Vamos ter um tema introdutório sobre o santuário,
possivelmente para os irmãos adventistas, muita coisa que vamos falar já é
conhecido, mas tem muitas pessoas que ainda não sabem, e por isso vamos ver um
pouco sobre o assunto e alguns aspectos básicos.
Em primeiro lugar vamos responder a uma pergunta. Quão
importante é o santuário?
Vamos ler uma citação do Espírito de Profecia, e para quem
não sabe a igreja adventista foi abençoada por Deus com a voz profética em
tempos modernos. Deus levantou uma mulher extraordinária, uma mulher que
recebeu visões do Senhor, visões que estão em perfeita harmonia com a palavra
de Deus, o nome dela é Ellen White e ela morreu em 1915. Assim que vamos ler
algumas citações sobre os seus escritos, não porque apresenta algo novo que não
tem na bíblia, mas que ela expressa de uma forma clara, consistente e enfática
o que já está na palavra de Deus.
Diz ela o seguinte quanto a doutrina ou ensinamento do
santuário as seguintes palavras.
Cristo em Seu Santuário pág. 7
“A compreensão correta do ministério
do santuário celestial constitui o alicerce de nossa fé.”
(Cristo em Seu Santuário pág. 7)
Qual é o alicerce ou fundamento de nossa fé? Vou repetir.
“A compreensão correta
do ministério do santuário celestial constitui o alicerce de nossa fé.”
Quão importante é o alicerce de um edifício? Suponhamos que um
local houvesse sido construído sem alicerces o que já teria acontecido? Já estaria
tudo derrubado.
Assim que, o alicerce da fé adventista, o alicerce da fé
bíblica, se encontra em uma compreensão correta quanto ao ministério de Cristo no
edifício que se chamava santuário. E já vamos explicar o que era o santuário.
Mas vamos ler mais algumas citações.
Cristo em Seu Santuário
pág. 14
No futuro, engano de toda espécie
está para surgir, e precisamos de terreno firme para nossos pés.
(Cristo em seu Santuário pág. 14)
Vejam que no primeiro texto ela diz que a doutrina do
santuário é o alicerce e agora ela diz que no futuro irá surgir enganos e
precisamos de terreno firme para nossos pés. Ela continua:
Queremos colunas sólidas para a
edificação. Nem um só alfinete deve ser removido daquilo que o Senhor
estabeleceu. O inimigo introduzirá falsas teorias, tais como a doutrina de
que não existe santuário. Esse é um dos pontos em relação ao qual haverá um
desvio da fé.
(Cristo em seu Santuário pág. 14)
E isso nós vemos hoje na igreja adventista. Muitos
adventistas, não de fora, senão de dentro, negam a existência de um santuário
no céu de onde Cristo Jesus ministra em nosso favor. Fiquem sabendo que por
mais que neguemos a doutrina do santuário temos uma citação nos diz que as hostes
do inferno não poderão prevalecer contra a doutrina bíblica e cristã do
santuário. Vamos ler esta citação no livro Evangelismo
pág. 223
Diz assim:
Nossa fé no tocante às mensagens do
primeiro, segundo e terceiro anjos era correta. Os grandes marcos pelos quais
passamos são inamovíveis. (Que não se pode mover) Conquanto os exércitos do inferno
(satanás e seus anjos) intentem derrubá-los de seu fundamento, e exultar ao pensamento
de que tiveram êxito, não atingirão o seu objetivo. Estes pilares da verdade
permanecem tão firmes quanto os montes eternos, impassíveis ante todos os
esforços combinados dos homens e de Satanás e seu exército. Muito podemos
aprender, e devemos estar constantemente pesquisando as Escrituras para ver se
estas coisas são assim. Deve o povo de Deus ter agora os olhos fixos no
santuário celestial, onde se está processando a ministração final de nosso
grande Sumo Sacerdote na obra do juízo - e onde está intercedendo por Seu povo.
(Evangelismo pág. 223)
A doutrina do santuário é a doutrina mais importante da
bíblia e sem dúvida é uma das doutrinas menos compreendidas e mais mal
entendidas da sagrada escritura. Hoje nós queremos falar sobre o santuário e
vamos falar do santuário durante todo o decorrer deste estudo. Agora vamos
fazer uma pequena revisão para aqueles que não conhecem o santuário. Vamos
falar primeiro dos templos de Deus, e depois vamos falar o que tinha nos
templos de Deus.
Este edifício que se encontrava no meio do pátio se dividia
em duas partes, a primeira parte era duas vezes maior que a segunda parte. A
primeira parte se conhecia como o lugar Santo.
Este átrio ou pátio e este edifício que ficava dentro do
pátio tinha certos móveis e é muito importante notarmos a ordem dos móveis.
Assim que, quando as pessoas chegavam ao santuário havia uma
entrada, uma porta que dava acesso a porta ao pátio, e quando chegava ao pátio
o primeiro móvel que encontravam era um altar. Conhecido como altar de
sacrifícios, tinha 1,40 metros de altura e é bem provável que ficasse em uma
rampa de 3 metros para que se subissem com os animais, ali se sacrificava
cordeiros, ali se sacrificavam carneiros, vacas, cabritos, cabras, e toda
classe de animais, mas saibam de uma coisa, jamais se sacrificavam ali animais
imundos segundo a definição bíblica. Todos os animais que se sacrificavam no
altar eram animais limpos segundo a definição bíblica. Com os pagãos não era
assim, o animal favorito que ofereciam aos seus deuses eram os suínos, os porcos.
E alguns podem dizer, mas porque é tão ruim assim os porcos? Porque a bíblia
diz, que os porcos são exatamente isso, porcos. Não sei se você já percebeu mas
o nome deste animal indica o que ele é. Chama-se porco. O que mais precisamos
para saber que este animal não é para consumo humano que o próprio nome dele?
Não se oferecia animais imundos sobre o altar, porque os
sacrifícios representavam a pureza de Cristo Jesus. Os pagãos ofereciam sobre o
altar animais imundos, ofereciam aves imundas, porcos, e diferentes classes de
animais que a bíblia diz que são classe de animais imundos. Não é assim com
Deus.
Logo na entrada, um pouco mais adiante, diga-se de passagem,
no tabernáculo só podia entrar os sacerdotes, o povo de Israel podia chegar até
o altar, mas não podia ir mais adiante que isso, os sacerdotes podiam entrar no
lugar santo, mas só o sumo-sacerdote podia entrar no segundo cômodo que se
conhecia como lugar santíssimo. Então, o primeiro móvel era o altar onde se sacrificavam
os animais, se caminhava um pouco no pátio perto da tenda de reunião, perto do santuário,
e se encontrava um móvel que se chamava pia ou bacia, ou fonte, a razão pela
qual se chamava fonte é porque ali havia água, nós vamos ler os versos sobre
este assunto no decorrer do estudo. O sacerdote depois de fazer o sacrifício no
altar, antes de entrar no tabernáculo, lavava primeiro as mãos na parte de cima
da fonte. A fonte tinha duas partes, tinha a parte de cima e uma parte de baixo
com agua. E o sacerdote chegava e se lavava. Lavava as mãos e depois lavava os
pés, porque devia estar plenamente puro e limpo antes de entrar no tabernáculo
ou tenda de reunião, como chama as sagradas escrituras.
Agora vamos imaginar o tabernáculo em si. Ou tenda de
reunião.
Então olhávamos para o lado direito, ao norte e do lado
direito encontrávamos uma mesa, que se conhecia como a mesa dos pães da proposição.
Isso significa no idioma hebraico, idioma original do antigo testamento, a mesa
dos pães da presença. Porque os pães estavam na presença do Senhor.
E logo depois de olhar ao norte onde ficava a mesa dos pães
da proposição olhava-se para frente e antes de chegar ao segundo cômodo que era
dividido por uma cortina do lugar Santo. Tinha ali um móvel que se chamava
altar de incenso.
Vamos repassar o que
vimos então no lugar santo:
Quando o indivíduo entrava pela porta do tabernáculo de
reunião o que encontrava do lado esquerdo? Quando entrava e olhava ao sul do
lado esquerdo se encontrava o candelabro que tinha quantos braços? Sete braços.
E estas luzes ardiam continuamente. E depois se olhasse para a direita, o norte,
víamos a mesa dos pães da proposição. O que significa os pães da proposição?
Pães da presença, porque ali se manifestava a presença de Deus. Quantos pães
havia sobre a mesa? Doze pães. Representando as doze tribos de Israel e mais
alguma coisa que vamos falar no decorrer do estudo. Que dia se trocava os pães?
No sábado, e então os sacerdotes comiam os pães velhos e se colocava os pães
novos. O que tinha em baixo da mesa? Outra mesa ou compartimento onde havia,
vinho, o suco de uva sem fermentar. Notem que o pão em cima da mesa não tinha fermento,
porque na bíblia o fermento significa pecado. Se o pão em cima da mesa não
tinha fermento, ou seja não era fermentado. Então o vinho que representa o
sangue precioso de Cristo tão pouco poderia ser fermentado.
E sem dúvida vocês encontraram hoje em dia que a maioria das
igrejas quando se celebra a ceia do Senhor ou a eucaristia se usa vinho
fermentado, corrompido. E sabem que nós vamos estudar isso mais adiante, em Levíticos 10 onde diz que os filhos de
Arão eram sacerdotes, e entraram uma vez no santuário e levaram fogo estranho.
De onde vinha o fogo que caia no altar de sacrifício no pátio? O fogo caia de
Deus, e vamos estudar sobre isso também. Cada sacrifício de manhã e da noite o
sacerdote orava a Deus e caia fogo do céu como nos dias de Elias para consumir
o sacrifício. Ou seja, o fogo se originava de Deus. Mas parece que Nadabe e
Abiú em vez de orar para que o fogo de Deus viesse sobre o sacrifício, eles
acenderam o fogo de outra forma, com “fósforo”, dois pedaços de madeira, etc.
Fato é que levaram fogo que não caiu de Jeová, que não caiu de Deus.
Porque que estes sacerdotes fizeram algo tão terrível como
levar fogo estranho dentro do santuário? Se vocês lerem Levíticos 10 vão ver
que Nadabe e Abiú estavam tomando vinho e estavam bêbados e não sabiam o que
estavam fazendo.
O que indica isso é que se vocês lerem Levíticos 10, Deus
disse que o sacerdotes não deviam beber, em nenhum momento licor ou vinho
fermentado para entrar no santuário. O que indica que este vinho que estava de
baixo da mesa não podia ser fermentado, porque Deus deu a ordem depois de
Nadabe e Abiú de que não deviam beber vinho fermentado.
A primeira coisa que tinha
dentro da arca era os dez mandamentos. Em cima da arca tinha uma tampa que era
conhecida como propiciatório, e era o lugar onde o sumo-sacerdote espirrava o
sangue uma vez por ano no dia da expiação. Era o lugar onde descia o Shekinah,
a glória de Deus.
Vocês lembram que Israel era
guiado por uma coluna de fogo? De dia era a nuvem e de noite era o fogo. Para
que de noite esquentasse o povo do frio do deserto e de dia protegia como um
teto enquanto o povo caminhava para que não passasse calor.
Quando o povo parava e armava a
tenda de reunião, vamos ler na bíblia que essa coluna vinha em cima do
tabernáculo e se baixava no tabernáculo e entrava no lugar santíssimo, em cima
do propiciatório. Ou seja, o propiciatório, a tampa da arca representa o trono
de Deus, onde Ele se senta. E embaixo de Seu trono está Sua lei. Qual é o
fundamento do governo de Deus? Sua lei. Mas dentro da arca tinha mais duas
coisas.
Primeiro, tinha dentro da arca
um pouco de maná. Lembram que falamos um pouco já sobre o maná? Que o povo
reclamou dizendo estamos cansados deste pão vil. Somente pão, pão, pão.
Queremos carne, carne, carne. Logo eles diziam que se lembravam das cebolas,
carne, etc. que tinham no Egito. Estavam cansados, e pediram carne e Deus
mandou para eles codornas. Deus disse, está bem aqui tem carne. E diz a bíblia
que comeram tantas codornas que se envenenaram e houve muita morte no meio do
povo de Israel, havia um pote de maná dentro da arca, o pão que Deus enviou do
céu por 40 anos. Sete dias na semana não é verdade? Na verdade eram seis dias. Não
caia o maná aos sábados. E por quê? Porque as pessoas não deviam buscar seu pão
de sábado nas sextas-feiras. Deveriam recolher o dobro. Quando recolhiam o
dobro na sexta-feira não estragava a quantidade a mais que pegavam ao passo que
se pegassem de quarta-feira ou outro dia a mais, estragava. Interessante.
O maná que Deus mandou do céu caía
seis dias na semana e no sétimo dia deviam comer o que recolhiam em dobro na sexta-feira.
O que simboliza o que diz na sagrada escritura que nós não devemos sair para
trabalhar, para procurar nosso pão no sábado, no sétimo dia. Aqui não diz que era
no domingo que não caía maná, no primeiro dia da semana, não, no primeiro dia
caía como nos demais dias. Sábado era do dia que não caía maná. E assim havia
um pouco de maná dentro da Arca da Aliança.
Havia outra coisa dentro da
arca, o que era? A vara de Arão que floresceu.
Eu não sei se você caminha com
uma bengala. Mas vocês acham que este bastão de madeira, essa bengala
produziria flores? Claro que não. Só por Deus mesmo. Pois naturalmente se vocês
pegarem esta vara, que é um galho morto que foi tirado de uma arvore, e fizeram
uma bengala para caminhar é claro que não produz flores. E a bíblia diz que a
vara de Arão sem estar na terra produziu flores, flores de amêndoas. Que
milagre tremendo. E essa vara de Arão que floresceu foi também colocada dentro
da arca, segundo o livro de Hebreus
9:1-4.
Assim que, no lugar santíssimo
existia quantos moveis? Um móvel apenas. E quantas coisas tinha dentro deste
móvel? Três. E qual era o primeira coisa que se encontrava? A lei de Jeová, os Dez
Mandamentos. A segunda coisa que se encontrava era o maná. E a terceira coisa
era a vara de Arão que floresceu.
Você já tem um quadro claro do
que era o tabernáculo no deserto? Você tem em sua mente um quadro claro do que
era o tabernáculo? Muito bom eu creio que a maioria das pessoas tem um conceito
claro. Vamos repassar, estamos aqui para aprender e não para pregar. Por isso
repetimos, e repetimos. A repetição é o que nos faz aprender. Aprendemos
através da repetição. Os professores fazem os alunos memorizar as coisas de
maneira que nunca mais esquecem. Como os nomes dos planetas, preposições,
tabuadas, países, estados. É assim que é colocado na mente, através da
repetição.
Vamos repassar:
O edifício tinha um pátio que
era cercado por uma cortina de cor branca, com colunas com bases de bronze e
topo de prata. Quando se entrava para o pátio, o pátio não possuía teto. Entrava-se
pela porta e o primeiro móvel que se via era o altar de sacrifício. Ali eram
sacrificados animais limpos, cabras, cordeiros, carneiros, e diferentes classes
de animais limpos. E se avançava um pouco mais e se encontrava a fonte ou a
pia. E quantas partes tinha a pia? Duas. A parte de cima era para o sacerdote
lavar as mãos. E a parte de baixo lavava os pés. E o lavar os pés e mãos dos
sacerdotes representa o lavar os pés e mãos antes da Santa Ceia.
E então a pessoa entrava no
primeiro lugar, no primeiro cômodo que era o dobro de tamanho do segundo, do
lugar santíssimo. Entrava e quando olhava para esquerda o que via o candelabro
que tinha seis braços? Tinha sete braços. E ardia por quanto tempo?
Continuamente. E logo se olhava para direita e se via uma mesa com os pães da
preposição e tinha quantos pães? Doze pães. Que representava as doze tribos de
Israel e vamos descobrir também que representa a Cristo. Embaixo da mesa tinha
outra mesa ou compartimento e se encontrava vinho, vinho puro sem fermento
porque o pão não tinha fermento e portanto o vinho tão pouco poderia ter
fermentação. E quando se entrava mais encontrava o terceiro móvel e como se
chamava o terceiro móvel? Altar de ouro,
ou altar de incenso. E o que o sacerdote misturava ali? Sangue com incenso.
Você alguma vez já sentiu o cheiro de sangue queimado? Já sentiu? É terrível e
quase insuportável o odor de sangue puro queimado. Por essa razão encontramos
que o sangue era misturado com incenso para que o cheiro como diz a bíblia seja
agradável a Deus. Quantas vezes ao dia se misturava o sangue com incenso? Duas
vezes, de manhã e à tarde antes do sol se por. E logo então uma vez por ano o
sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo e havia ali apenas um móvel, a Arca
da Aliança. Porque tem este nome? Porque dentro se encontrava as tábuas dos dez
mandamentos. Tabuas do pacto, da aliança. E ao lado dos dez mandamentos o que
havia? Um pote de maná. E do outro lado se encontrava a vara de Arão que
floresceu. Quantos tem uma imagem clara do santuário agora? Se você não tem uma
imagem clara, é impossível continuar, porque tudo o que vamos falar durante o
estudo é com base no santuário.
Agora vamos falar rapidamente
dos templos de Deus. Recordem que estamos fazendo uma introdução ao santuário
apenas. Falemos sobre os templos de Deus.
O primeiro templo que Deus
mandou fazer aqui na terra foi o tabernáculo no deserto o que acabamos de
descrever. Mas Israel deixou de caminhar pelo deserto e se estabeleceu na terra
de Canaã. E era necessário construir um templo permanente, porque Jerusalém
chegou a ser a capital de Israel. Se estabeleceram e essa cidade e era a
capital do reino. Portanto eles guardaram o tabernáculo do testemunho e Salomão
construiu um templo. E já este não era um templo móvel, era um templo com
fundamentos. Com paredes de pedra, e
preciosos adornos, madeira preciosa, pedras preciosas, ouro, prata, pedras
preciosíssimas, um edifício majestoso, incomparável na história do mundo.
E assim Deus mandou Salomão fazer
o templo, que na realidade parecia o tabernáculo no deserto, mas com uma
diferença, é que o templo de Salomão era maior. Por exemplo, ao invés de uma
mesa de pão, tinha dez. Em vez de um candelabro tinha dez. O altar de
sacrifício que era baixo e quadrado no tabernáculo no deserto. Diz a bíblia que
o sacerdote tinha que subir umas escadas para chegar ao altar de sacrifício. O
templo de Salomão era muito maior, era feito proporcionalmente muito maior, era
o mesmo, mas maior. Hoje temos mapas que são assim, feitos de acordo com a
proporção e assim foi feito o templo de Salomão.
Mas o povo de Deus caiu em
apostasia, e veio o rei Nabucodonosor e o livro de II Reis 25 diz que Nabucodonosor destruiu o templo de Salomão e
levou o ouro, a prata, levou as pedras preciosas, levou também o povo e os
sacerdotes, o templo foi destruído. E depois de 70 anos de estarem em Babilônia
o povo regressou a sua nação, por permissão do rei da Medo-Persa chamado Ciro e
então o rei Dario outro rei da Medo-Persa que veio depois da Babilônia. E diz a
bíblia que do ano 520 AC até o ano 515 AC antes de Cristo começaram a edificar
o templo.
Finalmente no ano 515 AC
terminaram de construir o templo. A Arca da Aliança já não estava neste templo,
porque a arca foi escondida no tempo de Jeremias antes que Nabucodonosor viera
para tomar a cidade e o templo. Os sacerdotes não queriam que esta arca caísse
em mãos de incircuncisos e pecadores babilônicos.
“Antes do
templo ser destruído, Deus fez saber a alguns de seus fiéis servos o destino do
templo, que era o orgulho de Israel, e por eles referido por idolatria, ao
mesmo tempo que estavam pecando contra Deus. Também lhe revelou o cativeiro de
Israel. Estes homens
justos, exatamente antes da destruição do templo, removeram a sagrada Arca
que continha as tábuas de pedra, e com lamento e tristeza esconderam-na numa caverna, onde devia
ficar oculta ao povo de Israel por causa de seus pecados, não mais
sendo-lhes restituída. Esta sagrada arca ainda está oculta, jamais foi
perturbada desde que foi escondida”
(Spiritual Gifts, vol. 4, pp. 114, 115
(1864); Spirit of Profecy, vol. 1, p. 414, (1870); História da Redenção, p.
195.)
“Entre os
justos que ainda restavam em Jerusalém, a quem tinha sido tornado claro o
propósito divino, alguns havia que se determinaram colocar além do alcance
das mãos cruéis, a sagrada Arca que continha as tábuas de pedra, sobre a
qual haviam traçado os preceitos do decálogo.
Isto eles
fizeram. Com lamento e tristeza esconderam a arca numa caverna onde deveria
ficar oculta do povo de Israel e de Judá por causa de seus pecados, não
mais sendo-lhes restituída. Esta sagrada arca ainda está oculta. “Jamais
foi perturbada desde que foi escondida.” (Profetas
e Reis, p. 436 (1989). Grifos acrescentados.)
Quando se dedicou este templo,
diz a bíblia que os anciãos que haviam conhecido o templo de Salomão já estavam
velhinhos tinham 70, 90 e possivelmente 100 anos, as pessoas viviam mais nesta
época, e diz que alguns que estavam velhinhos e tinham conhecido a glória do
templo de Salomão, quando viram este templo, choraram amargamente, e no livro
de Ageu 2 disseram, “o que é este
templo em comparação com a glória do templo de Salomão, este templo não é nada
em comparação com o templo que Nabucodonosor destruiu.” Ageu 2:3, diz:
3
|
Quem dentre vós, que tenha sobrevivido,
contemplou esta casa na sua primeira glória? E como a vedes agora? Não é ela
como nada aos vossos olhos?
|
Quando Deus viu os anciãos
chorando porque o templo era muito mais comum e feio que o templo de Salomão,
Deus disse ao povo, calem-se e deixem de chorar, eu quero dizer que este templo
será maior em glória do que o templo de Salomão. Ageu 2:9 diz:
9
|
A glória desta última casa será maior do que a da
primeira, diz o SENHOR dos Exércitos; e, neste lugar, darei a paz, diz o
SENHOR dos Exércitos.
|
E os judeus até hoje tentam
entender esta declaração. Sabem porque este templo apesar de não ter as pedras
preciosas, o ouro e a prata e todas estas coisas, porque razão este templo
teria maior glória que o templo de Salomão? Porque neste templo, caminhou
Cristo Jesus durante Seu ministério terrenal. Neste templo Cristo entrou e
purificou, este templo foi abençoado pela presença do Cordeiro de Deus que tira
o pecado do mundo. Foi abençoado pelo Intercessor que intercede no céu ante o
altar de Incenso, foi abençoado pela presença dAquele que desempenha o juízo no
lugar santíssimo desde 1844 em diante, foi abençoado por Quem acompanhou Israel
no antigo testamento.
Sim meus amigos e irmãos, este
templo era mais glorioso, porque Cristo Jesus, a glória do Pai veio e se fez
presente e ensinou no átrio do templo.
Mas o povo de Israel rejeitou a
Cristo, vocês lembram-se da história, quando o Senhor Jesus Cristo morreu sobre
a cruz do calvário suas últimas palavras foram, “está consumado, em tuas mãos
entrego o meu espírito” e quando Cristo disse isso o que aconteceu? Diz a
bíblia que o véu entre o lugar santo e o santíssimo se rasgou de baixo para
cima? Não. Se rasgou o véu desde cima até em baixo. (Mateus 21:51)
Gostaria de perguntar se vocês rasgam
uma cortina rasgam de cima para baixo ou de baixo para cima? De baixo para
cima, é muito mais fácil. Mas diz as sagradas escrituras que quando Cristo
disse, “está consumado, em tuas mãos entrego o meu espírito” essa cortina se
rasgou de cima para baixo. Significa que foi uma obra sobrenatural de quem? Uma
obra sobrenatural do Senhor Jeová. O que Deus quis dizer com isso? Quis dizer
que o serviço do santuário na terra foi concluído. Foi concluído o serviço do
santuário, não precisamos mais de sacerdotes terrenais, não precisamos mais de
altar terrestres para sacrificar cordeiros terrenais, não precisamos mais de
uma pia com agua literal para o sacerdote se limpar, não precisamos de um
candelabro literal, pães literais, de altar de incenso literal. Porque o que
representava todas estas coisas, está presente agora aonde? No santuário
celestial.
Meus amigos e irmãos, hoje tem
um templo, e este templo está no céu semelhante ao modelo apresentado aqui na
Terra. A única razão pela qual Deus deu este tabernáculo na Terra, o templo de
Salomão, o templo no qual Jesus andou, a única razão pela qual Deus deu estes
modelos foi para que pudéssemos compreender a obra de Cristo na Terra. E para
que pudéssemos compreender sua obra e sua tarefa no verdadeiro tabernáculo celestial.
Vamos falar rapidamente da
relação que existe do santuário terrenal e do santuário celestial.
Deus não pode ser contido, não
cabe em um edifício. Bom mas Deus não se manifestava dentro do lugar santíssimo
do tabernáculo? Sim. De alguma forma ele se manifestava com Sua Glória ali. Mas
segundo vários textos bíblicos, nem mesmo os céus podem conter a Deus. Vamos
ler.
Vamos buscar na bíblia, 1Reis 8:27-30:
27
|
Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que
os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter, quanto menos esta casa
que eu tenho edificado.
|
28
|
Volve-te, pois, para a oração de teu servo, e para a
sua súplica, ó SENHOR meu Deus, para ouvires o clamor e a oração que o teu
servo hoje faz diante de ti.
|
29
|
Para que os teus olhos noite e dia estejam abertos
sobre esta casa, sobre este lugar, do qual disseste: O meu nome estará ali;
para ouvires a oração que o teu servo fizer neste lugar.
|
30
|
Ouve, pois, a súplica do teu servo, e do teu povo
Israel, quando orarem neste lugar; também ouve tu no lugar da tua habitação
nos céus; ouve também, e perdoa.
|
Onde habita Deus? Nos céus, e habitou em figura no templo terrenal.
Agora vamos ilustrar para que possamos entender a relação do santuário
celestial e do santuário terrenal. Deixe eu dizer que o santuário celestial não
é exato como o santuário do deserto ou o templo de Salomão, é muito maior e
muito mais glorioso e é imenso para conter a Deus.
Então porque Moisés deveria fazer tudo conforme o modelo mostrado no
monte? Acaso Deus não estava mostrando o santuário celestial e Moises não
deveria fazer a cópia do santuário celestial? A resposta é não.
O que Deus mostrou a Moisés no monte foi um modelo do santuário
celestial, uma maquete do santuário celestial. Não mostrou o santuário
celestial, mas mostrou uma cópia do santuário celestial para que fizesse em
escala comparado com o santuário celestial.
O que é uma maquete? Quando vão fazer um edifício, para ver como ele
vai ficar fazem uma maquete, um modelo em miniatura do edifício. E vocês podem
saber mais ou menos como vai ser o edifício olhando para a maquete? Claro que
sim. Mas o que é mais real, a maquete ou o edifício? O edifício.
Algumas pessoas dizem que no céu não existe um santuário real e
verdadeiro, não existe um santuário material. Isso pode ser possível? O que é
mais real, a maquete ou o edifício terminado? O edifício terminado.
Agora com o santuário celestial é diferente, porque quando fazemos uma
maquete para poder entender o projeto que vai fazer, Deus deu a Moisés uma
maquete para mostrar o edifício que já existia no céu. Não é que Deus fez uma
maquete e disse a Moisés, olha é assim o edifício que Eu vou fazer. Não. Deus
mostrou a Moisés a maquete ou o modelo e disse, olha Moisés assim é em
miniatura, o santuário celestial glorioso, grande formoso que não pode na
realidade conter a Deus.
É como uma foto. Tiram um retrato de uma pessoa de corpo inteiro, grande
ou pequena é a pessoa no retrato. Alguém pequena pode ser a própria foto? Não.
O que é a foto? É um modelo em miniatura que nos ajuda a conhecer a pessoa, mas
é um modelo em miniatura de algo que é muito maior.
Assim é com o santuário celestial. Deus de certa forma tirou uma foto.
Digo isso apenas para que possamos entender, não é que Deus realmente tirou uma
foto, e sim fez uma maquete. Mas suponhamos que Deus tirou uma foto e então
levou a foto sobre o monte e disse, olhe Moisés assim é que eu quero que você
faça meu tabernáculo. Estão entendendo? O santuário terrenal, era um modelo em
miniatura, era uma maquete, uma ilustração pequena de algo no céu que é
imensamente mais glorioso, maior, e mais poderoso do que nós podemos imaginar com
nossas mentes finitas.
Quão importante é nós compreendermos o santuário? Permita-me dizer que
se nós não compreendermos o santuário, não vamos entender a bíblia. Porque o
santuário se encontra em todas as páginas da escritura. O que vamos falar
depois poderemos entender muito melhor a luz do santuário. Não podemos entender
o livro de Daniel sem o santuário, porque o livro de Daniel está saturado de
santuário, fala do sacrifício contínuo, do sumo sacerdote, da verdade que caiu
por terra, do sábado que caiu por terra, da lei que caiu por terra, do
anticristo que derruba tudo o que está no santuário.
Não podemos entender tão pouco o livro de Apocalipse sem o santuário.
Porque cada cena do livro de Apocalipse, cada nova cena começa com uma visão do
santuário. Como começa o livro do Apocalipse? Começa com Cristo caminhando no
meio dos sete candeeiros, e não podemos entender as igrejas sem entender o Apocalipse
1 onde Cristo caminha no meio dos sete candeeiros, os sete candeeiros
representam as sete igrejas. A cena dos selos começam com uma visão de Cristo
no santuário celestial, sentado no seu trono, você pode ver o candelabro, o
altar de incenso em Apocalipse 4, e também Cordeiro imolado em Apocalipse 5.
Não é possível entender os selos sem entender a visão introdutória do
santuário.
As trombetas, começam em Apocalipse 8 com uma visão do santuário, com
o altar de intercessão e com o incensário onde se encontra o sangue de Cristo,
os méritos de Cristo misturado com o incenso.
Apocalipse 11 é cheio do santuário, porque começa e conclui dizendo
que o santuário do céu foi aberto e se viu então a Arca da Aliança.
Não podemos entender as pragas sem o santuário. Porque as pragas saem
do santuário.
Permita-me fazer uns parênteses para explicar como necessitamos
entender as pragas a luz do santuário. E eu queria hoje falar de várias
doutrinas que se encontram centradas no santuário e vamos procurar falar de
algumas delas, para que vejamos a importância do santuário.
As pragas. Não podemos entender a razão das pragas se não pudermos
entender a razão do santuário. Como assim? Você pode perguntar. Porque caem as
pragas sobre os ímpios ao final da história? Sabem por quê? Porque os ímpios
quebraram a lei do Senhor, violaram a lei de Deus. Como sabemos disso? Sabem de
onde saem as pragas? As pragas saem da Arca da Aliança. O que estava dentro da Arca
da Aliança? Os dez mandamentos. Se vocês lerem Apocalipse 15 vocês verão que as
pragas são trazidas por anjos que saem de dentro do santuário celestial onde
está a Arca da Aliança. E eles vem para trazer pragas por quê? Porque os homens
violaram a lei de Deus.
Vamos um passo mais adiante, vocês se lembram no antigo testamento que
uma vez a Arca da Aliança caiu nas mãos dos filisteus, mãos incircuncisas, mãos
idólatras. E diz a bíblia que levaram a Arca, para suas cidades, mas não sabiam
no que estavam se metendo. Porque levaram para sua cidade e aconteceu que
coisas? Chagas, tumores surgiram no povo. Não é uma das pragas do apocalipse as
chagas? Sim ou não? Sim. E levaram a outra cidade e tinha outra enfermidade,
outra praga. E finalmente essas mãos incircuncisas que desobedeceram a lei de
Deus, que tinham a lei de Deus no seu meio, mas a transgrediam e a desobedeciam
e a desafiaram. Finalmente tiveram que se desfazer da arca.
De onde saem as pragas? Da arca. O que está na arca? A lei. As pragas
caem sobre aquelas pessoas incircuncisas que pretendem ser cristãs, mas
transgridem e desobedecem à lei de Deus, e especialmente qual dos dez
mandamentos? O quarto mandamento que é o selo da santa lei de Deus.
Está vendo como as pragas não podem ser entendidas a luz do santuário
de Deus. Não podemos entender o livro de apocalipse sem o santuário. Quando
chegamos a Apocalipse 7 onde fala do selamento diz que aquela multidão serve a
Deus onde? Dia e noite no seu santuário.
E em Apocalipse 21 e 22 quando desce a cidade diz que não havia
santuário e diz que Jesus Cristo será o santuário na nova Jerusalém. Apocalipse 21:22 diz:
22
|
Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é
o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro.
|
Se nós não entendermos o santuário, não podemos entender o Apocalipse.
Se não entendermos o santuário não podemos entender os Salmos. Porque os Salmos
eram hinos que se cantavam no Santuário.
Por exemplo o Salmos 51:
1
|
Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua
benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas
transgressões.
|
2
|
Lava-me completamente da minha iniquidade e
purifica-me do meu pecado.
|
Os israelitas cantavam estes salmos quando confessavam seus pecados no
altar de sacrifício. E podemos entender muito mais este Salmo se o
compreendermos desta perspectiva. Ou seja, estes Salmos eram hinos que se
cantavam no santuário em diferentes partes do santuário, em diferentes épocas
do ano.
Como podemos entender os Salmos que eram hinos se não entendermos
porque eram cantados dentro do santuário. Estão entendendo?
O santuário toma no antigo testamento 25 capítulos de Êxodo e todo o
livro de Levíticos, e se encontra referencias do santuário através de todo o Antigo
Testamento e também no Novo Testamento.
Com razão a serva do Senhor disse como lemos no início, a compreensão
correta do santuário é o fundamento de nossa fé. Porque o santuário tem o propósito
de revelar o caminho para a salvação. E sabem algo, vamos estudar nesta série
vários aspectos interessantes. Vamos nos dar conta que na história de Israel
desde que saíram do Egito até que entraram em Canaã segue a ordem exata do
santuário. O primeiro que fazem no Egito é sacrificar o cordeiro. São batizados
no mar vermelho. Iluminados com a luz em suas viagens comendo o pão do céu. E
quando pecam Moisés intercede no altar por eles. Estão entendendo? No Sinai ele
revela sua lei, e estabelece o sacerdócio. Ou seja a história de Israel se
entende avançando desde o átrio, ao lugar santo e ao lugar santíssimo.
Vamos encontrar que as festas judaicas seguem a exata ordem do
santuário. A primeira festa era a páscoa. Onde se sacrificava o cordeiro,
primeiro móvel. Logo vinha a festa das primícias que representava a ressureição
de Cristo quando se fazia a colheita dos primeiros frutos, aqui o móvel é a
pia, que vamos aprender que é o símbolo da ressurreição. E então vem o dia de
pentecostes, que é a próxima festa, e no dia do pentecostes o que aconteceu?
Grandes línguas de fogo desceu sobre os discípulos.
Não vou continuar porque acredito que vocês estão entendendo a
perspectiva.
As festas judaicas seguiam a ordem do santuário, haviam basicamente
três festas primaverais e três festas outonais. As primeiras três estavam
relacionadas ao pátio, primeira com o altar de sacrifício, a segunda estava
relacionado a pia, e a terceira festa estava relacionada ao lugar santo e as
últimas três festas, as trombetas que anunciavam o dia da expiação, o dia da
expiação e a festa dos tabernáculos são festas que se entendem a luz do lugar
santíssimo.
O Êxodo de Cristo segue a ordem do santuário. Ele é sacrificado no
altar, ressuscita na pia. Vai para o céu e provê pão para Sua igreja, luz, o
Espirito Santo para sua igreja, no altar Ele intercede por Seu povo e desde de
1844 julga ao mundo no lugar santíssimo. Vejam que interessante.
Mas o santuário também representa a história da igreja cristã. Tem a
ordem exata, começando pelo altar, depois a pia e então passo a passo pelo
santuário, a história da igreja se ilustra desde de a entrada até o lugar
santíssimo.
E nosso Êxodo pessoal segue a ordem do santuário. Primeiro aceitamos a
Cristo, somos batizados e ressuscitamos para uma nova vida na pia. Comemos do
pão para crescer, santificação. Oramos no altar de manhã e à noite, no culto
vespertino e no culto matutino, interessante. E somos luzes de Cristo para o
mundo, com nosso testemunho. Aqui estão os três meios de crescimento. O estudo
da palavra, a oração e o testemunho que se encontra no candelabro.
E então finalmente quando crescemos e alcançamos o ponto onde Deus
escreve Sua lei no nosso coração, na arca do nosso coração e então estaremos
prontos para ser ceifados por Deus. Como é interessante.
Não podemos entender a história de Israel, a história de Cristo, a
história da igreja ou a nossa história, a menos que vejamos da perspectiva do
santuário de Deus.
Tudo isso vamos estudar nesta série de estudos.
Diga-se de passagem o ano de agricultura judaico também seguia a ordem
do santuário, o plantio e as colheitas seguem a ordem exata do santuário. O que
significa que não podemos entender como era a agricultura nos tempos bíblicos,
a menos que entendamos o santuário, que representa a lei do plantio e da
colheita.
O santuário é tudo, é um grande imã que reúne todas as doutrinas
bíblicas. Toda a fé adventista se encontra no santuário. Não há uma só doutrina
da igreja adventista que não se pode explicar na sua ordem correta e exata de
acordo com todas as outras doutrinas senão da perspectiva do santuário de Deus.
Vocês querem um exemplo, o sábado. O sábado está no lugar santíssimo.
Reforma da saúde, o maná dentro da arca, através do qual Deus quis
ensinar para as pessoas a comer uma dieta simples.
O estado dos mortos, de que só temos vida em Cristo e não em nós
mesmos. Temos a vara, Jesus disse “Eu sou a videira e vocês são os ramos.” O
que acontece com um ramo que não está ligado a videira, com a fonte de vida?
Está morta. E como pode viver um ramo que está desligada, morta? Só pode viver
não por ela, mas porque tem vida sobrenatural em Cristo Jesus.
O perdão dos pecados, no altar. O testemunho, no candelabro. O estudo
da bíblia, na mesa dos pães. A oração, no altar de incenso. A lei, no lugar
santíssimo. O dizimo, os sacerdotes eram pagos pelos dízimos para ministrar no
santuário. As ofertas, também está ali.
O tabernáculo representava Cristo. O tabernáculo era bem feio por
fora, a cortina externa do teto do santuário era de pele de focas que viviam no
mar vermelho e este animal tinha uma pele marrom escura. E quando as pessoas
viam o tabernáculo por fora diziam, que tabernáculo feio. Mas o que não sabiam
é que toda a beleza do santuário estava por dentro, porque havia ouro e prata e
pedras preciosas. Não havia aparência e beleza exterior mas havia beleza
interna. Isso representa Cristo, que não tinha nenhuma beleza externa, a bíblia
diz que não possuía nenhuma formosura para que o desejássemos. (Isaías 53:2).
Tinha uma roupa simples apenas. Não tinha onde descansar a cabeça. Diz
a bíblia que dependia dos amigos para comer. Humilde e manso, e quando as
pessoas o olhavam não viam nenhum atrativo.
O santuário também representa a nós. E vamos ver isso durante o
estudo.
Como nós nos devemos nos vestir? Tinha ouro por fora do santuário?
Tinha ostentação e prata por fora do santuário? Toda a beleza estava dentro.
Por isso Pedro disse que nosso adorno não deve ser exterior mas deve ser
interior em um espírito amável, cortes, carinhoso, como o de Cristo Jesus. (1 Pedro 3:3,4).
Poderíamos mencionar muitas outras coisas, mas todas as doutrinas da
igreja Adventista se encontram explicadas na sua ordem correta em sua relação
correta no santuário de Deus. Inclusive o milênio. O que acontecia no dia da
expiação? O sumo-sacerdote colocava sua mão sobre a cabeça de Azazel que então
era enviado ao deserto. Quando Cristo concluir Sua obra no santuário celestial
colocará Suas mãos sobre satanás e o deixará no deserto deste mundo por mil
anos.
Todas as doutrinas, você pode pegar qualquer uma que queira, pois
estão explicadas no santuário.
O santuário é como um quebra-cabeças é como uma corrente, um elo que
une toda a verdade da bíblia. E nos ensina como alcançar o céu. Porque o átrio
ou pátio, representa a Terra e o templo em si representa o céu. E o santuário
ilustra que o céu se alcança através desses passos:
Aceitando o sacrifício de Cristo.
Sendo batizados nas águas batismais e ressuscitando para uma nova vida
que é a pia.
Comendo da palavra de Deus.
Orando diariamente, testemunhando por Cristo e colocando nossa vida de
acordo com a norma de justiça de Deus. Sua Santa Lei.
Oremos:
Amado Pai celestial, graças te damos por Seu santuário, porque em Seu
santuário podemos ver claramente Teu amor, Tua justiça, Tua santidade. E Tu nos tem mostrado o caminho ao céu, o
caminho para salvação. Quero pedir que durante este estudo nos ajude a
compreender este maravilhoso edifício, não somente a compreender em nossa
mente, mas que possa ser uma experiência pratica. Que decidamos dar estes
passos através do santuário desde o momento que entramos pela porta que é
Cristo, que cresçamos em graça e finalmente sermos achados sem repreensão
diante do trono de Deus. Graças por ter estado conosco, graças por Sua luz,
abençoe a todos, que alcancemos a salvação por meio de Graça de Jesus, te peço
em nome e pelos méritos de nosso amável e precioso Cristo Jesus, amém.
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PASTOR STEPHEN BOHR
Apesar de ter nascido em Wisconsin, o pastor Stephen Bohr cresceu na Colômbia e na Venezuela, onde seus pais serviram como missionários.
Durante mais de trinta anos, ele tem atuado como um pastor, conselheiro da juventude, professor de teologia e evangelista. É reconhecido internacionalmente por sua série de apresentações de "Descobrindo os Mistérios do Gênesis."
No momento é pastor da Igreja Adventista Central, na cidade de Fresno, Califórnia, e é também diretor e orador dos Segredos selados (Secrets Unsealed), uma entidade sem fins lucrativos que se dedica na produção de material audiovisual sobre os principais ensinamentos da Bíblia.
Sua esposa, Aurora, é nativa da Colômbia. Eles têm um filho, Stephen e uma filha, Jennifer.
Durante mais de trinta anos, ele tem atuado como um pastor, conselheiro da juventude, professor de teologia e evangelista. É reconhecido internacionalmente por sua série de apresentações de "Descobrindo os Mistérios do Gênesis."
No momento é pastor da Igreja Adventista Central, na cidade de Fresno, Califórnia, e é também diretor e orador dos Segredos selados (Secrets Unsealed), uma entidade sem fins lucrativos que se dedica na produção de material audiovisual sobre os principais ensinamentos da Bíblia.
Sua esposa, Aurora, é nativa da Colômbia. Eles têm um filho, Stephen e uma filha, Jennifer.
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Este estudo faz parte de uma série de palestras apresentada pelo Pr. Stephen Bohr, onde foi traduzido do espanhol para o português, para que mais pessoas que não tem facilidade de entender o espanhol possam ler, aprender e viver estas mensagens, como não sou nenhum tradutor e tão pouco domino bem o idioma espanhol, pode ser que haja falhas e erros de traduções, mas que não atrapalham a bela pregação e a mensagem a ser trazida até nós. Tanto quanto foi possível foi mantida de forma fiel as palavras do pastor, podendo haver algumas mudanças apenas para dar maior sentido no nosso idioma.
Espero que sirva de grande inspiração para todos.
Traduzido por: Raphael dos Santos Oliveira.
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