Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Segundo
Trimestre de 2012
Tema geral do trimestre: Evangelismo e
Testemunho
Estudo nº 07 – Evangelismo corporativo e
testemunho
Semana de 12 a
19 de maio
Comentário
auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de
Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este
comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para
memorizar: “E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confiei-as
a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros” (2Tim.
2:2, NVI).
Introdução de sábado à tarde
A propagação
da mensagem de DEUS, chamada ‘verdade’, porque é incontestável, pronunciada por
alguém que garante a sua concretização, deve ser realizada por todos os que creem
nela. Isso produz um efeito de credibilidade ao lado de outro efeito semelhante
produzido pelas pessoas que creem e realmente vivem o que creem. Ora, é evidente que, se todos os que creem
vivem em conformidade com a sua fé, e se eles em conjunto, ao mesmo tempo, anunciam
a outros aquilo que acreditam, isso demonstra uma convicção que no mínimo
impressiona. Sim, impressiona as pessoas de fora da igreja e as de dentro. A unidade sempre é um ponto de poder e de
efeitos positivos sobre as mentes humanas. É tão importante que satanás faz
tudo para aparentar haver unidade em seu meio.
Estudemos
nesta semana sobre esse assunto. Precisamos não só estudar, mas principalmente
refletir, atentar apara a relação de causa e efeito do que somos, do que
cremos, do que fazemos e falamos. O
mundo depende de nossa convicção proclamada, não de uma proclamação
sem convicção.
1.
Primeiro dia:
Permitindo que a mão esquerda e a direita saibam
Mais uma vez é importante que se diga: somos
seres sociais, e devemos agir socialmente. Isso quer dizer: agir em conjunto. E
necessitamos do apoio um do outro. Seres sociais, em tudo o que empreendem,
necessitam do incentivo moral dos outros, do apoio material, da ajuda em levar
em frente o que pretende fazer. Portanto, devemos, tanto apoiar como ser
humildes para receber e aceitar apoio.
A pregação do evangelho funciona exatamente
assim. É um empreendimento de natureza social. Deve ser realizado
conjuntamente, por diversas pessoas. Mesmo aquelas iniciativas particulares,
chamados ministérios pessoais, necessitam de apoio de outros, no mínimo, de
encorajamento. Temos esse ministério de redigir os comentários das Lições da
Escola Sabatina. Apesar de ser compensador em diversos sentidos, não é muito
fácil, exige tempo e dedicação. E desse ano em diante, estamos nos habilitando
a gravar comentários em vídeos. E também estamos preparando, há tempos, gravar
palestras de natureza profética, do cumprimento das profecias da realidade do
mundo, em vídeo. Tudo postado gratuitamente na internet. Vez por outra dá
vontade de desistir. Não é pelo quanto isso custa, pois é pouco, mas pelo tempo
que requer. No entanto, esse tipo de trabalho está sendo sustentado pelos
e-mails que recebemos, de pessoas que nem fazem ideia do quanto é bom receber
um apoio moral. De uns tempos para cá, criamos um arquivo para guardar tanta
bondade. Nesse momento esse arquivo está com 81 páginas. São muitas pessoas que
não fazem ideia do quanto suas palavras bondosas ajudam. Assim também deve ser
em tudo o que se faz na igreja. Devemos dar apoio moral e também apoio real,
sempre que possível. Por exemplo, alguém vai dar estudo bíblico, podemos ir
junto, levar a pessoa, prover material, e de muitas outras maneiras. Basta a
criatividade. E isso está faltando muito entre nós.
Não poderia deixar de destacar um ponto que
me deixou preocupado. Vou ousar complementar a lição, numa omissão grave no
texto do dia de hoje. Ela destaca sobre a necessidade do apoio entre os irmãos
para as atividades missionárias. Mas não se pode deixar de ao menos citar a
falta de apoio oficial, por parte da Missão ou da Associação, aos membros que
criam iniciativas particulares. O que às vezes se recebe são críticas, ou no
mínimo, desprezo. Se não se faz parte de alguma atividade oficial, parece que
se está cometendo erros. Então, a lição bem que deveria também ter se referido
ao apoio oficial. Os nossos departamentais e os nossos presidentes deveriam
conhecer o que os irmãos estão inventando para complementar a pregação do
evangelho, e principalmente dar apoio, ao menos aquele moral, como é bem frequente
entre os próprios irmãos, mas praticamente inexistente no meio oficial. Aquilo
que a lição do dia de hoje diz que deveria acontecer, isso já acontece, se bem
que deve melhorar, mas aquilo que não acontece, a lição se omitiu.
“Muitas maneiras há de trabalhar para o Mestre;
o grande instrutor despertará a inteligência desses obreiros e lhes fará ver em
Sua Palavra coisas maravilhosas” (3 Testemunhos Seletos, 369). “Ele suscitará homens que não possuem tanta
sabedoria do mundo, mas que estão ligados com Ele, e buscarão conselho e forças
do alto” (2 Testemunhos Seletos, 162).
2.
Segunda: Planejando juntos
Apreciei um
trecho da lição de hoje: “É muito melhor envolver um grupo maior desde o início”
no planejamento das atividades missionárias. Das pesquisas em Administração
aprendemos que, pessoas envolvidas tornam-se pessoas mais facilmente comprometidas.
É natural que as pessoas todas tenham desejo de contribuir desde o início de um
processo de atividade, seja qual for. Isso é bem mais trabalhoso, e por vezes o
plano resultante pode não ser tão bom quanto aquele elaborado por
especialistas. Contudo, o que vale mesmo é a realização do que foi planejado,
não tanto o planejamento em si. Portanto, é melhor termos um plano razoável que
foi bem executado do que ter um excelente plano mas que na execução poucos se
envolveram. Esse foi um fracasso. Se há envolvimento, o grupo aprendeu a
planejar e a executar, da próxima vez fará melhor e o sucesso será multiplicado.
Isso é assim mesmo não só na igreja, mas em todos os empreendimentos humanos.
São quatro
fases que envolvem os empreendimentos: o planejamento, a organização, a
execução, e a avaliação e respectiva correção. No planejamento, como
acertadamente diz o autor da lição, é recomendável que um grupo maior se
envolva, e acrescentamos, que haja como envolver a todos. Isso é possível e bem
fácil, basta organizar a igreja em grupos menores e distribuir tarefas
específicas a cada grupo. Deles deverão vir subsídios para o grupo de
planejadores. E mais, esses devem interagir com os demais, mesmo informalmente,
para obter contribuições. Nas primeiras vezes essas contribuições podem ser
poucas e talvez até irrelevantes, mas essa é uma das maneiras da igreja crescer
e se envolver. O envolvimento de todos não pode ocorrer apenas na execução, que
é uma estratégia de assassinar qualquer plano. Sabe-se, ainda da Administração,
que havendo envolvimento no planejamento e na execução a coordenação será mais
fácil, pois todos entendem o que se decidiu e estão comprometidos. Assim
colaboram e se empenham em maior intensidade.
Depois de
elaborado o plano, que é fruto do planejamento, então devemos organizar para a
sua execução. Nenhum plano se desdobra em ações por si mesmo, e funciona muito
mal se não houver organização, isto é, ordem, decência, disciplina, liderança e
responsabilidade. Organizar se refere à criação da estrutura de pessoas e
liderança para que o plano tenha definido quem faça cada coisa.
Depois disso é
que devemos colocar o plano em execução, isto é, cada pessoa em sua
responsabilidade fazendo o que lhe foi conferido. A execução requer coordenação
(cuidar de que todos estejam em ação do modo correto, responsabilidade básica
do pastor), comando (dar ordens, orientar, determinar, quando necessário).
Desde o planejamento e o tempo todo, já se deve cuidar da quarta fase, a
avaliação (ou controle) para respectivas correções do que se estiver fazendo, e
para que da próxima vez se tenha mais experiência e se faça melhor.
O que
geralmente se faz nas igrejas, por falta de conhecimento e de orientação é
planejar e isso por alguns poucos, e depois, os departamentos ficam
responsáveis pela execução. Há pouca coordenação, ou nenhuma. Avaliação não se
sabe o que é, salvo em poucos casos. Trata-se das coisas de DEUS com muito
IMPROVISO! Não será assim que receberemos a chuva serôdia. Há de mudar a
situação, e sabemos que o Senhor cuidará da mudança.
3. Terça:
Trabalhando em equipe
A igreja
precisa chegar a um estado de unidade. Os discípulos só receberam o poder do
Espírito Santo após estarem perfeitamente unidos. Nós ainda estamos muito
divididos. É, por exemplo, o caso da música na igreja. Há grave divisão entre a
liderança superior, entre o ministério, entre os artistas e entre os membros.
Não devemos esperar grande derramamento do poder do alto enquanto essa questão,
e outras, não forem resolvidas. Por certo, só o Senhor da obra para tratar da
solução. Será que ela se chama sacudidura? Diante de profecias claras a
respeito, a posição de muitos é estranha e rebelde. E essa não é a única
divisão em nosso meio. Mas quem estiver firme, cuide para que não caia, pois
tudo será resolvido a seu tempo. A situação já avançou tanto que, se algum
líder humano tentar resolver, coloca em ameaça a integridade da própria organização.
É como um corpo humano tomado de câncer: se os médicos extirparem os tecidos
afetados, sobra tão pouco que o corpo morre. Precisa de um milagre superior
para continuar com vida. E na igreja, essa, agora, é a função do Senhor da
obra. O que os homens deixaram avançar demais, agora, só o poder de DEUS para
resolver. Tenhamos um pouco de calma, mas quem ainda não cedeu, veja que fique
firme, mesmo parecendo estar só. É certo que a igreja agirá unida, porém, antes
dessa unidade, também é certo que haverá uma sacudidura.
Quando
estivermos unidos como os apóstolos dez dias após a partida de JESUS, então
agiremos como a descrição abaixo, cujos grifos acrescentamos:
“Notai
que só depois de haverem os discípulos entrado em união perfeita, quando não mais contendiam pelas posições mais
elevadas, foi o Espírito derramado. Estavam
unânimes. (...)
“Assim pode ser agora. Ponham de parte
os cristãos toda dissensão, e
entreguem-se a ‘DEUS’ para a salvação dos perdidos. Com fé peçam a bênção prometida, e
virá. A chuva [serôdia] será
mais
abundante, porém. Qual é a promessa para os que vivem nos derradeiros
dias?” (3TS, 211).
Então,
nos dias de hoje...
“Servos de ‘DEUS’, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, apressar-se-ão
de um lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes em toda a extensão da
Terra, será dada a mensagem de advertência.
Operar-se-hão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas
seguirão aos crentes. Satanás também opera com prodígios de mentira,
fazendo mesmo descer fogo do céu, à vista dos homens. (Apoc. 13:13) Assim os habitantes da terra serão levados
a decidir-se.” (GC, 612; EF, 175, ver HR, 401).
“Assim
será proclamada a mensagem do terceiro anjo. Ao chegar o tempo para que ela
seja dada com o máximo poder, o Senhor operará
por meio de humildes instrumentos, dirigindo a mente dos que se
consagraram ao Seu serviço. O obreiros serão antes qualificados pela unção de Seu
Espírito do que pelo preparo das instituições de ensino. Homens de fé e oração serão
constrangidos a sair com zelo santo, declarando as palavras que ‘DEUS’ lhes dá”
(...) Os pecados de Babilônia ... tudo
será desmascarado.” (GC, 606).
Então
sim, virá o fim. E a igreja terá cumprido a sua missão. Atenção: não vai haver
outra igreja, a conclusão da obra será por meio da IASD, portanto, sair dela por causa de escândalos é como amputar
um membro são de um corpo doente mas que vai ser tratado e ficará bom.
4. Quarta:
Cada pessoa faz sua parte
Aqui está o
ponto central da força da igreja: cada
um fazendo a sua parte, isto é, segundo
o dom que recebeu, onde se sente feliz e realizado, e isso em conjunto e harmonia,
contribuindo para o todo. O ambiente na igreja deve ser harmonioso,
pois se cada um fizer mesmo a sua parte, contudo não houver harmonia, isso é
suficiente para não haver o derramamento do ESPÍRITO SANTO em grande medida, e
os resultados serão pífios. Harmonia significa, como vimos nas citações de EGW
ontem, e como aparecem nas citações adiante, um estado social de boas
relações entre os irmãos. “Tirem os cristãos do meio deles as dissensões, e
entreguem-se a si mesmos a ‘DEUS’ para a salvação dos perdidos. Peçam a bênção
com fé, e ela há de vir” (Desejado de Todas as Nações, 616). “Irmão achar-se-á ligado a irmão, pelos
laços áureos do amor de Cristo. O
Espírito de Deus, unicamente, é que pode efetuar esta unidade. (...) A Ele unidos, achar-se-ão também unidos
entre si mesmos, na mais santa fé. Quando buscarmos esta unidade com o empenho que Deus deseja empreguemos, ela nos virá” (Testemunhos Seletos,
vol. 3, 246 e 247).
A
estratégia de relacionamento no trabalho na igreja, ou seja, o clima social, para
ter poder, deve ser um ajudar o outro, e de um complementar o outro. “Toda diferença deve ser posta de lado,
e a unidade e terno amor de uns para com os outros permear o todo. Então nossas orações poderão subir juntas...” (História da Redenção, 246, 247)
Repetimos, um
erro que se comete frequentemente é incentivar os membros a fazerem coisas que
não estão de acordo com seus dons. O tema “cada um fazendo sua parte” está de
acordo com o princípio bíblico dos dons que recebemos. Isso quer dizer que,
como num corpo humano, os braços não devem fazer o trabalho das pernas, como nalguns
atletas e artistas de circo, nem os olhos o trabalho dos ouvidos. E muito menos
o coração o trabalho da mente, ou a boca o trabalho do nariz. Cada um no seu papel obtendo a complementariedade
necessária para formar um todo coeso, completo e harmonioso. E DEUS cuidará
da capacitação de cada um, se houver esforço.
“Deus nos
instruiu que todo filho Seu tem uma obra a realizar. A cada um são concedidos
talentos segundo suas várias habilidades. Para ministrar em favor de Cristo não
é necessário ao homem ser um pregador. Há muitos que, embora não sintam que
foram separados para a obra especial de pregação, estão, não obstante,
ministrando para Cristo. O Sol da Justiça brilha sobre eles, levando-os a
revelar que são um com Cristo. A Palavra de Deus é sua conselheira. Ao estudarem
as Escrituras são capacitados a entender o que leem. Trabalham unidos com os
outros. Não haverá opiniões divergentes entre aqueles que são ensinados por
Deus. Os verdadeiros santos são um em espírito e ação. O Espírito Santo os une,
e todo o poder dos instrumentos satânicos não pode desfazer essa união”
(Olhando Para o Alto, MM, 1983, 316).
Em tudo isso,
sempre se deve relembrar a condição de unidade. Ela é pré-condição para darmos
um bom testemunho e para recebermos o poder do alto, e assim trabalhar com eficácia.
“Se alguma vez o Senhor falou por meu intermédio, fá-lo agora ao dizer eu que
os obreiros que se dedicam ao ramo da educação, pregação e trabalho missionário-médico,
devem andar unidos como um só homem, trabalhando todos sob a direção de Deus, auxiliando-se
e abençoando-se mutuamente” (3 Testemunhos Seletos, 368).
5. Quinta:
A necessidade de unidade coletiva
O assunto de
estudo de hoje é simplesmente maravilhoso. Trata
da importância de integrar os novos conversos na igreja. Na
realidade, alguém sair de uma igreja, seja qual for, e ligar-se à igreja
adventista, em certo sentido, é traumático. Existe a descoberta de uma nova
vida e de uma esperança de vida eterna, e isso é excelente e faz bem. Porém, somos
tão diferentes que, vindo para a nossa igreja, ocorre um desligamento do mundo,
de grande parte da sociedade em que participava, dos costumes que possuía, para
se ligar a outro estilo de vida completamente diferente. E isso requer tutoria,
requer auxílio. Uma pessoa que descobre a importância dessas mudanças pode não
suportar nos primeiros tempos, e vai necessitar de apoio. Principalmente se
estiver só nessa decisão, em sua família.
E essa
situação, pode parecer contraditório. É mais uma oportunidade de ministério
pessoal. Se as pessoas que não se sentem à vontade em ir às casas e dar
estudos, ou em fazer evangelismo, apoiassem aquelas que estão chegando,
visitando-as, integrando-as, estariam fazendo um excelente trabalho. Estariam
evitando que essas pessoas caiam fora, que apostatem, por falta de um ambiente
social coerente com a sua nova fé. É como Paulo sugere: um converte, outro
confirma a conversão. Os dois esforços são necessários. “Mais uma vez insisto
convosco quanto à necessidade de pureza em todo pensamento, toda palavra e
ação. Temos uma responsabilidade individual para com Deus, e uma obra
individual que ninguém pode fazer por nós. É fazer o mundo melhor por preceito,
pelo esforço pessoal e o exemplo. Ao passo que devemos cultivar a
sociabilidade, não se faça isto por mero divertimento, mas com um desígnio. Há
almas por salvar” (Evangelismo, 495).
“A
sociabilidade cristã é na verdade bem pouco cultivada pelo povo de Deus. ... Os
que se encerram em si mesmos, que são avessos a se desdobrarem para beneficiar
os outros mediante amigável convívio, perdem muitas bênçãos; pois mediante o
contato mútuo os espíritos são polidos e refinados; por meio do intercâmbio
social formam-se relações e amizades que dão em resultado certa unidade de
coração e uma atmosfera de amor que agradam ao Céu.
“Os que provaram
o amor de Cristo, em especial, devem desenvolver aptidões sociais, pois dessa
maneira podem ganhar almas para o Salvador. Cristo não deve ficar oculto no
coração deles, encerrado como cobiçado tesouro, sagrado e aprazível, a ser desfrutado
apenas por eles próprios; tampouco deve o amor de Cristo ser manifestado unicamente
para com aqueles que lhes agradam à fantasia. Cumpre ensinar os estudantes a
cultivar o traço cristão de um bondoso interesse, uma disposição sociável para
com aqueles que se encontram em mais necessidade, embora não sejam os
companheiros de sua preferência. Em todo tempo e lugar, Jesus manifestava
amorável interesse pela humanidade, irradiando em torno de Si a luz da piedade”
(Testemunhos Seletos, vol. 2, 437 e 438).
6. Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
O
estudo adicional da lição dessa semana foca sobre os alvos. Alvo é equivalente
a objetivo. Em relação a esse assunto há certa confusão em nosso meio, sobre o
que é objetivo e sobre o que é meta. Um objetivo sem meta fica subjetivo, isto
é, vago. E uma meta sem objetivo é apenas um resultado a ser alcançado, mas sem
substância.
Damos
um exemplo, o mais clássico. Falamos tanto no alvo de batismo. Mas batismo não
pode ser um alvo ou objetivo. Ele pode ser uma meta. O nosso objetivo, como
IASD é salvar homens e mulheres para o reino de DEUS. Em tudo o que
fazemos, esse é sempre o objetivo ou alvo. É onde desejamos chegar, faz parte
de nossa missão.
Então,
tendo por objetivo salvar almas, temos que desdobrar ele em várias metas. E uma
das metas é o batismo, mas esse aí não pode ficar só como meta, sem algumas
outras metas, pois assim, de fato, ele mesmo se torna como um objetivo. Para
alcançarmos o objetivo de salvar, temos que ter várias metas, que preencham
esse objetivo. Por exemplo, outra meta que é importante é a de crescimento dos
membros da igreja. Então a preocupação não se limita a batizar, mas também a
manter as pessoas na igreja, para ela crescer. E assim vai, elegendo um certo
número de metas adequadas a cada igreja ou grupo, conforme algumas
peculiaridades. Por exemplo, se a igreja local é pouco ativa, então uma das
metas pode ser envolver na ação missionária certo percentual da igreja, maior
que o atual. Sempre são necessárias estratégias de como alcançar as metas, isto
é, o modo como agir. Uma meta importante é o do crescimento espiritual, que
pode ser medida com estudo da lição da Escola Sabatina, mais culto doméstico e
envolvimento na igreja. Seria uma meta desdobrada na verdade em três.
De
qualquer forma, a liderança da igreja, a começar pelo pastor, deve buscar
estratégias para envolver a igreja em atividades. Isso não é um alvo nem meta,
é uma estratégia, ou seja, um meio para se alcançar as metas dos objetivos
escolhidos. Um dos objetivos o próprio JESUS, o Senhor da igreja já definiu:
salvar almas, para tanto, a estratégia geral é ir: “ide”. O envolvimento
precisa resultar em uma prática de vida cristã como descrito por Ellen G.
White, abaixo:
“Quando
tivermos uma consagração completa, de
todo o coração, ao serviço de ‘CRISTO’, ‘DEUS’
reconhecerá esse fato mediante um derramamento, sem medida, de Seu Espírito;
mas isso não acontecerá enquanto a maior parte dos membros da igreja não forem
cooperadores de ‘DEUS’.” (RH, 21/07/1896; SC, 253; EF, 167).
“Movia os sinceros um poder compulsivo...” (PE, 278, in PPCF, 70).
“Enquanto suas orações unidas ascendiam
em fé ao Céu, veio a resposta. Moveu-se o lugar onde estavam reunidos, e
novamente foram cheios do
espírito Santo.” (AA, 68).
Assista o comentário clicando aqui.
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escrito entre: 11 e 17/04/2011
revisado em 18/04/2011
corrigido por Jair
Bezerra
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo
Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do
Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO
como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda
de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a
imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam
estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na
integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como
um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada
por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e
texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que
há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos
se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este
mundo.