domingo, 18 de dezembro de 2011

Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 13 - 4º Trim. 2011


Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Quarto Trimestre de 2011
Tema geral do trimestre: O Evangelho em Gálatas
Estudo nº 13 – O evangelho e a igreja
Semana de    17 a 24 de dezembro
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil


Verso para memorizar: “Por isso digo: Vivam pelo ESPÍRITO, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne” (Gal. 5:16, NVI).

Introdução de sábado à tarde
Existem duas maneiras das pessoas se relacionarem entre si: servir-se mutuamente ou explorar-se mutuamente. E não há outras possibilidades.
A segunda maneira é típica de relacionamento daqui da Terra. Só se encaixa no ambiente de pecado. Por causa da natureza humana afetada pelo pecado, as pessoas pensam mais em si que nos outros. Ou pensam mais nos interesses de seu grupo de relacionamento que nas pessoas de fora desse grupo. Então facilmente ocorrem disputas, competições, concorrência, busca pela superioridade, o desejo de ser o maior, de ser o primeiro, de ter mais, de pertencer ao time que ganha mais, de ter o carro mais veloz ou mais potente, de ter a aparelhagem de som mais barulhenta, de conquistar a mulher mais bonita, de tirar o lugar do outro, de aparecer mais que os outros e ter destaque superior, de ocupar lugares de honra, de ter o melhor título, de realizar mais que os outros, e assim por diante. Inclusive, algumas aberrações entre as pessoas que se empenham pela salvação de almas para o reino de DEUS ocorrem por haver mais ênfase no “eu” que no próximo. Por exemplo, a competição por batizar maior número de pessoas (se o batizado continua na igreja pouco importa), de cantar e receber aplausos, de vencer concursos de oratória, ou de cântico, ou de Bíblia. Enfim, no ambiente do pecado, quase todos, de alguma forma, querem o que Lúcifer sempre ambicionou: ser mais que os outros, e inclusive, ser como deus. As pessoas querem ser mais que as outras pessoas, isso é status. Para tal finalidade vale tudo: grifes, modas, marcas, títulos, ornamentação do corpo, e por aí vai.
A primeira maneira de relacionamento é exatamente oposta à do mundo. Nesse caso, todas as pessoas têm o íntimo e sincero desejo de servir os outros, de favorecer o próximo, de ajudar, de se empenhar por tornar o próximo feliz, principalmente de levar o outro a se salvar. Não há a menor intenção de valer-se de alguém para favorecimento próprio. Nisso só JESUS CRISTO é exemplo completo nesse mundo, mais ninguém.
Enquanto a segunda maneira é movida pelo ódio, a primeira é movida pelo amor, uma maneira de relacionamento oposta à outra. DEUS é o exemplo e o líder da primeira maneira de relacionamento, e satanás é o motivador do segundo tipo de relacionamento. “Quem com amor a Deus e ao próximo, se esforça por ajudar outros, é que se torna firme, forte, estável na verdade. O verdadeiro cristão trabalha para Deus, não por impulso, mas por princípio; não um dia ou um mês, mas toda a vida” (Obreiros Evangélicos, 84).


  1. Primeiro dia: Restaurando os caídos
Em Gál. 6:1 Paulo trata de alguma falta não rotineira nem planejada cometida por alguém, e que foi descoberto por outra pessoa. É o tal flagrante. Portanto, aqui temos duas características do que aconteceu: a pessoa foi pega no ato pecaminoso, e o pecado não era ato deliberado, mas uma queda em pecado eventual.
Há, portanto, a outra situação: os pecados que na pessoa se tornaram rotina, e que até são acariciados; formaram dependência; a pessoa gosta. São, portanto, duas situações diferentes, dentre outras possíveis. Cada uma deve ser tratada de modo diferente, mas ambas, com amor, em busca da restauração. Sobre pecado acariciado, ver na sexta-feira.
A situação a que Paulo se refere, é mais simples. O pecador não chegou a se acostumar com o erro. Ela caiu pela primeira vez, e outro irmão viu. Então, o que esse outro irmão deve fazer? Em primeiro lugar, não contar isso para outros. É importante não tornar mais difícil a solução do problema, e quanto mais pessoas souberem, mais difícil fica resolver. Pecados se resolvem com DEUS. No entanto, se o pecado requer a participação de um conselheiro ou conselheira, aí se abre uma exceção, se essa for uma pessoa capaz de ajudar, equilibrada e não dada a fofocas. Então se vai ao faltoso, com oração, com muita humildade, aconselhar sem acusação e com empatia, emprestar forças para superar a falta. É bem mais fácil obter o perdão de DEUS do que vencer a atração pelo pecado. DEUS perdoa sempre, desde que peçamos. Mas também devemos ter o desejo de não pecar mais, pois se pecarmos e pedirmos perdão, lá pelas tantas, nem pedir perdão fará sentido, e muito menos a pessoa sentirá o desejo pelo perdão.
Devemos, portanto, trabalhar no sentido de que algum faltoso se regenere antes que caia outra vez. Um dia seremos nós a ajudar outra pessoa, outro dia, outra pessoa deverá nos ajudar na superação de nossas fraquezas. Assim cada um é servo dos outros para a salvação.

  1. Segunda: Cuidado com a tentação
“Disse Natã a Davi: Tu és o homem” (2 Sam 12:7).
Quando Davi pecou, deitando-se com Bateseba, tentando subornar seu esposo, embebedando-o, mandando matá-lo, ele estava tão influenciado pela beleza dessa mulher que parecia não perceber a sucessão de pecados horríveis que cometia. Ao o profeta lhe propor uma ilustração, a ira de Davi se acendeu contra o mal-feito pelo homem rico, e sentenciou pesadas condenação. “Natã fixou os olhos no rei; então, levantando sua destra para o céu, declarou solenemente: "Tu és esse homem". "Por que, pois", continuou ele, "desprezaste a palavra do Senhor, fazendo o mal diante de Seus olhos?" Os criminosos podem, como fizera Davi, tentar esconder dos homens o seu crime; podem procurar sepultar a má ação, para sempre, longe das vistas ou do conhecimento humano; mas "todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos dAquele com quem temos de tratar". Heb. 4:13. ... A censura do profeta tocou o coração de Davi; despertou-lhe a consciência; seu crime apareceu em toda a sua enormidade. Sua alma curvou-se arrependida diante de Deus. Com lábios trêmulos ele disse: "Pequei contra o Senhor"” (Patriarcas e Profetas, 717-722, grifo acrescentado).
Assim como o rei Davi caiu, sendo que ele deveria ser exemplo ao povo, pois era rei, assim caem líderes na igreja, e isso acontece em todos os tempos. Diz-se que os líderes também são seres humanos, e falhos. É verdade. Porém, se falharem em coisas elementares, então que deixem a liderança para outros. Hoje temos um tipo de problema entre nós que não seria necessário, se tão somente houvesse mais leitura do Espírito de Profecia, e se o lido fosse posto em prática. “Os que não têm uma ligação íntima com Deus não apreciam a manifestação do Espírito Santo, e não fazem distinção entre o sagrado e o comum. Não obedecem à voz de Deus, porque, como a nação judaica, não conhecem o tempo da sua visitação. Não há auxílio para o homem, mulher ou criança que não quer ouvir e obedecer à voz do dever; porque a voz do dever é a voz de Deus. Os olhos, os ouvidos, e o coração tornar-se-ão nada impressionáveis se os homens e mulheres se recusarem a dar ouvidos ao conselho divino, e escolherem o caminho que melhor lhes agrade.
“Oh, quão melhor seria se todos os que fazem isso estivessem ligados a qualquer outra obra que não as sagradas instituições designadas por Deus como Seus grandes centros! Supõe-se que estejam sob a orientação do Espírito Santo; mas isso é um engano. Não realizam fielmente a obra de Deus; não dão evidências de que lhe reconhecem o sagrado caráter. Sua influência desencaminha aos outros, levando-os a considerar levianamente os instrumentos que Deus instituiu para a salvação de almas, e os leva a pensar que podem introduzir suas próprias ideias, pensamentos e planos comuns. Assim é alcançado um nível baixo, vulgar, e Deus é grandemente desonrado.
“Deus quer que todos os que têm tal experiência arraigada em sua vida religiosa escolham ocupação em outro lugar, em esferas ativas, limitadas, onde os interesses eternos não sejam diminuídos por sua vida não consagrada, onde há menos oportunidade de encontrar a tentação. Trabalho vigoroso e que cansa o corpo pode neutralizar e subjugar-lhes as más propensões, e outros não serão levedados pelas suas prejudiciais tendências e traços de caráter” (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 402 e 403).
A advertência de Paulo aos gálatas de nada vale a nós hoje, se não cuidarmos em segui-las. Eles estavam correndo o risco de, ao exortarem outros para se libertarem de seus pecados, os que faziam a exortação, eles mesmos, sentindo-se superiores, caíssem na tentação do orgulho, e cometessem outros tipos de pecados. Assim dariam mau exemplo àqueles que estavam tentando ajudar. Geralmente isso acontece da seguinte maneira: quem tenta libertar outra pessoa de algum pecado, sentindo-se superior, cai em outro tipo de pecado, que não considera perigoso. Nisso está dando mau exemplo. Então anula a exortação feita ao seu semelhante, e ambos acabam perdendo a vida eterna. É uma das coisas que mais devemos ter cuidado em nossos dias.

  1. Terça: Levando os fardos dos outros (Gál. 6:2-5)
No Céu, e nas criações que não caíram, os seres criados à imagem de DEUS, servem-se mutuamente. Isso é um prazer para eles. O próprio DEUS é o primeiro servo, que serve a todos. JESUS disse que quem quer ser grande no Céu, que aprenda a servir, que se torne servo. Ali no Céu, quanto mais capacitada for a pessoa para servir, mais ela será grande.
Aqui na Terra é o contrário. São considerados grandes aqueles que exercem poder sobre os demais, que mandam nos outros. É por isso que temos tantos problemas.
Em nosso mundo, por causa do pecado, os seguidores de DEUS têm duplo motivo para servirem-se reciprocamente. Um motivo é o fato de na perfeição ser normal todos se servirem; outro motivo é que na Terra temos dificuldades que nos fazem necessitar de ajuda. Aqui as pessoas têm necessidades; é comum que nosso próximo tenha problemas para resolver. Muitos desses problemas ele não consegue resolver sem ajuda de outros.
Vamos a uma situação bem típica. Suponha uma família de quatro pessoas: o pai, a mãe e dois filhos. Então, quase ao mesmo tempo, o pai e a mãe perdem seus empregos. Só isso já é um tremendo estresse. E passam os dias, e nada de encontrarem outro emprego. Para piorar a situação, alguém fica doente e o dinheiro termina e as contas começam a se acumular com dificuldades de serem pagas em dia. O pai e a mãe agora vivem de fazer pequenos trabalhos avulsos, mas que não rendem o suficiente para manter as despesas de educação dos filhos, alimentação etc., e tem a doença que precisa ser tratada, e requer bastante dinheiro. Perderam também o seguro de saúde. Ou seja, como se diz: “a casa caiu”.
Alguém assim precisa de que tipo de ajuda? Em primeiro lugar, precisa de conselho, de como encontrar emprego. Em seguida, precisam de apoio com alimentação, e até nas despesas, para não afundarem em dívidas. Talvez eles vendam alguns bens, e nesses casos a tendência é dos outros se aproveitarem adquirindo esses bens por preço abaixo do valor. Ajudar alguém nessa situação pode ser comprar bens mas pelo valor correto, ou até acima do que vale.
Em nosso grupo onde congregamos (não é uma igreja instituída) houve um caso parecido com o exemplo acima. O que fizemos foi fácil, e resolveu. Em serviços que se necessitasse em nossas casas, que devesse ser feito, contratávamos o homem, ou a mulher, e pagávamos pelo serviço, e ainda dávamos cesta básica. Isso durou pelo tempo necessário até eles encontrarem outro emprego. Mas foi assim que a família não afundou em dívidas, e não perdeu nada.
Portanto, aqui nessa Terra, além de sermos servos uns dos outros, como também são os seres dos mundos perfeitos, ainda necessitamos uns dos outros em problemas que os perfeitos não têm. Aqui no ambiente de pecado, temos mais motivos de ajudarmos a carregar os fardos dos outros, e de que outros ajudem a carregar os nossos quando isso se torna necessário, do que tem os seres que vivem em ambientes perfeitos.
“Cada coração tem suas próprias dores e decepções, e devemos buscar aliviar os fardos uns dos outros pela manifestação do amor de Jesus aos que nos cercam. Caso nossa conversa fosse acerca do Céu e das coisas celestiais, em breve cessaria a maledicência de ter atrativo para nós. Não poríamos então o pé em terreno perigoso; nem cederíamos à tentação, caindo no poder do maligno” (Nossa Alta Vocação, MM, 1962, 179).

  1. Quarta: A lei de CRISTO (Gál. 6:2-5)
Em Gálatas 6:2 Paulo diz “Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de CRISTO.” Hoje queremos saber o que ele quer dizer com “lei de CRISTO”. Lendo a seleção de textos de Ellen G. White, abaixo, é possível descobrir qual é essa lei.
“Tanto as crianças como os pais têm importantes deveres a cumprir no lar. Deve-se-lhes ensinar que constituem uma parte da organização do lar. São alimentados, vestidos, amados e cuidados; e devem corresponder a esses muitos favores, assumindo a parte que lhes cabe nas responsabilidades do lar, e trazendo toda a felicidade possível à família da qual são membros” (A Ciência do Bom Viver, 394).
“Mesmo os pequeninos devem ser ensinados a participar do trabalho diário, e cumpre fazer com que vejam ser o seu auxílio necessário e apreciado. Os mais idosos devem ser os ajudantes dos pais, tomando parte em seus planos, e partilhando de suas responsabilidades e encargos. Tomem os pais e as mães tempo para ensinar os filhos, mostrem que apreciam o auxílio deles, desejam sua confiança e gostam de sua companhia; e as crianças não serão tardias em corresponder. Não somente isto suavizará o encargo dos pais, e receberão as crianças um ensino prático de valor inestimável, mas também haverá fortalecimento dos laços domésticos e consolidação dos próprios fundamentos do caráter” (Educação, 285).
“A aprovação de Deus repousa com amável confiança sobre as crianças e jovens que desempenham alegremente sua parte nos deveres da família, partilhando as responsabilidades do pai e da mãe” (O Desejado de Todas as Nações, 72).
“O trabalho é bom para as crianças; elas ficam mais felizes se utilmente empregadas grande parte do tempo; seus inocentes divertimentos são desfrutados com maior prazer depois de haverem desempenhado com sucesso suas tarefas. O trabalho fortalece tanto os músculos como a mente. As mães podem fazer de seus filhos preciosos ajudadores” (O Lar Adventista, 286).
“Se as crianças fossem ensinadas a considerar a humilde rotina dos deveres diários como o caminho a elas indicado pelo Senhor, ... quão mais agradável e honroso lhes pareceria o seu trabalho! Cumprir todo dever como sendo ao Senhor, lança um encanto ao redor da mais humilde ocupação, ligando os obreiros na Terra com os seres santos que cumprem a vontade de Deus no Céu” (Patriarcas e Profetas, 574).
Então, deu para descobrir qual é a lei de CRISTO, com essas citações relacionadas à educação dos filhos? Simples, não é? Os pais precisam de ajuda dos avós no cuidados das crianças para que elas façam alguma coisa relacionada com trabalho, no lar. Então, a lei de CRISTO é servirmo-nos uns aos outros, por amor. Ele mesmo disse: “Todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal; e qualquer que entre vós quiser ser o primeiro seja vosso servo; bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a Sua vida em resgate de muitos” (Mat. 20:26-28, grifos acrescentados).

  1. Quinta: Semear e colher (Gál. 6:6-10).
É uma lei da vida e da física também. O que se semeia, se colhe, ou, a lei da ação e reação. Se semearmos alface, é isso que se colherá. Se semearmos erva daninha, da mesma forma. Na vida é a mesma coisa. “A colheita é nossa, para ceifarmos o que tivermos semeado. Se semeardes inveja, desconfiança, ciúme, amor-próprio, amargor de pensamentos e sentimentos, podeis estar certos de que esta será a vossa colheita. Será semear ventos para colher tempestades” (Refletindo a CRISTO, MM, 1986, 292).
Como Paulo diz, pode-se semear para a carne ou para o ESPÍRITO. Semear para a carne é lançar aquelas sementes que contentem os nossos desejos afetados pelo mundo. Vamos exemplificar, para tornar o estudo mais prático. Quem fuma cigarro, ele semeia o quê? Vários tipos de câncer, mau hálito, e outras coisas. Isso pode germinar, e um dia desses, pode ter as doenças que semeia. Quem semeia pouco empenho nos estudos enquanto é estudante, no futuro colhe ser um fraco profissional. Quem semeia maus hábitos alimentares, no futuro colhe pouca disposição e até doenças. Quem semeia desleixo espiritual, no futuro pode colher a perda da fé. Todos esses também podem colher a perda da vida eterna.
Mas quem semeia aplicação nos estudos, e que não cola nas provas, colhe ser bom profissional, e também colhe mais facilmente um bom emprego. Quem semeia bons hábitos alimentares, colhe saúde superior. Quem semeia obediência a DEUS, colhe permanecer na salvação, e também colhe crescimento espiritual.
Ellen G. White explica a relação entre semear e colher, no campo espiritual. “Aquele que cedeu uma vez à tentação, cederá mais facilmente segunda vez. Cada repetição do pecado diminui seu poder de resistência, cega os seus olhos, e suprime a convicção. Cada semente de condescendência, que é semeada, produzirá fruto. Deus não opera milagre para impedir a ceifa. "Tudo o que o homem semear, isso também ceifará." Gál. 6:7. Aquele que manifesta dura incredulidade, uma obstinada indiferença à verdade divina, não está senão a colher o fruto do que ele próprio semeou. É assim que multidões vêm a escutar, com rígida indiferença, verdades que outrora lhes abalavam a própria alma. Semearam negligência e resistência à verdade, e tal é a colheita que fazem” (Patriarcas e Profetas, 268-9).

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Há para o estudo de sexta-feira uma citação de Ellen G. White que é uma preciosidade. É a primeira vez que a li; não se encontra na literatura em português. Nessa citação a serva do Senhor deixa claro o quão rápida pode ser a queda rumo à perdição. É na terceira vez que cede à tentação, e já estará em graves dificuldades, acreditando na mentira.
Ela explica que o ESPÍRITO SANTO mantém as atrações do mal sob o controle da consciência. Ou seja, nós contamos com o poder do alto para vencer, porém, a vontade de vencer é nossa. DEUS não nos força. Ele nos deixa livres para escolher o caminho. Diante de cada tentação, força do alto temos disponível, mas a decisão da escolha é sempre nossa. Então ela explica que, se cedermos da primeira vez a alguma tentação que já sabemos ter origem no inimigo, abrimos um precedente para uma segunda possibilidade. E uma segunda queda será mais fácil que a anterior, e assim, cada nova queda será ainda mais fácil. Na terceira queda, ou na terceira vez que a pessoa cede à tentação, ela está decidindo colocar-se ao lado de satanás. Ela continuará nessa direção, caindo mais vezes, até que se torne dependente daquele mal. Ela passa a gostar dele, e não mais o vê como algo prejudicial à sua vida espiritual. Pelo contrário, encontra justificativas para apreciá-lo e para acreditar ser inofensivo, e até para crer ser algo verdadeiro, que DEUS não condena.
Pois bem, não há no mundo caso algum de pessoa que esteja perdida, sem condições de retorno. O que pode salvar uma pessoa por demais comprometida com o pecado é a humildade para reconhecer seu estado. Só sendo humilde sentirá necessidade de ajuda externa. Se por alguma maneira descobrirmos que nos tornamos escravos de satanás, se tivermos a vontade de nos libertar, poder do alto para isso não faltará. O que nos compete fazer é nos entregar a JESUS, e Ele nos dará poder para a vitória. Não há situação que por meio da oração não possa ser resolvida. Às vezes a luta pode ser longa e bem difícil, mas com DEUS a vitória se tornará realidade.

escrito entre 17 e 22/11/2011
revisado em 23/11/2011
corrigido por Jair Bezerra



Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.

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