sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 7 - 4º Trim. 2010

Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Quarto Trimestre de 2010
Tema geral do trimestre: Figuras dos Bastidores
Estudo nº 07    O Sacerdote Abiatar
Semana de   06 a 13 de novembro
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil


Verso para memorizar: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de DEUS, para anunciar as grandezas dAquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9).

Introdução de sábado à tarde
O sacerdócio em Israel, que durou desde o ano 1507 aC, quando Arão foi instituído sumo sacerdote, até o ano 70 aD, quando o último sacerdote, Fanias ben Samuel foi morto pelo exército romano, e o templo destruído, acabando com o sistema sacerdotal, era uma instituição representante do trabalho de JESUS CRISTO, nosso Salvador. O sumo sacerdote era o posto religioso mais elevado em Israel. Na época do exílio babilônico também foi a mais alta autoridade política. O sumo sacerdote, escolhido dentre os sacerdotes, oficiava os sacrifícios e coordenava o culto, primeiro no tabernáculo, depois, no templo. Apenas descendentes de Arão podiam ser sacerdotes e sumo sacerdotes, mas posteriormente esta norma foi abolida por interesses políticos. No tempo do Império Romano, o sumo sacerdote passou a ser indicado por Roma, e presidia o Sinédrio, que era a assembléia política de Israel.
Houve bons sacerdotes e maus sacerdotes, assim como houve bons sumo sacerdotes e maus sumo sacerdotes. E outra coisa, era bem frequente o conflito entre os sacerdotes e os profetas. Ocorriam alianças políticas entre os sacerdotes com os reis contra os profetas. Os sacerdotes, como sabemos, deveriam ser da descendência de Arão, mas os profetas eram diretamente escolhidos por DEUS. Estes geralmente eram homens ou mulheres de uma incrível fidelidade a DEUS. Muitas vezes lhes cabia fazer repreensão ao rei, e/ou ao sacerdote, e isto gerava uma situação de conflito. Enquanto o sacerdote devia cuidar do culto e dos ensinamentos ao povo, o profeta era o porta-voz da vontade de DEUS. Portanto, era bem frequente os sacerdotes e os reis se postarem contra a vontade de DEUS, e cabia ao profeta, conforme revelações diretas de DEUS, resistir. Aliás, isto até aconteceu com Ellen G. White. Os interesses do sacerdócio nem sempre eram compatíveis com a vontade de DEUS.
Abiatar foi um sacerdote. Foi sumo sacerdote por volta de 1070 antes de CRISTO, nos dias do rei Davi. Era filho do sumo sacerdote Aimeleque, da linhagem de Eli, este descendente de Itamar, filho de Arão. Viveu durante os reinados de Saul, Davi e Salomão, tornando-se sumo sacerdote durante o reinado de Davi. Morava em Nobe, a “cidade dos sacerdotes”, perto de Jerusalém. Saul mandou Doegue matar o pai de Abiatar, então sumo sacerdote, e também outros sacerdotes, por causa do apoio a Davi. Abiatar escapou com vida, e fugiu com Davi. Abiatar participou junto com outros sacerdotes do privilégio de levar a arca de Jeová da casa de Obede-Edom para Jerusalém (2Sa 6:12; 1Cr 15:11, 12). Além de ele ser sumo sacerdote, estava incluído no grupo de conselheiros de Davi (1Cr 27:33, 34). Perto da parte final do reinado de seu pai Davi, Absalão formou uma conspiração contra o rei, seu pai. Abiatar novamente apoiou Davi quando as circunstâncias obrigaram o rei a fugir de Jerusalém. Como parte dum plano de frustrar o conselho do traiçoeiro Aitofel, conselheiro anterior de Davi, Abiatar e Zadoque, como sacerdotes leais, foram enviados de volta a Jerusalém para servirem como oficiais de ligação, a fim de manter Davi informado dos planos do seu filho rebelde (2Sa 15:24-36; 17:15). Depois da morte de Absalão, Abiatar e Zadoque serviram como intermediários para providenciar a volta de Davi à capital (2Sa 19:11-14).
De forma curiosa e até intrigante, no episódio de Adonias, um dos filhos de Davi, sendo o rei já idoso, que conspirou contra seu pai e rei, Abiatar, que fora sempre fiel a Davi, então toma posição contra o rei e a favor de seu filho. A revolta teve também apoio de Joabe, chefe do exército de Davi. Por esses dias, Salomão foi nomeado rei. Ele mandou matar os conspiradores, mas poupou Abiatar, dizendo: “Vai para Anatote, para os teus campos! Pois mereces a morte; mas neste dia não te entregarei à morte, porque carregaste a arca do Soberano Senhor Jeová diante de Davi, meu pai, e porque foste atribulado durante todo o tempo que meu pai foi atribulado” (1Rs 2:26). Zadoque, mais novo, foi então designado para substituir Abiatar em sua posição sacerdotal, e, com isto, o cargo de sumo sacerdote passou de novo para a linhagem de Eleazar, filho de Arão; e a linhagem sacerdotal da casa de Eli, que era descendente de Itamar, outro filho de Arão, terminou completamente, em cumprimento da profecia de 1 Samuel 2:31 (1Rs 2:27; 1Sa 3:12-14).

  1. Primeiro dia: Mentira e tragédia
Já ouviu falar no “precedente”? É algo que serve para abrir uma sucessão de fatos depois dele. Por exemplo, se um membro da igreja resolver ir ao culto de chinelos uma vez, para ele ir outra vez assim, fica mais fácil. E se ele vier mais vezes, não vai faltar outro que também o faça. E com o tempo, a moda pega, e muitos vêm desse jeito, e já não veem nada de inconveniente. Mas um dia aconteceu a primeira vez, houve o precedente.
O pecado gosta muito dos precedentes. Satanás conhece o poder do primeiro erro. Nós também devíamos conhecer. Eva comeu o primeiro fruto, e aqui estamos. Davi também teve seu precedente. Por mais que uma pessoa esteja inclinada a sempre se arrepender, como foi o caso de Davi, e isso é bom, mas se ela cometer um precedente, abriu a porta para que outros pecados parecidos sejam mais facilmente cometidos. Se um bom cristão, um dia desses, disser uma mentirinha, como se diz, isso para ela é um precedente. Vai ter que vigiar esse tipo de pecado todos os dias, pelo resto da vida, pois o precedente cria uma espécie de vício, um ponto fraco, para cair outra vez. E cada vez que cai, mais fraca a pessoa fica para cair mais vezes. Com o tempo já não vê problemas nesse pecado, até gosta; tornou-se dependente dele. Por isso é que necessitamos do poder de DEUS para resistirmos às tentações.
Veja só a história de hoje. Ela aconteceu bem ates daquele caso estudado na semana passada, entre Davi e Urias. Pode ser que o fracasso de Davi em tratar do caso, depois que ele adulterou, tenha na história de hoje seu precedente.
Davi teve um último encontro com Jônatas, e ali se despediram em grande emoção. Separaram-se os mais ligados amigos, para nunca mais se verem (I Sam. 20:41 a 43). Davi foi para Nobe. Havia uns homens com ele, mas ao se apresentar ao sacerdote ele estava só, e agora era um fugitivo. A emoção de tristeza de Davi devia ter sido algo inimaginável. Duas coisas ao mesmo tempo, um fugitivo e a separação de seu melhor amigo, e, para completar, fugindo do pai desse amigo.
Chegando a Nobe, foi até ao sacerdote Aimeleque (pai de Abiatar, o personagem dessa semana). Aimeleque estranhou que Davi viesse só, e pressentiu que havia algo errado. Chegou a temer, e perguntou: “Por que vens só, e ninguém contigo?” Aimeleque evidentemente sabia que Saul perseguia Davi e que a situação era dramática.
Aí que Davi caiu em pecado. Ele mentiu. Disse que Saul o havia enviado a uma missão secreta, coisa que de fato, os reis costumavam mandar fazer. Com essa mentira, ele deu a entender que Saul confiava nele, pois, afinal, quem enviaria um inimigo em missão secreta? Com fome, pediu cinco pães para comer. Aliás, pediu mais duas coisas, uma arma e que Aimeleque consultasse a DEUS por ele (1 Sam. 22:10 e 15).
A mentira de Davi custou a vida de Aimeleque e de todos os demais sacerdotes, menos Abiatar, que conseguiu fugir. É que Aimeleque, se soubesse da verdade, que Davi fugia definitivamente de Saul, e que o rei estava atrás dele para o matar, só teria três alternativas. Uma era denunciar Davi a Saul, de que estava ali, ou que passara por ali. Outra, era abrigar e proteger Davi, e correr o risco de ser morto por Saul. É óbvio que Saul não deixaria por menos quem ajudasse Davi. É óbvio que Saul mataria quem fizesse algum favor a Davi. E a terceira alternativa era fugir com Davi, como fez Abiatar.
Se Aimeleque, sabendo da verdade, ajudasse a Davi – e não haveria como não apoiar Davi, ele era o sumo sacerdote – tinha que estar sempre ao lado da vontade de DEUS. A prudência recomendava que ele fugisse junto com Davi ou fugisse separado dele, mas ali não deveria mais ficar. E havia um detalhe importante. Estava naquela casa Doegue (medroso), detido perante o Senhor, portanto, sob a supervisão de Aimeleque. Talvez estivesse ali por algum voto ou por necessidade de purificação. Esse Doegue era servo de Saul, cuidava de seus pastores. Portanto, naquela casa se encontrava um homem que sem dúvidas, querendo melhorar sua reputação com o rei, levaria a Saul a informação do que Davi fazia, onde estava e o que Aimeleque fez. Aimeleque teria cuidado se soubesse da verdade, mas, como para ele Davi estava em missão oficial do rei, inocentemente nem se preocupou com nada.
Doegue deve ter visto como Aimeleque deu a Davi cinco pães para ele e para uns supostos homens que encontraria em certo lugar (1 Sam. 21:2), e a famosa espada de Golias, aquela que Davi mesmo utilizou para cortar a cabeça do gigante. E deve ter visto que o sacerdote consultou a DEUS em favor de Davi, por meio de Urim e Tumim. Ora, o que você acha: dar um presente desses ao que Saul considerava seu maior inimigo, que queria matar a qualquer custo? Dar alimento e consultar a DEUS por ele? Aimeleque estava entrando numa situação fatal, e nem desconfiava de nada, tudo porque Davi mentiu. Quanta gente pode ser prejudicada, e às vezes, por uma mentira até um tanto ‘inocente’.
Dali Davi fugiu para junto do rei Aquis, de Gade. Aquis era filisteu, inimigo mortal de Saul. Davi pensava: com ele estarei seguro, pois sendo Saul inimigo de Davi, Aquis o receberia e o protegeria. Mas alguns dos subordinados de Aquis lembraram que as mulheres exaltavam Davi como quem matou muitos filisteus e que muitos israelitas já o consideravam rei de Israel. Duas coisas eles não descobriram: a) que Davi era ungido como futuro rei de Israel, b) e que tinha, em sua cintura, a espada de Golias, o herói deles, que fora morto por Davi. Imagina o que teriam feito, se eles soubessem disso? É óbvio que Davi estava sob a proteção de DEUS, mas, também não precisava ser tão imprudente e se refugiar exatamente com o rei contra quem estivera guerreando, cujo herói matara há não muito tempo antes. Davi estava cometendo uma sucessão de erros.
Saul descobre, por meio de Doegue, o que acontecera entre Aimeleque e Davi. Mandou matar o sumo sacerdote e todos os demais sacerdotes. Escapou, fugindo, só Abiatar, que foi para junto de Davi. Era isso que Aimeleque deveria ter feito, antes de Saul descobrir, e certamente o faria se soubesse da verdade. Davi causou a morte dele e dos demais sacerdotes, porque mentiu.
Davi, sabendo por Abiatar (filho de Aimeleque, o sumo sacerdote) do morticínio, disse: “Bem sabia eu naquele dia que, estando ali Doegue, o edomita, não deixaria de dizer a Saul. Fui a causa da morte de todas as pessoas da casa de teu pai” (1 Sam. 22:22). Aqui Davi reconheceu a consequência da mentira dele. Foram mortos 85 sacerdotes, e pela mão desse Doegue, pois os demais soldados de Saul não quiseram cumprir a ordem do rei. Essa era uma das características do caráter de Davi: reconhecer seus erros, e DEUS gostava disso. Ele era de índole humilde, mas, às vezes, agia precipitadamente.
Se Davi tivesse sido verdadeiro, não só teria contado com a proteção de DEUS, como de fato foi, mas também não teria havido a morte de todos aqueles sacerdotes de DEUS. No entanto, uma coisa é bem emocionante. Apesar da grave falha de Davi, apesar de ter perdido seu pai, Abiatar foi fiel a Davi, exceto no final, como iremos estudar nos próximos dias. Abiatar era um bom caráter.

  1. Segunda: O sacerdote Abiatar
O sacerdote Abiatar, filho de Aimeleque, foi o único que sobrou dentre os sacerdotes que moravam em Nobe. Ele era da linhagem de Itamar, um dos dois filhos de Arão (que teve quatro filhos, mas dois foram mortos por causa do fogo estranho). O outro filho de Arão foi Elieser. Dele restaram descendentes na chacina de Nobe, pois decerto não moravam lá.
Após a morte de seu pai e dos demais sacerdotes, tendo ele fugido, e levado a estola sacerdotal (por ela se consultava a DEUS, portanto, era em extremo útil a Davi, e não ficou para ser consultada em favor de Saul), Abiatar possuía três opções de vida. Uma era se entregar a Saul, quase morte certa. A segunda era se juntar com Davi. Outra era fugir para algum lugar diferente. Ele optou por ir a Davi. Ele sabia que o morticínio foi por causa do que Davi disse a Aimeleque, como vimos ontem. Mas não deve ter imputado isso a Davi, e ao que parece, nem cobrou de Davi alguma responsabilidade.
Abiatar tornou-se o sumo sacerdote durante o reinado de Davi. Ele foi fiel ao rei, exceto, bem no final, quando o rei já estava velho. Mas isso veremos no estudo da quarta-feira. Esse homem participou de alguns eventos peculiares junto com Davi. Por exemplo, ele levou a arca tirada dos filisteus que estava na casa de um israelita, na segunda tentativa (da primeira vez fizeram tudo errado, e morreu um homem que pôs a mão na arca), para o templo. Ele serviu de espião no palácio na revolta de Absalão, quando Davi fugiu, e deu conselho a Absalão mas que favoreceu a Davi, e deu mais tempo para que este fugisse para uma distância maior, evitando um confronto desproporcional. Ele enviou mensagens a Davi, orientando-o quanto à fuga e informando-o quanto aos planos de Absalão.
Mas algo bem interessante torna Abiatar singular. Ele sofreu com Davi, em sua longa fuga. Podemos dizer que Abiatar fugia junto com Davi desde que essa fuga se iniciara. Muito importante é que junto com Davi havia um sacerdote fiel a DEUS. Esse homem deve ter influenciado os demais homens de Davi, que eram em geral fugitivos da lei e pessoas com problemas com a lei. A fidelidade daqueles 600 homens a Davi deve ter sido influenciada por esse sacerdote, que perdera seu pai e seus amigos mais íntimos. Ele sofreu muito junto com Davi, tendo que se submeter ao mau tempo, às ameaças de inimigos e de Saul. Em todas as aventuras de Davi, em tudo o que o futuro rei sofria, lá estava Abiatar, sofrendo junto. Ele era para Davi a ligação com DEUS, era o homem de DEUS para o futuro rei, enquanto passava pelos dias maus. Dessa forma, podemos dizer que Abiatar era um tipo de JESUS CRISTO, que também sofreu com os humanos, se identificou com eles, e os conheceu em seus infortúnios. Abiatar conheceu Davi de perto, no seu dia a dia, sabia quais eram as suas fraquezas e seus pontos fortes. Ele aprendeu a confiar em Davi, o futuro rei. É certo que Abiatar não seguia Davi por interesse, mas por fidelidade e por princípio de vida fundamentado na fé.

  1. Terça: A revolta de Absalão
Absalão pode ser visto como um tipo de Lúcifer, que se revoltou contra o próprio pai e rei. Queira ocupar o lugar do pai. Veja só, que coisa temerosa: seres humanos podem servir de tipos (parecidos) com JESUS, ou com satanás. É de se pensar nisso, não acha? Ele, assim como Adonias (que estudaremos amanhã) e também Amnon, filho mais velho de Davi (morto por Absalão), e que havia abusado de outra filha de Davi, aprontaram toda essa confusão. Davi, com várias esposas, rei de Israel, uma nação grande para a época, não soube administrar o seu lar, nem educar seus filhos. Isso é bem frequente acontecer a grades líderes. Gerenciam grandes organizações mas falham na condução de sua própria família. E se isso acontece na igreja, é uma vitória para satanás, pois a influência negativa sobre a igreja se presta para os planos do inimigo.
Agora, quando se trata de uma nação com sistema monárquico, e o rei não sabe conduzir direito a sua família, o que se pode esperar do futuro desse reino? O futuro depende da família real, portanto, essa família precisa ser preparada com muito esmero, segundo princípios bem estabelecidos. Isso raramente aconteceu naquele país.
Na realidade, nesse mundo, não existe sistema político confiável para gerir o Estado. Nem mesmo a democracia, embora ainda seja o sistema menos mau. Nós não podemos fazer idéia do que vai ser estar no Reino de DEUS, onde de fato, o principio geral de todas as coisas que lá serão feitas é o amor, a partir do próprio Rei. Por isso, desde já, convém que nós aqui, enquanto aguardamos, sejamos humildes e nos amemos uns aos outros. Os cidadãos do Reino de DEUS são assim.
Absalão, uma pessoa ambiciosa por poder, chefiou uma revolta contra seu próprio pai e rei. E já houve quem o apoiasse: 200 homens apareceram para estar com ele. Essa é outra característica desse nosso mundo. Coisa incrível, mas seja lá o que alguém invente, por mais absurdo, sempre vai ter alguém que apóia. É uma das características do pecador: ele sempre tem tendência a se interessar pelo que não presta.
A revolta de Absalão, embora a preparasse por quatro anos, e se tornasse poderosa, pegou todo o palácio de surpresa. Rapidamente o rei Davi tomou uma decisão bem curiosa: fugir. Deu algumas ordens e preparou às pressas algumas coisas, e se foram. Uma decisão de um pai pelo filho. Davi não queria um confronto. A estratégia de Davi era dar tempo ao tempo, e deixar que DEUS conduzisse a situação. Dessa vez o rei acertou em sua decisão. Ele foi sábio, o filho se revoltou contra o pai, mas o pai não queria briga com o filho, e o pai decide fugir do filho. E essa não seria a única revolta de um dos filhos de Davi. Mais tarde, perto do final da vida de Davi, Adonias faria outra revolta. É, o sistema monárquico, definitivamente, não estava iniciando bem. Entenda: primeiro, Saul foi um fracasso; agora, Davi tem problema em sua própria família. Depois, Salomão seria um rei em extremo durão, e mais tarde, seu filho Roboão, sucessor, acabaria dividindo o reino em dois. Satanás estava, certamente, se divertindo com o sistema pagão de governo, escolhido pelo povo de DEUS.
Na fuga, o fiel Abiatar e também Zadoque, sacerdotes, com os levitas resolveram pegar a Arca do Concerto, onde se encontravam os Dez Mandamentos, para levar junto com Davi. Essa foi uma decisão prudente. Eles, sendo os sacerdotes, eram os guardiões da Lei. Mas Davi mandou que a levassem de volta. E o raciocínio dele era coerente. Ou seja, era assim: vou fugir, mas, se DEUS quer que eu continue como rei, Ele vai me fazer voltar, portanto, deixem a Arca no seu lugar, para que voltando, ela já esteja lá. Mas, se DEUS não quer que continue como rei, o outro rei, nesse caso Absalão, da mesma forma, já terá a Arca do Concerto lá, em seu lugar. Por essa decisão Davi estava dando a DEUS todas as condições para que Ele decidisse quem seria o rei, se ele continuaria, ou se seu filho reinaria em seu lugar.
E o que Davi faria depois, se seu filho fosse o escolhido por DEUS? Ele não sabia. O rei tomou mais uma decisão sábia: de enviar de volta seus homens mais fiéis, ou seja, Zadoque, Abiatar (sacerdotes) e Usai. Eles voltaram para o palácio, e lá serviram como agentes de Davi, para lhe informar o que se passava. Pela sucessão de acertos, já se pode ver que DEUS estava com Davi, não com Absalão, que nem percebeu que homens muito fiéis a Davi não seriam, de uma hora para outra, também fiéis a ele. Absalão não tinha sabedoria nem percepção para ser re. Era um tanto ingênuo, e também ambicioso e sedento por poder (como se tornou Lúcifer, quando resolveu olhar muito a si mesmo). Ele era bonito, e se achou, portanto, com o direito de ser rei. Hoje em dia, as modas fazem com que aconteça o mesmo que foi com Lúcifer, que se achou maior que realmente era. Quem olha muito a si mesmo, esse está no caminho do fracasso espiritual. O contra-ataque nesses casos é a busca da humildade e da simplicidade. E por esse meio, informado por Abiatar, Davi fugia tendo conhecimento do que se passava do outro lado.
Vale destacar aqui a fidelidade de Abiatar. Ele, que havia perdido seu pai e seus amigos de sacerdócio, que havia enfrentado a vida sem lar e sem teto por anos, que vivia em perigo de vida junto com Davi o tempo todo, agora, mais uma vez recusa o conforto do palácio para ir com seu amigo. Só volta ao palácio, com risco de vida, quando entendeu que, ali, ele seria mais útil a Davi do que ao seu lado. A fidelidade de Abiatar fez com que ele agisse do modo pais perigoso a si mesmo, por amor do rei a quem servia.

  1. Quarta: A escolha de Abiatar
Mais uma revolta, de outro filho de Davi. Dessa vez era o mais velho ainda vivo. Pela tradição, de fato, seria ele o rei. Por certo Adonias sonhava em ser rei. O poder fascina, atrai e corrompe. É difícil a quem tem poder não se deixar seduzir por ele. Precisa ser muito humilde, como JESUS, para não se deixar dominar pelas possibilidades do uso do poder, e dominar sobre as pessoas. Não sendo humilde, facilmente ambiciona poder e facilmente torna-se um dominador.
Dessa vez, surpreendentemente Abiatar não ficou com Davi. Essa não parecia ser uma revolta de guerra, e sim de substituição do rei, ou, um sutil golpe de estado. Uma substituição sem o rei saber, muito estranha, mas não ouve luta armada e nem era a intenção de Adonias. Parecia ser algo natural, e evidente, pois ele agora era o primogênito. Visto do ponto de vista humano, estava tudo correto. Mas DEUS pensava diferente. O próximo rei seria Salomão. DEUS olha adiante, conhece o futuro, e com base nesse conhecimento toma decisões.
Analise a situação, com as informações que temos (ver I Reis 1:1 a 10). Adonias estava fazendo uma revolta suave, digamos, uma mudança bem diplomática. Afinal, convidou todos os seus irmãos, convidou todos os homens de Judá que eram servos do rei, convidou também Joabe, o comandante do exército de Davi, que era aparentado do rei, era filho de Zeruia, irmã de Davi (2 Samuel 2.18). E quem mais convidou? Abiatar, o sumo sacerdote de Davi. Esses o apoiaram. Ele não convidou, contudo, Salomão (ele sabia da decisão de DEUS), nem o profeta Natã (em extremo zeloso pela verdade) e Benaia, um dos valentes de Davi e chefe da guarda pessoal do rei, e nem os valentes de Davi. Esses Adonias não convidou; sabia que eram homens que não trairiam a sua fidelidade ao rei, e que não contrariariam a decisão que DEUS já havia tomado. Eram pessoas que, como escreve Ellen G. White: “A maior necessidade do mundo é a de homens - homens que se não comprem nem se vendam; homens que no íntimo da alma sejam verdadeiros e honestos; homens que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato; homens, cuja consciência seja tão fiel ao dever como a bússola o é ao pólo; homens que permaneçam firmes pelo que é reto, ainda que caiam os céus” (Educação, 57).
É bem curioso que Joabe e Abiatar, que foram ao longo de 40 anos tão fiéis a Davi, agora já homens velhos, embora não tanto como Davi, o abandonassem justo na velhice do rei. Mas talvez haja uma explicação, embora não uma justificativa. Nem tudo o que se explica assim se justifica.
I Reis 1, bem no início do capítulo, descreve a velhice de Davi. Ele não era assim tão avançado em idade, mas por causa de sua vida difícil quando jovem, teve sua saúde comprometida. Agora temos aí um rei que não consegue mais se aquecer no inverno. Ele sente frio. Inclusive arrumaram uma moça muito bonita para dormir com ele. (Coitada da moça, qual jovem gostaria de dormir com um rei idoso? E as esposas e concubinas de Davi, porque não faziam isso de aquecer o rei? Ele tinha várias.) O rei já não estava mais reinando direito. Estava bem devagar, precisava ser substituído. Nessa situação, Adonias tomou a decisão que parecia correta, pois disse: “eu reinarei” (I Reis 1:5). Deu a entender que Davi já não reinava mais mesmo.
Dá a entender que a posição de Joabe e Abiatar não era de revolta contra Davi, e sim, de apoio a um dos filhos dele, aquele que, segundo a tradição pagã, deveria ser mesmo o rei. Afinal, era visto que estava na hora da substituição. Certamente as conversas diárias eram sobre a sucessão. E parece que Salomão não era bem aceito por todos. Ele foi fruto de um casamento reprovável, e era um rapaz muito certinho. Já Adonias era o filho favorito do rei, paparicado, e que podia fazer todas as vontade dele, sem que Davi o censurasse. Enquanto o rei tremia de frio, o povo tremia de emoção, pela expectativa de quem seria o príncipe a se tornar rei. E Adonias fazia amizade com muitos, mas Salomão permanecia quieto, por certo, sempre estudando muito. Salomão era inteligente (e depois, DEUS lhe deu muito mais inteligência), mas não era tão atraente ao povo como Adonias. Sabem como funciona a política, não é, falam mais alto o penteado e a retórica que os propósitos.
E outra coisa, Joabe era íntimo amigo de Adonias, e Abiatar também era. Relacionavam-se mais com ele que com Salomão. Dá a entender que não havia tanta afinidade desses dois com Salomão. Amizade também influi, e muito, nas decisões humanas. A lição aqui é que, nem sempre a amizade nos leva às melhores decisões.
E o rei já não sabia mais de nada. Enquanto ele dormia com Abisague, a bela sunamita aquecedora, o povo se aquecia com as novidades do palácio e as movimentações de uma conspiração branda. Tudo isso aconteceu num mesmo dia, aliás, durante uma farta refeição que Adonias dava aos seus convidados.
Benaia, chefe da guarda pessoal do rei; Zadoque, o sacerdote mais jovem; o profeta Natã e os guarda-costas Simei e Reí não apoiaram Adonias. Eles eram favoráveis a que Salomão fosse o rei.
Leia em I Reis como terminou essa tentativa de Adonias de ser o rei. Ao Davi constituir Salomão o rei, e ao Adonias e seus convidados descobrirem isso, dispersaram-se, e cada um seguiu o seu caminho, e Adonias pediu a Salomão que o perdoasse. Mas não muito depois, após a morte de Davi, Adonias tentou, por meio de estratagema criar um impasse e quem sabe tomar o trono. Isso lhe resultou num ato mortal, pode ler em I Reis 2:13 a 25.

  1. Quinta: O destino de Abiatar
Abiatar serviu, por um bom tempo, como um tipo de JESUS. Ele sofreu com Davi, e sempre esteve ao seu lado, tanto nos dias maus como nos bons. Mas no final de sua carreira, e no final da carreira de Davi, Abiatar cometeu um grande erro. Ele apoiou Adonias para ser rei. O ter apoiado Adonias, em si, não estava errado. A falha ocorreu em dois aspectos: de não ter ido a Davi para tratar sobre esse assunto, para saber sobre a vontade de Davi, e principalmente, de não ter atentado sobre a vontade de DEUS, que já estava definida. O apoio resultou de ter desconsiderado Davi e DEUS. Como DEUS já se havia expressado sobre esse assunto, já havia declarado que Salomão seria o rei, nesse caso nem mesmo Davi poderia definir outro filho seu para rei, como havia feito Isaque que escolheu Esaú em lugar de Jacó bem antes disso. DEUS escolhera Salomão, que não era o filho mais velho, e cabia a Davi entronizar esse seu filho. E Abiatar deveria ser cuidadoso na busca dessas vontades, acima de sua responsabilidade. Ou seja, não cabia nem a Adonias nem a Joabe definir quem seria o rei. Isso era responsabilidade do próprio rei, que nesse caso, deveria obedecer a DEUS. Portanto, Adonias, Joabe e Abiatar, bem como todos os outros que apoiaram a Adonias, passaram por cima da autoridade, não só do rei Davi, mas do próprio DEUS. É aí que está a gravidade do erro que eles cometeram.
Então, uma vez Salomão sendo entronizado, como era o certo, por causa da situação criada, viu-se logo no início de seu reinado, na contingência de tomar decisões muito duras e cruéis. Mas deveria tomar essas decisões, de dar um destino aos que haviam feito e apoiado aquela conspiração. Isso em nome da estabilidade de seu reinado. Acabou tendo que mandar matar Adonias, depois de um perdão que não serviu para nada. Teve que mandar matar Joabe, que embora homem dado a violência, fora fiel a Davi, e teve que destituir Abiatar do sacerdócio.
Abiatar nos serve de alerta. Não é suficiente ser fiel a vida toda, e no finalzinho, cometer erro fatal. Temos que ser fiéis até à morte. Abiatar foi fiel a Davi de uma maneira impressionante, mas no final da história, quando poderia ter coroado de ouro a sua atuação em vida, errou feio, e estragou todo um testemunho que vinha sendo muito bom. Agora, tente imaginar, como teria sido linda a história desse homem, se quando convidado a se aliar a Adonias, tivesse permanecido fiel a Davi, como era o correto. Teria sido honrado por Davi, e por Salomão, e continuaria, por algum tempo, conforme sua idade, a ser o sumo sacerdote de Salomão, participando em seu reinado.
Assim é hoje, conosco. Não é suficiente sermos corretos quase a vida toda, e um pouco antes da sacudidura trairmos a nossa igreja e a nossa causa, com erros bobos. Por exemplo, nos envolvendo com política partidária (como se pôde ver nas eleições). Elen G. White alerta bem sobre isso, e esse é um erro parecido ao de Abiatar (os grifos são meus). "Quando o orador, de maneira descuidada se intromete em qualquer parte, tomado pela fantasia, quando fala de política ao povo, está misturando fogo comum com o sagrado. Ele desonra a Deus. Não tem verdadeira evidência de Deus de que esteja falando a verdade. Comete para com seus ouvintes um grave mal. Pode plantar sementes que poderão lançar bem fundo suas fibrosas raízes, e elas brotam dando um fruto venenoso. Como ousam os homens fazer isso? Como ousam adiantar idéias quando não sabem com certeza de onde vieram, ou se são a verdade?" (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 337). "Os mestres, na igreja ou na escola, que se distinguem por seu zelo na política, devem ser destituídos sem demora de seu trabalho e suas responsabilidades; pois o Senhor não cooperará com eles. O dízimo não deve ser empregado para pagar ninguém para discursar sobre questões políticas. Todo mestre, pastor ou dirigente em nossas fileiras, que é agitado pelo desejo de ventilar suas opiniões sobre questões políticas, deve-se converter pela crença na verdade, ou renunciar à sua obra. Sua influência deve ser a de um coobreiro de Deus no conquistar almas para Cristo, ou devem ser-lhe cassadas as credenciais. Se ele não muda, há de ser nocivo, apenas nocivo" (Fundamentos da Educação Cristã, p. 477).
Não adianta nada, para a vida espiritual, passar a maior parte dos anos servindo a DEUS, e no último momento, como Judas, tentar servir a DEUS, mas da maneira própria, como o ser humano pensa, não como é a vontade de DEUS. Isso não trás contribuição positiva alguma para a obra de DEUS. Ou confiamos no Senhor, ou confiamos nos homens falhos, essa é a diferença.

  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
O que podemos aprender dos estudos dessa semana? Várias coisas importantes para a nossa vida espiritual. Podemos aprender de Davi como de Abiatar, e de outros personagens. O que aprendemos de Davi?
* Ele era um personagem sujeito a cometer erros graves, mas ele se arrependia assim que se dava conta do erro ou que era repreendido.
* Quando lhe aconselhavam, ele aceitava, e deixava de errar.
* Era fiel a DEUS e a Seus profetas, bem como aos que DEUS havia designado, como foi com Saul.
O que podemos aprender de Abiatar?
* Era um homem de uma fidelidade incrível, embora Davi provocasse a morte de seu pai, ele viveu e sofreu as dificuldades junto com Davi.
* Manteve-se fiel a Davi no episódio de Absalão, inclusive com risco de sua vida.
* Cometeu um erro bobo ao final de sua vida e de Davi, apoiando Adonias, sabendo não ser essa a vontade de DEUS.
* Foi nobre ao pedir perdão a Salomão.
O que podemos aprender de Joabe?
* Era um valente nas batalhas do Senhor, mas por vezes muito precipitado e vingativo.
* Embora lutasse ao lado de Davi por muitos anos, virou-lhe as costas e desprezou a vontade de DEUS. Um comandante não pode cometer erros tão grosseiros.
* Ele não deveria ter obedecido a Davi quando este mandou que colocasse Urias em lugar de risco, para morrer. Temos que cuidar e distinguir bem quando autoridades humanas a nós superiores nos mandam fazer, se é correto, se é errado, e agir corretamente junto com elas, mas não errar junto.
O que podemos aprender de Absalão?
* Embora sua rara beleza masculina (um conceito estranho, não é?), ele não foi capaz de merecer o trono de seu pai; mesmo desejando, não se preparou para ser rei, havia outro mais digno.
* Ele jamais se deveria ter revoltado contra o rei, seu pai. Será que não se deu conta que seu pai era ungido do Senhor, e que DEUS agiria por seu pai? Não lembrou como Davi agiu em relação a Saul?
* Foi um devasso e imoral, publicando atos sexuais diante das pessoas, parecendo um big brother. Esse ato foi nojento e digno de perda de suas credenciais. Quem faz isso se auto-condena a qualquer cargo de responsabilidade
O que podemos aprender de Adonias?
* Era o filho mimado de Davi. Queria ser rei, e pela tradição, seria ele mesmo. Fez uma revolução bem branda e ingênua, típica de adolescente mimado, que só poderia dar em fracasso, pois o rei já estava escolhido por DEUS. Mesmo assim, ele foi totalmente imprudente pondo-se no lugar daquele que DEUS escolhera. Isso jamais se deve fazer, pois o fracasso é certo.
* Adonias gostava de ser mimado, aprendeu isso do comportamento de seu pai. É de se aprender que pais e mães não devem ter filhos prediletos, exceção se for filho único.
E o que podemos aprender de Salomão?
* Foi prudente para esperar a sua hora de ser rei. Embora soubesse ser o indicado de DEUS, não se apressou para ocupar o trono. Confiou em DEUS e em Davi seu pai.
* Foi prudente em tratar com os conspiradores, que tentaram tirar o trono dele. Condenou Joabe à morte, e Adonias acabou sendo morto também, embora isso poderia ter sido evitado, pois tentou outra revolução branda contra Salomão ao pedir uma das concubinas de Davi como esposa. Desses dois, Adonias e Salomão, o primeiro era dado a cometer os erros dos filhos mimados, ou seja, a imprudência, e o segundo parece que foi muito bem educado por sua mãe, Bate Seba, e era inteligente. DEUS o cumulou de mais inteligência, quando ele pediu.
* Salomão se mostrou como um homem que sabia fazer escolhas corretas. Em vez de honras, fama e poder, pediu a DEUS sabedoria para fazer o que deveria fazer: governar a nação de DEUS. E isso lhe foi concedido.
* Mas depois, ele cometeu um dos grandes erros da história de Israel: casou-se com mulheres pagãs, muitas delas, centenas, e resolveu adorar os deuses pagãos delas. Nisso ele fracassou.
* Salomão nos alerta: mesmo quem de nós é muito inteligente, pode cometer erros fatais bem primários, que todo mundo já sabe que é errado.
As histórias desses homens se repete. O que eles fizeram de correto e de errado, volta a acontecer entre os seres humanos. Portanto, precisamos ser humildes e mansos diante do Senhor, pois se não formos assim, iremos tomar decisões por conta própria, e uma coisa é certa: erraremos. Se formos como Davi, ainda é bem provável que nos arrependeremos, mas se formos como outros personagens, como Absalão ou Adonias, esses erros podem nos tirar a vida eterna. Além disso, nosso mau testemunho e sua influência negativa pode levar outros ao mesmo caminho. Quanto mais alto o posto de liderança que exercemos, maior será a influência, para o bem ou para o mal. Isso requer que tenhamos cuidado, sempre andando com DEUS, como Enoque.

escrito entre:  28/09 a 05/10/2010 
revisado em  06/10/2010
corrigido por Jair Bezerra


Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.

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