domingo, 19 de dezembro de 2010

Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 13 - 4º Trim. 2010

Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Quarto Trimestre de 2010
Tema geral do trimestre: Figuras dos Bastidores
Estudo nº 13    Baruque: Legado em um mundo em pedaços
Semana de   18 a 25 de dezembro
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
www.cristovoltara.com.br - marks@unijui.edu.br - Fone/fax: (55) 3332.4868
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil


Verso para memorizar:À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Isaías 8:20).

Introdução de sábado à tarde
Vamos analisar um pouco o verso dessa semana. Ele é pequeno em extensão, mas define o que vem de DEUS e o que tem outra fonte. Todo aquele pregador, mestre e crente, que não segue o manual de DEUS, que é a Bíblia, não tem parte no Reino do Céu. E como tem desses hoje em dia! É fácil enganar o povo, muito fácil. Lendo o meu texto da Bíblia hoje, me dei conta disso. Está em Mateus 27:20, onde diz que os principais sacerdotes persuadiram o povo para que gritasse contra JESUS, pedindo para ser morto. E o povo, em sua maioria, aceitou. Era aquele mesmo povo que vira os milagres de JESUS; como repartira o pão e os peixes; que ressuscitara mortos; que curava todo tipo de doença inclusive a praga da época, a lepra; que ensinava o bem, o amor, a paciência, a honestidade, a bondade, a harmonia, a vida familiar feliz; que ensinava a viver corretamente. Eles O viram fazer isto, eles O viram no templo ensinando. Como foi tão fácil àqueles sacerdotes e principais do templo enganar o povo para se voltar contra um homem que nunca praticou algum delito, mas que só fazia o bem?
Do mesmo modo é hoje. Povo é povo. É massa de manobra, deixa-se enganar. Povo não investiga por si mesmo, vai na conversa dos outros; portanto, vê se você deixa de ser povo, e seja um indivíduo investigador que busca o conhecimento da Bíblia e o aplica. Só buscar esse conhecimento não é suficiente. Vamos ser humildes e simples, para que o conhecimento da Bíblia seja utilizado pelo ESPÍRITO SANTO para nos transformar e aplicar na vida prática. E que não caiamos na conversa daqueles que não seguem o fulminante teste de veracidade da obediência à lei e ao testemunho, que é a Bíblia toda. Esse foi o grande problema que levou a nação judaica ao fracasso, no tempo de Jeremias e de Baruque.
O estudo dessa semana é sobre Baruque. Quem foi ele? Foi o auxiliar do profeta Jeremias, seu assistente. Baruque era um erudito, escriba, muito estudado, de família nobre (Jer 51:59), e se tornou secretário de Jeremias durante o exílio dos judeus em Babilônia (Jer 36:4). Ele era da tribo de Judá, filho de Nerias e irmão de Seraías, camareiro-mor de Zedequias (Jr 51.59). Baruque – Baruch – Baruc - Ba'ruch ou Baruk ben Neriá –Hebraico=Barûkh – significa DEUS seja bendito ou abençoado. Era servo fiel e obediente, embora fosse de família nobre e bem posicionada economicamente; era escriba, ou seja, copista e mestre nas Escrituras (Jer. 36:4), e secretario do rei ou escrivão (Esd. 7:6 e Jer 8:8), alto funcionário do Império Babilônico para Judá, era o proclamador das mensagens de Jeremias (Jer. 36:13), era defensor das leis (Jer. 43:6), fez aliança com DEUS e era fiel a ela (Jer. 45:2-50).
Esse Baruque viveu num tempo de grave crise. Por seu zelo a DEUS sofria muito com as atitudes dos reis e do povo, que encaminhava a nação em direção à catástrofe. Levava as revelações de DEUS por Jeremias ao rei e nobres, mas não era ouvido, pelo contrário, era rejeitado. Foi um tempo parecido aos dias de hoje, quando o mundo vai de mal a pior, mas não quer mudar de atitude. Esse estudo nos trará grandes lições, como indivíduos e como igreja.


  1. Primeiro dia: O mundo de Baruque
Há um paralelo muito intenso e perigoso do que ocorreu com o fracasso de Judá e a sacudidura entre nós, em nossos dias. Precisamos entender essa relação para estarmos precavidos, e não cairmos nos mesmos erros que pessoas no passado já caíram. Vamos, então, aos estudos de hoje. Ele é vital, pode fazer a diferença entre a vida eterna e a morte eterna, como para muitos daqueles judeus no tempo de Jeremias e Baruque.
A situação política de Judá era de sujeição ao Império Babilônico. Chegaram a esse ponto por falta de obediência a DEUS. Essa é a nossa primeira lição. Ou seja, como eles caíram? Foram atrás de outros deuses. Embora adotassem a idolatria dos pagãos ao redor, embora se sentissem atraídos pela cultura desses povos, achavam que por terem o majestoso templo de Salomão, e a arca dentro dele, nada lhes poderia ocorrer. Aquele templo, que era para ser a morada de DEUS entre eles, para o qual se deveria dirigir em culto, louvor e adoração ao DEUS Criador que lhes havia tirado do Egito, com o tempo, dele só restou o valor arquitetônico, mais nada. No passado DEUS havia feito grandes coisas por eles, mas agora, estavam à deriva espiritual. E qual a razão? A atração dos aspectos culturais das nações ao redor lhes conquistou os corações. Passaram a adotar práticas de vida como aqueles povos idólatras, e passaram a adorar os deuses deles, embora, confiassem no prédio do templo como proteção, pois diziam: “templo do Senhor, templo do Senhor, templo do Senhor”. Bem, o templo se tornou um amuleto, assim como criam os pagãos em seus talismãs. Portanto, era hora de DEUS deixar que acontecesse o que sempre acontece quando os filhos dEle se afastam: serem subjugado por tais povos.
Agora lá estavam eles, sob o jugo babilônico. E não estavam gostando. Pagavam impostos pesados, eram explorados, muitos deles foram levados ao exílio, ficaram militarmente enfraquecidos, economicamente fragilizados e moralmente abatidos. Uma das consequências foram as divisões internas entre os que restaram lá em Judá. Formaram-se partidos, ou facções, que lutavam entre si, e que queriam, por meio de vias diferentes, libertar-se de Babilônia. Como se isso fosse possível na situação fragilizada e sem o poder de DEUS, como se encontravam. E para piorar a situação, ainda não davam ouvidos ao profeta de DEUS. A tal ponto rejeitaram esse profeta que ele precisava mandar as mensagens de DEUS por meio de seu assistente, Baruque. E ainda assim, acusavam Baruque de ele mesmo ter escrito as mensagens, que não vinham de DEUS, e que não foram dadas por meio de Jeremais. Veja só a que nível o povo de DEUS caiu. Foi por serem assim tão distantes de DEUS que vieram a ver seu templo totalmente destruído, a Cidade de Jerusalém, a capital, destruída e os fortes e imponentes muros protetores derrubados em grande parte. Pronto, foi-se a glória do povo de DEUS. Estavam totalmente sem proteção.
E em nossos dias, como está o povo de DEUS? Adora ídolos como eles fizeram? Sim, a tentação continua a mesma. Satanás sempre utilizou a cultura e os seus costumes, externos ao povo de DEUS, que esse povo deveria se precaver e rejeitar, para seduzi-lo e abatê-lo. Mas o povo é ainda atraído por ídolos? Sim, em grande parte. São os ídolos do futebol, que deixam muitos fanáticos, e perdem com eles horas por semana, torcendo e com isso se deliciando. São os ídolos do cinema, artistas considerados heróis, pelos quais muitos se apaixonam e se espelham, e querem viver como eles, se pentear como eles e ser como eles. São os ídolos da música satânica, esses ainda mais poderosos que os anteriores, que conseguiram colocar essa música inclusive em nossos CDs e DVDs. Tal barulho DEUS não aprecia, isso está fartamente escrito, mas como se não estivesse. Essas são hoje mensagens rasgadas e postas no fogo, por líderes que não têm o zelo pelas coisas santas. Essas coisas são adoradas, são coisas da cultura do mundo, que mitos de nosso meio dizem: devemos respeitar. Pois bem, não existe cultura nesse planeta que seja cópia da cultura celeste, portanto, devemos nos separar desse mundo, não nos mesclar com ele. Devemos tirar as pessoas das culturas desse mundo, e não nós mesmos, como foi com os judeus do tempo de Jeremias, sermos influenciados por essas culturas.
Há outros ídolos, muitos outros, que atraem a maior parte do povo de DEUS, pelo que esse povo será fortemente sacudido. Há o deus da moda, que muitos de nós não consegue deixar de lado. Faz-se de tudo para que nos tornemos o centro das atenções. Vamos ser diretos de uma vez: pinturas de cabelo, tanto homens como mulheres, pinturas das unhas, brincos já tem também, e vestuário apertado para mostrar as formas, no caso das mulheres, ostentações de marcas de prestígio, no caso dos homens. Grande parte do povo de DEUS, em todos os níveis, desde a alta liderança até aquele que não tem cargo nenhum, estão afetados pela cultura de fora, que é de baixo, e não de cima. A cultura de cima tem os seguintes traços: humildade, simplicidade e mansidão, principalmente esses. A cultura de fora, que tanto atrai o povo de DEUS (e sempre foi assim, não é de agora), tem por meta afastar esse povo de seu DEUS, fragilizá-lo e então reduzi-lo a nada. Sabemos que isso não vai acontecer, mas muitos cairão, e se perderão. É a sacudidura, que vem bem logo, e que em intensidade pequena já está aí.
Precisamos aprender de nossos antepassados, como erraram e o que aconteceu com eles, para não cometermos os mesmos erros. E o erro básico que sempre aconteceu foi: atração pelo que vem de outras culturas que não são de cima.

  1. Segunda: Escriba de Jeremias
Os escribas eram pessoas de notável inteligência. Eram as pessoas que sabiam ler e escrever, conheciam as ciências da época, principalmente matemática, direito, desenho, artes, ter muita cultura e conhecimento geral, etc. Trabalhavam em altos cargos nos governos para elaborar documentos, fazer registros oficiais, escrever cartas, ler documentos. Para chegar a ser um escriba estudavam em torno de 12 anos. No Egito, por exemplo, ele precisava dominar uns 700 hieróglifos. Somente eles tinham oportunidade de seguir carreira no serviço público ou como administrador de uma grande propriedade, pois a escrita fazia parte da profissão especializada. Eram tantas as exigências para a carreira de um escriba quanto honrosas e lucrativas as compensações para quem a seguia.
O escriba ou escrivão era aquele que na Antiguidade dominava a escrita e a usava para, a mando do regente, redigir as normas do povo daquela região ou de uma determinada religião. Também podia exercer as funções de contador, secretário, copista, arquivista. Nos livros sagrados para os cristãos e judeus, o termo escriba refere-se aos chamados doutores e mestres (cf. Mateus 22,35; Lucas 5,17), ou seja, homens especializados no estudo e na explicação da lei ou Torá. Embora o termo apareça pela primeira vez no livro de Esdras, eles eram bem sucedidos no que faziam, sabe-se que tinham grande influência e eram muito considerados pelo povo, tendo existido escribas partidários de diferentes correntes, tais como os fariseus (a maioria), saduceus e essênios.
“A classe começa a atuar ainda nos tempos do Antigo Testamento, em que a figura do profeta perde o seu valor. Já no Novo Testamento, é possível verificar que a maioria dos escribas se opõe aos ensinamentos de Jesus (cf. Marcos 14,1; Lucas 22,1), que os critica duramente por causa do seu proceder legalista e hipócrita (cf. Mateus 23,1-36; Lucas 11,45-52; 10,46-47), comparando-o ao dos fariseus, a corrente de escribas que representava a maioria. Após o desaparecimento do templo de Jerusalém no ano 70, seguido do desaparecimento da figura do sacerdócio judaico, sua influência passaria a ser ainda maior.” (Wikipédia)
Baruque era um desses escribas, mas ele era diferente. Embora tivesse qualificações para ser um importante personagem de governo, e era mesmo, foi um homem humilde, a ponto de ser um servo, trabalhando para um profeta, uma classe sempre fortemente combatida por muitos governos de Israel e de Judá. Essa era uma combinação rara, ou seja, em nossos dias deveríamos comparar um doutor em teologia, com mais outras qualificações, perstigiado mundialmente, mas, que servia como secretário de Ellen G. White, para escrever as suas visões. Precisa ser mesmo muito humilde para que tal combinação seja real. E tem mais, Baruque corria risco de vida em ser o secretário do profeta Jeremias, principalmente num tempo em que mensagens proféticas eram rejeitadas com fúria, pois estavam sob dominação do Império Babilônico. Essas mensagens agora eram de forte repreensão a pessoas que, cheias de si mesmas, não as aceitavam. Nesses caso, as qualificações de escriba podiam render um posto bem mais confortável e rentoso que escrever mensagens enviadas por DEUS. Mas Baruque era um homem fiel. Quanto pode ajudar na obra da pregação uma pessoa, homem ou mulher, muito qualificada formalmente, mas que continua humilde! Aliás, como tem poucos desses hoje em dia!
Como funcionava o trabalho do profeta e do escriba? Jeremias recebia uma visão de DEUS. Logo depois, ele chamava o seu servo Baruque, e ditava o que havia recebido de DEUS. E Baruque, com suas palavras, e com a elegância da escrita de uma pessoa altamente qualificada, mas as palavras eram dele, ele não “psicografava”, escrevia o que Jeremias havia ditado. Aqui vemos a liberdade como DEUS trata Seus servos. As mensagens eram indigestas aos dirigentes daquela época, e o normal seria um bom escriba estribar-se ao lado mais confortável, não com um profeta rejeitado como foi Jeremias. Mas, Baruque não foi assim, como foram os escribas do tempo de JESUS, que O combateram ferozmente, e se aliaram ao poder cosntituído para O condenar e matar. JESUS pronunciou fortíssima repreensão contra eles (ver em Mateus 23:13 a 39).
É de se analisar o embate entre Jeremias e o falso profeta Hananias. Esse prenucniava que em dois anos os judeus seriam libertos do jugo babilônico. De onde ele teve essa idéia? Certamente dele mesmo, ou de satanás. E Jeremias o enfrentou, e o denuciou como falso. Jeremias fez até uma ilustração bem contundente. Fabricou uma canga, como as que se colocam sobre os bois, e pôs em seu pescoço, para dizer que a sujeição a Babilônia continuaria. Essa sujeição veio porque rejeitaram a DEUS. Mas Hananias quebrou essa canga, e DEUS mandou que Jeremias fabricasse outra, de ferro, que não poderia ser quebrada. Mas Hananias se manteve duro contra o que DEUS dizia por meio de Jeremias. Então Jeremias profetizou, dizendo que era aceitável, nesse tempo, um profeta dizer que a situação continuaria ruim e com guerras, mas que se algum profeta dissesse que haveria paz, só depois de se cumprir deveria ser aceito como profeta. E para selar a veracidade de suas palavras, antecipou que Hananias morreria naquele ano, e isso aconteceu. Mesmo assim, a palavra de Jeremias, porque era contrária aos desejos daqueles líderes pervertidos, não foi aceita.
Pois bem, ser um servo de profeta, em tais situações, só mesmo um Baruque muito humilde e fiel a DEUS.

  1. Terça: Ambições contrariadas (Jer 36)
A nação de Judá ia de mal a pior. Estavam sob a direção do rei Jeoaquim, filho de Josias que foi o último rei temente a DEUS. Daí em diante, os líderes nacionais foram cada vez piores. Rebelaram-se contra DEUS e contra os Seus profetas, e contra qualquer mensagem que viesse de DEUS.
Mas DEUS não os abandonava. Por meio de Jeremais enviou mais uma mensagem ao povo e ao rei. Jeremias chamou Baruque e lhe ditou as palavras, e este escreveu num livro em forma de rolo. Falaram aos líderes religiosos, que convocaram um jejum para o rolo ser lido. Baruque o leu ao povo, e ficaram impressionados. Ali estava escrito qual seria o futuro da nação caso não mudassem de atitude, ou seja, que o rei de Babilônia voltaria, destruiria a cidade de Jerusalém, seus muros e seu templo, e o povo se tornaria sujeito, pagador de impostos, sem soberania política. Em outras palavras, o que já estava ruim, iria piorar, e muito.
Um dos nobres também estava lá, e desejou que os demais nobres ouvissem a leitura. Baruque leu tudo outra vez, e estes também ficaram muito impressionados, e se entreolharam preocupados. Concluíram que esta mensagem deveria ser ouvida pelo rei Jeoaquim. Mas antes trataram de proteger Baruque, pois conheciam bem o caráter do rei, cuja reação poderia ser violenta contra o escriba e contra o profeta. De fato, assim que o rei soube do conteúdo, e nem ouvira tudo, não só tratou de destruir o documento como mandou prender o profeta e seu auxiliar. Mas não os encontrou; DEUS nesse momento os protegera. Jeudi, outro escriba a serviço do rei leu o texto. Mas nem conseguiu ler tudo, e o rei tomou o rolo, e o picou em pedaços com uma faquinha de afiar penas de escrivão. E ainda jogou os pedaços no fogo de uma lareira, e tudo se consumiu. Ele pensou: essa mensagem, queimada, jamais se cumprirá. Mas DEUS mandou que Jeremias ditasse tudo outra vez, e tornou a sentença de Jeoaquim bem mais severa.
“Quando o rei Jeoaquim foi informado pelos príncipes do que Baruque havia lido, imediatamente ordenou que o rolo fosse trazido e lido em sua presença. Um dos assistentes reais, de nome Jeudi, trouxe o rolo, e pôs-se a ler as palavras de reprovação e advertência. Era o tempo do inverno, e o rei e seus companheiros de Estado, os príncipes de Judá, estavam reunidos junto de uma crepitante lareira. Apenas uma pequena parte havia sido lida, quando o rei, longe de tremer ante o perigo pendente sobre si e seu povo, tomou o rolo, e num frenesi de ira, cortou-o "com um canivete de escrivão, e lançou-o no fogo que havia no braseiro, até que todo o rolo se consumiu no fogo". Jer. 36:23.
“Nem o rei nem seus príncipes temeram, "nem rasgaram os seus vestidos". Alguns dos príncipes, entretanto, pediram "ao rei que não queimasse o rolo, mas não lhes deu ouvido". Havendo sido destruído o escrito, a ira do ímpio rei se levantou contra Jeremias e Baruque, e prontamente os mandou prender; "mas o Senhor tinha-os escondido". Jer. 36:24-26” (Profetas e Reis, 433 e 434).
Porque Jeoaquim lançou no fogo? Rebeldia. Ele era rei por decisão de DEUS mas queria dominar sem DEUS, conforme lhe aprouvesse. Tornou-se tão rebelde e independente de DEUS que não aceitava mais nenhuma mensagem vinda dEle. Havia-se afastado tanto de DEUS que acabou a relação. Isso tem nome, chama-se “pecado contra o ESPÍRITO SANTO”.
Em nossos dias, não temos Jeremias, mas temos Ellen G. White como mensageira. E muitos de nós nos comportamos como Jeoaquim, queimando o que ela escreveu, mas não acreditando e não considerando como algo que deve ser seguido. Um livro que praticamente não é lido, mas que é a mensagem interna para a igreja, advertências para nós nesses últimos dias, é “Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos”. Se esse livro fosse lido, e levado a sério, muita coisa seria bem diferente na nossa igreja. “O espírito de oposição à reprovação, que levou à perseguição e aprisionamento de Jeremias, existe hoje. Muitos recusam atender a repetidas advertências, preferindo dar ouvidos a falsos mestres que lisonjeiam sua vaidade e revelam suas más obras. No dia da tribulação tais pessoas não terão refúgio certo, nem auxílio do Céu. Os servos escolhidos de Deus devem enfrentar com coragem e paciência as provas e sofrimentos que sobre eles recaem na forma de acusações, desprezo, deturpações. Devem eles continuar a desempenhar fielmente a obra que Deus lhes deu a fazer, sempre lembrando que os profetas do passado e o Salvador da humanidade e Seus apóstolos também suportaram abusos e perseguições por amor da Palavra” (Profetas e Reis, 437)
Qual teria sido o objetivo de DEUS ao levar Jeremias a enviar aquela mensagem aos habitantes de Jerusalém, ao nobres e ao rei? “Era propósito de Deus que Jeoaquim atendesse aos conselhos de Jeremias, e ganhasse o favor de Nabucodonosor, livrando-se de muitos pesares. O jovem rei havia jurado obediência ao rei de Babilônia. Tivesse ele permanecido fiel a sua promessa, e teria conquistado o respeito dos pagãos, e isto teria levado a preciosas oportunidades para a conversão de almas” (Profetas e Reis, 437 e 438).
E qual teria sido o resultado se o rei atendesse a mensagem e obtivesse o favor do rei? Seria, como lemos na citação acima, a conversão de ao menos alguns babilônios, mas como aconteceu, nenhum deles se converteu. Ao contrário, não só se mantiveram idólatras, mas também o rei Jeoaquim teve um restante de reinado trágico. “Desdenhando os privilégios fora do comum que lhe eram outorgados, o rei de Judá deliberadamente seguiu o caminho de sua própria escolha. Violou sua palavra de honra ao rei de Babilônia, e rebelou-se. Isto o levou, como também ao seu reino, a um caminho apertado. Contra ele foram enviadas "as tropas dos caldeus, e as tropas dos siros, e as tropas dos moabitas, e as tropas dos filhos de Amom" (II Reis 24:2), e ele foi impotente para livrar a terra da invasão desses piratas. Dentro de poucos anos ele encerrou seu desastroso reinado em ignomínia, rejeitado do Céu, malquisto por seu povo e desprezado pelos senhores de Babilônia cuja confiança ele traíra - e tudo isto como resultado de seu erro fatal de virar as costas aos propósitos de Deus como revelados por meio de Seu escolhido mensageiro” (Profetas e Reis, 438).
Esse assunto é muito sério para nós, povo do advento. Temos uma grande obra interna a fazer antes de o Alto Clamor se tornar em intensidade máxima. Nas condições em que a igreja se encontra atualmente, com o mundanismo inserido nela, DEUS não vai conceder poder como foi no tempo do Pentecostes. Antes precisa haver uma reforma e um reavivamento. E aqueles que não se reavivarem, precisam ser sacudidos para fora. Veja bem, não é a fundação de outra igreja para realizar tal reforma. Esta ocorrerá dentro da Igreja Adventista do Sétimo Dia, e aqueles que não concordarem, esses sairão fora, sacudidos. Na reforma e no reavivamento não vai haver outra denominação saída da atual. E junto com os que forem sacudidos, sai o mundanismo e a moderna idolatria. Para que não caiamos no peneiramento, devemos ler os escritos para os nossos dias, não fazer de conta que eles não existem, que é equivalente a rasgar e a jogar no fogo. Mas se agirmos como esse rei, vai nos acontecer algo parecido como aconteceu com ele: seremos separados do povo de DEUS. No entanto, se, ao contrário, lermos esses escritos e nos reformarmos, então seremos também reavivados, e participaremos do Alto Clamor, a última poderosa advertência ao mundo. Então, depois disso, vêm as pragas e JESUS volta. E fim do sofrimento.

  1. Quarta: Ai de mim!
Baruque, ao que parece, se associou a Jeremias para tentar fazer uma grande obra pela sua nação. Ele sabia ser Jeremias um grande e poderoso homem de DEUS. Portanto, com uma pessoa assim, tendo DEUS bem perto, pode-se fazer uma reforma profunda na nação dominada pelo Império Babilônico. Mas ainda era tempo, pois ainda havia rei em Judá, e com DEUS se poderia reverter a soberania ao país. Para isto, era evidente para Jeremias e para Baruque, que desde o rei até todo o povo, se voltassem à obediência à vontade desse DEUS. Baruque era um humilde e sincero servo de DEUS, bem intencionado e cheio de boa vontade. Mas suas expectativas foram frustradas. Tão poucos foram aqueles que levaram a sério as derradeiras mensagens de DEUS enviadas ao povo e ao rei, por meio de Jeremias, escritas e entregues por meio de Baruque, que ele um dia desses, entrou em desespero. Desanimou por completo. Tinha planos bons para o seu povo, mas esse povo, os nobres e o rei, eram como uma parede de teimosos e rebeldes, irreconciliáveis com DEUS. Não adiantava fazer alguma coisa, eles não se dobravam a DEUS, eles persistiam em revolta contra o Ser que era o único que lhes poderia tirar da situação política e de falta de soberania em que se encontravam. Portanto, a situação só iria piorar e muito, conforme as mensagens que DEUS enviara, e que ele, Baruque, conhecia bem. Não só ele queria evitar o pior, como queria restabelecer a nação. Mas os que apoiavam essa idéia eram tão poucos que um dia desses Baruque perdeu a esperança.
E quando alguém perde a esperança, então é o fim de qualquer expectativa de melhora. É em situações assim que muitos tiram a vida, mas, outros, se apegam a DEUS. Poucos são os que fazem isso, mas há esses poucos.
Baruque era fiel a Jeremias e a DEUS, e não ficou às escuras quanto ao futuro. DEUS enviou, por meio do profeta, uma pequena mensagem a Baruque, sobre o futuro. Está em Jeremias 45: “Palavra que falou Jeremias, o profeta, a Baruque, filho de Nerias, escrevendo ele aquelas palavras num livro, ditadas por Jeremias, no ano quarto de Jeoaquim, filho de Josias, rei de Judá, dizendo: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel, acerca de ti, ó Baruque: Disseste: Ai de mim agora! Porque me acrescentou o SENHOR tristeza ao meu sofrimento; estou cansado do meu gemer e não acho descanso. Assim lhe dirás: Isto diz o SENHOR: Eis que estou demolindo o que edifiquei e arrancando o que plantei, e isto em toda a terra. E procuras tu grandezas? Não as procures; porque eis que trarei mal sobre toda carne, diz o SENHOR; a ti, porém, eu te darei a tua vida como despojo, em todo lugar para onde fores.”
Pois foi “no quarto ano do reinado de Jeoaquim, por volta de 605 a. C., Baruque, o ministro do Senhor, recebe uma mensagem por se encontrar deprimido e temeroso em relação ao futuro. A tristeza desse homem resultara da percepção das implicações das profecias de Jeremias. Diante da sua angústia, o profeta precisou lembrar Baruque da tristeza do próprio Deus em relação à calamidade inevitável que viria sobre a nação. Esse temente homem de Deus se deprimiu ao testemunhar a mensagem de juízo (Jer 45.3). Mas o Senhor deu-lhe uma mensagem de encorajamento a fim de que esse não colocasse sua esperança no futuro de Judá e para que se tranquilizasse, pois sua vida seria preservada, haja vista ter ele priorizado a Palavra de Deus (Mat 6.33), pois tal como João Batista, valorizou a obra de Deus, e menos a ele mesmo (João 3.30). Aqueles que temem ao Senhor sabem que a provação (I Ped 4.12-19) produz ouro puro (Jó 23.10).”
Reflitamos sobre esse episódio. Era tempo de cura, de castigo. Os pecados da nação por causa da rebeldia chegaram ao ponto de insustentabilidade. Agora terminou o tempo de enviar mensagens de advertência, e chegou o tempo de castigo duro e sem desconto. Chegou o tempo de colher as consequências da dureza do coração do povo. E os poucos que se mantiveram fiéis, até certo ponto, sofreriam juntos com os desobedientes. Jeremias e Baruque, e alguns outros, foram sempre obedientes, mas DEUS não os colocaria numa redoma de total proteção para que vivessem muito bem, construindo, comprando e vendendo. Ele não pode fazer isso, embora tenha capacidade para fazê-lo. Mas se DEUS age sempre protegendo 100% os que Lhe são fiéis, então Ele cria condições para que pessoas O sigam não mais por amor, mas porque querem proteção, ou seja, por interesses.
Nós estamos outra vez vivendo tempos assim. Esse mundo não é lugar de justiça. Aqui muitos bons sofrem e muitos maus vivem bem. Aqui muitos maus exploram pessoas boas. E cada vez aumenta mais o número dos maus e diminui a proporção dos bons. São esses bons que pagam os impostos, cada vez mais exigentes. Desses impostos se aproveitam muitas pessoas de má índole, vindo a faltar para quem é bom cidadão. E o mundo de pecado é bem isso: um lugar injusto, onde a vida pode ser bem difícil para pessoas de bom caráter. Aqui, por exemplo, há muitos sonegadores de impostos que vão bem, e alguns bons cidadãos cumpridores de seus compromissos com a nação cujos negócios quebram por serem honestos. Aqui há muitas pessoas traficantes de drogas cujos filhos estudam nos melhores e mais caros colégios, e muitos filhos de gente correta que se perdem nas ruas por causa daquelas drogas. Esse aqui é um lugar todo invertido, e se DEUS nos protegesse totalmente das condições desse mundo, nós até que nos acostumaríamos com ele, não o achando ruim, não nos empenhando para sairmos daqui. E assim, a demora de JESUS voltar seria ainda maior. Parece que nós, os servos de DEUS, sempre temos que ter bons motivos para termos forte desejo de JESUS voltar, e parece que esses motivos infelizmente sempre passam por sofrimento. Sem sofrimento, até os filhos de DEUS, como os judeus antigos, se acomodam, e sentem aprazíveis as atrações do mundo. E sendo assim, o evangelho nunca seria pregado a todos, e JESUS nunca voltaria. E esse é exatamente o plano de satanás. E DEUS não é bobo para cair num plano assim, plano do inimigo. Portanto, saibamos que DEUS sabe o que fazer para que o sofrimento aqui seja menor, apesar de tudo o que passamos, e muitas vezes achemos injusto. E tal como aconteceu com JESUS aqui na Terra, é injusto mesmo. Nesse mundo, as coisas que acontecem não são justas. O nosso foco não deve ser esse mundo, e sim a Nova Terra. Ali sim, um lugar de amor, de justiça e de felicidade com vida eterna.
E outra coisa muito importante: nem sempre a nossa vontade é a melhor. Talvez o que imaginamos ser bom para nós hoje, se for concedido por DEUS, pode resultar em algo muito ruim mais tarde. E talvez, aquilo que para nós hoje é quase inaceitável, pode evitar algo pior mais tarde. Como DEUS vê o futuro antes dele se tornar realidade, é sempre bom, em nosso exercício de fé, deixar que Ele faça de acordo com os Seus critérios, não com os nossos. Em tudo o que nos acontece, que é ruim, e o mal não vem de DEUS, mas é consequência de estarmos num mundo de pecado, algo bom pode ser capitalizado para nós no futuro, em princípio, na eternidade. Não são poucos os que passam a vida sofrendo, mas herdarão a vida eterna, e que assim não seria se não fossem essas privações. Portanto, vai compensar. Muitos, sem o sofrimento, se tornariam orgulhosos e presumidos, mas com o sofrimento, se mantém humildes e ligados a DEUS. Outros se desligam dEle, seja na bonança, seja na falta de tudo. Para esses DEUS não pode fazer nada. Portanto, vivem bem aqui, que é também só o que possuem.
Baruque recebeu a seguinte mensagem de DEUS, em outras palavras. Infelizmente chegou a hora de Eu, DEUS, destruir tudo. Preciso fazer isso, em todos os lugares, pois os homens se tornaram insuportáveis. Mas a ti e a Jeremias, vou garantir a vida, e só. Vocês não irão morrer, mas sobreviverão.
No final dos tempos, não perder a vida, no caso a vida eterna, é tudo e o máximo que devemos esperar da parte de DEUS. E mais que isso ninguém terá aqui nessa Terra. Mas, o que significa essa garantia? Depois, na Nova Terra, ali virá a recompensa, e ela ainda não pode ser sequer imaginada, de tão superior que é. Portanto, vamos suportar, fiéis, mais um pouco, seja o que for que venha a cair sobre nós. É só mais um pouco de tempo.

  1. Quinta: O que há para mim?
Desse estudo aprendemos ao menos um importante ponto da lógica da vida nesse planeta. Quando as condições forem favoráveis, podemos trabalhar, ir bem na vida e adquirir bens, enriquecer e viver confortavelmente. Mas que nem todos queiram uma vida assim e sonhem com ela. Houve épocas no passado em que o contexto permitia uma vida boa, e houve contextos em que era impossível. E no final dos tempos, quem salvar a sua vida, e mais nada, terá conseguido o máximo.
DEUS disse a Baruque que ele teria a vida preservada. E que isso seria o seu despojo, ou seja, a sua recompensa de guerra. Mas não esqueça, que DEUS já havia sinalizado a Jeremias que tempos depois ainda se fariam negócios em Jerusalém e em Judá, e por isso ele comprou um campo, e fez a escritura e a colocou numa vasilha bem protegida. No futuro essa propriedade seria utilizada para plantar e produzir, ou para revender. Mas durante o tempo presente, tempo de guerra, quem saísse vivo já estava obtendo o suficiente. No desfecho da história, no Armagedom, é certo que nada mais do que a vida levaremos, isso se formos fiéis.
Nesses dias folgados, em que os negócios são muitos, em que se pode enriquecer, não esqueçamos que eles são os últimos dias de vida razoável ou boa aqui na Terra. Em meio à possibilidade de termos de tudo das coisas do mundo, muitas coisas boas, mas muitas outras que devemos rejeitar, devemos, se quisermos nos salvar, saber escolher. E principalmente saber aceitar perdas quando elas vierem, e elas virão. Não podemos nos enganar pensando que sempre seremos abençoados com bens. Não podemos confundir bênçãos com riquezas. E principalmente devemos saber distinguir o que é bom do mundo e o que é mundanismo. Devemos entender que do mundo muita coisa boa não vem, e que nele há pessoas sutis e espertas, que servem de agentes de satanás para levar a perder a vida daqueles servos de DEUS. “Tendo diante de nós o quadro da desmoralização do mundo no sentido da moda, como ousam professos cristãos seguir o trilho dos mundanos? Daremos a impressão de sancionar estas desmoralizadoras modas, adotando-as? Muitos o fazem, mas é porque Cristo, a esperança da glória, não está formado neles. O viver luxuoso, o trajar extravagante, são levados a tal ponto que constituem um dos sinais dos últimos dias” (Mensagens aos Jovens, 359, grifos acrescentados).
Nesses dias finais é preciso sabermos ser prudentes como as serpentes, ou cairemos em alguma cilada. Não é suficiente termos o nosso nome no rol dos membros da igreja. Faz parte, mas não salva ninguém. Deixaremos essa citação para reflexão, e principalmente tomada de atitude: “É uma solene declaração que faço à igreja, de que nem um entre vinte dos nomes que se acham registrados nos livros da igreja, está preparado para finalizar sua história terrestre, e achar-se-ia tão verdadeiramente sem Deus e sem esperança no mundo, como o pecador comum. Professam servir a Deus, mas estão servindo mais fervorosamente a Mamom. Esta obra feita pela metade é um constante negar a Cristo, de preferência a confessá-Lo. São tantos os que introduziram na igreja seu espírito não subjugado, inculto! Seu gosto espiritual é pervertido por suas degradantes corrupções imorais, simbolizando o mundo no espírito, no coração, nos propósitos, confirmando-se em práticas concupiscentes, e são inteiramente cheios de enganos em sua professa vida cristã. Vivendo como pecadores e alegando ser cristãos! Os que pretendem ser cristãos e querem confessar a Cristo devem sair dentre eles e não tocar nada imundo, e separar-se. ...” (Serviço Cristão, 41, grifos acrescentados).


  1. Aplicação do estudo Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Pode-se destruir uma mensagem enviada por DEUS? Jeoaquim tentou, picou o papiro e o jogou no fogo. E isso acabou com a mensagem? Isso evitou que ela se cumprisse?
Mesmo que Jeremias não tivesse ditado outra vez a mensagem, ela se teria cumprido. Do que adiantou então o rei destruí-la? Num ato de raiva arrogante, ele tentou ser acima de quem enviou a mensagem. O rei tentou se fazer maior que DEUS, imaginando que anulava o efeito daquelas palavras, que elas não se cumprissem se fossem destruídas. Mas não só essas palavras foram restauradas em sua íntegra, como ainda foram acrescentadas outras mais, e também tudo se cumpriu: Jerusalém foi arrasada pelo Império Babilônico.
O mesmo se diga da Bíblia. Pode alguém anular o santo texto? Pode alguém modificá-lo? Até pode lançar na fogueira milhares de cópias, alterar partes do texto sagrado, mas ela foi tão bem escrita que essas alterações se auto-denunciam, como é de todo impossível eliminar o texto sagrado. Quantas cópias você imagina existirem hoje da Bíblia? Impossível estimar, mas sabe-se que existem mais de 2.000 traduções. Seria viável hoje erradicar o texto sagrado?
Tudo o que vem de DEUS, Ele mesmo zela pelo que é Seu. Portanto, que ninguém seja arrogante e vaidoso a ponto de viver conforme a sua vontade degenerada, pois se isso não é destruir um texto sagrado como o fez aquele rei, é, contudo, torná-lo inútil em sua vida. Se não podemos destruir sequer uma mensagem de DEUS, podemos, no entanto, invalidá-la, pelo livre arbítrio, na formação em nós de um caráter útil para a eternidade.
Nesses últimos dias, a nossa opção é: sermos como aquele rei Jeoaquim, que não aceita as orientações do texto sagrado, ou como Jeremias, que alerta o mundo sobre qual é a santa, justa e boa vontade de DEUS para o ser humano.

escrito entre:  10/11 a /16/2010
revisado em  17/11/2010
corrigido por Jair Bezerra


Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.




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