sábado, 19 de março de 2011

Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 12 - 1º Trim. 2011

Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Primeiro Trimestre de 2011
Tema geral do trimestre: A Bíblia e as Emoções Humanas
Estudo nº 12    A natureza como fonte de saúde
Semana de   12 a 19 de março
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil


Verso para memorizar: “Os céus proclamam a glória de DEUS; e o firmamento anuncia as obras das Suas mãos. Um dia discursa a outro dia, e uma noite revela conhecimento a outra noite” (Salmo 19:1, 2).

Introdução de sábado à tarde
Certamente temos diante de nós, nesta semana, outro estudo vital para a nossa salvação. O enfoque é a natureza como fonte de saúde física e espiritual. Cremos que a natureza seja fator de saúde. Onde moramos, o terreno é bem grande. Temos gramado, árvores, pérgolas e muitas flores. É um grande prazer sentar nos bancos de jardim, embaixo da sombra de quatro árvores, uma amoreira, um limoeiro, uma mangueira e outro pé de acerola. Embaixo tem um gramado com flores ao redor, e ali estão os nossos bancos de jardim. Faz bem depois de um dia, muitas vezes exaustivo de trabalho intelectual, sentar nesse lugar, ler trechos da Bíblia ou do Espírito de Profecia, e falar a respeito. Também temos o costume de conversar nesse lugar. Quando vamos para ali, já os nossos animais vem para junto de nós: o cachorro, o gato e a gata, e mais o cachorro do vizinho, que gosta muito daqueles momentos sociais agradáveis. Com certa frequência vamos para fora da cidade, em busca de natureza diferente. Aliás, como agora estamos em férias, à tarde faremos isso. Principalmente quem mora em cidades grandes, precisa da natureza. E precisa de duas maneiras: em sua casa, e buscá-la fora da cidade, ou em parques. Em casa, para quem tem apartamento, alguns potes de flores (mas tem que ser naturais, vivas, que necessitem de cuidados), tornam o ambiente mais natural, incluindo a beleza original que DEUS havia colocado no Éden. E para quem pode ter algum animal também faz bem, desde que não sejam pássaros engaiolados.
Quando Adão e Eva foram criados, DEUS providenciou para que vivessem diretamente em meio à natureza. O lar deles nem era uma casa, e sim, um imenso jardim. De todo o planeta belamente coberto de plantas de milhares de espécies, um lugar era especial, o lar desse casal. Era onde DEUS costumava ir vê-los. Tratava-se de um lugar indescritível, em extremo agradável, confortável acima de qualquer coisa que se possa imaginar ou produzir atualmente com a nossa sofisticada tecnologia. Esse lar era permanentemente climatizado ao natural, pelas leis da natureza. Ali não havia perigo algum, nem do clima, nem de animais ou de outra origem. Eles foram feitos para viver junto da natureza. Agora vem uma pergunta: como é que nós, hoje, pessoas com capacidade física frágil, tentamos viver em cidades super-populosas, em meio ao concreto? Isso é saudável? Há possibilidade de adaptação? Aliás, a própria natureza está clamando que isso é loucura. As condições de saúde das pessoas atualmente atestam que algo está muito errado no modo como vivemos hoje. O drama é que, muitas vezes, nem mesmo há outra opção. Então, que se coloque ao menos algumas amostras de natureza perto de nós, onde vivemos. E que JESUS volte logo!

  1. Primeiro dia: Ambiente perfeito
Como é a vida num ambiente perfeito? Algumas poucas coisas, a partir de bastante leitura, se pode visualizar. Nesse ambiente se trabalha, isso já sabemos. Mas no trabalho há grandes diferenças. Não há compromisso de agenda, não tem prazo para terminar. Não há inspetor para verificar a qualidade do trabalho, pois pessoas perfeitas não fazem algo inferior. Não vai precisar vender o que fez, pois lá não se fazem negócios para obter o sustento. Tudo o que fizer, durará para sempre, pois lá não há deterioração. Não há preocupação com preço e mercado, tudo é abundante, nunca sobra nada e nunca falta nada, uma vez que nada estraga ou envelhece, nem as frutas nas árvores se estragam, podem ficar esperando por tempo ilimitado para serem colhidas. Nada no Céu tem prazo de validade, pois tudo dura sempre. O trabalho será prazeroso uma vez que se trabalhará não por compromisso ou por sustento, e sim, para fazer alguma coisa interessante e agradável; afinal, somos seres inteligentes, criativos e realizadores. DEUS mesmo quando criou o mundo, fez para Se sentir feliz. O trabalho na perfeição será para a nossa felicidade, não para cansar. O importante é que lá o trabalho não será para sustento nem para a sobrevivência, pois seremos imortais, mas para sentir o prazer de fazer algo interessante, criativo e útil. O Céu não é um lugar onde não há nada para se fazer, como alguns retratam – as pessoas eternamente sentadas sobre nuvenzinhas orando e cantando. Lá há oportunidade para se fazer de tudo o que é bom e construtivo, e nunca se cessará a capacidade empreendedora. O interessante é que lá não há necessidade de se fazer qualquer coisa, mas o faremos por prazer, para a nossa felicidade e a felicidade dos outros. Lá se trabalhará por puro prazer, como aqui são os esportes, para dar uma pálida ilustração.
E o relacionamento interpessoal como será lá? Como todos se amam, jamais ocorrerá de alguém ter o mínimo desejo de tirar vantagem de outrem. Pelo contrário, sempre vai haver alguém querendo ajudar. Lá as pessoas não terão o menor desejo de chamar a atenção a si. Estarão focadas em DEUS, seu Criador. Portanto, lá não vai haver desejo de ser superior nem de ter mais, isso lá não faz nenhum sentido. Por isso hoje devemos nos livrar desse traço cultural daqui da Terra – querer demonstrar a superioridade do “eu”. O nosso exemplo é JESUS, manso e humilde.
Quando depois de mil anos regressarmos aqui a esta Terra, toda renovada, construiremos casas. O material não será madeira nem pedra comum, mas ouro, prata e pedras preciosas. Quanto tempo levaremos para construir uma casa? Isso não interessa, pois temos vida eterna, e na verdade nem necessitamos da casa para nos abrigar. A casa por certo terá outra função, talvez de encontro social, e de belezas naturais para apreciar. Portanto, se levar 100 mil anos para construir uma, qual é o problema? Mas como seremos perfeitos, certamente levará pouco tempo. Outra coisa: uma vez a casa pronta, nunca mais precisa reformar, a não ser que queira fazer mudanças para exercer a criatividade. Fará isso quando desejar.
Lá teremos oportunidade para desenvolver projetos para desafiar a nossa inteligência. E faremos projetos e estudos cada vez mais audaciosos, na medida em que iremos aprendendo da ciência e da tecnologia celeste. Os empreendimentos serão incríveis para as limitações dessa Terra. E tudo o que fizermos não será para vender, mas para mostrar ao nosso DEUS como é bom viver ali. E também para convivermos com nossos semelhantes, termos sociabilidade, coisa que DEUS valoriza acima de tudo. Como lá não há compromisso de prazo, nem de produtividade, nem de redução de custos, nem de conotação competitiva, então tudo o que se fizer no Céu, será prazeroso. Isso sem falar no ambiente de extremo bom gosto da natureza que iremos dispor nesse lugar.
E como será a alimentação por lá? Fato é que iremos nos alimentar, mas não para sobreviver, pois lá a nossa vida, imortal, não dependerá de alimentação. Essa será mais uma maneira de viver feliz, pois o próprio JESUS irá participar da mesa, tomará suco de uva, e comerá do pão, embora Ele nem necessite disso para viver. Por certo a alimentação será algo como uma seção de degustação, um momento social de elevado bem estar, para, até nisso, darmos louvor a DEUS, nos admirando como são gostosas as iguarias naturais que Ele providenciou. Para poder estar lá, precisa aprender a gostar do sabor natural, desfazendo-se do artificial que a indústria quer nos impor. Ou seja, precisa fazer agora a reforma da saúde. E principalmente os gaúchos precisam parar de comer carne e de tomar chimarrão. Ou acham que lá poderão derrubar uma árvore, fazer lenha e assar carne? Ou tomar bebida que vicia?
Tentamos aqui fazer um exercício de imaginação sobre alguma coisa, de como talvez seja no Céu. Se for assim, já estaria ótimo. Mas, nunca esqueçamos de I Cor. 2:9: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que DEUS tem preparado para aqueles que O amam.
Vale a pena abrir mão das mesquinharias daqui da Terra (mas que muitos valorizam tanto), para não perder o muito sobre o qual DEUS nos quer colocar.


  1. Segunda: O pecado e a natureza
Os efeitos do pecado sobre a natureza foram e são devastadores. O primeiro efeito ocorreu no casal: sentiram insegurança, vergonha e tiveram medo. Em seguida, presenciaram a morte de um cordeiro, para lhes fazer uma roupa, que antes nem era necessária, pois eram cobertos pela glória da pureza vinda de DEUS. Então tiveram que trabalhar pelo sustento, isto é, cultivar a terra e criar animais. Podemos ter certeza que aquele trabalho de Adão e Eva era bem menos estressante que o dos nossos dias, em que necessitamos uns dos outros para obtermos o necessário. Quando antes do pecado a natureza não degenerava, os frutos dos quais se alimentavam ficavam à espera de serem colhidos sem estragarem. Depois do pecado envelheciam, caíam e apodreciam. Em algum tempo surgiram as pragas que bichavam os frutos. Portanto, agora era necessário colher, guardar para ter depois. Era necessário replantar e cuidar das plantas para que pudessem produzir. Tempos depois tiveram que adubar, e após o dilúvio, regar onde fosse necessário. Ao longo do passar dos tempos se exigia cada vez mais trabalho dos seres humanos. Antes era só colher, agora tinham que cultivar para poder colher.
Um efeito quase imediato do pecado foram as ervas daninhas. Portanto, Adão e Eva tiveram que combater essas plantas, pois senão tomavam conta e prejudicavam as suas plantações. Essas ervas deixavam o ambiente feio, como nos dias de hoje.
Os animais se tornaram diferentes. Formou-se a cadeia alimentar entre eles, e passaram a ter medo um do outro, e a caçar para se alimentar de animais, coisa que antes não faziam. Formaram-se territórios de poder, e os animais expulsavam outros de seu raio de ação. Imagine as lutas tremendas que se desenrolavam entre animais gigantes, que foram extintos com o dilúvio! Que cenas apavorantes Adão e Eva devem ter visto várias vezes, e certamente devem ter fugido desses animais enfurecidos, para preservar a vida. Eles tiveram que construir refúgios. Imagine uma serpente enorme, tipo sucuri, procurando uma criança para devorar. Que alvoroço tal manifestação deve ter causado entre os humanos! E uma pequena aranha traiçoeira que com uma picada poderia matar um ser humano!
Como foi que o primeiro casal sobreviveu naqueles dias de tanta mudança na natureza? Antes não se preocupavam com nada. Agora, havia ameaça por todos os lados. Mesmo assim, eles possuíam ainda grande parte da vitalidade original. Chegaram a viver quase um milênio. Hoje temos problemas com nossa saúde que eles nem sonhavam. Por exemplo, uma minúscula abelha pode matar um ser humano. Temos uma infinidade de alergias, até ao pólen das flores. Estamos chegando ao limite da vida por aqui, nos defendendo como podemos com medicamentos de todos os tipos. E muitos ainda acham que isso é um avanço.
Hoje, nos noticiários, vemos catástrofes em todos os lugares. As catástrofes vêm aumentando ano a ano, em 6% segundo a ONU. Esse é um percentual assustador, pois a cada ano ele se soma ao anterior. Portanto, há um limite para a vida na Terra, que possa ser suportado, e esse limite está muito próximo de ser atingido. Em 2008 ouvi um cientista do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) demonstrar por estudos que o clima no planeta deve entrar em colapso, atualmente, em dois ou três anos. Ele pode até estar errado na estimativa do prazo de tempo, mas está certíssimo quando diz que o colapso é iminente. Aliás, é de se lembrar que para evitar o colapso climático e também social e econômico é que as igrejas estão sendo chamadas a se unirem, para formarem uma frente planetária de mudanças favoráveis à vida, e aos negócios.
O que começou com problemas bem sérios de sobrevivência nos tempos de Adão e Eva está terminando com os chamados “tempos difíceis” pela Bíblia, aproximando-se cada vez mais do colapso da criação, e, por conseguinte, da segunda vinda de CRISTO.

  1. Terça: Dons de DEUS pela natureza
Adorar não se limita só a estar de joelhos diante de alguém fazendo petições. É principalmente crer, ter fé, confiar, depender, honrar, querer ser igual ou imitar o ser que considera superior. Assim a maioria da população faz com os chamados ídolos (título bem apropriado) do futebol, do cinema, de novelas, do Big Brother, etc., que também se chamam “celebridades”. As pessoas imitam-lhes os modos, o vestuário, os penteados, e tudo o que puderem. Isso é adorar, ou, idolatrar nesse caso. Entre tantas coisas que os seres humanos adoram, uma delas é a natureza. Por exemplo, os evolucionistas, muitos deles ateus ou céticos, na verdade, sem o saberem, estão adorando a natureza, que consideram sua mãe, de onde pensam que vieram de uma forma espontânea e casual, sem propósito algum. Portanto, milhões de pessoas se tornam assim psicologicamente dependentes da natureza. Mas há outras maneiras de se adorar a natureza. Por exemplo: pelo panteísmo (o alfa da apostasia em nossa igreja, que felizmente já passou, mas agora já estamos enfrentando o ômega); adorando o Sol, como faz a maioria dos cristãos que guardam o domingo, se bem que nem percebem isso; outros adoram a si mesmos, ou seja, o seu corpo, com ornamentos que chamam a atenção ao “eu”; adoram elementos da natureza como pedras, relíquias naturais, plantas. Enfim, o ser humano tem uma tendência de adorar qualquer coisa, mas não tem tendência natural de adorar O que merece ser adorado. Será que é possível elaborar uma lista mais ou menos completa do que os homens e mulheres adoram?
Mas a natureza testifica de seu Criador com uma fidelidade espetacular. Após seis mil anos de pecado, período em que o ser humano perdeu vitalidade de viver eternamente para uma vida em torno de 900 anos, e depois para 120 anos, e agora no máximo noventa e poucos anos, em média, no Brasil em 78 anos, a natureza também degenerou, mas ainda mantém grande vigor e beleza. Ela ainda mantém, desde sua criação, atrativos maravilhosos, que nos deixam extasiados.
DEUS, quando criou todas as coisas aqui, usou Sua fantástica inteligência. DEUS é onipotente, onisciente e onipresente. Sempre imagino como DEUS fez o Universo e como fez a nossa Terra. Ele é um ser inteligente, portanto, tudo o que faz é planejado por Ele. Imagino como Ele deve ter criado os animais. Em Sua capacidade infinita, ele planejou os detalhes genéticos de todos os animais, as leis de como todos deveriam funcionar. Então Ele disse: “haja os animais”. E naquele momento apareceram todos os animais ao redor do planeta, bem como foram planejados. Pela complexidade que as coisas são, só devem ter sido bem planejados. Há muita beleza na criação, muita sofisticação para não ter sido plano de alguém em extremo inteligente. Porque “O Senhor fez a Terra pelo Seu poder; estabeleceu o mundo por Sua sabedoria; e com a Sua inteligência estendeu o Céu” (Jer. 10:12). Ele estabeleceu as leis pelas quais tudo deve funcionar. DEUS usou o poder que possui para fazer aparecer do nada; Ele usou a inteligência para tratar da impressionante complexidade necessária em toda a criação, e usou a sabedoria para que tudo tivesse um propósito positivo. Imagine a tremenda energia que existe em todas as coisas, com leis sofisticadas para que tudo funcione perfeitamente. Por exemplo, um só átomo inclui uma impressionante energia, que os homens utilizam tanto para o bem quando para o mal. E no interior da Terra, há calor pelo fogo e uma impressionante energia acumulada. Ela é necessária para que a Terra tenha condições de habitabilidade. Se hoje a natureza proclama a glória do Criador, imagina como proclamava essa glória antes do pecado.
No entanto, o que aconteceu com toda essa energia? Com o dilúvio a Terra foi toda prejudicada em sua estrutura. A gigantesca quantidade de água do interior da Terra foi expulsa para cobrir o planeta todo, e depois foi forçada a retornar ao seu interior, o que fez romper sua sólida estrutura de rochas, formando-se rachaduras que conhecemos por placas tectônicas. Essas são hoje responsáveis por terremotos, vulcões e muitos desastres naturais. Sobre a superfície DEUS havia planejado um sofisticado equilíbrio formado por meio de matas, rios, correntes marítimas, brisas superficiais, atmosfera e sua proteção, etc. Assim o clima era agradável durante o ano todo, e não havia comportamento agressivo por parte da natureza até o dilúvio. Mas a superfície também já está dando evidências de esgotamento.
Atualmente a natureza está mostrando a sua fúria por causa do desequilíbrio das leis que DEUS nela colocou. A energia da natureza está se descontrolando a olhos vistos, cada ano a vida na Terra fica mais perigosa. Por exemplo, no início de 2010, uma das notícias foi a seguinte: “Natureza mostra sua fúria em 2010: Nos pouco mais de 30 dias de 2010, a natureza mostrou toda a sua fúria ao redor do mundo. Da madrugada do dia 1º. de janeiro até o início de março, terremotos, chuvas, deslizamentos e nevascas deixaram rastros de destruição no Brasil e no mundo, causando centenas de milhares de mortes. No Brasil, enquanto o Estado de São Paulo sofria com chuvas constantes desde o final de 2009, Angra dos Reis, no litoral fluminense, sequer comemorou o ano-novo devido a deslizamentos. No Haiti, um terremoto de 7 graus devastou o país e matou mais de 230 mil. Outros dois tremores sacudiram o Chile e Taiwan. Na Ásia foi só um susto, mas no país mais desenvolvido da América Latina o fenômeno causou centenas de mortes e destruiu cidades inteiras. Nos Estados Unidos e Europa, o frio causou mortes e transtornos. Tempestades e nevascas viraram parte da rotina dos norte-americanos e europeus no inverno mais rigoroso das últimas décadas no hemisfério norte.”
Agora, no início de 2011, chuvas impressionantes devastaram como nunca se viu a região serrana do estado do Rio de Janeiro, além de se manifestar assustadoramente em outros lugares. Na Austrália fortes chuvas e um forte ciclone realizaram impressionante obra destruidora. Como sofreram as pessoas desses lugares! Imagine se, em futuro próximo, a fúria da natureza dobre em quantidade de chuva e os ventos se tornem ainda mais fortes. Quem poderá suportar. De fato, o Criador precisa fazer uma intervenção aqui na Terra.

  1. Quarta: Comunhão com o DEUS na natureza
A comunhão é uma associação de proximidade, confiança e até de dependência. Estar em comunhão com DEUS significa viver em Sua presença pensando e agindo como Ele aprova. Digamos, seria algo como viver em Sua companhia.
Quanto mais intimidade tivermos com a natureza, mais fácil será sentir-se na presença de DEUS. Por outro lado, quanto mais artificial for o ambiente em que vivermos, também maior será a sensação de distanciamento de DEUS. Esse distanciamento ocorrerá porque o artificial não é obra de DEUS, e muitas vezes Ele nem aprova, porém, a natureza é Sua obra, e nela podemos ver como Ele tem bom gosto.
Um bom lugar para se manter comunhão com DEUS tem as seguintes condições: silêncio absoluto ou música suave e bem harmoniosa, ou ainda o canto dos pássaros, sem agitação, com flores bonitas, um bem cuidado gramado e algumas árvores, e quem sabe um lago ou um pequeno regato e alguns animais mansos. Esse é um lugar para se levar junto a Bíblia, orar e lê-la por algum tempo, e então manter uma conversa relacionada com assuntos espirituais e edificantes. Fazer isso, digamos, pelo menos uma vez ao mês, ajuda na familiarização com DEUS. Além de ler-se a Bíblia, livros do Espírito de Profecia devem ser lidos, e tanto a Bíblia e esses livros, devem ser postos em prática. Sobre como colocar em prática é que pode muito ajudar a troca de idéias posterior à leitura. Esses serão momentos tão aprazíveis que dificilmente ficarão restritos a apenas uma vez ao mês – podem se repetir a cada semana. Ah sim, devemos fazer trabalho missionário, mas também devemos manter comunhão com DEUS, não só uma coisa, nem só outra coisa. Esse tipo de atividade está fora de moda em nosso meio, mas precisamos ressuscitá-la, e fará muito bem a todos nós.
“Deus fará mais do que cumprir as mais elevadas expectativas daqueles que nEle põem sua confiança. Deseja que nos lembremos de que, sendo nós humildes e contritos, estaremos no lugar em que Ele pode manifestar-Se a nós, e Se manifestará. Apraz-Lhe quando apresentamos passadas misericórdias e bênçãos como razão de dever Ele conceder-nos mais altas e maiores bênçãos. Sente-Se honrado quando pomos à parte o sétimo dia como sagrado e santo. Aos que isso fazem, o sábado é um sinal, "para que soubessem", diz Deus, "que Eu sou o Senhor que os santifica". Ezeq. 20:12. Santificação quer dizer habitual comunhão com Deus. Não existe coisa nenhuma tão grande e poderosa como o amor de Deus pelos que são Seus filhos” (Nos lugares celestiais, MM, 1968, 129).

  1. Quinta: Salmo 104
DEUS criou o Universo, e até hoje ninguém sabe o seu tamanho. E qual é o tamanho do Universo, que DEUS criou? As estimativas atuais do que já foi visto, é de 14 bilhões de anos luz de extensão. Por isso, dizem os evolucionistas ser essa a idade do Universo. Mas, há cientistas que estão supondo ser o Universo muito maior, pois quanto mais potentes os aparelhos para perscrutá-lo, mais ainda se consegue ver. Há quem diga que o tamanho do Universo pode ser infinito, ou seja, sem alguma fronteira. Se for assim, então não pode ter havido a explosão do Big Bang, pois tudo o que explode e se espalha, em algum lugar necessariamente deve ter limites. Sendo assim, só resta mesmo uma alternativa para a existência de todas as coisas: a criação por um Ser “infinitamente” capaz, superior a tudo. Segundo divulgações, o universo mostra que existem aproximadamente, em números redondos, no que pode ser visto, 270.000  superaglomerados, 500 milhões de galáxias, 10 bilhões galáxias grandes, 100 bilhões de galáxias anãs e 2 bilhões de estrelas. Conforme a fonte, esses números variam, ou seja, na verdade ninguém nesse planeta pode afirmar o tamanho do que DEUS fez.
A lição apresentou apropriadamente uma crença muito popular que é o deísmo. De fato, muitos crêem assim, que DEUS tenha criado tudo o que existe, com suas leis, e depois tenha deixado a criação à sua própria sorte. Mas se Ele criou algo tão imenso, isso que já pôde ser visto, teria Ele criado algo tão imenso só para depois não se importar com isso tudo? Essa é uma pergunta pertinente, mas há outra ainda mais importante: e JESUS, que é DEUS com o Pai, porque teria vindo para ser morto pelo ser humano, tendo DEUS abandonado o Universo? Não faz sentido. É impressionante como o ser humano aprecia acreditar em coisas absurdas, como essa é um caso. Outras crenças absurdas são o Big Bang, o evolucionismo, e também a idolatria. A maioria dos seres humanos estão inseridos em alguma dessas possibilidades erradas de ver as coisas. E somos nós, os cristãos segundo a verdade bíblica que devemos, não só ensinar essa verdade, mas viver de acordo com ela, assim dando testemunho vivo, para que outros entendam e creiam, e sejam salvos por um DEUS que ama e não nos esquece.


  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Sugestão: ler e reler as duas citações que a lição trás no dia de hoje. São maravilhosas. Mas não só ler, meditar também. E não só meditar, transformar o que ali está escrito em algo prático e real na vida. É vital fazer isso.
Essas citações e inspiração levam em direção ao natural e simples, ao afastamento do artificial e da ostentação. Esse ponto é vital para quem deseja ser salvo: a busca da beleza natural e o afastamento da beleza artificial, que nem sequer é beleza.
Assim como satanás, por meio da propaganda, formou gosto nas pessoas pelos alimentos artificiais, do mesmo modo, formou e continua formando gosto pela beleza artificial. Por exemplo, ai da pessoa que não pinta algum lugar de seu corpo! Pois, imagine agora você comprar um buque de flores para a sua esposa (as mulheres gostam), mas, antes passar num salão de beleza para dar uma pintada nelas, mudando suas cores originais. Chegando em casa, ela vai ridicularizar-lhe do que fez. Porém, a flor mais linda da natureza, que é a sua esposa, essa você não quer ver ao natural... (quem dera não seja o seu caso). Ela, que DEUS caprichou tanto, dando-lhe cores e tonalidades perfeitas e harmoniosas, tem que alterar a beleza original para deixar como algum pagão ou não seguidor de DEUS determinou como ela deva ser! Mas que marido é esse que só se contenta com uma mulher aos padrões do mundo, e ainda assim, quer ser servo de DEUS, e quem sabe, ainda por cima, faz sermões na igreja pela salvação das pessoas? Nós, povo de DEUS, sempre fomos atraídos pelo que o mundo sugere. Na verdade somos nós que devemos atrair o mundo para ser transformado segundo DEUS já nos vem transformando! O mundo não serve de padrão para nós, mas nós devemos servir de padrão para o mundo. Por isso devemos ser criativos, originais, naturais, simples, como é a beleza que se encontra na natureza. É isso que essas duas citações da lição estão a dizer. Porém, temo que muitos as lerão, e até farão belos discursos a partir do que leram, porém, cegos pelo mundanismo, e não entenderão a verdadeira mensagem que DEUS, por meio de Ellen G. White colocou ali.
Concluindo esse comentário, segundo as citações, o que nós devemos é buscar comunhão com DEUS, não comunhão com o mundo. E mediante as Suas obras podemos aprender muito, o suficiente, para sabermos como Ele quer que nós nos comportemos. Diz ela: “menos atenção às coisas artificiais”, e cultivar mais a simplicidade, ou seja, sermos ORIGINAIS, segundo o bom gosto do Criador.
Ou, será que DEUS está errado em Seu gosto? Pelo testemunho de muitas pessoas de nosso meio, é isso que se está pregando ao mundo. E agora, nesses últimos tempos, iniciativas oficiais na igreja estão transmitindo uma mensagem dissonante à igreja e ao mundo: uma mistura de mundanismo temperadas com algo de doutrinas verdadeiras. Esse, dizem falsos líderes, é o caminho para a salvação das pessoas. Os superficiais e liberais estão se deliciando com isso. Satanás também!
Decida hoje, aliás, agora, a quem deseja servir. Nós, aqui em nossa casa já decidimos, faz tempo: serviremos ao Senhor.

escrito entre: 01 e  08/02/2011
revisado em  09/02/2011
corrigido por Jair Bezerra



Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.

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