Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Primeiro
Trimestre de 2012
Tema geral do trimestre: Vislumbres do
Nosso DEUS
Estudo nº 04 – O DEUS da graça e do
juízo
Semana de 21 a
28 de janeiro
Comentário
auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de
Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este
comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para
memorizar: “Pois DEUS trará a julgamento tudo o que foi feito, inclusive tudo o que
está escondido, seja bom, seja mau” (Ecl. 12:14, NVI).
Introdução de sábado à tarde
Primeiro vem a graça, depois vem o juízo.
Só a graça, faria do governo de DEUS tal como os daqui da Terra, onde o liberalismo
e a impunidade deterioram a sociedade, pois por elas a criminalidade sente-se à
vontade. E só o juízo, faria do governo de DEUS uma tirania, como muitos
governos da Terra, sem dar oportunidades a arrependimento.
O governo de
DEUS, onde o princípio superior é o amor, a justiça dá ampla oportunidade de arrependimento
para o perdão. Mas, enfim, quem não deseja ser perdoado, a justiça leva ao
juízo para a condenação e eterna eliminação. Isso faz todo sentido, porque, se
DEUS ama, só poderia enfatizar em primeiro no perdão, e só em última situação,
na condenação. Em resumo, só serão condenados aqueles que rejeitarem o perdão.
- Primeiro dia:
O dia do juízo
A lição é bem
enfática: a graça e o juízo andam juntos
no plano da salvação. Nem poderia ser diferente. No Reino de DEUS o governo
é correto, isto é, santo. Portanto, tem
que ter justiça perfeita, ou seja, nada pode escapar de ser detectado, seja
o que é legal, seja o que é ilegal. Se não for assim, esse será mais um reino
com um governo sem total capacidade de governar. DEUS tem que ser onisciente,
como de fato cremos que Ele é, para saber de tudo, e assim governar
integralmente.
Mas ao mesmo tempo, o Reino de DEUS é de
amor. Essa é a lei nesse reino. Lá todos se amam, e essa é a glória de
DEUS: amar, e ser amado. É assim que
o lugar se torna feliz e perfeito. E pelo amor entra a graça, que sempre tem
disposição de perdoar, e de resolver de uma maneira que não seja ilegal nem
injusta.
Portanto, o amor, para existir, precisa da
justiça. Amor sem justiça torna-se em tolerância e impunidade, perdoa sem que
haja responsabilidade pelos atos. É assim que funciona a justiça tipo
trapos de imundícia dos governos humanos. Há aqui uma infinidade de diferentes
punições (no governo de DEUS só há um tipo de punição, a morte), e no entanto,
a maioria faz o que quer e nunca recebe punição, ou então há o perdão fácil e
irresponsável, que é concedido sem a reparação do mal.
Para que um
governo ou organização sejam corretos, bons, perfeitos, tem que haver graça e
justiça. Sem a graça, só se pune; sem a
justiça, só se perdoa; com as duas, se equilibram as coisas: se perdoa a quem
se arrependeu, e se pune quem resiste a se arrepender. Assim, no Céu,
evidentemente continuam valendo, tanto o amor quanto a lei.
- Segunda: Juízo e graça no Éden
Antes do
pecado não havia nem graça nem juízo, mas havia lei e justiça. Fácil entender:
antes do pecado não havia, evidentemente, necessidade do perdão, nem
necessidade de condenação, pois na havia transgressão. Simples assim.
A graça e o
juízo existiam na mente de DEUS, desde sempre. Mas se manifestaram no exato dia
em que ocorreu o pecado. Adão e Eva haviam desobedecido, e então tornaram-se
mortais. Eles iriam fatalmente morrer, e isso aconteceu alguns séculos mais
tarde. Mas houve uma novidade, não esperada por ninguém no Universo, nem pelo casal,
nem pelos anjos, nem pelos outros seres criados, e nem por Lúcifer. É sobre
isso que estudamos hoje.
No dia do
pecado já apareceu uma diferença entre JESUS e Lúcifer. Tais coisas o Universo
vinha observando e avaliando: as diferenças entre o Criador e o pretendente ao
trono do Universo, Lúcifer, o usurpador. Acompanhe o desenrolar dos fatos que
está em Gênesis 3:14 a 18. Vamos por itens. Na reunião que ocorreu logo após a
queda de Adão e Eva, DEUS comunicou as seguintes decisões:
a)
O Senhor anuncia o juízo sobre a serpente (verso 14).
Ele determina uma severa maldição sobre a serpente, que ela se arrastará sobre
a terra comendo pó. Foi uma maldição específica entre todos os animais da Terra,
que também se tornaram selvagens. Mas
essa maldição também se referia a satanás, que se travestiu como esse animal.
b)
Declaração de guerra contra a serpente (verso 15). Quando
o Senhor anuncia a graça e o juízo, envolvendo um conflito mortal entre Ele, o
Senhor, por Suas criaturas, e Lúcifer.
c)
Exposição sobre o sofrimento da mulher para dar à luz
seus filhos. Vi bem como é isso quando nasceu nossa filha (verso 16).
d)
Sofrimento da natureza para produzir alimentos, que
passaria a produzir também cardos e abrolhos (verso 17 e 18).
e)
Sofrimento do homem (gênero) para obter o alimento, com
sofrimento, e com suor do rosto (Gên. 3:17 e 19). Ali DEUS anunciou que fomos
feitos do pó da terra, viveríamos por um tempo, e morreríamos, retornando ao
pó. Tornamo-nos mortais, iríamos nascer, envelhecer, enfraquecer e morrer. É
disso que o Senhor viria nos libertar, morrendo em nosso lugar.
Essas foram as
emoções daquele terrível dia. Tudo mudou de um momento para outro. Estava o
casal, feliz, deliciando-se das belezas criadas por DEUS, quando se separaram.
Ela, por alguma razão, viu-se próxima da árvore da ciência do bem e do mal. Lá
Lúcifer, em forma de serpente, a esperava. Ele atraiu a mulher e a enganou. Ela
levou do fruto para o marido, que passou um tremendo susto ao ver o que
acontecera. Deveria ter tido mais cuidado de sua linda mulher. Eles deveriam
ficar mais unidos por aqueles tempos, enquanto houvesse um inimigo rondando. Juntos
não seriam enganados. Ele não queria separar-se de sua amada, e comeu como ela
já o fizera. Então se desencadeou uma sucessão de fatos assustadores. Pela primeira
vez eles sentiram medo diante do futuro incerto. Mas o dia não terminou tão
trágico como imaginavam. O dia terminou
com eles fora do jardim, isso é verdade, mas havia esperança de retornarem
àquele lugar. É essa esperança que nos alimenta a fé todos os dias. O
grande dia dela se tornar realidade está se aproximando, vai chegar em nosso
tempo. Está muito perto, graças a DEUS.
- Terça: O Dilúvio
O dilúvio,
houve ou não? A ciência tem entre suas missões, desacreditar
da Bíblia. Talvez seja mais preciso dizer: tem como uma de suas missões, desacreditar
de DEUS. O que DEUS diz, a ciência busca afirmar o contrário. Se DEUS diz que o
ser humano foi criado, a ciência diz que surgiu por um acaso. Se DEUS diz que o
homem é semelhante ao Criador, a ciência diz que é semelhante ao macaco. Se a
Bíblia diz que está havendo degeneração, a ciência diz que está havendo
evolução, e que tudo está melhorando. Se a Bíblia diz que há o pecado, e que
por isso o ser humano morre, a ciência desdenha da idéia de pecado, e prefere
aliar-se à crença da imortalidade da alma. Se a Bíblia diz que vai haver fim do
mundo, a ciência aposta em milhões de anos de futuro da humanidade. Se a Bíblia
diz que a maldade humana aumentará muito antes do fim, a ciência diz que isso é
natural e que faz bem para a purificação das espécies. Se a Bíblia diz que
casamento entre pessoas do mesmo sexo é perversão, a ciência diz que é algo
natural. Se a Bíblia diz que a natureza está sofrendo e se desagregando, a
ciência diz que isso é normal e que faz parte de certos ciclos, que se repetem
há milhões de anos. Se a Bíblia diz que houve dilúvio, por causa da maldade
humana, a ciência diz que os efeitos visíveis de uma catástrofe assim
apareceram por eventos geológicos e impactos de meteoritos e outros fenômenos
naturais, como deslocamento das placas tectônicas. Seja o que for que a Bíblia disser de alguma forma a ciência procurará
dar alguma explicação para levar a Bíblia ao descrédito. Isso será assim
até JESUS aparecer no Céu, como a aparição inesperada de um ladrão à casa de
quem está descuidado.
Entre a
ciência e a Bíblia, prefiro esse livro. Se precisar de alguma prova para a confiabilidade
da Bíblia, ela existe. A minha relação pessoal com DEUS é tal que já não há
mais necessidade de prova alguma, mas ela existe. A prova a que nos referimos
são as profecias. A verdadeira ciência
deve ter capacidade de previsibilidade sem margem de erro. Essa capacidade só DEUS possui, e Ele a
demonstra em suas previsões proféticas, que até o presente momento, se
cumpriram integralmente. Portanto, entre o que prevê a ciência, que
trabalha com margem estatística de erros grosseiros, preferimos a palavra de
DEUS, que é exata. Assim sendo, é mais seguro, ou absolutamente seguro crer nas
explicações que DEUS dá em relação ao passado do que na ciência, e é preferível
crer no que DEUS prevê em relação ao futuro do que na ciência. E o que DEUS diz
em relação ao futuro é que haverá fim para esta presente conflituosa sociedade,
pois JESUS, esse que foi morto na cruz, mas que vive, retornará em breve. Ele
virá e levará os que confiaram em Suas promessas, para uma nova sociedade,
perfeita.
Quando DEUS
incumbiu Noé de falar ao povo sobre um dilúvio, por causa da maldade deles,
aquela geração não acreditou. Eles possuíam pelo menos dois motivos: um, que
até então nunca havia chovido; outro, que para entrar na arca, devia primeiro
arrepender-se. E isso eles não queriam, tornaram-se dependentes de seus
pecados. Bem assim como a atual sociedade.
Veja bem, é de
se crer que, se Noé os convidasse para um passeio em seu barco, se ele não falasse
nada sobre o mau estilo de vida deles, por certo muitos se interessariam. É de
se crer assim porque hoje isso acontece. Naquelas igrejas, adventistas, em que
vale o liberalismo, entram muitos, pois, imaginam que podem eventualmente se
salvar. E assim pensam por ali se sentirem bem, pois não se requer
transformação. É a moderna arca de Noé, onde “tudo pode”. Mas não nos
enganemos, naquela arca só entrou a família de Noé, os demais se excluíram por
seus interesses pessoais. E teria ainda entrado o velho Matusalém, se não
tivesse falecido alguns meses antes da chuva iniciar. Os demais não quiseram
entrar porque DEUS requeria mudança de vida. É o tal caminho estreito e o
largo, sendo que muitos pregam esse largo imaginando que também levará à Nova
Terra.
Uma citação
interessante de Ellen G. White está em Patriarcas e Profetas, página 97, citado
pela lição. É de que o dilúvio se poderia ter evitado, talvez assim como se
evitou a destruição de Nínive. Isso se eles tão somente se arrependessem. Temos
três alternativas para eles. Ou a maioria se arrepende, e o dilúvio é evitado
pelo desvio da ira de DEUS, ou alguns deles se arrependem e se salvam entrando
na arca, ou somente uns poucos, da família de Noé entram na arca. Essa última
possibilidade foi a realidade. Noé pregou à toa? Não, pois ele mesmo, sua
esposa e seus filhos com as noras se salvaram. Valeram os 120 anos de pregação.
A humanidade não desapareceu, foi valiosa essa pregação, pois aqui estamos nós.
Graças a ela, existimos e temos a oportunidade de também sermos salvos, como
aquelas oito pessoas. A ainda temos o alerta: bem poucos também atenderão á
pregação final do alto clamor. Mas alguns atenderão, e entrarão, na nuvem.
Se entraram só
oito pessoas na arca, que percentual em relação à população esse número
representa? Bem pequeno. Um cálculo do tipo estimativa indica que deveriam haver
pelo menos umas 235 milhões de pessoas naquela data (http://teologiaadventista.blogspot.com/2008/12/populao-pr-diluviana.html).
Portanto, o percentual seria de 0,000000034%. Só para uma comparação, que
evidentemente não tem valor profético algum, mas é uma curiosidade interessante
e boa para se pensar, em relação à população viva em nossos dias, entrariam na
arca umas 238 pessoas. Só!
Tão louca como
parecia a pregação de Noé – um dilúvio, assim parece a nossa – a segunda vinda.
A primeira tem as fortes evidências geológicas da crosta terrestre; a segunda,
a fortaleza da precisão profética da Palavra de DEUS. Mas, há sempre a opção de
crer na ciência de hoje, como aqueles antediluvianos creram em sua ciência.
- Quarta: Condenação e graça
Todos pecaram,
portanto, todos estão condenados pelos seus próprios pecados. No Reino de DEUS,
a justiça é tão perfeita que antes mesmo do julgamento, quem pecar, já deve
saber que está condenado. Pode mais tarde se reunir o tribunal, etc., mas isso
será para confirmar o que já se sabia: a condenação é certa.
Mas,
curiosamente, no Reino de DEUS, nem todos os pecadores estão condenados e nem
todos vão a julgamento! E não há aqui contradição. Aqueles que se arrependeram,
esses receberam o perdão de DEUS, e contra eles nada consta em seu registro dos
maus atos. Portanto, esses não vão a julgamento, muito menos são condenados.
Como se pode
entender isso?
Para toda
pessoa que peca, por causa da perfeição do governo de DEUS, precisa haver
julgamento, e a condenação é certa. Acontece que aqueles que se arrependeram,
escapam da condenação porque o Filho de DEUS Pai foi por eles condenado, e
pagou pelos pecados deles.
Mas Ele não
foi condenado também pelos demais pecadores? Sim, foi; contudo, esses outros,
chamados ímpios, não quiseram aceitar o perdão, nem quiseram se arrepender.
Portanto, não pôde DEUS dar-lhes de graça o perdão. Assim, deverão ser julgados
e condenados.
No trecho de
João 3:16 a 21 está uma importante sucessão de atos quanto ao julgamento. Vamos
por partes:
a)
O amor de DEUS pelo mundo chegou a tal intensidade que
deu Seu Filho único para morrer pelas pessoas do mundo, a fim de todos os que
vierem a crer nesse Filho, não morressem, mas vivessem para sempre (essa é a graça);
b)
DEUS mandou Seu Filho, não para vir aqui e julgar o
mundo, mas para morrer pelas pessoas, e salvar o mundo (isso é a graça);
c)
E quem nEle crer, esse não será julgado (pois está
perdoado, e isso é a graça);
d)
Mas quem não crer, esse já está julgado (desde
que pecou, a sua condenação é certa pois a justiça divina nunca falha, isso é o
juízo);
e)
(Vem então a explicação) porque todo aquele que pratica
o mal, aborrece a luz (que é JESUS) eles amam as trevas, isto é, a prática de
maldades;
f)
Mas quem pratica a verdade (obedece aos mandamentos do
amor) aproxima-se da luz (de JESUS), para que as obras sejam manifestas, (isto
é, sirvam de testemunho aos demais e ao Universo de pessoas arrependidas), e
quem se aproxima da luz recebe o perdão (portanto, não há para este necessidade
de ser julgado).
Assim sendo, o
que podemos concluir? O mesmo que a lição. Ao natural, estamos todos
condenados, porque todos pecamos. Porém, aqueles que crerem em JESUS, e se arrependerem,
aproximam-se dEle, serão perdoados, esses nem chegam a enfrentar o julgamento,
pois já foram perdoados. Quando JESUS voltar, serão salvos, ou melhor, desde
que foram perdoados estão salvos, e continuarão assim até que pequem outra vez,
carecendo outra vez de perdão.
- Quinta: A
hora do Seu juízo
“Portanto, não
tenham medo deles. Não há nada escondido que não venha a ser revelado, nem
oculto que não venha a se tornar conhecido” (Mat. 10:26).
Era JESUS
falando. Não devemos temer os que matam o corpo mas não podem matar a alma (o
ser todo), como diz pouco mais adiante, no verso 28.
Quando DEUS
realizar o juízo final, isto ocorrerá ao final do milênio, período em que os justos
estarão no céu e os ímpios mortos na Terra, e satanás acorrentado. Quando todos
os mortos condenados ressuscitarem, os que não se arrependeram serão submetidos
ao julgamento final. É um julgamento diferente dos da Terra. Eles estarão ali
como condenados, e mesmo assim, ainda haverá julgamento. Vamos tentar entender
isso.
No Céu, a
rigor, não haveria necessidade de julgamento para condenar. DEUS conhece todos
os atos e até os pensamentos, e não pode errar quando decide quem está salvo e
quem está perdido. Na verdade, nem é Ele quem decide isso. Ele apenas confirma
o que cada um decidiu por si. Cada ser humano é quem decide, e DEUS apenas
acata essa decisão. Quando cometemos pecado e não nos arrependemos, nós mesmos
estamos nos condenando, e assim permaneceremos até sermos punidos com a morte
eterna, se não nos arrependermos em tempo. Então, porque o julgamento desde 1844?
E porque a segunda fase durante o milênio, quando os salvos examinarão os
livros dos registros do que fizeram os perdidos? E qual a razão de mais uma
fase de julgamento, no final do milênio? Porque tantas seções, se já estão condenados?
É principalmente
uma questão de transparência. DEUS sabe tudo, mas os seres criados não sabem. E todos, os que nunca pecaram, os que
pecaram mas que se arrependeram, e os que pecaram e não se arrependeram,
incluindo aí satanás e seus anjos, todos deverão estar convencidos que a
justiça de DEUS é inquestionável, e o castigo é merecido. Faz parte das
providências da sabedoria de DEUS para que a problemática do mal seja resolvida
em definitivo e que nunca mais reapareça. Ou seja, todo questionamento de
Lúcifer será respondido e não restará o menor resquício de dúvida em sequer uma
mente, seja dos salvos, seja dos ímpios.
Então, façamos
um exercício de imaginação. Comparemos a justiça dos homens (trapos de
imundícia), onde o que mais se faz é mentir, com a justiça de DEUS. Geralmente
mente o réu e seu advogado, e a outra parte precisa pesquisar para provar que é
mentira. Depois os jurados aceitam a tese da defesa ou da acusação, e isso, em
grande parte, depende da eloquência de cada advogado, nem sempre das provas,
que muitas vezes são parciais.
Agora tente
imaginar o juízo no final do milênio. Estarão todos os habitantes da Terra
reunidos, tanto os ímpios quanto os justos; esses, salvos, dentro da cidade, os
outros do lado de fora. Os justos estarão salvos, não serão julgados, mas os
ímpios sim. Eles tentarão outra vez fazer o que sempre fizeram aqui na Terra:
mentir. Mas se darão mal, porque como
mentir diante de um Ser que sabe tudo e que tem inteligência infinita?
Diante deles aparecerão todas as provas de sua conduta, e não haverá maneira de
se esquivar. Lembre de Adão e Eva diante do Senhor, quando recém pecaram, e se
haviam escondido. Cada um verá algo como um filme de sua vida, e será
desmascarado. Todos chegarão à conclusão de que, os de dentro da cidade estão
salvos por justiça de JESUS, e os perdidos, porque não aceitaram essa justiça.
O ponto mais dramático ocorrerá quando o próprio satanás declarará que DEUS
agiu com justiça.
Bem aventurado
quem estiver do lado de dentro do muro da cidade santa.
Em Apoc. 14:6
e 7 é anunciado esse juízo. E como
sempre, antes do juízo, proclama a oportunidade do perdão, por meio do
“evangelho eterno”. DEUS não quer condenar, Ele quer perdoar. Por isso a
ênfase dEle não é no juízo, mas sempre na graça. No entanto, por causa da
dureza do coração da maioria dos humanos, Ele vai ter que levá-los a juízo, e
vai ter que condenar, e o pior de tudo, vai ter que executar a condenação, que
é o Seu ato estranho. É ato estranho para DEUS assim como o castigo que os pais
dão a seus filhos também é ato estranho. Quem ama não quer castigar, quer fazer
sempre o bem, mas se vê na contingência de castigar se isso for necessário para
evitar o pior.
“O mundo ímpio
todo acha-se em julgamento perante o tribunal de Deus, acusado de alta traição
contra o governo do Céu. Ninguém há para pleitear sua causa; estão sem
desculpa; e a sentença de morte eterna é pronunciada contra eles.
“É agora
evidente a todos que o salário do pecado não é nobre independência e vida
eterna, mas escravidão, ruína e morte. Os ímpios veem o que perderam em virtude
de sua vida de rebeldia. O peso eterno de glória mui excelente foi desprezado
quando lhes foi oferecido; mas quão desejável agora se mostra! "Tudo
isso", exclama a alma perdida, "eu poderia ter ganho; mas preferi
conservar essas coisas longe de mim. Oh, estranha presunção! Troquei a paz, a
felicidade e a honra pela miséria, infâmia e desespero". Todos veem que
sua exclusão do Céu é justa. Por sua vida declararam: "Não queremos que
Este reine sobre nós." Luc. 19:14.
“Como que
extasiados, os ímpios contemplam a coroação do Filho de Deus. Veem em Suas mãos
as tábuas da lei divina, os estatutos que desprezaram e transgrediram.
“Testemunham o
irromper de admiração, transportes e adoração por parte dos salvos, e, ao
propagar-se a onda de melodia sobre as multidões fora da cidade, todos unidos
exclamam: "Grandes e maravilhosas são as Tuas obras, Senhor Deus
todo-poderoso! Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos
santos!" (Apoc. 15:3), e, prostrando-se, adoram o Príncipe da vida”
(História da Redenção, 425 e 426).
“Apesar de ter
sido Satanás constrangido a reconhecer a justiça de Deus e a curvar-se à
supremacia de Cristo, seu caráter permanece sem mudança. O espírito de
rebelião, qual poderosa torrente, explode de novo. Cheio de delírio, decide-se
a não capitular no grande conflito” (História da Redenção, 427).
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia
da preparação para o santo sábado:
O DEUS de
amor, diante da transgressão de alguma pessoa, não importa quem, em primeiro
lugar tem o desejo de perdoar. Faz de tudo para que essa pessoa se arrependa.
Apenas em último caso, quando essa pessoa se tornar tão dura de coração que não
aceite mais a transformação de sua natureza pecaminosa, então, contrariado,
DEUS precisa fazer justiça contra ela, e eliminá-la para sempre.
escrito entre 21 e
27/12/2011
revisado em 28/12/2011
corrigido por Jair
Bezerra
A partir desse trimestre estamos também fazendo
comentários da Lição da Escola Sabatina em vídeo, voltados para pessoas de
todas as igrejas e religiões. Assista o comentário clicando
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Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo
Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do
Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO
como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda
de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a
imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam
estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na
integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como
um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada
por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e
texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que
há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos
se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este
mundo.