o forçou a encarar a realidade da própria mortalidade. Ele não poderia fazer tudo o que talvez desejasse realizar. Então, o que realmente ele gostaria de fazer com o tempo que lhe restava? Concluiu que a coisa que ele mais desejava era estar com a família e ver os filhos crescerem. Isso, para ele, era mais importante do que participar na elaboração das leis da nação ou deixar seu nome em algum livro de história. Logo depois que sua decisão foi anunciada, um amigo lhe escreveu uma nota, congratulando Tsongas por definir corretamente suas prioridades. A nota dizia: “No leito de morte, ninguém jamais disse: ‘Eu gostaria de ter gasto mais tempo nos meus negócios.'”
Definir o que é prioritário na vida é um dos maiores imperativos. Coisas consideradas importantes hoje podem sofrer mudança radical quando as circunstâncias são alteradas e passamos a ver o que não víamos antes. No texto de hoje, Jesus usa a palavra “louco” ou “tolo” para descrever o homem que não incluíra Deus em seus planos. Mas o termo grego aphron não tem o sentido corriqueiro de tolice. No Antigo Testamento, a palavra “tolo” é usada para descrever aquele que rejeita o conhecimento e os conselhos divinos. É tolo aquele que planeja a vida como se Deus não existisse ou como se ele mesmo fosse eterno. A parábola envolve 11 pronomes possessivos.
Curiosamente, Jesus faz o julgamento do ponto de vista do pragmatismo materialista. Ele não menciona o reino de Deus ou as coisas eternas. Ironicamente, Ele diz: “E o que tens preparado, para quem será?” Isso redobra a tolice desse homem. O que lhe custou perda eterna seria deixado nas mãos de um herdeiro negligente. Frequentemente na vida, aprendemos muito tarde a considerar aquilo que realmente é importante. Faça uma avaliação de suas prioridades hoje mesmo.
Em janeiro de 1984, o senador Paul Tsongas, de Massachusetts, anunciou que estava deixando a política e não buscaria reeleição. Tsongas era um político em trajetória ascendente, favorito para a reeleição, e tinha sido mencionado como um candidato potencial para, no futuro, concorrer à presidência do país. Poucas semanas antes do anúncio, Tsongas descobrira que tinha uma forma de câncer linfático incurável.
A doença não o forçou a sair do Senado, mas o forçou a encarar a realidade da própria mortalidade. Ele não poderia fazer tudo o que talvez desejasse realizar. Então, o que realmente ele gostaria de fazer com o tempo que lhe restava? Concluiu que a coisa que ele mais desejava era estar com a família e ver os filhos crescerem. Isso, para ele, era mais importante do que participar na elaboração das leis da nação ou deixar seu nome em algum livro de história. Logo depois que sua decisão foi anunciada, um amigo lhe escreveu uma nota, congratulando Tsongas por definir corretamente suas prioridades. A nota dizia: “No leito de morte, ninguém jamais disse: ‘Eu gostaria de ter gasto mais tempo nos meus negócios.'”
Definir o que é prioritário na vida é um dos maiores imperativos. Coisas consideradas importantes hoje podem sofrer mudança radical quando as circunstâncias são alteradas e passamos a ver o que não víamos antes. No texto de hoje, Jesus usa a palavra “louco” ou “tolo” para descrever o homem que não incluíra Deus em seus planos. Mas o termo grego aphron não tem o sentido corriqueiro de tolice. No Antigo Testamento, a palavra “tolo” é usada para descrever aquele que rejeita o conhecimento e os conselhos divinos. É tolo aquele que planeja a vida como se Deus não existisse ou como se ele mesmo fosse eterno. A parábola envolve 11 pronomes possessivos.
Curiosamente, Jesus faz o julgamento do ponto de vista do pragmatismo materialista. Ele não menciona o reino de Deus ou as coisas eternas. Ironicamente, Ele diz: “E o que tens preparado, para quem será?” Isso redobra a tolice desse homem. O que lhe custou perda eterna seria deixado nas mãos de um herdeiro negligente. Frequentemente na vida, aprendemos muito tarde a considerar aquilo que realmente é importante. Faça uma avaliação de suas prioridades hoje mesmo.
segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
A Libertação do Senhor – Meditações Diárias 2014 – 29 de janeiro
O Senhor pelejará por vós, e vós vos calareis. Êxodo 14:14
O verso de hoje é a terceira frase divina no drama do êxodo. Ela envolve uma promessa. Como Israel, com frequência sofremos de “brancos” e nos esquecemos de quem é Deus. Olhe para trás, considere as intervenções divinas e espere dEle coisas maiores. Em Seu conhecimento da fragilidade humana, Deus deseja que aprendamos que “a salvação vem do Senhor”. Ele deseja que aprendamos a confiar nEle, o Alfa e o Ômega, Aquele que sustenta o mundo no espaço e que Se tornou responsável por nós. Assim, nossas batalhas se tornam Suas batalhas. Deus tem um código de honra inalterável: ninguém que confie nEle chora sozinho. Quando você chora, Ele sente o gosto do sal em Seus lábios. “Confie em Mim, confie em Mim”, Ele apela a você.
“O Senhor pelejará por vós” é o quarto comando, baseado na promessa anterior. Êxodo 13:18 sugere que Israel havia trazido armas: “Arregimentados, subiram os filhos de Israel do Egito.” Mas as armas do Egito não deveriam ser utilizadas. Nesse momento, os israelitas não precisam lutar. Essa não é a batalha deles. A quinta ordem aparece como uma instrução: “Dize aos filhos de Israel que marchem” (Êx 14:15). Aqui está a parte humana. Israel deveria cruzar o mar. O povo fora antes instruído a ficar calmo. Queixa, lamento, murmuração e desespero não trariam nenhum resultado. Israel não deveria falar nem lutar porque Deus não precisa de nossas palavras ou armas. Em silêncio, o povo veria a libertação. Como já vimos, há coisas que não podemos fazer, e Deus não espera que as façamos. Ele prometeu fazê-las por nós. Por outro lado, há aquelas coisas que podemos fazer. Deus espera que as façamos, e Ele não prometeu fazê-las em nosso lugar.
Chegou você ao seu “Mar Vermelho”, onde não há saída aparente? Deus fará por você o que Ele prometeu. No verso 19, temos o incrível desfecho da história: “Então o anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, se retirou e ia para trás deles.” Nas Escrituras, Deus é sempre descrito como líder, alguém que vai adiante. Mas aqui Ele Se coloca atrás. Talvez esse seja o único texto em que Deus Se põe na retaguarda. Por quê? Porque era lá que estava o problema. Onde está seu problema? Em seu lar, no trabalho, nas emoções, na saúde, nos hábitos, nos negócios, nos relacionamentos? Ele estará lá com você e por você.
O verso de hoje é a terceira frase divina no drama do êxodo. Ela envolve uma promessa. Como Israel, com frequência sofremos de “brancos” e nos esquecemos de quem é Deus. Olhe para trás, considere as intervenções divinas e espere dEle coisas maiores. Em Seu conhecimento da fragilidade humana, Deus deseja que aprendamos que “a salvação vem do Senhor”. Ele deseja que aprendamos a confiar nEle, o Alfa e o Ômega, Aquele que sustenta o mundo no espaço e que Se tornou responsável por nós. Assim, nossas batalhas se tornam Suas batalhas. Deus tem um código de honra inalterável: ninguém que confie nEle chora sozinho. Quando você chora, Ele sente o gosto do sal em Seus lábios. “Confie em Mim, confie em Mim”, Ele apela a você.
“O Senhor pelejará por vós” é o quarto comando, baseado na promessa anterior. Êxodo 13:18 sugere que Israel havia trazido armas: “Arregimentados, subiram os filhos de Israel do Egito.” Mas as armas do Egito não deveriam ser utilizadas. Nesse momento, os israelitas não precisam lutar. Essa não é a batalha deles. A quinta ordem aparece como uma instrução: “Dize aos filhos de Israel que marchem” (Êx 14:15). Aqui está a parte humana. Israel deveria cruzar o mar. O povo fora antes instruído a ficar calmo. Queixa, lamento, murmuração e desespero não trariam nenhum resultado. Israel não deveria falar nem lutar porque Deus não precisa de nossas palavras ou armas. Em silêncio, o povo veria a libertação. Como já vimos, há coisas que não podemos fazer, e Deus não espera que as façamos. Ele prometeu fazê-las por nós. Por outro lado, há aquelas coisas que podemos fazer. Deus espera que as façamos, e Ele não prometeu fazê-las em nosso lugar.
Chegou você ao seu “Mar Vermelho”, onde não há saída aparente? Deus fará por você o que Ele prometeu. No verso 19, temos o incrível desfecho da história: “Então o anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, se retirou e ia para trás deles.” Nas Escrituras, Deus é sempre descrito como líder, alguém que vai adiante. Mas aqui Ele Se coloca atrás. Talvez esse seja o único texto em que Deus Se põe na retaguarda. Por quê? Porque era lá que estava o problema. Onde está seu problema? Em seu lar, no trabalho, nas emoções, na saúde, nos hábitos, nos negócios, nos relacionamentos? Ele estará lá com você e por você.
domingo, 28 de janeiro de 2018
A Batalha Pertence ao Senhor – Meditações Diárias 2014 – 28 de janeiro
Chegando Faraó, os filhos de Israel levantaram os olhos, e eis que os egípcios vinham atrás deles, e temeram muito; então, os filhos de Israel clamaram ao Senhor. Êxodo 14:10
Israel estava fora do Egito, mas a capacidade do inimigo de levar o povo de Deus de volta ainda deveria ser destruída. O próprio Faraó comanda a perseguição aos ex-escravos. Cavalos egípcios e suas carruagens formam um espetáculo terrível. Faraó provavelmente julgou que uma formidável demonstração de poder significaria uma rápida rendição. Em desespero, o povo começa a murmurar, considerando a relativa segurança do Egito melhor que a distante e talvez incerta terra prometida. Reação natural de antigos escravos. Todos nós, além de libertação externa, precisamos de libertação interna para que os vínculos com o passado sejam completamente eliminados.
Êxodo 14:13-15 registra cinco pequenas frases que constituem a mensagem divina com significado especial para os temerosos santos de todas as épocas. Primeiro: “Não temais.” Deus começou aqui porque é nesse ponto que o povo estava emocionalmente. Medo é nossa primeira reação diante do poder do inimigo. O medo nos paralisa e nos torna irracionais. Somos, contudo, chamados para descansar nAquele para quem nada é “difícil demais” (Jr 32:17, NVI). “Não temas” é uma frase comum nas manifestações de Deus. Deus é o mesmo ainda hoje, acalmando-nos em nossos espantos. Uma estatística informa que encontramos nas Escrituras a expressão “não temas” 366 vezes. Não é extraordinário? Uma para cada dia do ano, e uma adicional para os anos bissextos.
A segunda frase segue logicamente o primeiro comando: “Aquietai-vos.” A libertação do medo resulta em calma. A ordem não foi para Israel lutar. Ativismo é a idolatria da cultura moderna. Corremos afobados, em ansiedade. Tentamos resolver os problemas com a própria força, os próprios recursos e a própria sabedoria, desconsiderando que Deus existe. Estar quieto significa mais do que passividade, mas total dependência dAquele que tem todos os recursos. Significa “sair do caminho” e permitir que Deus seja Deus. Crer e esperar Sua intervenção, observando atentamente Seus sinais. Se você crê que está no lugar para onde Ele o guiou, permaneça calmo. Há fardos que podemos levar em submissão a Deus, mas há outros muito grandes e pesados para nossas forças. O Altíssimo não Se esqueceu de você.
Israel estava fora do Egito, mas a capacidade do inimigo de levar o povo de Deus de volta ainda deveria ser destruída. O próprio Faraó comanda a perseguição aos ex-escravos. Cavalos egípcios e suas carruagens formam um espetáculo terrível. Faraó provavelmente julgou que uma formidável demonstração de poder significaria uma rápida rendição. Em desespero, o povo começa a murmurar, considerando a relativa segurança do Egito melhor que a distante e talvez incerta terra prometida. Reação natural de antigos escravos. Todos nós, além de libertação externa, precisamos de libertação interna para que os vínculos com o passado sejam completamente eliminados.
Êxodo 14:13-15 registra cinco pequenas frases que constituem a mensagem divina com significado especial para os temerosos santos de todas as épocas. Primeiro: “Não temais.” Deus começou aqui porque é nesse ponto que o povo estava emocionalmente. Medo é nossa primeira reação diante do poder do inimigo. O medo nos paralisa e nos torna irracionais. Somos, contudo, chamados para descansar nAquele para quem nada é “difícil demais” (Jr 32:17, NVI). “Não temas” é uma frase comum nas manifestações de Deus. Deus é o mesmo ainda hoje, acalmando-nos em nossos espantos. Uma estatística informa que encontramos nas Escrituras a expressão “não temas” 366 vezes. Não é extraordinário? Uma para cada dia do ano, e uma adicional para os anos bissextos.
A segunda frase segue logicamente o primeiro comando: “Aquietai-vos.” A libertação do medo resulta em calma. A ordem não foi para Israel lutar. Ativismo é a idolatria da cultura moderna. Corremos afobados, em ansiedade. Tentamos resolver os problemas com a própria força, os próprios recursos e a própria sabedoria, desconsiderando que Deus existe. Estar quieto significa mais do que passividade, mas total dependência dAquele que tem todos os recursos. Significa “sair do caminho” e permitir que Deus seja Deus. Crer e esperar Sua intervenção, observando atentamente Seus sinais. Se você crê que está no lugar para onde Ele o guiou, permaneça calmo. Há fardos que podemos levar em submissão a Deus, mas há outros muito grandes e pesados para nossas forças. O Altíssimo não Se esqueceu de você.
sábado, 27 de janeiro de 2018
Remetente: Jesus Cristo – Meditações Diárias 2014 – 27 de janeiro
De longe Se me deixou ver o Senhor, dizendo: Com amor eterno Eu te amei; por isso, com benignidade te atraí.
Jeremias 31:3
Imagine em suas mãos uma carta cujo remetente é Jesus Cristo:
Querido(a) _________________,
Primeiro, gostaria que você soubesse que Eu o conheço. Vi você nascer. Ouvi seu primeiro choro e contemplei o primeiro sorriso, já esquecidos por todos. Testemunhei seus primeiros passos, as primeiras quedas, os primeiros arranhões e a inocência inicial, que tornava tudo encantador a você. Vi as marcas da vida se acumularem enquanto você avançava. Algumas superficiais, outras mais profundas, que apenas você e Eu conhecemos. Sei de seus sonhos. Alguns castelos que se desfizeram, desilusões. Sei dos “príncipes que viraram sapos”. Algumas cicatrizes foram resultado de suas próprias escolhas, outras vieram de onde você menos esperava. De pessoas que não o amavam ou de outras que disseram amar você. Vi seu pranto, aberto ou reprimido. Coloquei suavemente minha mão em seu ombro muitas vezes. Talvez você nem tenha percebido.
Amei e amo você, porque você é único. Minha criatura especial. Capaz de coisas que só você pode realizar de forma tão exclusiva como são suas digitais. Você é singular. Sua forma de rir, chorar, pensar, agir e reagir é única. Vi você ganhar ou pensar que havia ganhado em algumas situações. Outras vezes, vi você perder ou pensar que havia perdido. No fundo, você gostaria de recomeçar tudo. Começar do marco zero. Iniciar com páginas em branco. Você pode! Isso lhe é garantido por Minha graça. Algumas marcas talvez fiquem, mas você pode tomar outra direção.
Não deixe ninguém desanimar você nem dizer que “não tem jeito”. Não deixe ninguém capturar você com filosofias, opiniões, promessas vazias e palavras que soam bonitas. Não permita que os poderes deste mundo escuro subjuguem seu coração. Lembre-se, você pode morrer para o pecado e assentar-se comigo nos lugares celestiais. Pense naqueles cravos enferrujados que Me transpassaram as mãos. Os cravos relembram o seu grande valor. Você é a razão de Meu sacrifício; é precioso o suficiente para que Eu suportasse o Calvário. Por você, Meu sangue escorreu para lhe dar nova vida. Os cravos relembram você a tomar sua cruz e seguir-Me. Lembre-se de que, afinal, não foram os cravos que Me prenderam à cruz; foi meu amor por você.
Seu amigo, Jesus.
Jeremias 31:3
Imagine em suas mãos uma carta cujo remetente é Jesus Cristo:
Querido(a) _________________,
Primeiro, gostaria que você soubesse que Eu o conheço. Vi você nascer. Ouvi seu primeiro choro e contemplei o primeiro sorriso, já esquecidos por todos. Testemunhei seus primeiros passos, as primeiras quedas, os primeiros arranhões e a inocência inicial, que tornava tudo encantador a você. Vi as marcas da vida se acumularem enquanto você avançava. Algumas superficiais, outras mais profundas, que apenas você e Eu conhecemos. Sei de seus sonhos. Alguns castelos que se desfizeram, desilusões. Sei dos “príncipes que viraram sapos”. Algumas cicatrizes foram resultado de suas próprias escolhas, outras vieram de onde você menos esperava. De pessoas que não o amavam ou de outras que disseram amar você. Vi seu pranto, aberto ou reprimido. Coloquei suavemente minha mão em seu ombro muitas vezes. Talvez você nem tenha percebido.
Amei e amo você, porque você é único. Minha criatura especial. Capaz de coisas que só você pode realizar de forma tão exclusiva como são suas digitais. Você é singular. Sua forma de rir, chorar, pensar, agir e reagir é única. Vi você ganhar ou pensar que havia ganhado em algumas situações. Outras vezes, vi você perder ou pensar que havia perdido. No fundo, você gostaria de recomeçar tudo. Começar do marco zero. Iniciar com páginas em branco. Você pode! Isso lhe é garantido por Minha graça. Algumas marcas talvez fiquem, mas você pode tomar outra direção.
Não deixe ninguém desanimar você nem dizer que “não tem jeito”. Não deixe ninguém capturar você com filosofias, opiniões, promessas vazias e palavras que soam bonitas. Não permita que os poderes deste mundo escuro subjuguem seu coração. Lembre-se, você pode morrer para o pecado e assentar-se comigo nos lugares celestiais. Pense naqueles cravos enferrujados que Me transpassaram as mãos. Os cravos relembram o seu grande valor. Você é a razão de Meu sacrifício; é precioso o suficiente para que Eu suportasse o Calvário. Por você, Meu sangue escorreu para lhe dar nova vida. Os cravos relembram você a tomar sua cruz e seguir-Me. Lembre-se de que, afinal, não foram os cravos que Me prenderam à cruz; foi meu amor por você.
Seu amigo, Jesus.
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
A Base do Perdão – Meditações Diárias 2014 – 26 de janeiro
Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Mateus 18:21
Em minha coleção de memórias, guardo duas fotografias que recebi de um irmão do interior de Goiás. Em uma, ele aparece de terno e gravata. Na outra… Bem, leia a história. Eu havia terminado o curso de teologia e, sem chamado, fui colportar na divisa de Goiás com o Pará. O grupo adventista ali era muito pequeno, formado talvez de 20 pessoas. Resolvi, enquanto colportava, fazer uma semana de oração. Na terça-feira, preguei sobre Romanos 12:17, 19 e 20: “Não torneis a ninguém mal por mal; […] não vos vingueis a vós mesmos; […] se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; […] porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça.”
Recebi, naquele fim de semana, uma mensagem via telégrafo vinda da então Missão Bahia-Sergipe. Era meu chamado. Deveria comparecer logo à sede da Missão. No sábado à noite, na pequena pensão, preparava-me para sair no domingo cedo. Então, aparece o irmão José, com as fotos. Ele explicou: numa sociedade, fora roubado pelo sócio e perdera tudo que possuía. Planejou a vingança para aquela semana. Disfarçado, como representado numa das fotos, vestido de saco, um enorme chapéu de palha e com quatro litros de gasolina, atearia fogo na casa do antigo sócio enquanto todos dormissem. Mas o Espírito de Deus falou ao seu coração naquela terça-feira.
Abandonou a ideia da vingança e veio dar-me as fotos. Uma era a representação. Quanto à outra, a de terno, disse: “Sou eu agora.”
Em seu livro Cristianismo Puro e Simples, C. S. Lewis observa que, dos ensinos de Cristo, o amor ao próximo é a virtude cristã mais impopular. Ele esclarece: “O próximo inclui o inimigo.” E assim “nos confrontamos com o terrível dever de perdoar nossos inimigos”. Os rabis, numa má interpretação de Amós 1:3, limitavam o perdão a três vezes. Pedro, conhecendo algo a respeito de Cristo, dobra o número, acrescenta mais um e pergunta: “Até sete?”
Jesus retira o perdão dos limites da matemática. Isso é possível apenas quando realmente tomamos consciência do quanto fomos perdoados por Deus. É nesse contexto que Ele conta a parábola do credor incompassível (Mt 18:2-35). A dívida maior é a sua dívida com Deus. A menor, a dívida de outros com você, em comparação, é insignificante. Se você é incapaz de perdoar, pergunte-se: “Entendi claramente aquilo pelo que fui perdoado?”
Em minha coleção de memórias, guardo duas fotografias que recebi de um irmão do interior de Goiás. Em uma, ele aparece de terno e gravata. Na outra… Bem, leia a história. Eu havia terminado o curso de teologia e, sem chamado, fui colportar na divisa de Goiás com o Pará. O grupo adventista ali era muito pequeno, formado talvez de 20 pessoas. Resolvi, enquanto colportava, fazer uma semana de oração. Na terça-feira, preguei sobre Romanos 12:17, 19 e 20: “Não torneis a ninguém mal por mal; […] não vos vingueis a vós mesmos; […] se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; […] porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça.”
Recebi, naquele fim de semana, uma mensagem via telégrafo vinda da então Missão Bahia-Sergipe. Era meu chamado. Deveria comparecer logo à sede da Missão. No sábado à noite, na pequena pensão, preparava-me para sair no domingo cedo. Então, aparece o irmão José, com as fotos. Ele explicou: numa sociedade, fora roubado pelo sócio e perdera tudo que possuía. Planejou a vingança para aquela semana. Disfarçado, como representado numa das fotos, vestido de saco, um enorme chapéu de palha e com quatro litros de gasolina, atearia fogo na casa do antigo sócio enquanto todos dormissem. Mas o Espírito de Deus falou ao seu coração naquela terça-feira.
Abandonou a ideia da vingança e veio dar-me as fotos. Uma era a representação. Quanto à outra, a de terno, disse: “Sou eu agora.”
Em seu livro Cristianismo Puro e Simples, C. S. Lewis observa que, dos ensinos de Cristo, o amor ao próximo é a virtude cristã mais impopular. Ele esclarece: “O próximo inclui o inimigo.” E assim “nos confrontamos com o terrível dever de perdoar nossos inimigos”. Os rabis, numa má interpretação de Amós 1:3, limitavam o perdão a três vezes. Pedro, conhecendo algo a respeito de Cristo, dobra o número, acrescenta mais um e pergunta: “Até sete?”
Jesus retira o perdão dos limites da matemática. Isso é possível apenas quando realmente tomamos consciência do quanto fomos perdoados por Deus. É nesse contexto que Ele conta a parábola do credor incompassível (Mt 18:2-35). A dívida maior é a sua dívida com Deus. A menor, a dívida de outros com você, em comparação, é insignificante. Se você é incapaz de perdoar, pergunte-se: “Entendi claramente aquilo pelo que fui perdoado?”
Brinde de Pescador – Meditações Diárias 2014 – 25 de janeiro
Ele [Deus] mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Tiago 1:13, 14
Você já foi enganado alguma vez? Eu já. Comprei produtos, algumas vezes, baseado puramente em propaganda mentirosa. Só depois descobri que aquilo que adquirira era uma fraude. A propaganda, em grande parte, é feita de engano: lança a isca para que peixes abocanhem o anzol. Rubem Alves reconhece a “sabedoria psicanalítica” dos estratagemas da propaganda. Claro que não é possível pescar usando como isca um pedaço de ferro. Só é isca aquilo que as pessoas desejam. Peixe deseja minhoca, e, ao se aproximar do anzol coberto com o que deseja, se falasse, poderia exclamar: “Oh, um brinde do pescador!” E o desastre está feito… Assim é conosco. O que você deseja? Dinheiro? Poder? Sexo? Posses? Conforto? Prazer? Diversão? A base da tentação é a mesma para todos: desviar-nos da vontade de Deus. As formas variam e estão relacionadas com aquilo que desejamos. Essa é a isca no anzol.
As tentações vêm de duas direções: de dentro e de fora. As de dentro têm que ver com nossa natureza caída, naturalmente inclinada para o mal. Essas são despertadas pelas outras, as que vêm do exterior. Pela Palavra, Jesus venceu as tentações vindas de fora: “Está Escrito.” Essa continua sendo nossa fortaleza.
As tentações interiores, relacionadas com nossa natureza pecaminosa, segundo a sugestão do texto bíblico de hoje, podem ser vencidas pela poderosa ação divina, sob dois aspectos. O verso 18 fala do que Deus realiza em nós, isto é, a experiência do novo nascimento. Por meio dele, Deus implanta em nós uma segunda natureza. Agora, aquilo que estava na esquerda passa a estar na direita, e o que estava na direita passa a estar na esquerda.
O novo nascimento é ação inteiramente da graça de Deus.
A segunda estratégia aparece no verso 12: “Bem-aventurado o homem que suporta com perseverança.” Isso também se realiza pela graça, mas com nossa participação: “Suportar com perseverança.” Na primeira, Deus entra com tudo; na segunda, nós também entramos com tudo. Nosso tudo é igual a zero, mas isso é a indicação de nossa determinação. E Deus honrará nossa “contribuição” fortalecendo-a contra o mal que nos assedia. Ore em sinceridade: “Senhor, quando tenho o desejo, tira a oportunidade. Quando tenho a oportunidade, remove o desejo.”
Você já foi enganado alguma vez? Eu já. Comprei produtos, algumas vezes, baseado puramente em propaganda mentirosa. Só depois descobri que aquilo que adquirira era uma fraude. A propaganda, em grande parte, é feita de engano: lança a isca para que peixes abocanhem o anzol. Rubem Alves reconhece a “sabedoria psicanalítica” dos estratagemas da propaganda. Claro que não é possível pescar usando como isca um pedaço de ferro. Só é isca aquilo que as pessoas desejam. Peixe deseja minhoca, e, ao se aproximar do anzol coberto com o que deseja, se falasse, poderia exclamar: “Oh, um brinde do pescador!” E o desastre está feito… Assim é conosco. O que você deseja? Dinheiro? Poder? Sexo? Posses? Conforto? Prazer? Diversão? A base da tentação é a mesma para todos: desviar-nos da vontade de Deus. As formas variam e estão relacionadas com aquilo que desejamos. Essa é a isca no anzol.
As tentações vêm de duas direções: de dentro e de fora. As de dentro têm que ver com nossa natureza caída, naturalmente inclinada para o mal. Essas são despertadas pelas outras, as que vêm do exterior. Pela Palavra, Jesus venceu as tentações vindas de fora: “Está Escrito.” Essa continua sendo nossa fortaleza.
As tentações interiores, relacionadas com nossa natureza pecaminosa, segundo a sugestão do texto bíblico de hoje, podem ser vencidas pela poderosa ação divina, sob dois aspectos. O verso 18 fala do que Deus realiza em nós, isto é, a experiência do novo nascimento. Por meio dele, Deus implanta em nós uma segunda natureza. Agora, aquilo que estava na esquerda passa a estar na direita, e o que estava na direita passa a estar na esquerda.
O novo nascimento é ação inteiramente da graça de Deus.
A segunda estratégia aparece no verso 12: “Bem-aventurado o homem que suporta com perseverança.” Isso também se realiza pela graça, mas com nossa participação: “Suportar com perseverança.” Na primeira, Deus entra com tudo; na segunda, nós também entramos com tudo. Nosso tudo é igual a zero, mas isso é a indicação de nossa determinação. E Deus honrará nossa “contribuição” fortalecendo-a contra o mal que nos assedia. Ore em sinceridade: “Senhor, quando tenho o desejo, tira a oportunidade. Quando tenho a oportunidade, remove o desejo.”
No Princípio Criou Deus – Meditações Diárias 2014 – 24 de janeiro
No princípio, criou Deus os Céus e a Terra. Gênesis 1:1
É interessante que a Bíblia, o texto definitivo dos cristãos, nunca discute a existência de Deus nem busca apresentar provas da criação. As Escrituras apenas afirmam essas verdades. Em seu primeiro verso, “no princípio criou Deus os Céus e a Terra”, encontramos respostas para questões fundamentais: (1) Quando? “No princípio.” Isso sugere que o Universo ou a matéria não são eternos; a história não é circular. (2) Quem? “Deus”, não o acaso, conforme sugerem várias teorias hoje disponíveis no mercado.
(3) Como? “Criou”, ou seja, pelo método da criação. Não pela evolução nem pelo Big Bang ou algo semelhante. O verbo hebraico utilizado aqui para “criar” tem apenas Deus como sujeito. Significa criação do nada, por Sua palavra. (4) O quê? “Os Céus e a Terra.” A criação mencionada no Gênesis tem que ver com nosso sistema, não com o Universo como um todo.
Há, contudo, algo de sinistro no fato de que precisamente o livro da Bíblia designado a prover respostas para as questões humanas mais básicas (origem, propósito e destino) é exatamente aquele cuja credibilidade tem sido mais ferozmente atacada. Sem o Gênesis, entretanto, toda a Bíblia se torna completamente sem sentido. Não podemos, é claro, explicar a criação em termos científicos. Mas a teoria da evolução também não é ciência. É apenas uma “filosofia científica” que exige muita fé.
O que encontramos nas Escrituras são verdades reveladas inacessíveis à razão humana desajudada e inalcançáveis por seus métodos de pesquisa. A criação, como a encarnação de Jesus, a ressurreição, a ascensão e o segundo advento são objetos da revelação. Tendo por séculos resistido aos mais intensos ataques, a Bíblia continua afirmando sua mensagem fundamental: “No princípio criou Deus.” Ela pinta o quadro de um extraordinário paraíso, perdido por causa do pecado. Além de qualquer dúvida, as Escrituras esclarecem o caminho que este planeta tomou, e quanto custou esse desvio.
Então, com uma imensa seta indicadora, a Palavra de Deus aponta para o Calvário e a cruz em que Jesus morreu para corrigir a queda. Finalmente, nas mais vivas tonalidades, as Escrituras descrevem a restauração, quando se estabelecem o “novo Céu e a nova Terra”, onde viverão os santos do Altíssimo. E, o melhor, as mais gloriosas boas-novas do Universo registradas na Bíblia afirmam que quem quiser pode fazer parte dessa realidade renovada.
É interessante que a Bíblia, o texto definitivo dos cristãos, nunca discute a existência de Deus nem busca apresentar provas da criação. As Escrituras apenas afirmam essas verdades. Em seu primeiro verso, “no princípio criou Deus os Céus e a Terra”, encontramos respostas para questões fundamentais: (1) Quando? “No princípio.” Isso sugere que o Universo ou a matéria não são eternos; a história não é circular. (2) Quem? “Deus”, não o acaso, conforme sugerem várias teorias hoje disponíveis no mercado.
(3) Como? “Criou”, ou seja, pelo método da criação. Não pela evolução nem pelo Big Bang ou algo semelhante. O verbo hebraico utilizado aqui para “criar” tem apenas Deus como sujeito. Significa criação do nada, por Sua palavra. (4) O quê? “Os Céus e a Terra.” A criação mencionada no Gênesis tem que ver com nosso sistema, não com o Universo como um todo.
Há, contudo, algo de sinistro no fato de que precisamente o livro da Bíblia designado a prover respostas para as questões humanas mais básicas (origem, propósito e destino) é exatamente aquele cuja credibilidade tem sido mais ferozmente atacada. Sem o Gênesis, entretanto, toda a Bíblia se torna completamente sem sentido. Não podemos, é claro, explicar a criação em termos científicos. Mas a teoria da evolução também não é ciência. É apenas uma “filosofia científica” que exige muita fé.
O que encontramos nas Escrituras são verdades reveladas inacessíveis à razão humana desajudada e inalcançáveis por seus métodos de pesquisa. A criação, como a encarnação de Jesus, a ressurreição, a ascensão e o segundo advento são objetos da revelação. Tendo por séculos resistido aos mais intensos ataques, a Bíblia continua afirmando sua mensagem fundamental: “No princípio criou Deus.” Ela pinta o quadro de um extraordinário paraíso, perdido por causa do pecado. Além de qualquer dúvida, as Escrituras esclarecem o caminho que este planeta tomou, e quanto custou esse desvio.
Então, com uma imensa seta indicadora, a Palavra de Deus aponta para o Calvário e a cruz em que Jesus morreu para corrigir a queda. Finalmente, nas mais vivas tonalidades, as Escrituras descrevem a restauração, quando se estabelecem o “novo Céu e a nova Terra”, onde viverão os santos do Altíssimo. E, o melhor, as mais gloriosas boas-novas do Universo registradas na Bíblia afirmam que quem quiser pode fazer parte dessa realidade renovada.
Desafio aos Fãs de Jesus – Meditações Diárias 2014 – 23 de janeiro
Para O conhecer, e o poder da Sua ressurreição, e a comunhão dos Seus sofrimentos, conformando-me com Ele na Sua morte. Filipenses 3:10
É quase impossível crer que as mãos que estão manchadas de sangue, quando as encontramos pela primeira vez, escrevessem palavras tão ternas. Podemos dizer que este é o credo de Paulo, seu “manifesto”. Não mais orientado pela confiança na carne, sua paixão consumidora agora é conhecer a Jesus Cristo intimamente, partilhar do poder de Sua ressurreição e conformar-se com Ele em Sua morte.
Se, por um lado, a compreensão da verdadeira justiça humilha a justiça farisaica de muitos, por outro lado, a determinação de Paulo envergonha a superficialidade e falta de compromisso de outros. Muitos são “fãs”, “torcedores” de Jesus, para quem Ele é apenas uma “opinião”, sem qualquer impacto essencial. O lado oposto do legalismo é a inumerável multidão daqueles cuja fé não vai além da epiderme. Eles se entusiasmam em defender a “graça” e o “perdão”, mas se afastam quando o tópico é obediência, aquilo que Calvino classificou como “a face séria do evangelho”. Liberais, em geral, gostam muito de enfatizar a justificação, mas emudecem diante da santificação, “sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14). Como Calvino ainda observa, “Deus não justifica aqueles que Ele não pode santificar”. Dizer aceitar a Cristo como Salvador, mas rejeitá-Lo como Senhor, pela falta de compromisso, representa apenas “graça barata”, nas palavras de Dietrich Bonhoeffer.
Nós temos a tendência de definir “fé” em termos de crença. Segundo Tiago, aquele que apenas “crê”, mas não chega a praticar sua fé, está no mesmo nível do demônio (Tg 2:19). As boas-novas, contudo, estão no fato de que o Senhor convida legalistas e fãs ao arrependimento. Nos evangelhos, Jesus diz “crê em Mim”, mas com frequência Ele também diz “segue-Me”. Os dois aspectos da fé verdadeira devem ser mantidos juntos, em equilíbrio. Uns dizem crer sem seguir, outros dizem seguir sem realmente crer nEle, uma vez que colocaram substitutos falsos em Seu lugar. Os legalistas devem crer em Jesus, não na lei, no “desenvolvimento do caráter” ou nas “leis de saúde”. Caráter e cuidado com a saúde são o resultado, nunca a base. Os liberais devem aprender a seguir a Jesus, e assim “conformar-se com Ele em Sua morte”; caso contrário, continuarão como “fãs”.
É quase impossível crer que as mãos que estão manchadas de sangue, quando as encontramos pela primeira vez, escrevessem palavras tão ternas. Podemos dizer que este é o credo de Paulo, seu “manifesto”. Não mais orientado pela confiança na carne, sua paixão consumidora agora é conhecer a Jesus Cristo intimamente, partilhar do poder de Sua ressurreição e conformar-se com Ele em Sua morte.
Se, por um lado, a compreensão da verdadeira justiça humilha a justiça farisaica de muitos, por outro lado, a determinação de Paulo envergonha a superficialidade e falta de compromisso de outros. Muitos são “fãs”, “torcedores” de Jesus, para quem Ele é apenas uma “opinião”, sem qualquer impacto essencial. O lado oposto do legalismo é a inumerável multidão daqueles cuja fé não vai além da epiderme. Eles se entusiasmam em defender a “graça” e o “perdão”, mas se afastam quando o tópico é obediência, aquilo que Calvino classificou como “a face séria do evangelho”. Liberais, em geral, gostam muito de enfatizar a justificação, mas emudecem diante da santificação, “sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14). Como Calvino ainda observa, “Deus não justifica aqueles que Ele não pode santificar”. Dizer aceitar a Cristo como Salvador, mas rejeitá-Lo como Senhor, pela falta de compromisso, representa apenas “graça barata”, nas palavras de Dietrich Bonhoeffer.
Nós temos a tendência de definir “fé” em termos de crença. Segundo Tiago, aquele que apenas “crê”, mas não chega a praticar sua fé, está no mesmo nível do demônio (Tg 2:19). As boas-novas, contudo, estão no fato de que o Senhor convida legalistas e fãs ao arrependimento. Nos evangelhos, Jesus diz “crê em Mim”, mas com frequência Ele também diz “segue-Me”. Os dois aspectos da fé verdadeira devem ser mantidos juntos, em equilíbrio. Uns dizem crer sem seguir, outros dizem seguir sem realmente crer nEle, uma vez que colocaram substitutos falsos em Seu lugar. Os legalistas devem crer em Jesus, não na lei, no “desenvolvimento do caráter” ou nas “leis de saúde”. Caráter e cuidado com a saúde são o resultado, nunca a base. Os liberais devem aprender a seguir a Jesus, e assim “conformar-se com Ele em Sua morte”; caso contrário, continuarão como “fãs”.
O Escárnio da Vida Sem Deus – Meditações Diárias 2014 – 22 de janeiro
Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete, pois naquela se vê o fim de todos os homens; e os vivos que o tomem em consideração. O coração dos sábios está na casa do luto, mas o dos insensatos, na casa da alegria. Eclesiastes 7:2, 4
O livro de Eclesiastes é incluído na categoria da literatura bíblica de sabedoria. No hebraico, seu título significa “Palavras do Pregador”. O título em português é derivado do grego. Curiosamente o termo “eclesiastes” vem da mesma raiz da palavra para “igreja”, em referência àquele que fala a uma assembleia, um pregador. Eclesiastes representa uma visão realista, quase cruel da vida.
Francis Schaeffer, apologista cristão contemporâneo, observou que, se tivesse uma hora para falar a alguém sobre Cristo, ele falaria os primeiros 45 minutos sobre a ausência de significado da vida sem Deus. Essa é precisamente a abordagem de Eclesiastes. O livro pergunta de várias formas sobre qual é o propósito da existência humana. O que dá significado à vida? Se no fim todos morrem, qual a diferença entre justiça e impiedade? A seriedade com que esse tópico é tratado torna o livro de Eclesiastes relevante e atual. Não é por acaso que a expressão “debaixo do sol” aparece 29 vezes, indicando que afinal não existe qualquer esperança para o homem “debaixo do sol”. Nossas lutas, sonhos, trabalhos, realizações, relacionamentos e ambições são apenas exercícios de futilidade. Com a morte, aparentemente, tudo perde o significado. É tudo uma questão de tempo. Com uma agravante: a vida na Terra tem curtíssima duração.
Para nos despertar da alienação patológica, Salomão coloca valor precisamente nas coisas que tentamos evitar. O que o sábio afirma no texto de hoje é contrário ao pensamento comum. Nós gostamos de festas, risos, banquetes e carnaval porque essas coisas nos ajudam a escapar da realidade. Por que a casa do funeral é melhor? Porque ali somos forçados a refletir, o que de outra forma não faríamos.
Salomão está levando em consideração a vida como um todo. Isso não significa ser pessimista ou eliminar a alegria da vida, mas descobrir onde a verdadeira alegria e felicidade são encontradas em base permanente. Ao dizer que “debaixo do sol tudo é vaidade”, o sábio está nos relembrando de que a verdadeira satisfação é experimentada apenas nAquele que está acima do sol.
O livro de Eclesiastes é incluído na categoria da literatura bíblica de sabedoria. No hebraico, seu título significa “Palavras do Pregador”. O título em português é derivado do grego. Curiosamente o termo “eclesiastes” vem da mesma raiz da palavra para “igreja”, em referência àquele que fala a uma assembleia, um pregador. Eclesiastes representa uma visão realista, quase cruel da vida.
Francis Schaeffer, apologista cristão contemporâneo, observou que, se tivesse uma hora para falar a alguém sobre Cristo, ele falaria os primeiros 45 minutos sobre a ausência de significado da vida sem Deus. Essa é precisamente a abordagem de Eclesiastes. O livro pergunta de várias formas sobre qual é o propósito da existência humana. O que dá significado à vida? Se no fim todos morrem, qual a diferença entre justiça e impiedade? A seriedade com que esse tópico é tratado torna o livro de Eclesiastes relevante e atual. Não é por acaso que a expressão “debaixo do sol” aparece 29 vezes, indicando que afinal não existe qualquer esperança para o homem “debaixo do sol”. Nossas lutas, sonhos, trabalhos, realizações, relacionamentos e ambições são apenas exercícios de futilidade. Com a morte, aparentemente, tudo perde o significado. É tudo uma questão de tempo. Com uma agravante: a vida na Terra tem curtíssima duração.
Para nos despertar da alienação patológica, Salomão coloca valor precisamente nas coisas que tentamos evitar. O que o sábio afirma no texto de hoje é contrário ao pensamento comum. Nós gostamos de festas, risos, banquetes e carnaval porque essas coisas nos ajudam a escapar da realidade. Por que a casa do funeral é melhor? Porque ali somos forçados a refletir, o que de outra forma não faríamos.
Salomão está levando em consideração a vida como um todo. Isso não significa ser pessimista ou eliminar a alegria da vida, mas descobrir onde a verdadeira alegria e felicidade são encontradas em base permanente. Ao dizer que “debaixo do sol tudo é vaidade”, o sábio está nos relembrando de que a verdadeira satisfação é experimentada apenas nAquele que está acima do sol.
Prazer na Misericórdia – Meditações Diárias 2014 – 21 de janeiro
O Senhor não retém a Sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Miqueias 7:18
Deus é justiça, mas as Escrituras nunca dizem que Ele “tem prazer” na justiça. Sabedoria e poder também são atributos essenciais de Deus, mas a Bíblia nunca diz que Ele “tem prazer” na sabedoria ou no poder. Se Deus fosse apenas justiça, então não haveria esperança para ninguém. Um quadro desse contraste é pintado na parábola do filho pródigo (Lc 15). O irmão mais velho tem “prazer em justiça”, mas o pai do pródigo se alegra na misericórdia.
Se você tem qualquer dúvida da misericórdia divina, leia novamente as páginas do Antigo Testamento. Israel com frequência transitou pelo caminho da apostasia. No livro de Juízes, encontramos um repetido ciclo:
A (apostasia), B (“bordoadas”), C (conversão), seguidos por D (novos desvios), para recomeçar o ciclo novamente. Mas o elemento constante nessas narrativas é a incansável permanência da misericórdia. O mesmo se repete na vida de pessoas. Pense em Abraão, Jacó, Moisés, Davi, Jonas, Pedro e tantos outros. Jeremias 2:19 enfatiza: “A tua malícia te castigará, e as tuas iniquidades te repreenderão; sabe, e vê que mau e quão amargo é deixares o Senhor, teu Deus, e não teres temor de Mim, diz o Senhor Deus.” De fato, Deus fala por meio de nossos fracassos, indicando que mesmo aí Ele não nos perdeu de vista.
Você já ouviu que é fácil se perder? Não é bem assim que as Escrituras descrevem o caminho para baixo. A vereda do abandono de Deus é áspera e pedregosa. Inicialmente temos que desconsiderar a voz do Espírito apelando, acendendo luzes vermelhas e disparando alarmes. Então teremos que passar sobre o corpo ferido de Cristo, atravessado no caminho como grande obstáculo à perdição. Teremos que resistir aos açoites e advertências de nossas falhas e fracassos. E, em tudo isso, teremos que nos deparar com o desafio da misericórdia divina, que nos constrange com Sua graça incompreensível. Você está se sentindo distante de Deus? Enquanto você desce vales, cruza desertos e se fere em espinhos, Aquele que tem prazer na misericórdia espera você “cair em si” e voltar!
No celular de um rapaz que morreu no incêndio de uma casa noturna em Santa Maria, RS, um bombeiro encontrou mais de cem ligações vindas da mesma pessoa. “Mãe”, registrava o visor. Verifique a tela de sua consciência. As chamadas de Deus para você continuam insistindo.
Deus é justiça, mas as Escrituras nunca dizem que Ele “tem prazer” na justiça. Sabedoria e poder também são atributos essenciais de Deus, mas a Bíblia nunca diz que Ele “tem prazer” na sabedoria ou no poder. Se Deus fosse apenas justiça, então não haveria esperança para ninguém. Um quadro desse contraste é pintado na parábola do filho pródigo (Lc 15). O irmão mais velho tem “prazer em justiça”, mas o pai do pródigo se alegra na misericórdia.
Se você tem qualquer dúvida da misericórdia divina, leia novamente as páginas do Antigo Testamento. Israel com frequência transitou pelo caminho da apostasia. No livro de Juízes, encontramos um repetido ciclo:
A (apostasia), B (“bordoadas”), C (conversão), seguidos por D (novos desvios), para recomeçar o ciclo novamente. Mas o elemento constante nessas narrativas é a incansável permanência da misericórdia. O mesmo se repete na vida de pessoas. Pense em Abraão, Jacó, Moisés, Davi, Jonas, Pedro e tantos outros. Jeremias 2:19 enfatiza: “A tua malícia te castigará, e as tuas iniquidades te repreenderão; sabe, e vê que mau e quão amargo é deixares o Senhor, teu Deus, e não teres temor de Mim, diz o Senhor Deus.” De fato, Deus fala por meio de nossos fracassos, indicando que mesmo aí Ele não nos perdeu de vista.
Você já ouviu que é fácil se perder? Não é bem assim que as Escrituras descrevem o caminho para baixo. A vereda do abandono de Deus é áspera e pedregosa. Inicialmente temos que desconsiderar a voz do Espírito apelando, acendendo luzes vermelhas e disparando alarmes. Então teremos que passar sobre o corpo ferido de Cristo, atravessado no caminho como grande obstáculo à perdição. Teremos que resistir aos açoites e advertências de nossas falhas e fracassos. E, em tudo isso, teremos que nos deparar com o desafio da misericórdia divina, que nos constrange com Sua graça incompreensível. Você está se sentindo distante de Deus? Enquanto você desce vales, cruza desertos e se fere em espinhos, Aquele que tem prazer na misericórdia espera você “cair em si” e voltar!
No celular de um rapaz que morreu no incêndio de uma casa noturna em Santa Maria, RS, um bombeiro encontrou mais de cem ligações vindas da mesma pessoa. “Mãe”, registrava o visor. Verifique a tela de sua consciência. As chamadas de Deus para você continuam insistindo.
A Ironia da Competição – Meditações Diárias 2014 – 20 de janeiro
Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Filipenses 2:3
“Fama” e “fortuna” são a essência do “sonho americano” difundido hoje por todas as partes. Nessa mentalidade, desenvolvemos a síndrome do individualismo, a “cultura do eu”, acompanhada do espírito de competição. Essa mentalidade, injetada em nossas veias desde a infância, ensina-nos a ver os outros como objetos, degraus para alcançar nossas fantasias de sucesso, ou como obstáculos a serem superados. Não é por acaso que milhões de pessoas se sentem solitárias.
Tratamos todos como estranhos ou, pior ainda, como inimigos. Porque não conhecemos o frentista, o vendedor, o mecânico, a mulher atrás do balcão, suspeitamos que todos eles fazem parte de uma conspiração para nos enganar e tirar proveito. Assim, somos envenenados por um permanente espírito defensivo, o que destrói a possibilidade de nos relacionarmos positivamente e testemunhar nos encontros com as pessoas. As interações são marcadas por desconfiança e suspeita.
Mais grave ainda é quando aplicamos essa mentalidade aos círculos mais íntimos. Porque queremos ser o “número 1” em tudo, competimos com todos, às vezes até dentro da família e na igreja, inibindo o espírito de abnegação e serviço. Já observou as camisetas que as pessoas usam, representando seu time, escola, classe ou grupo? Todos querem ser os melhores. Nas viagens em família, quando as crianças eram pequenas, às vezes parávamos em um parque e elas corriam para um brinquedo para gritar: “Cheguei primeiro, ganhei.” Parece que não estamos felizes se não deixarmos alguém para trás, negando assim o espírito de Cristo.
A expressão “uns aos outros”, no texto de hoje, é o termo grego allelous, que ocorre 54 vezes no Novo Testamento, com ênfase no relacionamento fraterno. Se praticássemos apenas a metade deles veríamos uma extraordinária transformação entre nós. Observe algumas ocorrências: “Não nos julguemos mais uns aos outros” (Rm 14:13); “Não mintais uns aos outros” (Cl 3:9); “Não faleis mal uns dos outros” (Tg 4:11); “Não vos queixeis uns dos outros” (Tg 5:9); “Ameis uns aos outros” (Jo 13:34; ver 1Jo 4:7, 11); “Acolhei-vos uns aos outros” (Rm 15:7); “Sede, antes, servos uns dos outros” (Gl 5:13); “Cooperem uns com os outros” (1Co 12:25); “Levai as cargas uns dos outros” (Gl 6:2).
“Fama” e “fortuna” são a essência do “sonho americano” difundido hoje por todas as partes. Nessa mentalidade, desenvolvemos a síndrome do individualismo, a “cultura do eu”, acompanhada do espírito de competição. Essa mentalidade, injetada em nossas veias desde a infância, ensina-nos a ver os outros como objetos, degraus para alcançar nossas fantasias de sucesso, ou como obstáculos a serem superados. Não é por acaso que milhões de pessoas se sentem solitárias.
Tratamos todos como estranhos ou, pior ainda, como inimigos. Porque não conhecemos o frentista, o vendedor, o mecânico, a mulher atrás do balcão, suspeitamos que todos eles fazem parte de uma conspiração para nos enganar e tirar proveito. Assim, somos envenenados por um permanente espírito defensivo, o que destrói a possibilidade de nos relacionarmos positivamente e testemunhar nos encontros com as pessoas. As interações são marcadas por desconfiança e suspeita.
Mais grave ainda é quando aplicamos essa mentalidade aos círculos mais íntimos. Porque queremos ser o “número 1” em tudo, competimos com todos, às vezes até dentro da família e na igreja, inibindo o espírito de abnegação e serviço. Já observou as camisetas que as pessoas usam, representando seu time, escola, classe ou grupo? Todos querem ser os melhores. Nas viagens em família, quando as crianças eram pequenas, às vezes parávamos em um parque e elas corriam para um brinquedo para gritar: “Cheguei primeiro, ganhei.” Parece que não estamos felizes se não deixarmos alguém para trás, negando assim o espírito de Cristo.
A expressão “uns aos outros”, no texto de hoje, é o termo grego allelous, que ocorre 54 vezes no Novo Testamento, com ênfase no relacionamento fraterno. Se praticássemos apenas a metade deles veríamos uma extraordinária transformação entre nós. Observe algumas ocorrências: “Não nos julguemos mais uns aos outros” (Rm 14:13); “Não mintais uns aos outros” (Cl 3:9); “Não faleis mal uns dos outros” (Tg 4:11); “Não vos queixeis uns dos outros” (Tg 5:9); “Ameis uns aos outros” (Jo 13:34; ver 1Jo 4:7, 11); “Acolhei-vos uns aos outros” (Rm 15:7); “Sede, antes, servos uns dos outros” (Gl 5:13); “Cooperem uns com os outros” (1Co 12:25); “Levai as cargas uns dos outros” (Gl 6:2).
Em Que Você Se Gloria? – Meditações Diárias 2014 – 19 de janeiro
Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo. Gálatas 6:14
Nos dias em que o Novo Testamento foi escrito, três nações se destacavam: os gregos se gloriavam no conhecimento, na força do intelecto, na filosofia humana; os romanos se gloriavam no poder, na força militar e na organização; os judeus se gloriavam no mérito da origem étnica, nas tradições religiosas de sua herança e nos sinais exteriores da religião como garantia espiritual.
No texto de hoje, o apóstolo Paulo sugere outra realidade na qual se gloriar. Paulo, o brilhante rabi, já experimentara toda a lisonja com a qual a carne pode seduzir e aliciar alguém: membro do Sinédrio, fariseu dos fariseus, zeloso, irrepreensível segundo a justiça que há na lei. Mas agora, converso a Cristo, ele conclui de forma surpreendente: “Nada, a não ser a cruz”! Por que alguém no mundo da igreja primitiva haveria de querer gloriar-se na cruz? Nos dias de Paulo, a punição capital entre os gregos era o envenenamento, a cicuta; entre os romanos, a decapitação; para os judeus, o apedrejamento. A cruz era reservada para os piores, como símbolo de vergonha e opróbrio. Por que haveria o apóstolo de gloriar-se na cruz? Pelo menos por cinco razões:
A cruz expressa a largura e profundidade do pecado. Muitos têm ideias erradas sobre a salvação porque têm ideias erradas sobre o pecado, e o diagnóstico errado leva à prescrição errada.
A cruz não apenas revela quem nós somos, governados pelo pecado, mas revela também quem é Deus. Faz-nos ver Sua graça e amor ilimitados.
A cruz é a única solução para o dilema humano. Como Naamã, o leproso, gostamos de olhar para a direção errada, os nossos “rios de Damasco”.
Paulo gloriava-se na cruz por causa de seu poder transformador. “Pela cruz”, diz ele, “o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.” Conforme Gálatas 6:15, pela cruz recebemos poder para ser novas criaturas.
Finalmente, a cruz é símbolo de serviço. Na cruz, pelo amor sacrificial, Jesus estabeleceu a norma de serviço. Seus discípulos são chamados a servir, produzir frutos e não viver em ociosidade improdutiva.
Todas as razões humanas para “gloriar-se” não passam de vaidade diante da glória que provém da cruz do Salvador.
Nos dias em que o Novo Testamento foi escrito, três nações se destacavam: os gregos se gloriavam no conhecimento, na força do intelecto, na filosofia humana; os romanos se gloriavam no poder, na força militar e na organização; os judeus se gloriavam no mérito da origem étnica, nas tradições religiosas de sua herança e nos sinais exteriores da religião como garantia espiritual.
No texto de hoje, o apóstolo Paulo sugere outra realidade na qual se gloriar. Paulo, o brilhante rabi, já experimentara toda a lisonja com a qual a carne pode seduzir e aliciar alguém: membro do Sinédrio, fariseu dos fariseus, zeloso, irrepreensível segundo a justiça que há na lei. Mas agora, converso a Cristo, ele conclui de forma surpreendente: “Nada, a não ser a cruz”! Por que alguém no mundo da igreja primitiva haveria de querer gloriar-se na cruz? Nos dias de Paulo, a punição capital entre os gregos era o envenenamento, a cicuta; entre os romanos, a decapitação; para os judeus, o apedrejamento. A cruz era reservada para os piores, como símbolo de vergonha e opróbrio. Por que haveria o apóstolo de gloriar-se na cruz? Pelo menos por cinco razões:
A cruz expressa a largura e profundidade do pecado. Muitos têm ideias erradas sobre a salvação porque têm ideias erradas sobre o pecado, e o diagnóstico errado leva à prescrição errada.
A cruz não apenas revela quem nós somos, governados pelo pecado, mas revela também quem é Deus. Faz-nos ver Sua graça e amor ilimitados.
A cruz é a única solução para o dilema humano. Como Naamã, o leproso, gostamos de olhar para a direção errada, os nossos “rios de Damasco”.
Paulo gloriava-se na cruz por causa de seu poder transformador. “Pela cruz”, diz ele, “o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.” Conforme Gálatas 6:15, pela cruz recebemos poder para ser novas criaturas.
Finalmente, a cruz é símbolo de serviço. Na cruz, pelo amor sacrificial, Jesus estabeleceu a norma de serviço. Seus discípulos são chamados a servir, produzir frutos e não viver em ociosidade improdutiva.
Todas as razões humanas para “gloriar-se” não passam de vaidade diante da glória que provém da cruz do Salvador.
Novas Criaturas – Meditações Diárias 2014 – 18 de janeiro
Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. 2 Coríntios 5:17
Pessoas podem ser transformadas. Essa é uma verdade que atravessa as Escrituras desafiando o determinismo. Veja o exemplo de Judá, filho de Jacó, no fim de Gênesis. Judá foi um dos que maquinaram a morte de José. Embora não fosse o mais velho, ele aparece como líder entre seus irmãos. Poderia tê-los dissuadido do grande pecado que estavam para cometer, mas ele se omite. José é lançado em um poço e vendido para o Egito. Com calculada frieza, todos eles, com a aprovação de Judá, mentem para o pai, com uma túnica encharcada em sangue falso.
Considere agora Judá e seus irmãos, na presença de José, quando os fios de uma história que parecia encerrada aparecem em uma nova trama. José é uma desconhecida autoridade do Egito. Para testá-los, ele aprisiona Benjamim, seu único irmão da mesma mãe. Judá se adianta para representar os outros que estão aterrorizados. Fala de seu envelhecido pai e revela quanto ele ama o filho mais novo, cuja mãe morrera em seu nascimento. Descreve o custo emocional que fulminaria o patriarca se o filho mais jovem não voltasse. Judá usa a palavra “pai” catorze vezes, em dezesseis versos (Gn 44:19-34). A eloquência de seu apelo é comovente. Ele menciona a idade avançada do pai, mantido vivo como que por uma linha tênue. Propõe substituir o jovem (v. 33), como um tipo do próprio Messias, que viria de sua linhagem.
O que transformara sua vida? Antes insensível, agora desesperadamente tenta evitar um novo golpe sobre o pai. A ação do Espírito Santo o tornara substancialmente amadurecido, sábio e compassivo. Ele próprio sofrera a dor da perda de um filho (Gn 38:6-10). Ele entendeu o que suas ações de 20 anos antes haviam causado. Ele sabia que seu pai ainda demonstrava favoritismo, amando Benjamim mais do amava ele e os outros irmãos. Mas isso não provoca mais sua ira. Ele sabia que nunca iria mudar o pai. Ele apenas tinha poder sobre as próprias ações. Judá aprendera a perdoar e amar seu pai, colocando as necessidades dele em lugar das suas. Judá era um novo homem, e isso teve poderoso efeito sobre José, que começou a perceber como Deus estivera guiando cada detalhe de eventos confusos.
Querido leitor, não importa quem você seja hoje, você pode ser transformado em uma nova criatura, uma pessoa inteiramente nova.
Pessoas podem ser transformadas. Essa é uma verdade que atravessa as Escrituras desafiando o determinismo. Veja o exemplo de Judá, filho de Jacó, no fim de Gênesis. Judá foi um dos que maquinaram a morte de José. Embora não fosse o mais velho, ele aparece como líder entre seus irmãos. Poderia tê-los dissuadido do grande pecado que estavam para cometer, mas ele se omite. José é lançado em um poço e vendido para o Egito. Com calculada frieza, todos eles, com a aprovação de Judá, mentem para o pai, com uma túnica encharcada em sangue falso.
Considere agora Judá e seus irmãos, na presença de José, quando os fios de uma história que parecia encerrada aparecem em uma nova trama. José é uma desconhecida autoridade do Egito. Para testá-los, ele aprisiona Benjamim, seu único irmão da mesma mãe. Judá se adianta para representar os outros que estão aterrorizados. Fala de seu envelhecido pai e revela quanto ele ama o filho mais novo, cuja mãe morrera em seu nascimento. Descreve o custo emocional que fulminaria o patriarca se o filho mais jovem não voltasse. Judá usa a palavra “pai” catorze vezes, em dezesseis versos (Gn 44:19-34). A eloquência de seu apelo é comovente. Ele menciona a idade avançada do pai, mantido vivo como que por uma linha tênue. Propõe substituir o jovem (v. 33), como um tipo do próprio Messias, que viria de sua linhagem.
O que transformara sua vida? Antes insensível, agora desesperadamente tenta evitar um novo golpe sobre o pai. A ação do Espírito Santo o tornara substancialmente amadurecido, sábio e compassivo. Ele próprio sofrera a dor da perda de um filho (Gn 38:6-10). Ele entendeu o que suas ações de 20 anos antes haviam causado. Ele sabia que seu pai ainda demonstrava favoritismo, amando Benjamim mais do amava ele e os outros irmãos. Mas isso não provoca mais sua ira. Ele sabia que nunca iria mudar o pai. Ele apenas tinha poder sobre as próprias ações. Judá aprendera a perdoar e amar seu pai, colocando as necessidades dele em lugar das suas. Judá era um novo homem, e isso teve poderoso efeito sobre José, que começou a perceber como Deus estivera guiando cada detalhe de eventos confusos.
Querido leitor, não importa quem você seja hoje, você pode ser transformado em uma nova criatura, uma pessoa inteiramente nova.
A Tirania dos Sonhos – Meditações Diárias 2014 – 17 de janeiro
Restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto migrador, pelo destruidor e pelo cortador. Joel 2:25
No livro The Seasons of a Man’s Life (As Fases na Vida de um Homem), o psicólogo Daniel Levinson propõe que cada homem adulto passa por uma série de fases específicas, as quais envolvem crises pessoais que governam suas emoções e atitudes, e até mesmo modelam seu comportamento. Uma dessas fases acontece na metade da vida. Ele identifica essa crise como a fonte de muitas das infelicidades das pessoas. Levinson se refere a isso como a “tirania dos sonhos”.
Sem limitar essas fases aos homens, creio que todos iniciam sua jornada com sonhos de como a vida será – sonhos de amor, felicidade, fama, sucesso e fortuna. Esses sonhos, às vezes, significam o desejo de um futuro melhor que o presente ou simplesmente representam nossas expectativas e esperanças. O problema é que, muitas vezes, a vida não “entrega” aquilo que foi sonhado. Em determinado ponto da existência, pode-se concluir que nunca veremos a realização de nossos sonhos. Muitas vezes, isso gera um sentimento de fracasso, vazio, falta de sentido ou mesmo culpa.
De modo contrário às histórias infantis, como Branca de Neve e Cinderela, que terminam com o clássico “felizes para sempre”, a realidade tem sua forma cruel de desmentir os sonhos. O problema daquelas historinhas é que elas têm apenas um capítulo, enquanto a realidade da vida revela os desdobramentos de muitos capítulos. Tenho encontrado pessoas em “capítulos” avançados, algumas cujo casamento eu realizei ou pude presenciar como convidado. Diante de divórcios, separações e mesmo ódio entre eles, pergunto-me onde estão aquelas pessoas que deixaram a igreja com brilho nos olhos? E o que dizer de crianças e jovens promissores que cresceram para trazer desespero aos que os amam? Ou outros que andaram em círculos? Ou, ainda, pessoas que iniciaram algum projeto promissor para terminarem desiludidas e fracassadas? A realidade demonstra que “príncipes e princesas” se tornam sapos. Sonhos viram pesadelos.
Contudo, podemos nos libertar da tirania de velhos sonhos e sonhar novamente. Israel fora arrasado por pragas, resultado de sua infidelidade. Praticamente nada sobrara da antiga glória. O texto de hoje, contudo, garante que o Senhor restituiria os anos que haviam sido consumidos. Com Deus, você pode sonhar novamente!
No livro The Seasons of a Man’s Life (As Fases na Vida de um Homem), o psicólogo Daniel Levinson propõe que cada homem adulto passa por uma série de fases específicas, as quais envolvem crises pessoais que governam suas emoções e atitudes, e até mesmo modelam seu comportamento. Uma dessas fases acontece na metade da vida. Ele identifica essa crise como a fonte de muitas das infelicidades das pessoas. Levinson se refere a isso como a “tirania dos sonhos”.
Sem limitar essas fases aos homens, creio que todos iniciam sua jornada com sonhos de como a vida será – sonhos de amor, felicidade, fama, sucesso e fortuna. Esses sonhos, às vezes, significam o desejo de um futuro melhor que o presente ou simplesmente representam nossas expectativas e esperanças. O problema é que, muitas vezes, a vida não “entrega” aquilo que foi sonhado. Em determinado ponto da existência, pode-se concluir que nunca veremos a realização de nossos sonhos. Muitas vezes, isso gera um sentimento de fracasso, vazio, falta de sentido ou mesmo culpa.
De modo contrário às histórias infantis, como Branca de Neve e Cinderela, que terminam com o clássico “felizes para sempre”, a realidade tem sua forma cruel de desmentir os sonhos. O problema daquelas historinhas é que elas têm apenas um capítulo, enquanto a realidade da vida revela os desdobramentos de muitos capítulos. Tenho encontrado pessoas em “capítulos” avançados, algumas cujo casamento eu realizei ou pude presenciar como convidado. Diante de divórcios, separações e mesmo ódio entre eles, pergunto-me onde estão aquelas pessoas que deixaram a igreja com brilho nos olhos? E o que dizer de crianças e jovens promissores que cresceram para trazer desespero aos que os amam? Ou outros que andaram em círculos? Ou, ainda, pessoas que iniciaram algum projeto promissor para terminarem desiludidas e fracassadas? A realidade demonstra que “príncipes e princesas” se tornam sapos. Sonhos viram pesadelos.
Contudo, podemos nos libertar da tirania de velhos sonhos e sonhar novamente. Israel fora arrasado por pragas, resultado de sua infidelidade. Praticamente nada sobrara da antiga glória. O texto de hoje, contudo, garante que o Senhor restituiria os anos que haviam sido consumidos. Com Deus, você pode sonhar novamente!
Em Tempos de Dificuldades – Meditações Diárias 2014 – 16 de janeiro
O Senhor é o meu pastor; nada me faltará. Ele me faz repousar em pastos verdejantes. […] Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estás comigo. Salmo 23:1, 2, 4
O salmo 23 é talvez o capítulo mais conhecido das Escrituras. Para milhões de pessoas, judeus e cristãos, esse é seu texto favorito. Nosso filho Mike o leva em sua Bíblia, digitado em letras bem grandes. É seu “sermão especial”, diz ele, e o recita de cor. Esse salmo tem enxugado muitas lágrimas e provido conforto para um número incontável de homens, mulheres, jovens e crianças.
Há, porém, algo que passa despercebido para a maioria de seus leitores. Observe algumas das linhas: “O Senhor é o meu pastor […]. Ele me faz repousar […]. [Ele] refrigera-me a alma […]. [Ele] guia-me pelas veredas da justiça” (v. 1-3). Então, lemos: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estás comigo; o Teu bordão e o Teu cajado me consolam […]. [Tu] unges-me a cabeça com óleo” (v. 4, 5).
Percebeu? Inicialmente, o salmista fala acerca de Deus e usa o pronome na terceira pessoa. Nesse caso, o autor sagrado fala a respeito do Senhor. Contudo, o pronome muda para a segunda pessoa, estabelecendo um tratamento direto. Em tempos difíceis, quando crises e inseguranças se tornam reais, ele fala com Deus, em diálogo, não a respeito de Deus.
Em tempos de prosperidade, tenho observado que muitos estão dispostos a afirmar suas ideias positivas a respeito de Deus. Falam sobre Ele. Quando circunstâncias difíceis surgem nas curvas da vida, contudo, eles entram em colapso, desespero e pânico. Concluem, de muitas formas, que “Deus não existe”. O autor do salmo 23 nos ensina, porém, que a verdade é precisamente o oposto. Quando as coisas vão bem, quando andamos em “pastos verdes”, Deus pode ser apenas uma noção abstrata. Deus é “Ele”, um Criador remoto, distante. Cremos nEle como cremos no Polo Norte. É algo intelectual, que nunca visitamos ou vimos. Mas quando as águas se turvam, quando nos encontramos envolvidos por ameaças e incertezas, caminhando no “vale da sombra da morte”, então é o momento em que Deus Se torna real. Não é mais uma abstração, um “Ele”. Deus então Se torna Alguém com quem conversamos, um “Tu” em diálogo íntimo.
Quem é Deus para você hoje? Apenas “Ele”, de quem você fala, ou Alguém com quem você se relaciona em confiança?
O salmo 23 é talvez o capítulo mais conhecido das Escrituras. Para milhões de pessoas, judeus e cristãos, esse é seu texto favorito. Nosso filho Mike o leva em sua Bíblia, digitado em letras bem grandes. É seu “sermão especial”, diz ele, e o recita de cor. Esse salmo tem enxugado muitas lágrimas e provido conforto para um número incontável de homens, mulheres, jovens e crianças.
Há, porém, algo que passa despercebido para a maioria de seus leitores. Observe algumas das linhas: “O Senhor é o meu pastor […]. Ele me faz repousar […]. [Ele] refrigera-me a alma […]. [Ele] guia-me pelas veredas da justiça” (v. 1-3). Então, lemos: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estás comigo; o Teu bordão e o Teu cajado me consolam […]. [Tu] unges-me a cabeça com óleo” (v. 4, 5).
Percebeu? Inicialmente, o salmista fala acerca de Deus e usa o pronome na terceira pessoa. Nesse caso, o autor sagrado fala a respeito do Senhor. Contudo, o pronome muda para a segunda pessoa, estabelecendo um tratamento direto. Em tempos difíceis, quando crises e inseguranças se tornam reais, ele fala com Deus, em diálogo, não a respeito de Deus.
Em tempos de prosperidade, tenho observado que muitos estão dispostos a afirmar suas ideias positivas a respeito de Deus. Falam sobre Ele. Quando circunstâncias difíceis surgem nas curvas da vida, contudo, eles entram em colapso, desespero e pânico. Concluem, de muitas formas, que “Deus não existe”. O autor do salmo 23 nos ensina, porém, que a verdade é precisamente o oposto. Quando as coisas vão bem, quando andamos em “pastos verdes”, Deus pode ser apenas uma noção abstrata. Deus é “Ele”, um Criador remoto, distante. Cremos nEle como cremos no Polo Norte. É algo intelectual, que nunca visitamos ou vimos. Mas quando as águas se turvam, quando nos encontramos envolvidos por ameaças e incertezas, caminhando no “vale da sombra da morte”, então é o momento em que Deus Se torna real. Não é mais uma abstração, um “Ele”. Deus então Se torna Alguém com quem conversamos, um “Tu” em diálogo íntimo.
Quem é Deus para você hoje? Apenas “Ele”, de quem você fala, ou Alguém com quem você se relaciona em confiança?
Enfrente os Gigantes – Meditações Diárias 2014 – 15 de janeiro
Não to mandei Eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares. Josué 1:9
Faz alguns anos, num boletim de formatura da Faculdade de Teologia, transcrevi um belíssimo texto intitulado “A Fraternidade dos Não Envergonhados”. Posteriormente, escrevi-o como desafio numa carta para o meu filho Luccas, que interrompera o curso no seminário para passar um ano estudando alemão na Áustria. Creio que essas palavras deveriam ser o compromisso de cada cristão. Pessoalmente, elas me têm servido de estímulo em muitas circunstâncias:
Minha decisão está tomada. Sem olhar para trás, sem demorar-me ou permitir ser governado por vantagens pessoais, planos pequenos, sonhos infundados ou fantasias infantis.
Meu alvo é o Céu. Meu caminho é estreito. Meus companheiros são poucos. Meu Guia é confiável. Minha decisão é clara.
Eu não posso encolher-me diante do sacrifício, ser intimidado pela adversidade, negociar na mesa do inimigo, ponderar diante do apelo de popularidade ou vagar pelos caminhos da mediocridade.
Não desistirei nem me calarei até vê-Lo exaltado. Em oração, absolutamente decidido, permanecerei no longo corredor do serviço de Cristo.
Sou discípulo de Jesus Cristo. Lutarei enquanto tiver tempo, estarei comprometido com Ele até as últimas consequências, partilharei o que sei, servirei até que Ele venha.
E, quando vier para buscar os Seus, Ele não terá nenhuma dificuldade em reconhecer-me.
Um dos mais belos lemas do Antigo Testamento está expresso nas palavras seguintes: “Sê forte no Senhor.” Em situações desfavoráveis, reis, profetas e líderes de Israel foram desafiados a ser fortes em Deus. No início do século
20, em meio à gigantesca crise surgida da apostasia do Dr. John Harvey Kellogg, Arthur Daniells, então presidente da Associação Geral, assentado em desânimo no portão de sua casa, em Washington, recebeu uma carta enviada da Austrália por Ellen White. Nela, a voz profética aos adventistas encorajava Daniells a manter-se em seu posto. “Enfrente o gigante”, ela dizia. Daniells era desafiado a não se deixar amedrontar pelas circunstâncias. Quais são seus gigantes hoje? Enfrente-os no Senhor, e você verá que muitos não passam de gigantes de papel. Não são nada diante do Deus altíssimo.
Faz alguns anos, num boletim de formatura da Faculdade de Teologia, transcrevi um belíssimo texto intitulado “A Fraternidade dos Não Envergonhados”. Posteriormente, escrevi-o como desafio numa carta para o meu filho Luccas, que interrompera o curso no seminário para passar um ano estudando alemão na Áustria. Creio que essas palavras deveriam ser o compromisso de cada cristão. Pessoalmente, elas me têm servido de estímulo em muitas circunstâncias:
Minha decisão está tomada. Sem olhar para trás, sem demorar-me ou permitir ser governado por vantagens pessoais, planos pequenos, sonhos infundados ou fantasias infantis.
Meu alvo é o Céu. Meu caminho é estreito. Meus companheiros são poucos. Meu Guia é confiável. Minha decisão é clara.
Eu não posso encolher-me diante do sacrifício, ser intimidado pela adversidade, negociar na mesa do inimigo, ponderar diante do apelo de popularidade ou vagar pelos caminhos da mediocridade.
Não desistirei nem me calarei até vê-Lo exaltado. Em oração, absolutamente decidido, permanecerei no longo corredor do serviço de Cristo.
Sou discípulo de Jesus Cristo. Lutarei enquanto tiver tempo, estarei comprometido com Ele até as últimas consequências, partilharei o que sei, servirei até que Ele venha.
E, quando vier para buscar os Seus, Ele não terá nenhuma dificuldade em reconhecer-me.
Um dos mais belos lemas do Antigo Testamento está expresso nas palavras seguintes: “Sê forte no Senhor.” Em situações desfavoráveis, reis, profetas e líderes de Israel foram desafiados a ser fortes em Deus. No início do século
20, em meio à gigantesca crise surgida da apostasia do Dr. John Harvey Kellogg, Arthur Daniells, então presidente da Associação Geral, assentado em desânimo no portão de sua casa, em Washington, recebeu uma carta enviada da Austrália por Ellen White. Nela, a voz profética aos adventistas encorajava Daniells a manter-se em seu posto. “Enfrente o gigante”, ela dizia. Daniells era desafiado a não se deixar amedrontar pelas circunstâncias. Quais são seus gigantes hoje? Enfrente-os no Senhor, e você verá que muitos não passam de gigantes de papel. Não são nada diante do Deus altíssimo.
Mensageiros da Misericórdia – Meditações Diárias 2014 – 14 de janeiro
Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para serviço a favor dos que hão de herdar a salvação? Hebreus 1:14
Provavelmente você já terá visto um antigo quadro em que duas crianças estão colhendo flores ao longo de um caminho, na encosta acidentada de uma montanha. Muito abaixo, espumeja em fúria a brava correnteza, perdendo-se na profundeza do abismo. O perigo salta aos olhos, e a possibilidade do desastre é evidente. Mas com indescritível expressão, por trás dos pequenos, ergue-se a majestosa figura de um anjo. Suas mãos estendidas denotam a prontidão com que podem agir. A bela fisionomia parece concentrar todo o interesse do Universo no objeto de seu cuidado.
O ministério dos anjos em nosso planeta é um claro ensino das Escrituras. Como mensageiros celestiais, os anjos são poderosos coobreiros de Deus na execução de Seus desígnios e vontade. Quando cercado pelos poderosos exércitos da Síria, Eliseu viu miríades de anjos, invisíveis aos olhos naturais, mas nem por isso menos reais. “Mais são os que estão conosco” (2Rs 6:16), exclamou o profeta, quando a cortina que separa o visível do invisível foi levantada. Fortes anjos aguardavam em silêncio o desfecho da crise. Anjos estiveram com Daniel na escura cova dos leões, quando tudo parecia perdido. Eles ampararam a Cristo em vários momentos de Seu ministério. Uma velha gravura retrata Jesus no Getsêmani, com a cabeça recostada no peito de um poderoso anjo. O Criador sendo confortado por uma de Suas criaturas. O quadro é de indescritível beleza!
Um anjo libertou Pedro da prisão romana. A forte escolta e as portas aferrolhadas são impotentes diante do emissário angélico. Paulo, sem amigos, riqueza ou posição, teve-os como assistentes. Todos esses momentos da história sagrada nos lembram de que não estamos sozinhos. “Na experiência de todos surgem ocasiões de profundo desapontamento – dias em que só predomina a tristeza, e é difícil crer que Deus é ainda o bondoso benfeitor dos seus filhos na Terra; dias em que o dissabor mortifica a alma, de maneira que a morte pareça preferível à vida. […] Pudéssemos em tais ocasiões discernir com intuição espiritual o significado das providências de Deus, veríamos anjos procurando salvar-nos de nós mesmos, esforçando-se para firmar nossos pés num fundamento mais firme que os montes eternos; e nova fé, nova vida jorrariam para dentro do ser” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 162).
Provavelmente você já terá visto um antigo quadro em que duas crianças estão colhendo flores ao longo de um caminho, na encosta acidentada de uma montanha. Muito abaixo, espumeja em fúria a brava correnteza, perdendo-se na profundeza do abismo. O perigo salta aos olhos, e a possibilidade do desastre é evidente. Mas com indescritível expressão, por trás dos pequenos, ergue-se a majestosa figura de um anjo. Suas mãos estendidas denotam a prontidão com que podem agir. A bela fisionomia parece concentrar todo o interesse do Universo no objeto de seu cuidado.
O ministério dos anjos em nosso planeta é um claro ensino das Escrituras. Como mensageiros celestiais, os anjos são poderosos coobreiros de Deus na execução de Seus desígnios e vontade. Quando cercado pelos poderosos exércitos da Síria, Eliseu viu miríades de anjos, invisíveis aos olhos naturais, mas nem por isso menos reais. “Mais são os que estão conosco” (2Rs 6:16), exclamou o profeta, quando a cortina que separa o visível do invisível foi levantada. Fortes anjos aguardavam em silêncio o desfecho da crise. Anjos estiveram com Daniel na escura cova dos leões, quando tudo parecia perdido. Eles ampararam a Cristo em vários momentos de Seu ministério. Uma velha gravura retrata Jesus no Getsêmani, com a cabeça recostada no peito de um poderoso anjo. O Criador sendo confortado por uma de Suas criaturas. O quadro é de indescritível beleza!
Um anjo libertou Pedro da prisão romana. A forte escolta e as portas aferrolhadas são impotentes diante do emissário angélico. Paulo, sem amigos, riqueza ou posição, teve-os como assistentes. Todos esses momentos da história sagrada nos lembram de que não estamos sozinhos. “Na experiência de todos surgem ocasiões de profundo desapontamento – dias em que só predomina a tristeza, e é difícil crer que Deus é ainda o bondoso benfeitor dos seus filhos na Terra; dias em que o dissabor mortifica a alma, de maneira que a morte pareça preferível à vida. […] Pudéssemos em tais ocasiões discernir com intuição espiritual o significado das providências de Deus, veríamos anjos procurando salvar-nos de nós mesmos, esforçando-se para firmar nossos pés num fundamento mais firme que os montes eternos; e nova fé, nova vida jorrariam para dentro do ser” (Ellen G. White, Profetas e Reis, p. 162).
Mostra-me Tuas Mãos – Meditações Diárias 2014 – 13 de janeiro
Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças. Eclesiastes 9:10
Nas profundezas do ventre materno, a mão humana está formada por volta do quarto mês de gravidez. Depois do nascimento, nenhuma outra parte do organismo está tão associada ao comportamento humano. Com as mãos, trabalhamos, brincamos, amamos, curamos, aprendemos, comunicamos, expressamos sentimentos, construímos, criamos obras de arte. Quando nenhuma palavra no mundo é capaz de dizer o que queremos, as mãos se encarregam de dar o recado.
Do ponto de vista mecânico, as mãos representam um dos mais complexos instrumentos de todo o corpo. Composta de músculos, ligamentos, tendões, ossos e fibras nervosas altamente sensíveis, as mãos são capazes de executar milhares de tarefas com precisão. Para fazer o mais simples movimento, elas colocam em funcionamento um intrincado mecanismo. Elas podem substituir os olhos, os ouvidos e a própria voz. Cega e surda, Helen Keller é um exemplo famoso da imensa capacidade das mãos. Graças à espantosa sensibilidade de suas mãos, ela pôde comunicar-se com o mundo, descobrir a beleza da vida e tornar-se uma pessoa atuante e culta.
A medida de importância de qualquer parte do corpo é determinada pela área do cérebro reservada para seu uso. As mãos têm dois dos maiores espaços do cérebro, na área conhecida como córtex motor. Do nascimento à morte, as mãos quase nunca estão quietas ou cansadas. No período de vida de uma pessoa, as mãos se estendem e flexionam as articulações dos dedos pelo menos 25 milhões de vezes. Cada pessoa tem mãos diferentes de todas as outras. As pontas dos dedos com intrincadas linhas em relevo são responsáveis pelas impressões digitais, que só se desfazem pela decomposição. Elas dão a cada um sua identidade inteiramente única, inimitável e mais permanente do que todos os outros sinais que nos distinguem.
As mãos têm, contudo, outras marcas: bondade, serviço, graça. Como são suas mãos? Misericordiosas? Acusadoras? Impiedosas? Livres ou escravas de diferentes algemas? A quem servem elas: a Cristo ou ao diabo? São elas ternas? Mãos de oração? A cada dia as mãos estão escrevendo nossa biografia. O que as suas estão escrevendo? No texto de hoje, Salomão usa as mãos como metáfora. Deus nos dá as oportunidades; o sucesso depende do uso que fazemos delas. E as mãos têm aí um importante papel.
Nas profundezas do ventre materno, a mão humana está formada por volta do quarto mês de gravidez. Depois do nascimento, nenhuma outra parte do organismo está tão associada ao comportamento humano. Com as mãos, trabalhamos, brincamos, amamos, curamos, aprendemos, comunicamos, expressamos sentimentos, construímos, criamos obras de arte. Quando nenhuma palavra no mundo é capaz de dizer o que queremos, as mãos se encarregam de dar o recado.
Do ponto de vista mecânico, as mãos representam um dos mais complexos instrumentos de todo o corpo. Composta de músculos, ligamentos, tendões, ossos e fibras nervosas altamente sensíveis, as mãos são capazes de executar milhares de tarefas com precisão. Para fazer o mais simples movimento, elas colocam em funcionamento um intrincado mecanismo. Elas podem substituir os olhos, os ouvidos e a própria voz. Cega e surda, Helen Keller é um exemplo famoso da imensa capacidade das mãos. Graças à espantosa sensibilidade de suas mãos, ela pôde comunicar-se com o mundo, descobrir a beleza da vida e tornar-se uma pessoa atuante e culta.
A medida de importância de qualquer parte do corpo é determinada pela área do cérebro reservada para seu uso. As mãos têm dois dos maiores espaços do cérebro, na área conhecida como córtex motor. Do nascimento à morte, as mãos quase nunca estão quietas ou cansadas. No período de vida de uma pessoa, as mãos se estendem e flexionam as articulações dos dedos pelo menos 25 milhões de vezes. Cada pessoa tem mãos diferentes de todas as outras. As pontas dos dedos com intrincadas linhas em relevo são responsáveis pelas impressões digitais, que só se desfazem pela decomposição. Elas dão a cada um sua identidade inteiramente única, inimitável e mais permanente do que todos os outros sinais que nos distinguem.
As mãos têm, contudo, outras marcas: bondade, serviço, graça. Como são suas mãos? Misericordiosas? Acusadoras? Impiedosas? Livres ou escravas de diferentes algemas? A quem servem elas: a Cristo ou ao diabo? São elas ternas? Mãos de oração? A cada dia as mãos estão escrevendo nossa biografia. O que as suas estão escrevendo? No texto de hoje, Salomão usa as mãos como metáfora. Deus nos dá as oportunidades; o sucesso depende do uso que fazemos delas. E as mãos têm aí um importante papel.
A Prova do Perfil – Meditações Diárias 2014 – 12 de janeiro
Estando já manifestos como carta de Cristo, […] escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, isto é, nos corações. 2 Coríntios 3:3
Oito enfermeiras foram assassinadas em Chicago, faz algum tempo, no apartamento onde viviam. A única sobrevivente, agitada, descreveu as características do assassino ao desenhista da polícia. Escondida debaixo de uma cama, ela pôde observar detalhes do agressor. O “retrato falado” foi espalhado pela cidade, entre policiais, nos hospitais, terminais do metrô e aeroporto.
Não demorou muito, um médico que atendia em um pronto-socorro ligou para os detetives, dizendo que estava tratando de um sujeito que se parecia com o homem do desenho. Assim, Richard Speck foi preso e, posteriormente, condenado. Hoje, centenas de desenhistas forenses, com a ajuda de computadores, trabalham em centrais de polícia em todo o mundo. São cada vez mais utilizados como poderosos aliados da lei, compondo perfis que facilitam a identificação de pessoas procuradas.
Retratos falados normalmente descrevem a fisionomia de criminosos. O Novo Testamento também apresenta um “retrato falado”. Porém, ele não descreve o perfil de procurados pela polícia. Pelo contrário, fornece características, linhas e contornos que identificam os discípulos de Jesus. Os cristãos são marcados por fé e conversão, reúnem-se na igreja, são dirigidos pelo Espírito Santo e permanecem em Cristo (At 11:21-29); agem como luz e sal (Mt 5:13-16); manifestam na vida o fruto do Espírito, que se desdobra em alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl 5:22, 23). A mais importante característica deles, segundo Jesus, é o amor: “Nisto, conhecerão todos que sois Meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:35). Essa é a essência do caráter cristão, que Deus espera ver reproduzido na igreja.
Muitos gostam de insistir em insignificantes atos do desempenho humano como se esses fossem os traços mais importantes do perfil cristão. A dieta alimentar é um bom exemplo. Embora recomendável em si, não é o centro do ensinamento bíblico. Não é por acaso que Ellen White observa: “Muitos que se chamam cristãos são meros moralistas humanos” (Parábolas de Jesus, p. 315). Para ela, a “última mensagem de graça a ser dada ao mundo é uma revelação do caráter do amor divino” (ibid., p. 415). Ser moralista é infinitamente mais fácil do que seguir a Cristo de fato.
Oito enfermeiras foram assassinadas em Chicago, faz algum tempo, no apartamento onde viviam. A única sobrevivente, agitada, descreveu as características do assassino ao desenhista da polícia. Escondida debaixo de uma cama, ela pôde observar detalhes do agressor. O “retrato falado” foi espalhado pela cidade, entre policiais, nos hospitais, terminais do metrô e aeroporto.
Não demorou muito, um médico que atendia em um pronto-socorro ligou para os detetives, dizendo que estava tratando de um sujeito que se parecia com o homem do desenho. Assim, Richard Speck foi preso e, posteriormente, condenado. Hoje, centenas de desenhistas forenses, com a ajuda de computadores, trabalham em centrais de polícia em todo o mundo. São cada vez mais utilizados como poderosos aliados da lei, compondo perfis que facilitam a identificação de pessoas procuradas.
Retratos falados normalmente descrevem a fisionomia de criminosos. O Novo Testamento também apresenta um “retrato falado”. Porém, ele não descreve o perfil de procurados pela polícia. Pelo contrário, fornece características, linhas e contornos que identificam os discípulos de Jesus. Os cristãos são marcados por fé e conversão, reúnem-se na igreja, são dirigidos pelo Espírito Santo e permanecem em Cristo (At 11:21-29); agem como luz e sal (Mt 5:13-16); manifestam na vida o fruto do Espírito, que se desdobra em alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl 5:22, 23). A mais importante característica deles, segundo Jesus, é o amor: “Nisto, conhecerão todos que sois Meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13:35). Essa é a essência do caráter cristão, que Deus espera ver reproduzido na igreja.
Muitos gostam de insistir em insignificantes atos do desempenho humano como se esses fossem os traços mais importantes do perfil cristão. A dieta alimentar é um bom exemplo. Embora recomendável em si, não é o centro do ensinamento bíblico. Não é por acaso que Ellen White observa: “Muitos que se chamam cristãos são meros moralistas humanos” (Parábolas de Jesus, p. 315). Para ela, a “última mensagem de graça a ser dada ao mundo é uma revelação do caráter do amor divino” (ibid., p. 415). Ser moralista é infinitamente mais fácil do que seguir a Cristo de fato.
Acordando Com Lia – Meditações Diárias 2014 – 11 de janeiro
Ao amanhecer, viu que era Lia. Gênesis 29:25
Jacó, no idealismo de seu amor quase idolátrico por Raquel, julgou que, se ele a tivesse, tudo estaria resolvido em sua vida. Na noite de sua grande fantasia, ele vai para a câmara nupcial pensando ter a mulher de sua paixão. Contudo, de manhã, “viu que era Lia”. Essa é uma miniatura das desilusões humanas, experimentadas desde o Éden. O que isso quer dizer? No fim, significa que, não importa onde coloquemos nossa esperança, “ao amanhecer”, encontraremos sempre Lia, nunca Raquel.
Provavelmente, ninguém, em tempos recentes, coloca a questão melhor do que C. S. Lewis, em seu clássico Cristianismo Puro e Simples: “A maioria das pessoas, se elas realmente aprenderam a olhar dentro de seu coração, saberia que aquilo que elas profundamente desejam é algo que nunca terão neste mundo. Há toda sorte de coisas que este mundo nos oferece, mas essas coisas nunca cumprem suas promessas completamente. Os anseios que surgem em nós quando amamos pela primeira vez ou quando pensamos em algum país distante […] são anseios que nenhum casamento, nenhuma viagem ou aprendizado podem realmente satisfazer.”
Lewis não está falando aqui de casamentos malsucedidos ou planos que dão errado. De fato, ele está se referindo ao melhor. O melhor que podemos alcançar será sempre, por uma razão ou outra, sonhos incompletos. Se, como Jacó, você coloca todas as esperanças na pessoa com quem você se casa, você a esmagará com suas expectativas. Nenhuma pessoa pode dar à sua alma tudo aquilo que você anseia. Isso se aplica também às carreiras profissionais, negócios, posses e qualquer outra coisa que seja parte de nossos melhores planos neste planeta. Você pode pensar ter “Raquel” em seus braços, mas a realidade tem sua forma de fazê-lo despertar com “Lia”.
O grande problema é esperar muito daquilo que nunca pode corresponder às nossas expectativas. Então você pode condenar-se, acusar outras pessoas ou amaldiçoar o mundo, tornando-se amargo, cínico e vazio. Ou você poderá, como C. S. Lewis sugere, no fim do capítulo, reorientar o foco de sua vida em direção a Deus. Lewis conclui: “Se eu encontro em mim um desejo que nenhuma experiência neste mundo pode satisfazer, a explicação mais provável é que eu fui feito para outro mundo, algo sobrenatural e eterno.”
Jacó, no idealismo de seu amor quase idolátrico por Raquel, julgou que, se ele a tivesse, tudo estaria resolvido em sua vida. Na noite de sua grande fantasia, ele vai para a câmara nupcial pensando ter a mulher de sua paixão. Contudo, de manhã, “viu que era Lia”. Essa é uma miniatura das desilusões humanas, experimentadas desde o Éden. O que isso quer dizer? No fim, significa que, não importa onde coloquemos nossa esperança, “ao amanhecer”, encontraremos sempre Lia, nunca Raquel.
Provavelmente, ninguém, em tempos recentes, coloca a questão melhor do que C. S. Lewis, em seu clássico Cristianismo Puro e Simples: “A maioria das pessoas, se elas realmente aprenderam a olhar dentro de seu coração, saberia que aquilo que elas profundamente desejam é algo que nunca terão neste mundo. Há toda sorte de coisas que este mundo nos oferece, mas essas coisas nunca cumprem suas promessas completamente. Os anseios que surgem em nós quando amamos pela primeira vez ou quando pensamos em algum país distante […] são anseios que nenhum casamento, nenhuma viagem ou aprendizado podem realmente satisfazer.”
Lewis não está falando aqui de casamentos malsucedidos ou planos que dão errado. De fato, ele está se referindo ao melhor. O melhor que podemos alcançar será sempre, por uma razão ou outra, sonhos incompletos. Se, como Jacó, você coloca todas as esperanças na pessoa com quem você se casa, você a esmagará com suas expectativas. Nenhuma pessoa pode dar à sua alma tudo aquilo que você anseia. Isso se aplica também às carreiras profissionais, negócios, posses e qualquer outra coisa que seja parte de nossos melhores planos neste planeta. Você pode pensar ter “Raquel” em seus braços, mas a realidade tem sua forma de fazê-lo despertar com “Lia”.
O grande problema é esperar muito daquilo que nunca pode corresponder às nossas expectativas. Então você pode condenar-se, acusar outras pessoas ou amaldiçoar o mundo, tornando-se amargo, cínico e vazio. Ou você poderá, como C. S. Lewis sugere, no fim do capítulo, reorientar o foco de sua vida em direção a Deus. Lewis conclui: “Se eu encontro em mim um desejo que nenhuma experiência neste mundo pode satisfazer, a explicação mais provável é que eu fui feito para outro mundo, algo sobrenatural e eterno.”
Permanecer Preparado – Meditações Diárias 2014 – 10 de janeiro
Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir. Mateus 25:13, ARC
Na parábola das dez virgens, a diferença entre os dois grupos é o preparo feito pelas prudentes. Todas elas têm lâmpadas, mas apenas a metade faz a provisão do óleo. Não que as dez não estejam exteriormente preocupadas: todas estavam aguardando o noivo. Além disso, todas se tornaram sonolentas (v. 5). A parábola não trata de crentes e descrentes, mas de duas atitudes diferentes entre os seguidores de Cristo. Embora sejam aparentemente iguais, é a crise que torna as diferenças evidentes. As loucas não tinham o óleo, a provisão do Espírito, a fé em Cristo. Fé fortalecida pela oração, confirmada pela vida de obediência. A demora foi o teste.
A demora do retorno de Cristo dificilmente pode ser explicada. O significado e o propósito de tal demora estão ocultos aos nossos olhos. Apenas parcialmente podemos entendê-la. Mas de que outra forma, senão por meio da demora, poderíamos ter sido incluídos? Se não fosse a demora, como poderíamos aprender a virtude da perseverança? Conheço indivíduos que gostam de acusar a igreja pela demora do retorno de Cristo. Tivesse Cristo voltado na década de 1890, como eles insistem, o que teria sido deles próprios?
Demorando o noivo, “foram todas tomadas de sono e adormeceram” (v. 5). Na hora mais escura, quando o sono era mais pesado e as forças estavam em seu menor nível de resistência, veio o noivo. Mas, na parábola de Jesus, a meia-noite não é sinal de desastre, mas a hora quando o Céu virá aos seres humanos para oferecer-lhes paz e felicidade afinal. No desfile, as tochas bailam em alegria. O cortejo segue em direção à casa da celebração.
As que não têm óleo, quando chegam ao local do banquete, deparam-se com a porta fechada. À luz do dia, as prudentes e as loucas parecem iguais. É à meia-noite que se estabelece a diferença que sempre existira, mas não podia ser claramente vista.
O ponto central da parábola é claro: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.” Nessa parábola, o retorno do Senhor é marcado por duas características: primeiro, o caráter repentino; segundo, o caráter inesperado quanto ao tempo. Como nos preparar? Esse é o tema de muitas orações,
pregações e hinos. Mas há algo mais importante do que se preparar para a vinda de Jesus. De fato, mais importante do que se preparar é permanecer preparado. Este é o grande desafio!
Na parábola das dez virgens, a diferença entre os dois grupos é o preparo feito pelas prudentes. Todas elas têm lâmpadas, mas apenas a metade faz a provisão do óleo. Não que as dez não estejam exteriormente preocupadas: todas estavam aguardando o noivo. Além disso, todas se tornaram sonolentas (v. 5). A parábola não trata de crentes e descrentes, mas de duas atitudes diferentes entre os seguidores de Cristo. Embora sejam aparentemente iguais, é a crise que torna as diferenças evidentes. As loucas não tinham o óleo, a provisão do Espírito, a fé em Cristo. Fé fortalecida pela oração, confirmada pela vida de obediência. A demora foi o teste.
A demora do retorno de Cristo dificilmente pode ser explicada. O significado e o propósito de tal demora estão ocultos aos nossos olhos. Apenas parcialmente podemos entendê-la. Mas de que outra forma, senão por meio da demora, poderíamos ter sido incluídos? Se não fosse a demora, como poderíamos aprender a virtude da perseverança? Conheço indivíduos que gostam de acusar a igreja pela demora do retorno de Cristo. Tivesse Cristo voltado na década de 1890, como eles insistem, o que teria sido deles próprios?
Demorando o noivo, “foram todas tomadas de sono e adormeceram” (v. 5). Na hora mais escura, quando o sono era mais pesado e as forças estavam em seu menor nível de resistência, veio o noivo. Mas, na parábola de Jesus, a meia-noite não é sinal de desastre, mas a hora quando o Céu virá aos seres humanos para oferecer-lhes paz e felicidade afinal. No desfile, as tochas bailam em alegria. O cortejo segue em direção à casa da celebração.
As que não têm óleo, quando chegam ao local do banquete, deparam-se com a porta fechada. À luz do dia, as prudentes e as loucas parecem iguais. É à meia-noite que se estabelece a diferença que sempre existira, mas não podia ser claramente vista.
O ponto central da parábola é claro: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora.” Nessa parábola, o retorno do Senhor é marcado por duas características: primeiro, o caráter repentino; segundo, o caráter inesperado quanto ao tempo. Como nos preparar? Esse é o tema de muitas orações,
pregações e hinos. Mas há algo mais importante do que se preparar para a vinda de Jesus. De fato, mais importante do que se preparar é permanecer preparado. Este é o grande desafio!
A Mulher de Ló – Meditações Diárias 2014 – 9 de janeiro
Lembrai-vos da mulher de Ló. Lucas 17:32
Essas palavras foram pronunciadas pelos lábios de Jesus e soam como uma estranha advertência. O contexto trata dos últimos dias e de Seu retorno. Jesus então une isso a dois personagens do Antigo Testamento: Noé e Ló. Os contemporâneos de Noé e Ló eram grandes pecadores, mas Jesus não mencionou os pecados deles. Curiosamente, Ele faz referência às atividades ordinárias da vida: comer, casar, plantar, edificar (Lc 17:26-32). Esse é o aspecto central da questão. Consumidos pela marcha rotineira das coisas, eles estavam muito ocupados e não perceberam o que estava acontecendo. A advertência de Jesus não é contra as coisas comuns da vida, mas contra o perigo de torná-las nossa prioridade.
Assim vivia a Sra. Ló, absorvida pelas rotinas. Quando Ló armou suas tendas na direção de Sodoma (Gn 13:12), eles não tinham a menor ideia do que os aguardava lá. Na próxima vez que os encontramos, a família de Ló está bem instalada em Sodoma. As nuvens do julgamento estavam se formando sobre a cidade. Gênesis 19 descreve como Ló recebeu dois mensageiros divinos em sua casa (v. 12). Eles ordenam que ele reúna a família e saia. Ló tentou persuadir genros e filhas, mas eles não creram nele. Ló vivera muito tempo em Sodoma e perdera sua autoridade espiritual.
Finalmente Ló, a esposa e duas filhas solteiras são quase arrastados para fora, com o imperativo: “Não olhes para trás” (v. 17). As ordens divinas têm duas características: elas são objetivas e são claras. Mas a Sra. Ló desconsiderou a advertência. Olhou para trás e foi convertida numa estátua de sal (v. 26). “Lembrai-vos da mulher de Ló”, diz Cristo. O pecado básico da Sra. Ló é o pecado da desobediência. Seu olhar não é mera curiosidade, mas o resultado de muitos anos de rebelião contra Deus. Seu coração ainda estava em Sodoma, e ela não soube apreciar a nova chance.
Olhar para trás é sinal de uma mente dividida. A Sra. Ló chegou perto da salvação. Havia sido levada para fora de Sodoma e colocada no caminho do escape. Ela estava quase lá, nos portões de Zoar, a cidade de refúgio. Bastava dar alguns passos mais. Porém, “olhou para trás” e pereceu com a cidade condenada. Esta é a tragédia do “quase”. Quase salvo, completamente perdido. Quase dentro, completamente fora. Os que estiverem quase salvos não serão em nada diferentes dos que estiverem completamente perdidos.
Essas palavras foram pronunciadas pelos lábios de Jesus e soam como uma estranha advertência. O contexto trata dos últimos dias e de Seu retorno. Jesus então une isso a dois personagens do Antigo Testamento: Noé e Ló. Os contemporâneos de Noé e Ló eram grandes pecadores, mas Jesus não mencionou os pecados deles. Curiosamente, Ele faz referência às atividades ordinárias da vida: comer, casar, plantar, edificar (Lc 17:26-32). Esse é o aspecto central da questão. Consumidos pela marcha rotineira das coisas, eles estavam muito ocupados e não perceberam o que estava acontecendo. A advertência de Jesus não é contra as coisas comuns da vida, mas contra o perigo de torná-las nossa prioridade.
Assim vivia a Sra. Ló, absorvida pelas rotinas. Quando Ló armou suas tendas na direção de Sodoma (Gn 13:12), eles não tinham a menor ideia do que os aguardava lá. Na próxima vez que os encontramos, a família de Ló está bem instalada em Sodoma. As nuvens do julgamento estavam se formando sobre a cidade. Gênesis 19 descreve como Ló recebeu dois mensageiros divinos em sua casa (v. 12). Eles ordenam que ele reúna a família e saia. Ló tentou persuadir genros e filhas, mas eles não creram nele. Ló vivera muito tempo em Sodoma e perdera sua autoridade espiritual.
Finalmente Ló, a esposa e duas filhas solteiras são quase arrastados para fora, com o imperativo: “Não olhes para trás” (v. 17). As ordens divinas têm duas características: elas são objetivas e são claras. Mas a Sra. Ló desconsiderou a advertência. Olhou para trás e foi convertida numa estátua de sal (v. 26). “Lembrai-vos da mulher de Ló”, diz Cristo. O pecado básico da Sra. Ló é o pecado da desobediência. Seu olhar não é mera curiosidade, mas o resultado de muitos anos de rebelião contra Deus. Seu coração ainda estava em Sodoma, e ela não soube apreciar a nova chance.
Olhar para trás é sinal de uma mente dividida. A Sra. Ló chegou perto da salvação. Havia sido levada para fora de Sodoma e colocada no caminho do escape. Ela estava quase lá, nos portões de Zoar, a cidade de refúgio. Bastava dar alguns passos mais. Porém, “olhou para trás” e pereceu com a cidade condenada. Esta é a tragédia do “quase”. Quase salvo, completamente perdido. Quase dentro, completamente fora. Os que estiverem quase salvos não serão em nada diferentes dos que estiverem completamente perdidos.
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
Olhando Para Jesus – Meditações Diárias 2014 – 8 de janeiro
Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que Lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Hebreus 12:2
Em 1954, nos Jogos do Império Britânico, em Vancouver, na corrida de 1.600 metros, dois grandes atletas competiam: Roger Bannister e John Landy. Landy, na frente, era seguido por Bannister, a uma curta distância. Os dois campeões se aproximavam da chegada. A multidão se levanta eletrizada. Landy sabia que seu competidor estava logo atrás, buscando alcançá-lo, mas onde estava ele?
Precisamente antes da chegada, Landy volta sua cabeça para localizar o competidor. Bannister, aproveitando esse momento psicológico, arremessou-se pelo outro lado, num último esforço. Uma estátua em Vancouver perpetuou esse instante no granito. Ela retrata um atleta rompendo com o peito a fita de chegada, enquanto o outro, a centímetros de distância dele, tem sua cabeça voltada para trás.
Hebreus 11 menciona uma “nuvem de testemunhas” formada por veteranos da mesma corrida como que encorajando seus sucessores. Hebreus 12:1 desafia os que correm a deixar toda distração de lado. O verso 2, então, enfatiza o maior de todos os estímulos: “olhando para Jesus”. Apenas três palavras, mas nelas está o segredo da vida.
Precisamos seguir em frente, olhando sempre para Jesus nas Escrituras. Olhando para Jesus crucificado como nosso substituto. Olhando para Jesus ressuscitado para encontrar segurança em Seu nome. Olhando para Jesus glorificado como nosso advogado. Olhando para Jesus revelado pelo Espírito Santo para, em comunhão com Ele, ter a purificação de nosso coração poluído e receber a iluminação de nossas trevas. Para experimentar a transformação da vontade rebelde e desenvolver resistência para enfrentar os assaltos do mundo, da carne e do diabo.
Venceremos olhando para Jesus, não para nós mesmos nem para nossos pensamentos, desejos e propósitos. Para Jesus, não para a piedade. Para Jesus, não para a posição na igreja ou para as doutrinas que professamos. Para Jesus, não para os irmãos, pois ao seguir seres humanos podemos errar o caminho. Para Jesus, não para os obstáculos da jornada. Para Jesus, não para tesouros temporais. Para Jesus, não para os pecados. Para Jesus, não para a lei. Para Jesus, não para as provações, a depressão ou as tristezas.
Como prosseguiremos? Olhando para Jesus hoje, outra vez e sempre!
Em 1954, nos Jogos do Império Britânico, em Vancouver, na corrida de 1.600 metros, dois grandes atletas competiam: Roger Bannister e John Landy. Landy, na frente, era seguido por Bannister, a uma curta distância. Os dois campeões se aproximavam da chegada. A multidão se levanta eletrizada. Landy sabia que seu competidor estava logo atrás, buscando alcançá-lo, mas onde estava ele?
Precisamente antes da chegada, Landy volta sua cabeça para localizar o competidor. Bannister, aproveitando esse momento psicológico, arremessou-se pelo outro lado, num último esforço. Uma estátua em Vancouver perpetuou esse instante no granito. Ela retrata um atleta rompendo com o peito a fita de chegada, enquanto o outro, a centímetros de distância dele, tem sua cabeça voltada para trás.
Hebreus 11 menciona uma “nuvem de testemunhas” formada por veteranos da mesma corrida como que encorajando seus sucessores. Hebreus 12:1 desafia os que correm a deixar toda distração de lado. O verso 2, então, enfatiza o maior de todos os estímulos: “olhando para Jesus”. Apenas três palavras, mas nelas está o segredo da vida.
Precisamos seguir em frente, olhando sempre para Jesus nas Escrituras. Olhando para Jesus crucificado como nosso substituto. Olhando para Jesus ressuscitado para encontrar segurança em Seu nome. Olhando para Jesus glorificado como nosso advogado. Olhando para Jesus revelado pelo Espírito Santo para, em comunhão com Ele, ter a purificação de nosso coração poluído e receber a iluminação de nossas trevas. Para experimentar a transformação da vontade rebelde e desenvolver resistência para enfrentar os assaltos do mundo, da carne e do diabo.
Venceremos olhando para Jesus, não para nós mesmos nem para nossos pensamentos, desejos e propósitos. Para Jesus, não para a piedade. Para Jesus, não para a posição na igreja ou para as doutrinas que professamos. Para Jesus, não para os irmãos, pois ao seguir seres humanos podemos errar o caminho. Para Jesus, não para os obstáculos da jornada. Para Jesus, não para tesouros temporais. Para Jesus, não para os pecados. Para Jesus, não para a lei. Para Jesus, não para as provações, a depressão ou as tristezas.
Como prosseguiremos? Olhando para Jesus hoje, outra vez e sempre!
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