Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Quarto
Trimestre de 2011
Tema geral do trimestre: O evangelho
em Gálatas
Estudo nº 14 – Anunciando a glória da
cruz
Semana de 24
a 31 de dezembro
Comentário
auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de
Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este
comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para
memorizar: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor JESUS
CRISTO, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo”
(Gal 6:14).
Introdução de sábado à tarde
Traduzindo o
verso acima numa só palavra, outra não poderia ser senão: humildade. A intensidade da humildade poderia ser a medida da
proximidade com CRISTO. Quanto mais conhecermos o nosso Salvador, e quanto mais
parecido o nosso caráter com o d’Ele, mais humildes seremos, assim como Ele é
humilde. O Céu e o resto do Universo é habitado por seres humildes. DEUS é
humilde. Toda criação perfeita é humilde. Onde não há pecado, onde só reina o
amor, ali só há seres humildes, que tem o desejo de serem úteis aos outros. O
único lugar de competição e de espírito competitivo é nessa Terra.
“Aquele que
contempla o incomparável amor do Salvador, será elevado no pensamento,
purificado no coração, transformado no caráter. Sairá para servir de luz ao
mundo, para refletir, em certa medida, este misterioso amor. Quanto mais
contemplarmos a cruz de Cristo, tanto mais adotaremos a linguagem do apóstolo
quando disse: "Mas longe esteja de mim gloriar-me a não ser na cruz de
nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu
para o mundo." Gál. 6:14” (O Desejado de todas as nações, 661).
- Primeiro dia: Da própria mão de Paulo
A despedida de
Paulo na carta aos Gálatas é diferente de seu costume nas demais cartas.
Inclusive a saudação inicial já foi diferente. Assim como iniciou escrevendo formalmente,
assim também terminou. O que isso demonstra? Que havia algo grave acontecendo
nessa igreja. Esse algo grave sugeria um futuro de perda da vida eterna. Por
isso Paulo escreveu de modo diferente aos Gálatas do que às demais igrejas.
“Quão
diferente da maneira de Paulo escrever à igreja de Corinto, foi o caminho que
ele seguiu em relação aos gálatas! Aos primeiros ele repreendeu com cautela e
ternura; aos últimos, com palavras de farta reprovação. Os coríntios haviam
sido vencidos pela tentação. Enganados por engenhosos sofismas de ensinadores
que apresentavam erros sob o disfarce da verdade, tinham-se tornado confusos e
desorientados. Ensiná-los a distinguir o falso do verdadeiro requeria cuidado e
paciência. Aspereza ou descuidosa precipitação da parte de Paulo teriam
destruído sua influência sobre muitos daqueles a quem ansiava ajudar.
“Nas igrejas
da Galácia, aberta e desmascaradamente estava o erro suplantando a mensagem do
evangelho. Cristo, o verdadeiro fundamento da fé, fora virtualmente renunciado
pelas obsoletas cerimônias do judaísmo. O apóstolo viu que para que os crentes
da Galácia fossem salvos das perigosas influências que os ameaçavam, as mais
decisivas medidas deviam ser tomadas, dadas as mais penetrantes advertências”
(Atos dos apóstolos, 385).
“As inspiradas
advertências de Paulo contra a condescendência própria soam desde então até o
nosso tempo. ... Apresenta ele para o nosso encorajamento a liberdade desfrutada
pelo verdadeiramente santificado: "Portanto, agora, nenhuma condenação há
para os que estão em
Cristo Jesus , que não andam segundo a carne, mas segundo o
Espírito." Rom. 8:1. Ele exorta os gálatas: "Andai em Espírito e não
cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito,
e o Espírito, contra a carne." Gál. 5:16 e 17. Menciona algumas formas de
concupiscências carnais - a idolatria, bebedices e coisas semelhantes. Depois
de mencionar os frutos do Espírito, entre os quais está a temperança,
acrescenta: "E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas
paixões e concupiscências." Gál. 5:24.
“Hoje há entre
os professos cristãos muitos que haveriam de julgar que Daniel era por demais
esquisito, e o pronunciariam como mesquinho e fanático. Eles consideram a
questão do comer e beber como de muito pequena importância para exigir tão
decidida resistência - tal que poderia envolver o provável sacrifício de todas
as vantagens terrenas. Mas aqueles que assim raciocinam, notarão no dia do
juízo que se desviaram das expressas exigências de Deus e se apoiaram em sua
própria opinião como norma para o certo e para o errado. Descobrirão que aquilo
que lhes parecera sem importância não fora assim considerado por Deus. Suas exigências
deveriam ter sido sagradamente obedecidas. Aqueles que aceitam e obedecem a um
de Seus preceitos porque lhes convém, ao passo que rejeitam a outro porque sua
observância haveria de requerer sacrifício, rebaixam a norma do direito e, por
seu exemplo, levam outros a considerarem levianamente a lei de Deus.
"Assim diz o Senhor", deve ser nossa regra em todas as coisas”
(Conselhos sobre saúde, 69 e 70).
Uma pergunta,
para refletir: se Paulo escrevesse para a nossa igreja, de nossos dias, ele o
faria como aos corintos ou como aos gálatas?
- Segunda: Buscando a glória da carne
Vamos entender
de modo simples o que motivava os líderes judeus da circuncisão a forçar os
gálatas a também se circuncidarem. E também o que motivava os gálatas a aceitarem
a circuncisão. O texto de hoje, na lição, está muito bem escrito, e a
explicação é ótima. Vale a pena ler com atenção.
Os líderes
religiosos judeus, de Jerusalém, mantinham alianças com alguns outros líderes
políticos subalternos locais do Império Romano. Aliás, foi por esse tipo de
aliança que JESUS foi crucificado. Tais ligações geram poder terreno. No caso,
aqueles judeus com vínculo com os políticos, obtinham com isso poder e
influência. Eram, portanto, cortejados por outros judeus e cristãos, desejosos
de se aproveitar dessa posição privilegiada.
Digamos assim,
isso é trocar o poder do ESPÍRITO SANTO pelo poder da autoridade humana. Essa é
uma troca desastrosa, embora possa significar algum proveito, geralmente
ilusório, por algum tempo. Hoje muitos de nós achamos que tais ligações são
vitais para o andamento da conclusão da obra que JESUS nos incumbiu. Mas não
são vitais. Isso não quer dizer que não devamos manter boas relações com
políticos, porém, nada mais que isso. Não devemos depender de políticos, que
via de regra, subsistem na base da troca de favores, para serem eleitos. Fiquei
impressionado com fatos das últimas eleições, vários ministros declararam apoio
aberto, por meio de panfletos, a candidatos, mesmo sendo membros da igreja.
Ainda por partido que defende coisas que nós não podemos aceitar. Está faltando
ler o Espírito de Profecia, ou então, falta praticar o que leu. Esse foi o erro
dos gálatas, confiar nos favores políticos.
"Os mestres, na igreja ou na escola, que se distinguem por
seu zelo na política, devem ser destituídos sem demora de seu trabalho e suas
responsabilidades; pois o Senhor não cooperará com eles. O dízimo não
deve ser empregado para pagar ninguém para discursar sobre questões políticas. Todo mestre, pastor ou dirigente em nossas fileiras, que
é agitado pelo desejo de ventilar suas opiniões sobre questões políticas,
deve-se converter pela crença na verdade, ou renunciar à sua obra. Sua influência deve ser a de um coobreiro de Deus no
conquistar almas para Cristo, ou devem ser-lhe cassadas as credenciais. Se ele não
muda, há de ser nocivo, apenas nocivo" (Fundamentos da Educação Cristã, p. 477, grifos acrescentados).
"Por mais de uma vez Cristo foi solicitado a decidir
questões políticas e jurídicas; mas recusava-Se a interferir em assuntos
temporais. ... Ele ocupava no mundo o lugar de Cabeça do
grande reino espiritual para cujo estabelecimento aqui viera - o reino da
justiça” (Obreiros evangélicos, p. 396,
grifos acrescentados).
Aqueles judeus
que eram ligados ao poder civil e político, eram também ainda praticantes dos
rituais antigos, já abolidos. Eles defendiam a circuncisão. Então a explicação
da rápida aceitação por essa prática por parte dos gálatas é fácil de entender:
eles queriam manter aproximação com os
judeus ligados aos políticos romanos. Com isso, queriam as possíveis
vantagens dessa ligação. Por exemplo, para construir um templo, poderiam obter
recursos do Império, como foi o caso da reforma do Templo em Jerusalém, por
parte de Herodes. Ele o fez não para adorar a DEUS, mas para obter a simpatia e
submissão do povo de DEUS, a partir de seus líderes. Por causa disso é que
JESUS foi tão odiado por esses líderes, que não queriam estragar sua posição
privilegiada de poder e prestígio junto aos romanos. Como JESUS, pelas Suas
palavras colocava em questão essas ligações e a conduta dos líderes judaicos, e
pela Sua liderança conquistava os corações do povo que deveria ficar submisso
ao Império Romano através da submissão aos líderes judaicos amigos dos romanos,
Ele foi severamente odiado por esses líderes. O risco disso se repetir entre os
gálatas era real. Aliás, esse risco é real hoje. Quando vier o decreto
dominical, o grupo dos que simpatizam com políticos tenderá a se posicionar
contra a igreja. Afinal, políticos geralmente buscam algo bem diferente do que
se busca por meio da igreja. Identificando o que eles buscam, poder e as
glórias da carne, como acontecia entre os gálatas, tenderão a trair a igreja.
A motivação
dos judeus para impor a circuncisão era para evitar a perseguição. Mas quem
perseguia? Eles mesmos, os próprios judeus da circuncisão, principalmente
aqueles que não aceitavam ser CRISTO o Messias. Lembre-se, haviam três grupos
de judeus, os que aceitavam CRISTO e entenderam que os rituais do santuário,
inclusive a circuncisão não eram mais necessários; os que aceitavam a CRISTO
mas mantinham a circuncisão e outros rituais, achando-os importantes; e os que
não aceitavam CRISTO, mantinham os rituais, e perseguiam os demais. Esses eram
os mais fortes aliados de Roma. Paulo conhecia bem o esquema, pois já fazia
parte desse grupo.
E por parte
dos gálatas, houve uma disposição de facilitar as coisas, por exemplo,
facilitar a vida dos cristãos e da pregação do evangelho, cedendo aos judeus
cristãos que praticavam a circuncisão. A idéia era de não criar conflito com os
outros judeus nem com os romanos, mas manter a estratégia de boa vizinhança com
pessoas que poderiam ser perigosas. Ou seja, cometer o mesmo erro de Abraão e
Sara, ajudar a DEUS na promessa de um filho. Aqui os gálatas queriam ajudar a
DEUS na solução de diversos problemas e na pregação por meio da conformação com
algumas exigências ultrapassadas.
Irmãos e
irmãs, o poder que todos nós devemos buscar não é desse mundo, é do alto. É o
poder do ESPÍRITOP SANTO, e o restante nos será acrescentado, pois estaremos
ligados ao Reino de DEUS, não a poderes políticos desse mundo, onde tudo é
passageiro, mas enquanto não passa, é recheado de interesses pessoais.
- Terça: Anunciando a glória da cruz (Gal. 6:14)
“Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a
não ser na cruz de nosso Senhor JESUS CRISTO, por meio da qual o mundo foi
crucificado para mim, e eu para o mundo” (Gál 6:14, NVI).
Interessante a
explicação sobre a cruz, no conceito dos judeus e dos romanos. Os judeus
achavam a morte na cruz talvez como hoje muitos noticiários sensacionalistas
dizem que tal criminoso deve mofar na prisão. Isto quer dizer, deve morrer aos
poucos, passando mal. Coisas assim são para alguém muito mau, desprezível,
incapaz de convívio social, portanto, deve ser morto de maneira humilhante,
exemplar aos demais. Assim sendo, jamais tal morte deveria ocorrer com o Messias.
Os romanos
achavam a morte de cruz ridícula e apenas aplicável a pessoas da pior espécie,
desde que não fossem romanos. Precisava ser muito mau e rejeitado, não ter influência,
para ser morto numa cruz. Era reservada a escravos. Continha uma maldição,
sendo esse o motivo dos líderes judaicos exigir que JESUS fosse morto numa cruz.
Isso provaria que Ele não era o Messias. Jamais alguém, naquele tempo,
aceitaria que uma pessoa decente, de boa linhagem, fosse morta na cruz. Muito
menos o Filho de DEUS. A cruz, dizia-se, era uma pena completa, pagava por
todos os males e crimes que uma pessoa tivesse cometido. Nesse sentido, JESUS foi morto do modo correto, Ele não tinha crimes a
pagar, mas a humanidade sim. “Mas ele foi ferido por causa das nossas
transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz
a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías
53:5).
Enquanto a
maioria das pessoas sentia uma sensação de repugnância em relação à cruz,
devido a cultura da época, Paulo disse que sentia orgulho da cruz, ou seja, era
para ele glória. Não era vergonha, mas
sim, solução para seus pecados. Por isso ele disse que havia morrido para o
mundo, e o mundo para ele. Com isso quis
dizer que o mundo não mais interessava a ele, como se o mundo estivesse morto,
deixado de existir. E também que ele não deveria mais ser do interesse do
mundo, pois para o mundo ele também já era como se não existisse mais. Esse
é o melhor caminho para todos nós, separar-nos do mundo.
- Quarta: Uma nova criatura
O que acontece
em nós quando nos tornamos nova criatura? “Ocorre uma grande mudança no caráter
daquele que aceita a Cristo; pois, "se alguém está em Cristo, é nova
criatura". II Cor. 5:17. Quando vemos os que professam o cristianismo
manifestando os velhos desejos carnais em palavra e ação, podemos saber que
eles não estão em Cristo, que a transformadora graça de Cristo não tocou a
mente, não moldou o caráter e não purificou a contaminação do coração. ...
“Os que têm
conhecimento experimental da graça de Cristo sentirão sua obrigação para com
Ele, de ser representantes de Seu poder para o mundo. Compreenderão que Aquele
que não conheceu pecado foi feito pecado por eles, para que nEle fossem feitos
justiça de Deus. O reconhecimento deste fato nos habilitará a ter idéias
corretas da obra de nosso Redentor. Os crentes genuínos compreenderão que
enquanto estavam separados dEle por impenitência e pecado, Ele não os
abandonou, antes intercedeu por eles, para que pudessem ter os benefícios da
salvação que Ele adquiriu para eles a um sacrifício infinito. Ao aceitar a
Cristo, sabem que precisam sair do mundo, separar-se, e não tocar em coisas
impuras, para que sejam filhos de Deus. Precisam amar supremamente a Cristo”
(Exaltai-O, MM, 1992, p. 239).
O para nos
tornarmos nova criatura, “o homem se deve esvaziar do próprio eu, antes de ser,
no mais amplo sentido, um crente em Jesus. Quando se renuncia ao eu, então o Senhor
pode tornar o homem uma nova criatura” (O Desejado de todas as nações, 280). Então,
sendo uma nova criatura, “pela transformadora influência de Sua graça, a imagem
de Deus se reproduz no discípulo; torna-se uma nova criatura. O amor toma o
lugar do ódio, e o coração adquire a semelhança divina. É isto que significa
viver "de toda a palavra que sai da boca de Deus"” (O Desejado de
todas as nações, 391).
“A palavra
destrói a natureza carnal, terrena, e comunica nova vida em Cristo Jesus. O
Espírito Santo vem ter com a alma como Consolador. Pela transformadora
influência de Sua graça, a imagem de Deus se reproduz no discípulo; torna-se
uma nova criatura. O amor toma o lugar do ódio, e o coração adquire a
semelhança divina” (O Desejado de Todas as Nações, 290). “O grandioso poder do
Espírito Santo realiza uma completa transformação no caráter do homem, fazendo
dele uma nova criatura em
Cristo Jesus. ... As palavras e os atos expressam o amor do
Salvador. Nenhum deles disputa o lugar mais elevado. O eu é renunciado. O nome
de Jesus é escrito em tudo o que se diz e que se faz. Review and Herald, 10 de
junho de 1902. Não é isto, a transformação do homem, o maior milagre que se pode
realizar? O que não poderia fazer o instrumento humano quando pela fé se apossa
do poder divino?” (A fé pela qual eu vivo, MM: 1959, p. 137).
- Quinta: Considerações finais (Gál. 6:16-18)
Paulo está se
despedindo. A despedida foi um alerta final. Ele pediu uma bênção a DEUS sobre
os gálatas, mas não sobre todos. Ele selecionou quem deveria ser abençoado:
“aqueles que andam conforme essa regra” ou seja, que obedeciam as instruções
que ele enviara na carta. Bem curioso isso, mas perfeitamente explicável. De
fato, de nada adianta desejar que todos fossem abençoados, pois DEUS não o
faria. Como Ele iria favorecer a quem sabendo dos erros em sua vida, insistisse
em permanecer neles? A despedida de Paulo foi mais um alerta que uma despedida,
como que dizendo: quem não for fiel ao que DEUS ensina, não vai receber bênção
alguma, pelo contrário, vai se perder.
Paulo então
exortou que eles não o molestassem. Certamente referia-se a contestações ou
reclamações em relação a sua mensagem. Ele possuía autoridade, em seu corpo
havia diversas marcas de sua fidelidade a DEUS. Essas marcas talvez fossem
produto de açoites, de privações tendo afetado a sua saúde, etc. Enfim, Paulo
podia provar que andava com DEUS, e O conhecia, e Este o orientava. Assim
sendo, se alguém contestasse, estaria duvidando do próprio DEUS, que ensinava
Paulo, pois havia comunhão entre os dois.
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
“Por meio de Cristo provê-se ao homem tanto a
restauração como a reconciliação. O abismo produzido pelo pecado foi transposto
pela cruz do Calvário. Foi pago por Jesus um resgate pleno e completo, em
virtude do qual o pecador é perdoado e mantida a justiça da lei. Todos os que
crêem que Cristo é o sacrifício expiador podem chegar a Ele e receber o perdão
dos pecados; pois pelos méritos de Cristo, franqueou-se a comunicação entre
Deus e o homem. Deus pode aceitar-me como filho Seu, e eu posso invocá-Lo como
meu Pai amoroso e nEle me regozijar” (Fé e obras, 93).
A cruz representa uma posição vergonhosa que
nós deveríamos estar. Representa a morte eterna por causa dos pecados. Quem vai
para a cruz é da pior espécie de seres humanos. Ao longo da história não houve
castigo mais degradante e humilhante que o da cruz.
Se formos ao mundo da imaginação, poderemos
ver JESUS pregado na cruz, em meio a dois ladrões que representam a humanidade,
dum lado os que se salvam, do outro, os que se perdem para sempre. E JESUS no
meio. Se pudéssemos ver tudo, além da mofa dos humanos, ouviríamos as gargalhadas
dos demônios, se considerando vitoriosos. Ali pendurado, sendo desafiado a
descer por conta própria, injuriado porque DEUS o abandonara, veremos um ser
humano, manso e humilde, o Rei do Universo subjugado por aqueles que Ele criara
para a Sua glória. Esse era o caminho para nos salvar, e Ele foi por esse caminho.
Era necessário ser muito humilde para ir para a cruz, e Ele foi. Ele provou
pelo Seu sofrimento que tem dignidade de ser Rei do universo, pois é manso e
humilde como são todos aqueles que amam. Ele amou a todos, até mesmo aqueles
que o flagelaram e os que estavam debochando de estar na cruz. Por isso Ele é
digno.
Os demônios e os homens do Sinédrio
debochavam, mas no primeiro dia da semana, ao se levantar vitorioso sobre a
morte, ao ter vencido todo o tipo de tentação, e não ter cedido a nenhuma
delas, então os debochadores tiveram que fechar a boca, e aqueles que queriam
ser salvos puderam abri-la, e pedir perdão, que sempre é concedido. Esse é o
nosso Salvador.
Estamos divulgando uma novidade aos nossos
leitores. A partir da lição do primeiro trimestre de 2012 estaremos publicando
um comentário em vídeo, na página: www.cristovoltara.com.br.
Terá duração de 30 minutos e será mais voltado para o público externo, aos não
adventistas, portanto, terá cunho evangelístico, enquanto esses escritos, são
voltados para os membros da igreja. Estaremos aproveitando os temas da lição
para evangelizar pela internet. Também disponibilizaremos vídeos sobre
profecias bíblicas e outros assuntos. Dessa maneira estaremos substituindo as
longas e cansativas viagens de pregação por esse meio virtual, bem mais
abrangente do que a limitada presença física. Eventualmente ainda estaremos
realizando programas sobre profecias articulados por associações ou grupos de
igrejas.
escrito
entre: 23/11/2011 a 29/11/2011
revisado em
30/11/2011
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo
Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do
Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO
como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda
de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a
imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam
estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na
integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como
um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada
por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e
texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que
há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se
reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este
mundo.