quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 14 - 4º Trim. 2011


Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Quarto Trimestre de 2011
Tema geral do trimestre: O evangelho em Gálatas
Estudo nº 14 – Anunciando a glória da cruz
Semana de   24 a 31 de dezembro
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil


Verso para memorizar:Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor JESUS CRISTO, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo” (Gal 6:14).

Introdução de sábado à tarde
Traduzindo o verso acima numa só palavra, outra não poderia ser senão: humildade. A intensidade da humildade poderia ser a medida da proximidade com CRISTO. Quanto mais conhecermos o nosso Salvador, e quanto mais parecido o nosso caráter com o d’Ele, mais humildes seremos, assim como Ele é humilde. O Céu e o resto do Universo é habitado por seres humildes. DEUS é humilde. Toda criação perfeita é humilde. Onde não há pecado, onde só reina o amor, ali só há seres humildes, que tem o desejo de serem úteis aos outros. O único lugar de competição e de espírito competitivo é nessa Terra.
“Aquele que contempla o incomparável amor do Salvador, será elevado no pensamento, purificado no coração, transformado no caráter. Sairá para servir de luz ao mundo, para refletir, em certa medida, este misterioso amor. Quanto mais contemplarmos a cruz de Cristo, tanto mais adotaremos a linguagem do apóstolo quando disse: "Mas longe esteja de mim gloriar-me a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo." Gál. 6:14” (O Desejado de todas as nações, 661).


  1. Primeiro dia: Da própria mão de Paulo
A despedida de Paulo na carta aos Gálatas é diferente de seu costume nas demais cartas. Inclusive a saudação inicial já foi diferente. Assim como iniciou escrevendo formalmente, assim também terminou. O que isso demonstra? Que havia algo grave acontecendo nessa igreja. Esse algo grave sugeria um futuro de perda da vida eterna. Por isso Paulo escreveu de modo diferente aos Gálatas do que às demais igrejas.
“Quão diferente da maneira de Paulo escrever à igreja de Corinto, foi o caminho que ele seguiu em relação aos gálatas! Aos primeiros ele repreendeu com cautela e ternura; aos últimos, com palavras de farta reprovação. Os coríntios haviam sido vencidos pela tentação. Enganados por engenhosos sofismas de ensinadores que apresentavam erros sob o disfarce da verdade, tinham-se tornado confusos e desorientados. Ensiná-los a distinguir o falso do verdadeiro requeria cuidado e paciência. Aspereza ou descuidosa precipitação da parte de Paulo teriam destruído sua influência sobre muitos daqueles a quem ansiava ajudar.
“Nas igrejas da Galácia, aberta e desmascaradamente estava o erro suplantando a mensagem do evangelho. Cristo, o verdadeiro fundamento da fé, fora virtualmente renunciado pelas obsoletas cerimônias do judaísmo. O apóstolo viu que para que os crentes da Galácia fossem salvos das perigosas influências que os ameaçavam, as mais decisivas medidas deviam ser tomadas, dadas as mais penetrantes advertências” (Atos dos apóstolos, 385).
“As inspiradas advertências de Paulo contra a condescendência própria soam desde então até o nosso tempo. ... Apresenta ele para o nosso encorajamento a liberdade desfrutada pelo verdadeiramente santificado: "Portanto, agora, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito." Rom. 8:1. Ele exorta os gálatas: "Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne." Gál. 5:16 e 17. Menciona algumas formas de concupiscências carnais - a idolatria, bebedices e coisas semelhantes. Depois de mencionar os frutos do Espírito, entre os quais está a temperança, acrescenta: "E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências." Gál. 5:24.
“Hoje há entre os professos cristãos muitos que haveriam de julgar que Daniel era por demais esquisito, e o pronunciariam como mesquinho e fanático. Eles consideram a questão do comer e beber como de muito pequena importância para exigir tão decidida resistência - tal que poderia envolver o provável sacrifício de todas as vantagens terrenas. Mas aqueles que assim raciocinam, notarão no dia do juízo que se desviaram das expressas exigências de Deus e se apoiaram em sua própria opinião como norma para o certo e para o errado. Descobrirão que aquilo que lhes parecera sem importância não fora assim considerado por Deus. Suas exigências deveriam ter sido sagradamente obedecidas. Aqueles que aceitam e obedecem a um de Seus preceitos porque lhes convém, ao passo que rejeitam a outro porque sua observância haveria de requerer sacrifício, rebaixam a norma do direito e, por seu exemplo, levam outros a considerarem levianamente a lei de Deus. "Assim diz o Senhor", deve ser nossa regra em todas as coisas” (Conselhos sobre saúde, 69 e 70).
Uma pergunta, para refletir: se Paulo escrevesse para a nossa igreja, de nossos dias, ele o faria como aos corintos ou como aos gálatas?

  1. Segunda: Buscando a glória da carne
Vamos entender de modo simples o que motivava os líderes judeus da circuncisão a forçar os gálatas a também se circuncidarem. E também o que motivava os gálatas a aceitarem a circuncisão. O texto de hoje, na lição, está muito bem escrito, e a explicação é ótima. Vale a pena ler com atenção.
Os líderes religiosos judeus, de Jerusalém, mantinham alianças com alguns outros líderes políticos subalternos locais do Império Romano. Aliás, foi por esse tipo de aliança que JESUS foi crucificado. Tais ligações geram poder terreno. No caso, aqueles judeus com vínculo com os políticos, obtinham com isso poder e influência. Eram, portanto, cortejados por outros judeus e cristãos, desejosos de se aproveitar dessa posição privilegiada.
Digamos assim, isso é trocar o poder do ESPÍRITO SANTO pelo poder da autoridade humana. Essa é uma troca desastrosa, embora possa significar algum proveito, geralmente ilusório, por algum tempo. Hoje muitos de nós achamos que tais ligações são vitais para o andamento da conclusão da obra que JESUS nos incumbiu. Mas não são vitais. Isso não quer dizer que não devamos manter boas relações com políticos, porém, nada mais que isso. Não devemos depender de políticos, que via de regra, subsistem na base da troca de favores, para serem eleitos. Fiquei impressionado com fatos das últimas eleições, vários ministros declararam apoio aberto, por meio de panfletos, a candidatos, mesmo sendo membros da igreja. Ainda por partido que defende coisas que nós não podemos aceitar. Está faltando ler o Espírito de Profecia, ou então, falta praticar o que leu. Esse foi o erro dos gálatas, confiar nos favores políticos.
"Os mestres, na igreja ou na escola, que se distinguem por seu zelo na política, devem ser destituídos sem demora de seu trabalho e suas responsabilidades; pois o Senhor não cooperará com eles. O dízimo não deve ser empregado para pagar ninguém para discursar sobre questões políticas. Todo mestre, pastor ou dirigente em nossas fileiras, que é agitado pelo desejo de ventilar suas opiniões sobre questões políticas, deve-se converter pela crença na verdade, ou renunciar à sua obra. Sua influência deve ser a de um coobreiro de Deus no conquistar almas para Cristo, ou devem ser-lhe cassadas as credenciais. Se ele não muda, há de ser nocivo, apenas nocivo"  (Fundamentos da Educação Cristã, p. 477, grifos acrescentados).
"Por mais de uma vez Cristo foi solicitado a decidir questões políticas e jurídicas; mas recusava-Se a interferir em assuntos temporais. ... Ele ocupava no mundo o lugar de Cabeça do grande reino espiritual para cujo estabelecimento aqui viera - o reino da justiça” (Obreiros evangélicos, p. 396, grifos acrescentados).
Aqueles judeus que eram ligados ao poder civil e político, eram também ainda praticantes dos rituais antigos, já abolidos. Eles defendiam a circuncisão. Então a explicação da rápida aceitação por essa prática por parte dos gálatas é fácil de entender: eles queriam manter aproximação com os judeus ligados aos políticos romanos. Com isso, queriam as possíveis vantagens dessa ligação. Por exemplo, para construir um templo, poderiam obter recursos do Império, como foi o caso da reforma do Templo em Jerusalém, por parte de Herodes. Ele o fez não para adorar a DEUS, mas para obter a simpatia e submissão do povo de DEUS, a partir de seus líderes. Por causa disso é que JESUS foi tão odiado por esses líderes, que não queriam estragar sua posição privilegiada de poder e prestígio junto aos romanos. Como JESUS, pelas Suas palavras colocava em questão essas ligações e a conduta dos líderes judaicos, e pela Sua liderança conquistava os corações do povo que deveria ficar submisso ao Império Romano através da submissão aos líderes judaicos amigos dos romanos, Ele foi severamente odiado por esses líderes. O risco disso se repetir entre os gálatas era real. Aliás, esse risco é real hoje. Quando vier o decreto dominical, o grupo dos que simpatizam com políticos tenderá a se posicionar contra a igreja. Afinal, políticos geralmente buscam algo bem diferente do que se busca por meio da igreja. Identificando o que eles buscam, poder e as glórias da carne, como acontecia entre os gálatas, tenderão a trair a igreja.
A motivação dos judeus para impor a circuncisão era para evitar a perseguição. Mas quem perseguia? Eles mesmos, os próprios judeus da circuncisão, principalmente aqueles que não aceitavam ser CRISTO o Messias. Lembre-se, haviam três grupos de judeus, os que aceitavam CRISTO e entenderam que os rituais do santuário, inclusive a circuncisão não eram mais necessários; os que aceitavam a CRISTO mas mantinham a circuncisão e outros rituais, achando-os importantes; e os que não aceitavam CRISTO, mantinham os rituais, e perseguiam os demais. Esses eram os mais fortes aliados de Roma. Paulo conhecia bem o esquema, pois já fazia parte desse grupo.
E por parte dos gálatas, houve uma disposição de facilitar as coisas, por exemplo, facilitar a vida dos cristãos e da pregação do evangelho, cedendo aos judeus cristãos que praticavam a circuncisão. A idéia era de não criar conflito com os outros judeus nem com os romanos, mas manter a estratégia de boa vizinhança com pessoas que poderiam ser perigosas. Ou seja, cometer o mesmo erro de Abraão e Sara, ajudar a DEUS na promessa de um filho. Aqui os gálatas queriam ajudar a DEUS na solução de diversos problemas e na pregação por meio da conformação com algumas exigências ultrapassadas.
Irmãos e irmãs, o poder que todos nós devemos buscar não é desse mundo, é do alto. É o poder do ESPÍRITOP SANTO, e o restante nos será acrescentado, pois estaremos ligados ao Reino de DEUS, não a poderes políticos desse mundo, onde tudo é passageiro, mas enquanto não passa, é recheado de interesses pessoais.

  1. Terça: Anunciando a glória da cruz (Gal. 6:14)
Quanto a mim, que eu jamais me glorie, a não ser na cruz de nosso Senhor JESUS CRISTO, por meio da qual o mundo foi crucificado para mim, e eu para o mundo” (Gál 6:14, NVI).
Interessante a explicação sobre a cruz, no conceito dos judeus e dos romanos. Os judeus achavam a morte na cruz talvez como hoje muitos noticiários sensacionalistas dizem que tal criminoso deve mofar na prisão. Isto quer dizer, deve morrer aos poucos, passando mal. Coisas assim são para alguém muito mau, desprezível, incapaz de convívio social, portanto, deve ser morto de maneira humilhante, exemplar aos demais. Assim sendo, jamais tal morte deveria ocorrer com o Messias.
Os romanos achavam a morte de cruz ridícula e apenas aplicável a pessoas da pior espécie, desde que não fossem romanos. Precisava ser muito mau e rejeitado, não ter influência, para ser morto numa cruz. Era reservada a escravos. Continha uma maldição, sendo esse o motivo dos líderes judaicos exigir que JESUS fosse morto numa cruz. Isso provaria que Ele não era o Messias. Jamais alguém, naquele tempo, aceitaria que uma pessoa decente, de boa linhagem, fosse morta na cruz. Muito menos o Filho de DEUS. A cruz, dizia-se, era uma pena completa, pagava por todos os males e crimes que uma pessoa tivesse cometido. Nesse sentido, JESUS foi morto do modo correto, Ele não tinha crimes a pagar, mas a humanidade sim. “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5).
Enquanto a maioria das pessoas sentia uma sensação de repugnância em relação à cruz, devido a cultura da época, Paulo disse que sentia orgulho da cruz, ou seja, era para ele glória. Não era vergonha, mas sim, solução para seus pecados. Por isso ele disse que havia morrido para o mundo, e o mundo para ele. Com isso quis dizer que o mundo não mais interessava a ele, como se o mundo estivesse morto, deixado de existir. E também que ele não deveria mais ser do interesse do mundo, pois para o mundo ele também já era como se não existisse mais. Esse é o melhor caminho para todos nós, separar-nos do mundo.

  1. Quarta: Uma nova criatura
O que acontece em nós quando nos tornamos nova criatura? “Ocorre uma grande mudança no caráter daquele que aceita a Cristo; pois, "se alguém está em Cristo, é nova criatura". II Cor. 5:17. Quando vemos os que professam o cristianismo manifestando os velhos desejos carnais em palavra e ação, podemos saber que eles não estão em Cristo, que a transformadora graça de Cristo não tocou a mente, não moldou o caráter e não purificou a contaminação do coração. ...
“Os que têm conhecimento experimental da graça de Cristo sentirão sua obrigação para com Ele, de ser representantes de Seu poder para o mundo. Compreenderão que Aquele que não conheceu pecado foi feito pecado por eles, para que nEle fossem feitos justiça de Deus. O reconhecimento deste fato nos habilitará a ter idéias corretas da obra de nosso Redentor. Os crentes genuínos compreenderão que enquanto estavam separados dEle por impenitência e pecado, Ele não os abandonou, antes intercedeu por eles, para que pudessem ter os benefícios da salvação que Ele adquiriu para eles a um sacrifício infinito. Ao aceitar a Cristo, sabem que precisam sair do mundo, separar-se, e não tocar em coisas impuras, para que sejam filhos de Deus. Precisam amar supremamente a Cristo” (Exaltai-O, MM, 1992, p. 239).
O para nos tornarmos nova criatura, “o homem se deve esvaziar do próprio eu, antes de ser, no mais amplo sentido, um crente em Jesus. Quando se renuncia ao eu, então o Senhor pode tornar o homem uma nova criatura” (O Desejado de todas as nações, 280). Então, sendo uma nova criatura, “pela transformadora influência de Sua graça, a imagem de Deus se reproduz no discípulo; torna-se uma nova criatura. O amor toma o lugar do ódio, e o coração adquire a semelhança divina. É isto que significa viver "de toda a palavra que sai da boca de Deus"” (O Desejado de todas as nações, 391).
“A palavra destrói a natureza carnal, terrena, e comunica nova vida em Cristo Jesus. O Espírito Santo vem ter com a alma como Consolador. Pela transformadora influência de Sua graça, a imagem de Deus se reproduz no discípulo; torna-se uma nova criatura. O amor toma o lugar do ódio, e o coração adquire a semelhança divina” (O Desejado de Todas as Nações, 290). “O grandioso poder do Espírito Santo realiza uma completa transformação no caráter do homem, fazendo dele uma nova criatura em Cristo Jesus. ... As palavras e os atos expressam o amor do Salvador. Nenhum deles disputa o lugar mais elevado. O eu é renunciado. O nome de Jesus é escrito em tudo o que se diz e que se faz. Review and Herald, 10 de junho de 1902. Não é isto, a transformação do homem, o maior milagre que se pode realizar? O que não poderia fazer o instrumento humano quando pela fé se apossa do poder divino?” (A fé pela qual eu vivo, MM: 1959, p. 137).

  1. Quinta: Considerações finais (Gál. 6:16-18)
Paulo está se despedindo. A despedida foi um alerta final. Ele pediu uma bênção a DEUS sobre os gálatas, mas não sobre todos. Ele selecionou quem deveria ser abençoado: “aqueles que andam conforme essa regra” ou seja, que obedeciam as instruções que ele enviara na carta. Bem curioso isso, mas perfeitamente explicável. De fato, de nada adianta desejar que todos fossem abençoados, pois DEUS não o faria. Como Ele iria favorecer a quem sabendo dos erros em sua vida, insistisse em permanecer neles? A despedida de Paulo foi mais um alerta que uma despedida, como que dizendo: quem não for fiel ao que DEUS ensina, não vai receber bênção alguma, pelo contrário, vai se perder.
Paulo então exortou que eles não o molestassem. Certamente referia-se a contestações ou reclamações em relação a sua mensagem. Ele possuía autoridade, em seu corpo havia diversas marcas de sua fidelidade a DEUS. Essas marcas talvez fossem produto de açoites, de privações tendo afetado a sua saúde, etc. Enfim, Paulo podia provar que andava com DEUS, e O conhecia, e Este o orientava. Assim sendo, se alguém contestasse, estaria duvidando do próprio DEUS, que ensinava Paulo, pois havia comunhão entre os dois.

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
“Por meio de Cristo provê-se ao homem tanto a restauração como a reconciliação. O abismo produzido pelo pecado foi transposto pela cruz do Calvário. Foi pago por Jesus um resgate pleno e completo, em virtude do qual o pecador é perdoado e mantida a justiça da lei. Todos os que crêem que Cristo é o sacrifício expiador podem chegar a Ele e receber o perdão dos pecados; pois pelos méritos de Cristo, franqueou-se a comunicação entre Deus e o homem. Deus pode aceitar-me como filho Seu, e eu posso invocá-Lo como meu Pai amoroso e nEle me regozijar” (Fé e obras, 93).
A cruz representa uma posição vergonhosa que nós deveríamos estar. Representa a morte eterna por causa dos pecados. Quem vai para a cruz é da pior espécie de seres humanos. Ao longo da história não houve castigo mais degradante e humilhante que o da cruz.
Se formos ao mundo da imaginação, poderemos ver JESUS pregado na cruz, em meio a dois ladrões que representam a humanidade, dum lado os que se salvam, do outro, os que se perdem para sempre. E JESUS no meio. Se pudéssemos ver tudo, além da mofa dos humanos, ouviríamos as gargalhadas dos demônios, se considerando vitoriosos. Ali pendurado, sendo desafiado a descer por conta própria, injuriado porque DEUS o abandonara, veremos um ser humano, manso e humilde, o Rei do Universo subjugado por aqueles que Ele criara para a Sua glória. Esse era o caminho para nos salvar, e Ele foi por esse caminho. Era necessário ser muito humilde para ir para a cruz, e Ele foi. Ele provou pelo Seu sofrimento que tem dignidade de ser Rei do universo, pois é manso e humilde como são todos aqueles que amam. Ele amou a todos, até mesmo aqueles que o flagelaram e os que estavam debochando de estar na cruz. Por isso Ele é digno.
Os demônios e os homens do Sinédrio debochavam, mas no primeiro dia da semana, ao se levantar vitorioso sobre a morte, ao ter vencido todo o tipo de tentação, e não ter cedido a nenhuma delas, então os debochadores tiveram que fechar a boca, e aqueles que queriam ser salvos puderam abri-la, e pedir perdão, que sempre é concedido. Esse é o nosso Salvador.

Estamos divulgando uma novidade aos nossos leitores. A partir da lição do primeiro trimestre de 2012 estaremos publicando um comentário em vídeo, na página: www.cristovoltara.com.br. Terá duração de 30 minutos e será mais voltado para o público externo, aos não adventistas, portanto, terá cunho evangelístico, enquanto esses escritos, são voltados para os membros da igreja. Estaremos aproveitando os temas da lição para evangelizar pela internet. Também disponibilizaremos vídeos sobre profecias bíblicas e outros assuntos. Dessa maneira estaremos substituindo as longas e cansativas viagens de pregação por esse meio virtual, bem mais abrangente do que a limitada presença física. Eventualmente ainda estaremos realizando programas sobre profecias articulados por associações ou grupos de igrejas.


escrito entre:  23/11/2011 a 29/11/2011
revisado em 30/11/2011



Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.

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