Soren Kierkegaard (1813-1855), teólogo dinamarquês, brindou-nos com uma parábola.
Conta-nos que um grande circo acampou nas cercanías de uma cidade. Na tarde que antecedeu a estréia, quando saltimbancos, mágicos e trapezistas se preparavam para o espetáculo, começou um grande incêndio no circo.
O palhaço, já tratado e pintado, correu para a cidade em busca de socorro. Desesperado, ele gritava em praça pública, clamando por auxílio. Porém, quanto mais elevava a sua voz e corria de um lado para outro, mais as pessoas se divertiam. Pensavam que ele usava de um ardil excelente para lotar o circo.
Exausto e em desespero, caiu de joelhos: “Por Deus, por Deus! Ajudem-nos! O circo está em chamas”. Os meninos gargalhavam. Os mais velhos se maravilhavam, dizendo: “Quão extraordinário ator se mostra o figurante do circo, que sabe chorar para fazer graça”.
E o circo foi destruído pelas chamas.
Moral da história: Se perder o testemunho, a Igreja perde também a autoridade para falar.
Transcrito do Livro “O que os evangélicos (não) falam”, de Ricardo Gondim, Editora Ultimato.
Retirado do blog: http://megaphoneadv.blogspot.com/
"Deveríamos nos preocupar mais com o que vestimos, dar o devido valor nas roupas que usamos sejam elas físicas ou através de nosso testemunho, mostrando verdadeiramente quem somos. Se estamos vestidos de mentirosos como queremos que acreditem em nós? Se pregamos a verdade como uma mentira como iremos auxiliar pessoas para que acreditem nela? Com qual roupa você tem se apresentado diante das pessoas? Roupa de um verdadeiro Cristão ou de um Cristão de fachada?" (Raphael Oliveira)