Assista ao programa Vejam Só do canal evangélico RIT TV, transmitido no dia 12/05/2009, onde o jornalista Leandro Quadros (da TV Novo Tempo) e o Dr. Carlos Caldas (da Universidade Presbiteriana Mackenzie) debatem sobre o tema: imortalidade da alma.
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
FONTE: MINUTO PROFÉTICO
terça-feira, 28 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Lição Escola Sabatina para Surdos - Lição 1 - 4º Trimestre 2010
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra”
(2 Timóteo 3:16, 17)
01 - Lição - História e histórias - 25 de setembro a 2 de outubro from Escola Sabatina on Vimeo.
(2 Timóteo 3:16, 17)
01 - Lição - História e histórias - 25 de setembro a 2 de outubro from Escola Sabatina on Vimeo.
Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 1 - 4º Trim. 2010
Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Quarto Trimestre de 2010
Tema geral do trimestre: Figuras dos bastidores
Estudo nº 01 – História e histórias
Semana de 25 de setembro a 02 de outubro
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para memorizar: “Toda Escritura é inspirada por DEUS e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de DEUS seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Tim. 3:16, 17).
Introdução de sábado à tarde
O passado influi sobre o futuro; a inteligência pode mudar a tendência do passado, mas só a sabedoria pode orientar a um futuro melhor. E sabedoria só vem de DEUS. Nós devemos buscar essa sabedoria. Só os humildes a encontrarão, não importa sua condição social e cultural, se for humilde, vai encontrar e receber a sabedoria do alto. A história nos ensina sobre os efeitos de uma vida sábia e uma astuta. Há grande diferença, tão grande quanto a que existe entre a vida e a morte.
Há três categorias de personagens da história. Há os que entram na história por conduzirem grandes feitos; há os que participam dos grandes feitos, mas não são tão importantes; e há os que ficam anônimos na história, seus nomes geralmente são esquecidos após morrerem, e desaparecem para sempre. Ninguém sabe que existiram. Mas, eles participaram da construção da história. Iremos nesse trimestre estudar fatos relativos a história de personagens não tão proeminentes na Bíblia, salvo algumas exceções. Não serão os grandes personagens bíblicos, nem os anônimos, mas estes participaram em papéis secundários. Por isso retratam a muitos de nós.
O interessante é que esses personagens deram sua contribuição na construção da história. Não foram reis nem príncipes, nem grandes profetas, não atuaram fortemente em grandes e decisivos momentos, mas fizeram parte ativa em papéis que precisavam ser realizados.
Particularmente gosto muito de história. Ela nos faz sentir e vivenciar os tempos passados. Por ela aprendemos como viemos até aqui, e entendemos muitas razões dos fatos do presente momento. Pela história, por exemplo, entendemos bem melhor as profecias bíblicas e o plano de salvação.
E nós somos chamados por DEUS a mudar o rumo da história de muitas pessoas. Somos pessoas escolhidas por DEUS, não para sermos crucificados como JESUS foi, pois basta o sacrifício d’Ele, mas somos chamados a participar da história do Salvador, levando a mensagem que Ele deixou para ensinar as pessoas do mundo inteiro, que se preparem para a Sua segunda vinda.
Certamente a maioria de nós não somos o presidente da Conferência Geral, nem de alguma Divisão, nem de alguma União ou Associação. Talvez a maioria de nós não seja pastor, e talvez nem tenha algum cargo na igreja. Mas uma coisa é certa, por mais humilde que sejamos quanto ao cargo ou a formação acadêmica, por mais desconhecidos que sejamos, sendo instrumentos nas mãos do ESPÍRITO SANTO, podemos fazer a diferença para a vida eterna em muitas pessoas, que assim estarão para todo o sempre na Nova Terra. Mesmo que por sua vida somente uma pessoa se tenha salvado, será uma vida a mais na eternidade, e isso não tem preço que pague. Uma pessoa a mais, salva, faz diferença na eternidade.
- Primeiro dia: Pessoas e enredos
A pergunta hoje pode ser: a quem você vai recorrer quando vier a crise final e seu cenário assustador?
Veja o caso de Jó. Tudo ia bem com ele. Cuidava de sua casa, de sua esposa, dos filhos, e trabalhava com muitos empregados. Era rico, futuro garantido como se diz. Ele nada sabia do que estava por acontecer de um momento para outro. É sempre assim, muitas vezes o rumo de nossos dias muda de um momento para outro. É o caso de uma família em que tudo ia bem, até o dia em que foram assaltados, o pai foi morto, e todos passaram a sentir necessidade. Até aquele dia, a vida era uma, depois, completamente diferente. A mãe teve que lutar sozinha, e os filhos tiveram que trabalhar fora antes do tempo, para sobreviverem. Como esta, existem muitas histórias, como a de Jó também. De um lindo dia de sol o cenário se muda para uma negra noite assustadora.
A história de Jó teve três momentos. No primeiro momento, tudo era alegria e fartura. No segundo momento, tudo era tristeza e sofrimento. De todos os amigos, só quatro foram visitá-lo, e ainda assim, para constantemente o acusar de pecados. Como deve ser duro, estando numa situação dramática, tendo perdido tudo, ser acusado de ter causado isso tudo. E Jó não entendia o que se passava. No terceiro momento tudo se esclareceu, DEUS Se revelou, e não só sua situação foi resolvida como ele recebeu de volta tudo em dobro. Mas essa é a história de um homem, outras, se formos estudar, foram bem diferentes.
O caso de Hulda. Era uma profetiza do Senhor, mas na Bíblia só aparece uma única vez. Num momento de grave crise no governo do rei Josias, um bom rei, quando resolveram fazer uma limpeza no templo do Senhor, acharam o Livro da Lei. Leram-no perante o Rei e descobriram as sanções de DEUS para o caso de desobediência nacional. O rei ficou apavorado e percebeu que deveria tomar decisões urgentes e profundas. Ele precisava de aconselhamento. E numa situação dessas, quem melhor que um profeta do Senhor. E deveria ser um profeta em que pudessem crer, que fosse um fiel servo de DEUS. Esse profeta era Hulda, uma profetiza. Hulda tinha tanta credibilidade que num tempo em que as mulheres não eram valorizadas, em que o machismo dominava, o rei a consultou. Essa mulher pouco conhecida era poderosa profetiza de DEUS.
Hulda não foi uma profetiza de grande renome, como, por exemplo, se tornou Ellen G. White. Essa profetiza do século XIX se tornou muito conhecida, embora, como ela mesma desejava, não famosa. Pessoas humildes admitem serem conhecidas de muitos, mas detestam se tornarem famosas. JESUS foi um caso assim. A profetiza Hulda, pelo visto, só se tornou um pouco conhecida depois da consulta que Josias mandou três de seus servos fazer com ela. E os conselhos dela foram postos em prática por Josias.
Veja bem o seguinte: um dia desses, se você não for conhecido nem famoso, certamente vai ser chamado por DEUS para alguma missão especial. Quem sabe, no tempo do Alto Clamor, seja você um profeta. É o que está prometido em Joel 2:28 e 29 e em Atos 2:17 e 18. Mas, para ser como está escrito nesses versos, prepare-se hoje.
- Segunda: Onde e como?
O que um de nós faria se estivesse em lugar de Davi, lá na caverna, com seus soldados, e aparecendo Saul, sozinho, para defecar? Há uma infinidade de cosias que poderiam ser feitas, desde dar-lhe um grande susto, zombar, atirar-lhe uma pedra, etc., ou, como fez Davi, chegar tão perto e lhe cortar um pedaço de seu manto.
E José, ele aproveitou bem a oportunidade de estar na casa, a sós, com a mulher de Potifar, que gostava dele e queria ter relações com ele? José fugiu. O que acha, ele aproveitou bem essa oportunidade?
O contexto muitas vezes apresenta alguma oportunidade. Nem sempre oportunidades fazem parte dos cenários, mas quando fazem, precisamos ser sábios para tirarmos bom proveito delas.
No caso de Davi, ele bem poderia ter matado Saul. Estavam em guerra, e Saul procurava por Davi justamente para tirar a vida dele. Se Saul soubesse que Davi estava com seus soldados naquela caverna, certamente a teria fechado, posto fogo na entrada, e matado a todos por falta de oxigênio. E se Saul tivesse encontrado Davi sozinho, certamente tiraria a vida dele com sua lança, como havia tentado vezes anteriores, quando Davi nem estava só. Era um ungido contra outro ungido do Senhor. Mas Saul fora rejeitado por DEUS, e Davi escolhido para substituí-lo. Então, haveria algo errado em Davi resolver essa situação naquela caverna (e noutra oportunidade posterior, em que Davi poderia ter matado Saul enquanto este dormia)? Haveria sim. Saul era ungido de DEUS, e era DEUS quem deveria providenciar para que este morresse. E até este momento DEUS não o havia feito. Foi DEUS quem colocou Saul no trono, portanto, é evidente que era DEUS quem de alguma maneira o deveria tirar dali. Assim pensava Davi. Ele era, talvez, mais prudente que o necessário. Pois aqui cabe uma pergunta: que mal há em ser um pouco mais zeloso que o mínimo requerido? Mas é problemático ser um pouco menos zeloso que esse mínimo. Aí já se entra na fronteira do erro. Pois, muitos de nós, do povo de DEUS, somos um pouco zelosos aquém do mínimo. Digamos, um pouco relaxados, só um pouco. Eis um grande problema, perder a vida eterna, por pouco. E levar outros á perdição, dando um exemplo errado em pequenas coisas. É nas pequenas coisas erradas que outros facilmente seguem exemplos. Essa, aliás, é uma estratégia de satanás, chama-se “mornidão”, ou, apenas um pouco errado, apenas um pouco de mundanismo. Um pouco que leva a perdição dos incautos, e isso basta para satanás.
Mas se Davi matasse Saul, isto não poderia ser providencia de DEUS? Não teria sido DEUS quem fez Saul entrar na caverna, depois de ter feito Davi entrar ali antes? Não foi DEUS quem os fez entrar ali, isso foi uma coincidência, como é bem comum acontecer. Não havia vindo nenhuma ordem de DEUS a Davi sobre entra na caverna nem sobre tirar a vida de Saul. Portanto, Davi, com seu caráter de submissão ao rei, apenas fez o que deveria ter feito para demonstrar ao rei que ele permanecia fiel.
E o caso de José? Ele aproveitou bem ou aproveitou mal a oportunidade de estar a sós na casa com a mulher de Potifar? Ele aproveitou bem! Usou os mesmos critérios de Davi, que também aproveitou bem a oportunidade. Ambos revelaram nessas duas ocasiões o seu caráter e a sua fidelidade a DEUS, e reforçaram nesses momentos decisivos, em que poderiam ter caído na tentação, que eram fortes na obediência ao Senhor dos senhores. José fez o que um bom servo de DEUS deveria ter feito: não se deixou seduzir pela mulher que não lhe pertencia, e fugiu do lugar. Ele aproveitou tão bem a oportunidade que, tempos depois, ele se tornou superior a Potifar, que lhe passou a obedecer. E José então poderia ter mandado decapitar Potifar por tê-lo posto na cadeia, mas, mais uma vez, José foi fiel a DEUS, e se mostrou bondoso com Potifar e sua família. Fosse outra pessoa, não temente a DEUS, a história de Potifar teria sido bem diferente.
Davi e José, quando as oportunidades de agir conforme o mundo apareceram, eles agiram conforme seu caráter formado pelos princípios eternos do reino de DEUS. Mas lembre que, mais tarde, Davi aproveitou mal uma outra oportunidade, quando viu uma mulher muito bonita tomando banho. Aí que vem a pergunta, o que nós fazemos diante de algo semelhante, na televisão? Ou mesmo na rua, como hoje é bem comum? Qual a nossa postura e atitude?
Essa é a grande pergunta: o que você faria se...?
Ora, faça tudo para não cair numa situação em que pareça algo que não é. É a situação de “aparência do mal”. Mas, se por uma dessas coisas da vida, se der a coincidência de momento favorável para fazer o que não deve, nesse momento ligue-se em oração a DEUS, e vença com Ele, como Davi e José.
- Terça: da vitória à “idade das trevas”
Quando os filhos de Israel saíram do Egito, isso foi pela condução de um líder escolhido por DEUS, era Moisés. Quando Israel foi entrar na terra de Canaã foi por meio de um líder nacional, escolhido por DEUS, Josué. E quando Josué faleceu, quem foi sucessor do líder nacional de Israel? Não houve sucessão. Permaneceram os sacerdotes, que foram instituídos desde o Sinai. Mas eles não tinham função política, eram religiosos. E não havia rei em Israel, e cada um passou a fazer o que bem entendia. Então perderam o rumo nacional, e cada um passou a ‘cuidar de seu umbigo’, de seus interesses particulares. Cada um seguiu seu rumo, e as tribos passaram a lutar entre si, e os indivíduos passaram a se interessar pelos atrativos dos povos exteriores, suas mulheres, seus costumes, sua forma de adoração, e assim foram sendo absorvidos culturalmente e espiritualmente pelos povos em redor e os que com eles conviviam, mas não foram vencidos e expulsos.
O que faltou acontecer? Em que Israel falhou? Oram veja bem, será que DEUS deveria, a cada vez que falecesse seu líder nacional, indicar outro? Certamente não mais, pois caso contrário, o teria feito. Eles já estavam estabelecidos como nação, cada tribo tinha seu espaço geográfico, e faltava continuar conquistando o restante do território. Precisavam de um líder nacional. O que deveriam ter feito é irem até o sacerdote, e por meio dele pedir a DEUS esse líder. Não era um rei, de uma família real, pois isso não estava nos planos de DEUS. Era assim que os outros povos se organizavam. Mas faltava um líder nacional. DEUS era o seu Rei, mas eles deveriam querer um líder que fosse como Moisés e Josué. Nem se preocuparam com isso, e cada um foi cuidar, a seu modo, do que mais lhe interessava.
Os demais povos tinham todos eles, seu rei. Estavam organizados, menos Israel. E outra coisa importante, naqueles tempos, nação mesmo era Israel, que sozinho ocupava centenas de cidades e suas respectivas regiões. Mas os demais povos, em muitos casos, cada cidade e suas vizinhanças possuía um rei, eram as cidades-estado. Havia povos maiores com diversas cidades. Havia em torno de Israel uma grande quantidade de cidades-estados, que se coligavam contra Israel, ou que assalariavam mercenários contra Israel. E essas cidades-estado estavam bem organizadas politicamente. Mas Israel, só tinha sacerdotes, líderes religiosos. Israel foi conduzida por um grande líder pelo deserto, esse líder era orientado por DEUS; Israel conquistou Canaã por meio de outro grande líder, Josué, e ele era orientado por DEUS. Agora, faltava a Israel buscar, em DEUS, o terceiro líder, assim como foram os dois anteriores. Mas falecendo Josué, se concentraram cada um em seus interesses, e a nação entrou num período de obscurantismo espiritual e econômico. Por isso, vez por outra, DEUS precisava intervir, e suscitar um juiz nacional para recolocar tudo no lugar. Falecia o juiz, e Israel outra vez caía na situação do tipo, cada um por si. Em suma, eles não se interessaram pelas coisas nacionais, pela formação de sua nação, eles preferiam a fragmentação. Queriam ser tribos, não uma nação. Assim, sempre divididos, os seus inimigos facilmente os submetiam. Em vez de Israel conquistar os povos vizinhos, eram esses povos que conquistavam Israel. Mas como havia DEUS em Israel, Ele não permitia que essas conquistas fizessem o povo desaparecer, Ele sempre reconquistava Israel de volta por meio de algum juiz.
E por que Israel não se organizou como uma grande nação? Cada um se voltou para seus interesses particulares, esses se tornaram mais importantes. E a noção de povo de DEUS se tornou algo secundário.
Aplicação: atualmente, como igreja, se percebe que em muitas ocasiões os interesses particulares suplantam os interesses como igreja, como o último povo de DEUS. Daí ocorrem as divisões, quando a estratégia para a vitória final nos foi ensinada no Pentecostes: unidade total em DEUS. São uns poucos que tem noção de que precisamos nos unir. Precisamos trabalhar unidos, entre os leigos, estes com seus líderes leigos, e todos eles com seus pastores, e os distritos com a liderança superior. Se nos unirmos, como fizeram os apóstolos, então o poder do ESPÍRITO SANTO virá, e concluiremos, unidos, a grande obra que JESUS nos confiou. Precisamos superar todo motivo de divisão.
- Quarta: Sobre reis e príncipes
DEUS era para ser o Rei de Israel. E Ele deveria ter um líder humano para por meio dele governar o povo. Assim como foi com Moises e com Josué. Esse líder deveria ser escolhido por DEUS. O povo, no entanto, deveria ter vontade de ser governado por DEUS, dessa maneira. Mas o povo preferiu ter seus próprios líderes tribais, e esse sistema enfraqueceu Israel como nação. Além disso, cada um preferiu seguir seus próprios caminhos, e ser a sua própria lei. Cada um fazia o que lhe parecia ser mais reto, e assim se tornaram frágeis como federação e vulneráveis aos povos vizinhos. Eram atraídos aos costumes e modos de adoração desses povos.
Mas DEUS suscitava juízes, enquanto esses juízes viviam, em muitos casos, a nação ia bem, em outros casos, nem assim. Foi o que aconteceu com Gideão e com Sansão, por exemplo. Gideão foi muito bem a princípio, mas depois cometeu o erro de querer ser sacerdote. Foi um período de tempo em que Israel se tornou um bando de tribos sem ideal que os consolidasse. Sofreram muito por falta de confiança em DEUS, que havia demonstrado ao longo de 40 anos poder e proteção ao povo. O que mais DEUS deveria fazer para que confiassem n’Ele? Essa é uma boa pergunta. DEUS na verdade fez mais que o suficiente para poderem confiar n’Ele, e serem governados por Ele.
Hoje temos uma igreja dirigida por JESUS. Mas nem sempre nós confiamos em JESUS, e nos tornamos ansiosos por saber sobre os seres humanos que dirigem a igreja, abaixo de JESUS. Muitas vezes esses líderes atrapalham, e os liderados também atrapalham a direção superior de JESUS. Se não atrapalhássemos tanto, certamente já estaríamos na Nova Terra.
O que estava falhando para que chegassem a tal situação? Os sacerdotes falhavam porque se corromperam rapidamente, e muitas vezes buscavam mais o prestígio humano que a fidelidade ao Senhor. Assim a nação se enfraqueceu espiritualmente. Os levitas falharam porque não ensinavam o povo como deveriam fazer, e o povo perdeu a noção do quanto é positivo servir a DEUS. O povo falhou em querer ser como as nações que deveria expulsar, na verdade, culturalmente e espiritualmente Israel estava sendo conquistado pelos pagãos.
Então, no auge da fragilidade dos seres humanos sobre Israel, eles pedem um rei, igualzinho ao sistema político dos governos dos povos vizinhos. Com isso rejeitavam a DEUS como rei deles, que aliás, desde a saída do Egito nunca foi bem aceito. Isso é intrigante, pois DEUS os fez nação, os levou pelo deserto, com mão forte, mas eles O rejeitavam frequêntemente. Ao pedirem a Samuel um rei, “esta palavra não agradou a Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos governe. Então, Samuel orou ao SENHOR. Disse o SENHOR a Samuel: Atende à voz do povo em tudo quanto te diz, pois não te rejeitou a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre ele” (1 Samuel 8:6 e 7).
Depois que o sistema monárquico foi instalado em Israel, tiverem dezenas de reis. Logo a nação se dividiu em duas, e na nação que seguiu com o nome de Israel nunca houve sequer um rei que fosse de fato fiel a DEUS. Na nação que se chamou Judá, ao menos com freqüência o rei era fiel, e andava segundo os caminhos de DEUS. Nesses tempos, Judá prosperava economicamente, socialmente e principalmente no âmbito espiritual.
- O erro de Roboão
Roboão, ou Reoboão, sucedeu seu pai Salomão. Estava com 41 anos quando assumiu o poder. Não estava preparado para governar, não possuía diplomacia, ao contrário, era sedento por poder e pensava que podia tudo. Ele parece que fora educado no palácio sem entender o povo.
Salomão, apesar de sua grande sabedoria, cometeu erros primários e bem tolos. Casou-se com 700 mulheres, muitas pagãs, e mais 300 concubinas. Adorou outros deuses até fazendo templos a eles. Isso tudo apesar de sua sabedoria, dada por DEUS. E sobrecarregou com pesados tributos o povo do Senhor. Além disso, exigia, pela força, que jovens trabalhassem para ele. Esses pontos negativos de Salomão suplantaram os positivos, de ter sido um bom juiz, um excelente negociante, que desenvolveu economicamente o país. Seu período de reinado foi de paz e progresso, mas o povo estava descontente.
É sempre assim, líderes autocratas não são simpáticos, e criam tensões, oposições e problemas graves para o futuro. Em nossos dias, em que a igreja deve receber cada vez mais o poder do ESPÍRITO SANTO, não mais cabe termos líderes tipo linha dura. “A alguns é natural ser mordazes e ditatoriais, para dominar sobre a herança de Deus. E devido à manifestação desses atributos, tem a causa perdido preciosas almas. A razão desses homens terem manifestado essas desagradáveis características, é não terem estado ligados com Deus” (Testemunhos Para Ministros e Obreiros Evangélicos, 223). Nos tempos de Roboão, se separaram duas tribos de outras dez, nos nossos tempos, muitas almas que já faziam parte dos salvos retornam, frustradas, ao mundo. O apelo que se faz é o seguinte: não é porque há inimigos de DEUS dentro da igreja que nós também devemos nos perder. Pelo contrário, a existência desses inimigos prova que esta é a igreja verdadeira de CRISTO, portanto, suportemos mais um tempo dentro da igreja, ainda o melhor lugar para que alguém seja salvo.
No tempo de Roboão o reino foi dividido em duas partes, dez tribos formaram o Reino de Israel, ao norte, e duas, Judá e Benjamin, formaram o Reino de Judá, governado por Roboão (I Reis 12:3-11). Isto veio de DEUS, e o culpado do ocorrido foi Salomão e sua vida reprovável, principalmente por ter recebido grande sabedoria de DEUS. Com essa sabedoria se esperava que errasse menos, mas como a utilizou mal, vieram as conseqüências dramáticas. O Reino de Israel durou uns 200 anos e foi subjugado pela Assíria, e nunca mais retornou.
Roboão não quis abrir mão dos pesados tributos que Salomão, seu pai, impôs sobre o povo. Perdeu dez tribos, e no 6º ano de seu reinado, o faraó do Egito invadiu seu reino e impôs pesado tributo que teve que pagar com os tesouros do Templo de Jerusalém e do Palácio Real (I Reis 14:25-26, II Crónicas 12:5-9). Que desastre esse Roboão! Poderia ter evitado a divisão do reino se fosse humilde, pois certamtente esas decisão de DEUS era condicional. Ou acha você que DEUS tem prazer em dividir Seu povo?
Um povo, um igreja, uma organização, em grande parte depende de sua liderança. A maior parte das pessoas se espelha em seus lideres, embora não devesse ser assim. Portanto, Salomão e Roboão provam, mais uma vez, que um líder deve ser humilde. JESUS foi humilde, e Ele era o filho de DEUS. Quem somos nós para não sermos humildes? E sendo líder religioso, deve ser submisso a DEUS. Ser submisso a DEUS se manifesta por meio de uma vida simples, despojada de simbolismos de poder, mansa e fiel a DEUS. Por meio de pessoas assim DEUS age. Os orgulhosos, que valorizam seu status e seu curriculo, esses DEUS deixa de lado. A história bíblica é boa para ensinar sobre essa questão hoje muito problemática.
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
A história é um conjunto de fatos decorridos ao longo do tempo, em contextos de influências e tendências. Difícil é a nós conhecermos todos os ingredientes que levaram e este ou aquele fato ocorrer. É, por exemplo, o caso de Caim e Abel. Não sabemos muito sobre esses dois, como foram educados e os detalhes do primeiro assassinato. As informações disponíveis são poucas, apenas as essenciais. Não sabemos como foi a evolução dos fatos que levaram Caim a tamanha fúria contra seu irmão. Sabemos, por exemplo, que José, filho de Jacó, provocou seus irmãos contando seus sonhos, o que os levou a ira, e chegou até a provocar a paciência de seu pai. Mas quanto a Abel e Caim, quase não sabemos nada como foram os fatos precedentes, desde a meninice. Causa perplexidade que o terceiro ser desse planeta matasse o quarto ser. Era o primeiro ser nascido, pois Adão e Eva foram criados, esses não nasceram.
Devemos estudar história. Há grande diferença entre uma pessoa que conhece algo da história de quem pouco ou nada sabe. Forma-se uma cultura mais consistente e há maior capacidade de entender os fatos atuais, e a pessoa tem melhor capacidade de entender as profecias do presente e do futuro. Principalmente nesses últimos dias, em que na guerra espiritual se repetirão cenas que já aconteceram antes, é importante saber como DEUS agiu noutros tempos. Veja só, bem logo teremos a realidade do decreto de morte. Isso já aconteceu no passado. Foi nos dias da rainha Ester, no reino dos persas. Daquela vez DEUS levou o seu povo a sair-se vitorioso num decreto de morte forjado por um inimigo dos judeus. Nenhum judeu morreu. No decreto de morte que ainda virá, mais uma vez, nenhum santo de DEUS irá morrer.
escrito entre: 23/08 a 24/08/2010
revisado em 25/08/2010
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este mundo.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Pr. Alejandro Bullón - Obadias - Pentecostes - Revive 2007 - Florianópolis - Audios
Sermões em audio do Pr. Bullón retirados do site www.lojacrista.com.br.
Esta é uma ótima mensagem sobre o livro de Obadias!
Não perca!
Mais informações e sermões acesse o site clicando AQUI!
Sermão 1
Sermão 2
Sermão 3
Sermão 4
Sermão 5
Sermão 6
Sermão 7
Sermão 8
Sermão 1
Sermão 2
Sermão 3
Sermão 4
Sermão 5
Sermão 6
Sermão 7
Sermão 8
Lição Escola Sabatina para Surdos - Lição 13 - 3º Trimestre 2010
13 Lição - Todo o resto é comentário - 18 a 25 de setembro
“Você, por que julga seu irmão? E por que despreza seu irmão? Pois todos compareceremos diante do tribunal de Deus” (Romanos 14:10, NVI).
13 Lição - Todo o resto é comentário - 18 a 25 de setembro from Escola Sabatina on Vimeo.
“Você, por que julga seu irmão? E por que despreza seu irmão? Pois todos compareceremos diante do tribunal de Deus” (Romanos 14:10, NVI).
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Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 13 - 3º Trim. 2010
Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Terceiro Trimestre de 2010
Tema geral do trimestre: A Redenção em Romanos
Estudo nº 13 – Todo o Resto é Comentário
Semana de 18 a 25 de setembro
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para memorizar: “Você, por que julga seu irmão? E por que despreza seu irmão? Pois todos compareceremos diante do tribunal de DEUS” (Rom. 14:10, NVI).
Introdução de sábado à tarde
Todo o governo de DEUS, a Sua lei, tem a ver diretamente com relacionamento interpessoal. Trata-se da “habilidade no trato com as pessoas independente do nível hierárquico, profissional ou social, influenciando positivamente e demonstrando respeito à individualidade, compreensão, convivência harmoniosa, tolerância e ausência de atritos interpessoais.” Sobre esse assunto estudamos até aqui. Foi sobre como nos relacionarmos com DEUS, como Ele Se relaciona conosco, como nós devemos nos relacionar entre nós. É aí que entra a lei de DEUS, para regular o relacionamento interpessoal. Em resumo: tratamos do amor e do que acontece quando nos rebelamos contra o princípio do amor. Agora, nessa semana, estudaremos sobre os apêndices a esse assunto, algumas explicações complementares.
O verso faz duas perguntas: “Você, por que julga seu irmão?” O que é julgar uma pessoa? É identificar os erros dela e pronunciar uma sentença, ou condenação. Isso é de competência de DEUS, não nossa.
A outra pergunta é: “E por que despreza seu irmão?” DEUS julga todas as pessoas, e Ele não as despreza. Desprezar é um ato de quem se acha melhor que o outro, e olha esse outro como uma pessoa inferior, não digna de consideração. Mas, se aqui estamos para servirmos de instrumentos de salvação dos outros, como podemos desprezá-lo? Pior, como podemos nós selecionar os que serão salvos e os que se perderão? Sim, porque nós mesmos estamos no mesmo caminho, somos tão pecadores como qualquer outra pessoa. Já não basta que há pessoas que perdoam pecados em lugar de JESUS?
Então, o que devemos fazer?
Primeiro, o que não devemos fazer. Não devemos fechar os olhos para os pecados dos outros. Não devemos cair para o outro extremo e desprezar sua situação pecaminosa. Aí caímos na prática da omissão irresponsável. Devemos sim, atentar e perceber o que fazem de errado. Mas isso se deve fazer com muito respeito e desejo de AJUDAR essas pessoas a saírem do erro. Assim JESUS também agiu. A nós compete, vendo os erros dos outros, admoestá-los com base nos escritos, não com base em nossos próprios critérios. E ai de nós se não o fizermos, se deixarmos o nosso próximo ir se perdendo sem alertá-lo. DEUS vai nos julgar por essa omissão.
Mas não é só isso que devemos fazer. Assim como nós vemos com facilidade erros nos outros, e devemos buscar ajudá-los a se libertarem desses erros, do mesmo modo esses outros devem ver em nós os nossos erros. Acontece que é bem mais fácil ver os erros dos outros do que aqueles que nós praticamos. Mas é difícil exortar os outros. E há algo ainda mais difícil: aceitar conselhos e exortações, e mudar de vida. Aí requer humildade.
Resumindo, se todos agissem dessa forma, se com tato buscarem exortação mútua, muitos mais se salvariam, que certamente estão se perdendo, ou já se perderam. Alguém vai ser responsabilizado por essas perdas que poderiam ser evitadas. No mínimo, devemos dar bom exemplo de obediência aos princípios de vida celestes; isso em si, já é um tipo de exortação.
E o que não devemos fazer? Não devemos nos colocar em lugar de DEUS, julgar os outros, condená-los, pois isso só compete a quem é puro, como DEUS.
- Primeiro dia: O irmão fraco
O que era o “irmão fraco” na expressão de Paulo? Na realidade, não era fraco perante DEUS, mas perante a opinião dos outros irmãos. Acontece que, por decisão do Concílio de Jerusalém (Atos 15), essa questão foi resolvida. É o que parecia. Havia a dúvida se poderiam ou não comer carnes adquiridas dos pagãos se ela fosse sacrificada a ídolos. O que decidiram foi que, tendo certeza de que a carne foi oferecida a ídolos, que evitassem, mas, não tendo certeza, poderiam comer. Tratava-se do seguinte: Os gentios, quando sacrificavam um animal, ofereciam parte de sua carne em ofertas aos seus ídolos, parte consumiam eles mesmos, e parte levavam para vender no mercado. E nesse caso, ficava difícil saber se aquele animal fora ou não oferecido a ídolos, pois nem o açougueiro se preocupava em sempre perguntar isso, e não sabia. Nesse caso, poderiam comer.
Mas acontece que havia entre os conversos pessoas, digamos, escrupulosas, que Paulo descreve como “irmãos fracos”. Eles eram assim considerados porque se tornaram em extremos zelosos em algo que nem requeria tanto zelo. Ser escrupuloso é ser cuidadoso, cauteloso, aplicado, zeloso, minucioso, mas também medroso, tímido, receoso, perplexo, indeciso e às vezes ciumento. Ou seja, é alguém que em seu comportamento não está errando, apenas é por demais aplicado em algo que não é tão importante, pois teme errar. E sua mente assumiu essa atitude de tal maneira que é muito difícil para ele mudar, pois tem temores de se dar mal se agir de outra forma menos rigorosa. Pois o que Paulo está dizendo é que devemos respeitar essas pessoas, e não criar polêmicas, e mais que isso, estando diante delas, ter muito cuidado para não ofender a sua atitude. É para evitar que se escandalizem, e se perca uma pessoa para a vida eterna só porque não há acordo em um ponto de menor importância.
Hoje poderíamos aplicar essa questão a outros assuntos. Por exemplo, há pessoas que acreditam firmemente que não se pode comer ovos, nem tomar leite de vaca, etc. Bem, eles não erram fazendo isso, mas que não se crie uma polêmica por agirem dessa forma. Hoje não temos, felizmente, a tal classificação ostensiva de irmão fraco por agir dessa forma, pois consideramos haver diferentes modos de vegetarianismo. Fracos seriam hoje aqueles que ainda não são vegetarianos. Mesmo esses não devem ser julgados, como diz Paulo, pois afinal, somos todos pecadores, e todos compareceremos perante o tribunal (Rom. 14:4 e 10). Nós é que seremos julgados; não somos juiz nem jurados.
Em nossos dias há algo parecido acontecendo. Pelo fato do forte incentivo de Ellen G. White para nos tornarmos vegetarianos, e de fato, isso é praticamente imprescindível pela péssima qualidade atualmente da carne, pois até ela chegar aos supermercados passa por tratamentos que prejudicam fortemente a saúde, mesmo assim, aqueles que não são vegetarianos, muitos deles fazem gozação sobre os que são. Do estudo de hoje devemos aprender que tal atitude não deve estar entre os irmãos, pois cria divisão. Aliás, há muitos outros motivos de divisão, e devemos evitar todos eles.
Finalmente, com relação aos alimentos industrializados, devemos ter cuidado, pois há perigos grandes em consumir muitos deles. Devemos sempre, no mínimo, ler os rótulos, e saber sua composição e os conservantes, etc. Representam perigo para a saúde. Mas uma coisa não cabe tanta preocupação. Se o alimento é bom, de boa qualidade, mas foi fabricado por uma fábrica cujos donos pertencem a Maçonaria, ou a Nova Era por exemplo, ou outros movimentos, se tiver essa informação, evite. E não condene quem come tal alimento. Mas se não tiver essa informação, também não fique preocupado e alarmado em querer evitar comer algo que porventura esteja sendo fabricado por alguém que financia o nosso inimigo. Isso no mundo deve ser bem frequente, mas DEUS não nos cobra que sejamos detalhistas quanto a tudo o que acontece dentro das fábricas, sendo alimento lícito e de boa qualidade.
- Segunda: A medida que vocês usarem
Hoje estudamos sobre o julgamento. Não é sobre o julgamento de DEUS, mas quando nós mesmos buscamos emitir juízo uns aos outros.
Vamos a uma ilustração. Sejam, por exemplo, dez homens presos por crimes cometidos. Estão em prisão preventiva, e a polícia já está fazendo o levantamento dos crimes. Já existem provas suficientes para processar essas pessoas, foram consideradas perigosas, por isso já estão presas.
Então, dentro da cadeia, um acusa o outro de ser criminoso. Um estuprou, e se não o colocarem numa cela à parte, os outros o matam. O outro assaltou uma senhora idosa e lhe roubou todos os bens e ainda a tratou muito mal, e os demais o acusam de crueldade. Mas outro atacou violentamente um casal de namorados e matou a moça e feriu gravemente o rapaz, e por isso, os demais o acusam de ser muito violento. E assim vai. Vamos refletir: com que moral esses homens se acusam, se são todos criminosos, estão sendo investigados, já existem provas contra eles, e serão todos julgados pela justiça? Eles estão na mesma situação, e alguns deles, por exemplo, cometeram crimes semelhantes, e mesmo assim, um acusa o outro.
Eles que fiquem quietos, e aguardem a justiça fazer a sua parte. Se algum deles for absolvido, ainda assim, não deveria acusar os demais, pois não é assim que se resolve a situação.
Agora, continuando a refletir, o que eles bem poderiam fazer? Sim, eles sabendo dos crimes um do outro, poderiam parar para pensar, e examinar seus atos, e se aconselharem mutuamente no sentido de superar suas tendências para a maldade. Eles poderiam aceitar conselhos de outras pessoas em busca de uma nova vida. É assim que também nós deveríamos agir, em vez de nos acusarmos (quando isso acontece) nos admoestarmos reciprocamente, e nos ajudarmos mutuamente a sairmos das situações difíceis. Poderíamos, por exemplo, orar juntos, uns pelos outros. Isso se pode fazer, e se deve fazer.
O caso relatado de querer tirar o cisco do olho do outro, e não perceber que existe um poste no próprio olho, não se refere ao desejo de ajudar essa pessoa do cisco. Refere-se a uma atitude prepotente de fazer de conta que quer ajudar, mas na realidade, está querendo magoar o outro, e nem percebe que a sua situação é ainda pior. É bem comum às pessoas que acusam outras, mas já cometeram pecado semelhante, ou estão, no momento, cometendo esses mesmos pecados, só que ainda ninguém descobriu.
Ou seja, quem somos nós para acusarmos e para julgarmos, se também pecamos, e necessitamos de socorro e de perdão?
Mas não devemos ficar neutros, como quem não tem nada a ver com o que se passa com os outros. Vendo os seus pecados (e quem não os vê?), devemos nos socorrer mutuamente, nos aconselhar uns aos outros. Não nos devemos conformar com a situação pecaminosa dos irmãos, mas isso nos deve incomodar. Não podemos ficar na indiferença, que é o outro extremo que também não se deve fazer, a indiferença, o extremo oposto da acusação e do julgar.
Quais seriam as razões para não julgar os outros? Em primeiro lugar, porque também somos pecadores, e alguém outro nos julgará bem assim como estamos julgando, com igual medida, ou ainda pior. Como somos todos pecadores, outro pecador, vendo que julgamos alguém, pode revidar na mesma medida, ou pode até se vingar, coisa bem comum em nossos dias. Então se estabelece a briga, o conflito. Lembra dos dez presidiários, se eles ficarem se acusando uns aos outros? E motivos há para se acusarem. Se continuarem nessa tendência, irão brigar, e por certo, se matarão se ninguém apartar. Sabe por que? Pelo fato de todos terem razão ao se acusarem, pois, são mesmo criminosos. Tem razão, mas não tem competência para julgar, pois cada um é criminoso. Desde quando um mau elemento tem direito de julgar, e de condenar, outro mau elemento? Que justiça seria essa? O que eles mais precisam é de se ampararem mutuamente, de refletirem no que fizeram, e de buscarem socorro.
Bem no final da história da humanidade, todos adorarão a JESUS. Diante dEle todo joelho se dobrará: de ímpios condenados como de justos salvos. Todos estarão de acordo que a justiça foi correta e isenta de tendenciosidades. Esse julgamento sim, não poderá ser contestado.
- Terça: Não dando motivo para escândalo
Uma vida humana passageira vale muito. Devemos ter o máximo cuidado para que nossa conduta, nosso vestir, nosso modo de nos alimentarmos, nossas palavras, etc., não afetem as pessoas de forma negativa. Aliás, esse é um cuidado que quase desapareceu em nosso meio, quase desapareceu. Muitos vivem como se seus semelhantes não fossem influenciados, estão um tanto na igreja e outro tanto no mundo. E como é poderosa essa influência em se tratando de vida espiritual. Envolvendo a vida eterna, qualquer pequena coisa que fizermos, e que possa gerar algum pensamento destrutivo na mente de alguma outra pessoa, poderá resultar numa tragédia na vida dela. Por exemplo, se ela com isso perder a vida eterna, isso é uma tragédia, na vida dela, e na nossa, pois, é evidente que nós também poderemos com isso perder a nossa vida eterna. Mas muitos aqui vivem como se nada tivessem a ver com o que vai acontecer na vida dos outros.
Em resumo, no estudo de hoje entendemos que nada que venha a influenciar negativamente a vida de alguém devemos fazer. Portanto, a solução é aqui vivermos humildemente. Com esse estilo, menos provável será por nossos atos gerarmos uma tragédia na vida de alguma outra pessoa.
Meu amigo ou amiga, aqui estamos tratando das influências não intencionais, certo? Mas, se entrarmos no campo das ações intencionais para prejudicar outras pessoas, aí sim, a situação fica dramática. Sou sabedor de vários casos de zelosos ministros do Senhor que perderam sua família, seu ministério, e a reputação (se bem que não diante de DEUS) porque, membros que não gostaram de decisões corretas que tomaram, resolveram prejudicá-los. E isso vem acontecendo com frequência crescente. Digo o seguinte em relação a tais atos intencionais: eles têm origem na mente do demônio; e quem age assim, é escravo dele, e se quiser se salvar vai ter que se arrepender. Mas, a vida desses ministros de DEUS não vai conseguir voltar de onde caiu. Quem for ministro do Senhor, nesses últimos dias, e que for zeloso pelos princípios de nossa igreja, tal como CRISTO também foi, que se cuide, e que ore bastante, pois vai haver represálias, isso é certo. Satanás não está para brincadeiras nesses tempos finais, e tem projetos para cada uma das pessoas que se empenhe em salvar outras pessoas.
Portanto, o que somos e o que fazemos tem muito a ver com o que vai acontecer a algum irmão nosso. E DEUS nos cobrará se não formos cuidadosos. Ou seja, até mesmo um modo correto de vida, da nossa parte, mas que pode ser visto por outra pessoa como algo errado, até nisso devemos ser cuidadosos. Veja só! Resumindo: em quase tudo o que fizermos, em algum momento estaremos fazendo algo que pode criar motivos de escândalo a alguém outro. Por exemplo, por termos aderido ao vegetarianismo, já fomos ridicularizados por outros irmãos, que não gostam de pessoas de hábitos que condenem os seus. E esse é um ponto para se debater. Nesse caso, quem está errado? O vegetariano? O que ridiculariza? Ambos? Depende! Se o vegetariano o faz para aparentar alguém superior, está nele o erro. Mas se ele for humilde, e busca ser um bom exemplo, está errado quem o condena.
No estudo de hoje estamos pisando em terreno delicado. Portanto, devemos nesse assunto, o tempo todo, estar entregues a DEUS para que Ele atue em nós, e que sejamos instrumentos dEle, e que nossa vida não seja, em nada, o que vem de nossa degenerada mente.
- Quarta: Observância de dias
Mais uma vez é importante entender o que Paulo estava dizendo e o que ele não estava dizendo. Também é importante entender qual era o problema, e o que não era problema. Em primeiro lugar, o que não era problema? A dúvida, como é hoje para muitos: se DEUS requeria a guarda do sábado ou a do domingo. Naqueles dias nenhum cristão guardava o domingo. Esse assunto nem sequer existia. Só os pagãos é que santificavam o domingo. E o que Paulo não estava dizendo era a anulação do sábado ou mesmo da lei de DEUS. Essa é outra questão que não estava em pauta. O que eles discutiam era se ainda deviam obedecer os ritos cerimoniais que foram dados aos judeus, vinculados aos sacrifícios.
Nesses cerimoniais havia sábados, dias, meses e anos. Quais eram esses rituais? Vejamos em primeiro lugar os sábados cerimoniais:
O Primeiro Dia dos Pães Asmos – 15o dia do 1o mês (Lev. 23:6);
O Sétimo Dia dos Pães Asmos – 21o dia do 1o mês (Lev. 23:8,11);
Dia de Pentecostes – 6o dia do 3o mês (Lev. 23:24;25);
Festa das Trombetas – 10o dia do 7o mês (Lev. 23:16,21);
Dia da Expiação – 10o dia do 7o mês (Lev. 23:29-31);
Primeiro Dia da Festa do Tabernáculos – 15o dia do 7o mês (Lev. 23:34;35);
Sétimo Dia da Festa dos Tabernáculos – 22o dia do 7o mês (Lev. 23:36).
E havia também o ano sabático: Levítico 25:1-7 - “Disse o SENHOR a Moisés, no monte Sinai: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando entrardes na terra, que vos dou, então, a terra guardará um sábado ao SENHOR. Seis anos semearás o teu campo, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos. Porém, no sétimo ano, haverá sábado de descanso solene para a terra, um sábado ao SENHOR; não semearás o teu campo, nem podarás a tua vinha. O que nascer de si mesmo na tua seara não segarás e as uvas da tua vinha não podada não colherás; ano de descanso solene será para a terra. Mas os frutos da terra em descanso vos serão por alimento, a ti, e ao teu servo, e à tua serva, e ao teu jornaleiro, e ao estrangeiro que peregrina contigo; e ao teu gado, e aos animais que estão na tua terra, todo o seu produto será por mantimento.” Esse ano era comemorado após o sexto ano de plantio. Devia ser observado para dar descanso à terra e aumentar a confiança das pessoas em DEUS, sabendo que dEle vem o suprimento.
E após cada 49 anos havia o ano jubileu, também de descanso da terra bem como de perdão das dívidas e retorno aos antigos proprietários da terra vendida ou tomada por penhora. Havia, portanto, dois tipos de sábado: os cerimoniais e o sábado do sétimo dia da criação, que DEUS chama “Meus sábados”.
Os dias de descanso cerimoniais anuais, em conjunto com o festival de ciclo anual, não estavam relacionados aos sábados do sétimo dia ou ao ciclo semanal. ‘Cada um desses outros sábados, ou dias de descanso, tinham uma data fixa para serem celebrados e assim caíam em dias diferentes da semana a cada ano. Eram, portanto, propriamente chamados sábados anuais, em contraste com os sábados semanais. O sábado do sétimo dia continua vigente porque é eterno.’
Outras festas religiosas judaicas eram:
Festas de Israel (Lev. 23) | |||||||
N ú m | R e l a t i v o a 1ª v i n d a de C R I S T O | Festa | Mês/ano sagrado | Dia | Mês/ano atual | Significado antigo | Significado atual |
1 | 1 (Abibe) | 14 | Março-Abril | Libertação do cativeiro egípcio | Morte de JESUS. Libertação do cativeiro do pecado | ||
2 | 1 (Abibe) | 15-21 (7 dias) | Março-Abril | Eliminação do fermento, da malícia e maldade | Descanso durante a morte de JESUS | ||
3 | Primícias | 1 (Abibe) a 3 (Sivã) | 16 - 6 (1º dia + meses da colheita) | Março-Abril Maio | Colheita dos 1ºs frutos, símbolo da ressurreição, apresentado dia 16 | JESUS, as primícias, Se apresenta ao Pai, com as 24 primícias ressuscitadas | |
4 | 3 (Sivã) | 6 (50 dias após a colheita das primícias (cevada); Israel recebeu a Lei no Sinai) | Maio-Junho | Final da colheita (uva, todos grãos, olivas), comemora o derramamento das bênçãos | Derramamento do E. SANTO, colheita de pessoas, dez dias após a ascensão de CRISTO, 50 dias após Sua ressurreição | ||
Intervalo entre as festas | |||||||
5 | R E l. c/ 2ª V. de C R I S T O | 7 (Tisri) | 1 | Setembro-Outubro | Anúncio preparatório para o juízo do dia da expiação | Anúncio do juízo no Céu (Ap.14:6,7) | |
6 | 7 (Tisri) | 10 | Setembro-Outubro | Dia da expiação ou do juízo – dia de grande aflição | Juízo investigativo, em andamento desde 22/10/1844 | ||
7 | 7 (Tisri) | 15-22 (7 dias) | Outubro | Alegria por 7 dias por terem passado aprovados pelo perdão no juízo; Comemorava habitação em tendas no deserto | Segunda vinda, 7 dias indo ao Céu |
O povo judeu possuía mais outras festas religiosas, como se pode ver em: http://www.firgs.com.br/calendario-judaico/todas.aspx.
Mas, atualmente, a igreja católica mantém um sistema de festas bastante deturpado em relação ao que DEUS dera aos judeus nos tempos antigos. Veja a citação abaixo.
“Como o calendário judeu é baseado na Lua, a Páscoa cristã passa a ser móvel no calendário cristão, assim como as demais datas referentes à Páscoa, tanto na Igreja Católica como nas Igrejas Protestantes e Igrejas Ortodoxas. Todavia, o Vaticano tem autoridade para indicar outras datas.
As datas móveis do calendário que dependem da Páscoa: | |
Terça-feira de Carnaval | 47 dias antes da Páscoa |
Quaresma | Inicia na Quarta-feira de Cinzas e termina no Domingo de Ramos (uma semana antes da Páscoa) |
Sexta-feira Santa | A sexta-feira imediatamente anterior |
Sábado da Solene Vigília Pascal | O sábado de véspera |
Pentecostes | O oitavo domingo após a Páscoa |
Corpus Christi | A quinta-feira imediatamente após o Pentecostes |
Obs.: A partir de 2008, a “Ascensão do Senhor” também será feriado, com data fixada em 29 de maio.” http://www.icp.com.br/86contexto.asp
O que estava acontecendo entre os romanos, e também em outras igrejas? Havia uma polêmica sobre se ainda devessem obedecer esses rituais ou não. Uns diziam que sim; outros, o contrário. E uma das coisas que agrada a satanás é o enfraquecimento da igreja por meio de polêmicas. E Paulo foi sábio em relação a este fato. O que foi que ele disse? Que evitassem tais tipos de polêmicas, ou seja, quem quiser ainda continuar seguindo aqueles rituais, que os siga, e quem não quisesse segui-los, que fizesse isso. Ou seja, praticar ou não aqueles rituais não era ponto de salvação, assim como no caso da carne sacrificada a ídolos. Esses rituais se tornaram nulos, mas se os praticassem, assim não se perderiam, desde que aceitassem que CRISTO já veio.
É algo parecido ao que acontece em nossos dias. É bem frequente aparecerem polêmicas durante a recapitulação da Lição da Escola Sabatina. Geralmente são duas pessoas, e uma não concorda com a outra sobre qual, afinal, é mesmo o sexo dos anjos, ou coisas assim. E ninguém os consegue separar, como se tais assuntos fossem de primeira ordem para a salvação. E se o assunto for de fato vital, e havendo polêmica, então se interrompa a discussão e se convoque mais irmãos sábios e estudiosos, e se ouçam os dois, e em conjunto, em oração, cheguem a um veredito, em local à parte. A recomendação que aprendemos aqui é: a todo custo, evitar as polêmicas, ou o vulgo “bate-boca” especialmente dentro da igreja.
Mas uma coisa devemos deixar bem claro no estudo de hoje. Eles não estavam tratando da obediência ou não, se ainda valia ou não, a santificação do sábado semanal. Essa não era a questão em pauta. Portanto, desses textos de Romanos ninguém pode concluir que o sábado foi abolido. Se alguém chegar a essa conclusão, ou é tendenciosa, ou é ingenuidade e falta de leitura mais acurada.
- Quinta: Bênção da conclusão
Para finalizar a carta de Paulo aos romanos, algumas recomendações que, se seguidas, criam as condições para que a igreja tenha poder. Mas, se não seguidas, a igreja não pode ter o poder do ESPÍRITO SANTO, a não ser o suficiente para ela não desaparecer. Essa parte deve dizer muito a nós, igreja às vésperas do Alto Clamor.
Ele recomendou que nós sejamos agradáveis uns aos outros no que é bom, para a edificação. Sim, porque podemos até ser agradáveis no que é ruim, mundano, que não edifica. Ele se referia à edificação espiritual, e na de boa saúde. O agradar-se no que não é bom facilmente pode ocorrer se grande parte da igreja gosta das coisas do mundo. Então, todos esses se elogiam nesse aspecto, e ficam felizes por que gostam das novidades do mundo. Mas agradar-se no que é bom está escrito no sentido daquilo que DEUS aprova, que, portanto, contribui para a nossa salvação e vida eterna. E mais, que contribui para representarmos bem a JESUS CRISTO aqui na Terra, e tendo o poder do ESPIRITO SANTO em nós, Ele fazendo em nós Sua morada, o Seu templo, para que outras pessoas sejam, não atraídas para a nossa igreja pelo que nela há do mundo, mas pelo que nela há do Alto. Essa é uma mudança que precisa acontecer em nossa igreja, pois muitos estão convencidos que com uma mistura de mundanismo com nossas doutrinas se obtém a estratégia poderosa para salvar pessoas. Não é assim. Esse é um grande engano do século XXI. É pelo poder do ESPÍRITO SANTO que alguém se torna atrativo para muitos do mundo, e que pessoas são salvas para a vida eterna. Talvez só a sacudidura faça o trabalho de limpeza do mundanismo que muitos de nós julgam indispensável.
Devemos ter entre nós o mesmo sentimento. Sentimento é o tempero da vida. O que sentimos faz o sabor da vida. Esse sentimento deve chegar a um ponto tal que seja coerente entre todos os membros. Isso se chama unidade, pressuposto essencial para que a igreja possa dispor do poder do ESPÍRITO SANTO. Então sim, se dará glória a DEUS a uma só voz, isto é, um louvor não dividido. Nesse ponto, outra divergência dentro da igreja, ponto que já tenho tocado dezenas de vezes, mas não deixarei de tocar enquanto ele existir. Ponto que Ellen G. White previu fortemente. É a música mundana que temos em muitos lugares na nossa igreja. O que muitos leigos estão pedindo é que a nossa liderança superior se defina de uma vez por todas, se essa música é ou se não é louvor, para que nós, pequenos adoradores e meros leigos, não fiquemos aqui em baixo tontos e perdidos, ora ouvindo um líder dizendo que não é louvor, ora ouvindo outro líder introduzindo música com características de rock e instalando a bateria no estrado do púlpito. Afinal, é ou não é louvor? E há igrejas que não funcionam sem ritmo de bateria, e outras em que não é permitido. Que unidade é essa? Nesse ponto, quem está rindo é satanás. Será que esse vai ser outro assunto que só será definido com a sacudidura? Ser for assim, pelo menos, você que está lendo, valorize os escritos de Ellen G. White quanto ao que na Bíblia DEUS requer seja o louvor e a glória a Ele. Não é difícil saber, mas para quem é tendencioso é impossível discernir.
O que Paulo defende, em sua carta, é, em bem poucas palavras, que sejamos unidos, que não discutamos por coisas insignificantes e que não erremos nas coisas essenciais para a salvação. Isso vale muito para nós nesses últimos dias, em que o povo de DEUS está sendo chamado para dar ao mundo a última mensagem de advertência sobre a possibilidade de perderem a vida eterna e a última mensagem das boas novas da iminente volta de JESUS.
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Quase que a lição, por meio das citações escolhidas, condena o aconselhamento mútuo. Mas não é isso. O que Ellen G. White condena aqui é a dependência dos outros, assim como condena a independência para ações individuais. Ela condena um ser a consciência do outro. Esse é o caso de pessoas que nunca chegam a formar opinião própria sobre a vontade de DEUS, sobre o que é certo e errado, sobre o que é do mundo e que devemos evitar e o que é do alto e devemos buscar. São superficiais, sem conhecimento porque leem pouco. São pessoas assim que não possuem discernimento embasado no “assim diz o Senhor”, e quando querem fazer alguma coisa corretamente, sempre precisam recorrer ao conselho de outro. Assim não deve ser. Nós somos individualidades e seres livres, e precisamos formar um caráter próprio e termos nossa própria consciência. Mas, o aconselhamento mútuo para a formação da independência dos homens e a dependência de DEUS continua válida.
Veja o verso bíblico, sobre esse assunto: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós. Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição. Seja a paz de Cristo o árbitro em vossos corações, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos. Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração” (Col. 3:12-16, negrito acrescentado). Ellen G. White, em Testemunhos para Ministros..., p. 252, fala que em “várias mentes reunidas, há maior segurança contra seus ardis.” Porém o alerta dela é o seguinte: “Mas não devemos pôr a responsabilidade de nosso dever sobre outros, e esperar que eles nos digam o que fazer. Não podemos depender da humanidade quanto a conselhos.” (Desejado de Todas as Nações, 668).
Como um resumo da lição deste trimestre, apresentamos o que segue.
A justiça de DEUS tem por objetivo trazer o pecador de volta ao estado original, perdoando-o e devolvendo-lhe a vida. Só mesmo se o homem não quer, então essa justiça o condena à morte eterna. DEUS, a rigor, não condena; os pecadores é que se auto-condenam, pois da parte de DEUS, o perdão é um dom gratuito acessível a todos. O que DEUS faz é executar a escolha do pecador, se quer ser salvo ou se quer morrer. E todos os que foram justificados estão salvos, e assim permanecem até que pequem outra vez. Não é assim, “uma vez salvos, salvos para sempre” mas, uma vez salvos, salvos até o próximo pecado. Depois que se arrependeram de serem pecadores, o pecado já não é mais algo natural e desejável. Passa a ser algo contrário à nova natureza humana que a pessoa está recebendo de DEUS, por meio da transformação, isto é, da santificação. Assim o ainda pecador desenvolve, pelo poder de DEUS, um crescente desejo pelas coisas do alto, e vai tendo cada vez maior aversão aos pecados que uma vez cometia e que lhe atraíam a atenção e os desejos.
“A conversão é uma obra que a maioria das pessoas não aprecia. Não é coisa pequena transformar um espírito terreno, amante do pecado, e levá-lo a compreender o inexprimível amor de Cristo, os encantos de Sua graça, e a excelência de Deus, de maneira que a alma seja possuída de amor divino, e fique cativa dos mistérios celestes. Quando a pessoa compreende estas coisas, sua vida anterior parece desagradável e odiosa. Aborrece o pecado; e, quebrantando o coração diante de Deus, abraça a Cristo como a vida e alegria da alma. Renuncia a seus antigos prazeres. Tem mente nova, novas afeições, interesses novos e nova vontade; suas dores e desejos e amor, são todos novos. ... O Céu, que antes não possuía nenhum atrativo, é agora considerado em sua riqueza e glória; e ele o contempla como sua futura pátria, onde ele verá, amará e louvará Aquele que o redimiu por Seu precioso sangue” (A fé pela qual eu vivo, MM, 1959, 139).
Antes da conversão, somos o velho homem (natureza humana carnal), que gosta de pecar. Com a conversão, isto é, o novo nascimento, DEUS nos transforma, aos poucos, num novo homem (natureza espiritual, não confundir com natureza divina), que não gosta de pecar, mas ainda permanece o velho homem, até que JESUS volte. Ou seja, entre a conversão e a transformação que ocorre na segunda vinda, os seres humanos convivem uma natureza carnal e outra espiritual, como afirmou Paulo em Romanos capitulo 7 versos 16 em diante. Portanto, se estabelece uma luta entre o que a natureza de nascimento carnal do ser humano e a natureza do seu nascimento espiritual. Essa luta dura até que o ser humano morre, ou até que seja transformado em vida, quando JESUS voltar. É nessa luta que nós mais necessitamos ser humildes para que também possamos perceber que sem DEUS nada somos, e sem Ele não venceremos. “O inimigo está a jogar a partida da vida com todos. Está atuando para remover de nós tudo que é de natureza espiritual, e em lugar das preciosas graças de Cristo, atravancar nosso coração com os maus traços da natureza carnal: ódio, vis suspeitas, inveja, amor do mundo, amor-próprio, amor dos prazeres, e soberba da vida. Precisamos fortalecer-nos contra o inimigo invasor, que atua com todo o engano da injustiça nos que perecem; pois, a menos que vigiemos e oremos, esses males penetrarão no coração, daí expulsando tudo que é bom” (O cuidado de DEUS, MM, 1995, 190, grifos acrescentados).
Nesse assunto, entra a lei de DEUS. A rigor, pensando bem, antes do pecado se manifestar, a lei de DEUS não havia. O que havia era o princípio da lei de DEUS. Princípio é algo bem superior a lei. O princípio não pode estar escrito em tábuas de pedra, precisa estar nas mentes das pessoas, assim como lei não pode estar nas mentes das pessoas, precisa estar escrito em pedra ou em papel. É o que podemos aprender de II Cor. 3:3. Portanto, Adão e Eva, antes do pecado, em seus corações (mentes) tinham o princípio do amor. Eles jamais precisavam ter o cuidado em não errar, pois a sua natureza espiritual era perfeita. Tanto que para lhes dar uma oportunidade de escolha, outro motivo lhes foi disponibilizado, através da árvore da ciência do bem e do mal. Adão e Eva, pelo princípio do amor que DEUS lhes colocou no coração (eles foram criados por DEUS perfeitos), eles jamais se trairiam, jamais matariam, jamais furtariam, etc. Amar os outros estava em seus corações.
Quando eles pecaram, no mesmo instante esse princípio em parte foi expulso de seus corações. Já não se amavam mais 100%. Eles agora, por exemplo, se tornaram capazes de se acusarem mutuamente, e de acusarem até mesmo a DEUS, quem os fez perfeitos. O princípio do amor saiu deles, e ao longo do tempo foi saindo cada vez mais, a ponto de hoje termos, nesse mundo, pessoas que são completamente frias, matam sem sentirem dó, mas sentem prazer por matar. A ponto de o negócio que dá muito dinheiro é o da violência e crueldade. Logo, após o pecado, o princípio teve que se tornar lei, ou seja, está do lado de fora escrito em duas tábuas de pedra, onde não é o seu lugar. Estando ali, precisamos nos policiar (espelhar) para ver se obedecemos ou não. E se desobedecermos, essa lei, que como princípio nos serviria de orientação a todo momento, agora nos serve de poder condenatório. Sendo pecadores a lei não faz parte de nós, está fora de nós, para nos orientar, ou nos condenar. Pela justiça de DEUS, Ele não quer revogar a lei, nem os profetas, mas o que Ele está fazendo, por meio do ESPÍRITO SANTO, aos que aceitarem, é recolocar a Sua lei, em forma de princípio de vida, em nossas mentes, tornando-nos outra vez espirituais, e não meramente carnais. Essa é a justiça de DEUS, e para isto é que a graça serve.
escrito entre: 11/08 a 16/08/2010
revisado em 17/08/2010
corrigido por Jair Bezerra
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.
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