Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Terceiro
Trimestre de 2012
Tema geral do trimestre: Epístolas aos Tessalonicenses
Estudo nº 08 – Os mortos em CRISTO (I Tess. 4:13-18)
Semana de 18 a 25 de agosto
Comentário
auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de
Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio
Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí - RS)
Este
comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para
memorizar: “Porquanto o Senhor
mesmo, dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a
trombeta de DEUS, descerá dos céus, e os mortos em CRISTO ressuscitarão
primeiro” (I Tess 4:16).
Introdução de sábado à tarde
Havia entre os tessalonicenses uma falta de
conhecimento sobre o estado dos mortos. E esse assunto é sempre palpitante, de
alto interesse das pessoas. Afinal, ninguém quer morrer e ninguém, que seja
normal, quer ver amigos mortos. A morte é indesejada a pessoas normais. Quem se
vale dela são os que foram influenciados por satanás; por exemplo, quem aprecia
cenas de filmes com morte, pertence a esse grupo.
O medo dos
tessalonicenses era de que, havendo morte, a separação seria eterna. Parece que
não tinham conhecimento sobre a ressurreição. Então eles sofriam muito, pois
fazendo o possível para ninguém morrer, assim mesmo a morte acontecia. Logo, o
luto, que para os que creem na ressurreição, já é algo triste, imagine-se nos
casos em que não se crê na ressurreição, ou em que ela é desconhecida, ou não
bem compreendida. A situação se torna dramática.
Por outro
lado, em nossos dias, a morte é encarada de outra maneira, também errada.
Muitos pregam por aí que só o corpo morre, e que nele habita uma alma que é
imortal. Ao o corpo morrer, a alma vai para o paraíso e ali vive feliz (isso se
foi boa durante a vida, senão vai para o inferno). Outros ainda acreditam que
essa alma reincorpora seres que são gerados, assim sucessivamente, até que se
purifique. Essa crença vem dos antigos gregos que acreditavam que o corpo era
uma prisão da alma que fez algo errado, portanto, ela precisa sofrer em corpos
que não duram muito tempo, até que se regenere. Atente que tudo isso serve para
descartar a salvação por meio de JESUS CRISTO, pela graça, e alimenta a ideia
de é pelas obras, pois delas depende o destino da alma. Mas biblicamente é
fácil provar que essa maneira de crer é errada. Trata-se de uma invenção humana
influenciada por satanás, que ensinava esse erro desde o Éden.
Pois bem, o
que dizer a essas pessoas? A resposta para os de Tessalônica, assim como para a
situação atual, é uma só. Ela está em I Tessalonicenses 4:13 a 18 (por favor
leia em sua Bíblia). A essência da explicação está no verso para memorizar. Ou
seja, os mortos estão em alguma tumba, ou já se deterioraram tanto que seu pó
se misturou na terra. No entanto, se morreram em CRISTO, no dia de Sua segunda
vinda, ressuscitarão, não importa onde estejam os seus restos mortais.
Ressuscitarão para a vida eterna. Essa é a resposta sobre os mortos. Quem não
morrer em CRISTO continuará no pó da terra, aguardando a segunda ressurreição.
1.
Primeiro dia:
A situação em Tessalônica
Afinal, como os tessalonicenses criam a
respeito da morte? Conforme a Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, de
Champlin e Bentes, vol. 6, p. 512, “os crentes em Tessalônica haviam
compreendido mal a natureza e a significação da parousia ou segunda vinda de CRISTO. Alguns deles pensavam que
aqueles que tinham morrido, não tendo resistido até o retorno de CRISTO, haviam
desaparecido para sempre. E Paulo teve que mostrar-lhes que a segunda vinda de
CRISTO envolverá a ressurreição de todos os remidos, que nenhuma vida de crente
se perderá...” Obviamente a primeira carta esclareceu definitivamente esse
ponto, pelo que ficaram felizes.
Em nossos dias é exatamente o contrário.
Satanás aperfeiçoou a sua primeira mentira, feita no Éden. Se os
tessalonicenses entristeciam demais por causa da morte, hoje, a morte, do modo
como creem, de que há uma alma imortal, é até algo bom. Quantos sermões já
ouvi, com o pastor ou padre dizendo que a alma daquela pessoa está no Céu, e
que de agora em diante irá proteger os que ainda estão por aqui. A quantos
santos os pobres membros da Igreja Católica enviam suas orações, pensando que
as almas deles podem fazer milagres, arranjar casamento por exemplo, ou curar
doenças. Se o trecho escrito por Paulo aos tessalonicenses foi providencial
para eles, muito mais é para os nossos dias. É que o modo errado como creem
hoje é mais sutil. Os tessalonicenses criam ser o fim com a morte; hoje, as
pessoas creem não haver interrupção. E se a alma estiver correndo o risco de ir
penar no inferno, rezam para que seus pecados sejam perdoados, e que escape da
pena máxima (segundo creem), e mesmo assim, vão para junto do trono de DEUS.
Precisamos ensinar esse trecho da epístola de
Paulo aos de Tessalônica, com os outros versos da Bíblia que ajudam a
esclarecer o assunto.
O trecho de I Tessalônica 4:13 a 18 está
transcrito abaixo:
“Não queremos, porém, irmãos, que sejais
ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os
demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou,
assim também Deus, mediante Jesus, trará, em Sua companhia, os que dormem. Ora,
ainda vos declaramos, por palavra do Senhor, isto: nós, os vivos, os que
ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto
o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada
a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão
primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados
juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e,
assim, estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros
com estas palavras.”
2.
Segunda: Tristeza e falta de esperança (I Tess
4:13)
Já vimos como
os tessalonicenses criam. Paulo esteve pouco tempo com eles, por isso também
aprenderam pouco. E em relação à morte há muita confusão, em todos os tempos e
lugares. Há crenças erradas em relação à morte, e até em meio ao povo de DEUS
elas geram motivos de confusão, embora na Bíblia esse assunto esteja bem
explicado. Os irmãos de Tessalônica entenderam que com a morte terminava tudo,
que para ser salvo deveria estar vivo por ocasião da segunda vinda de JESUS.
Mas de onde
lhes teria vindo essa forma de crer? De Paulo é que não. Certamente esse tema
Paulo falou pouco, deve ter-se referido apenas à morte e ressurreição de JESUS,
isso é certo que ele falou. No entanto, para quem já vem com crenças anteriores
sobre algum assunto, poucas palavras não são suficientes. Vejam que os
discípulos criam como todos nos dias de JESUS, sobre o motivo da vinda do
Messias. Eles acreditavam que ele viria para libertar o povo judeu do jugo
romano. Embora JESUS lhes tenha explicado sobre isso o suficiente, e que tenha
dito várias vezes que Ele seria morto mas que ressuscitaria ao terceiro dia,
eles ainda assim não aceitaram a Sua morte, até que explicou tudo outra vez
depois da ressurreição. Há coisas que devemos ter várias vezes a mesma
explicação para entendermos. Parece bem evidente que os tessalonicenses já
vinham confusos sobre esse assunto, e por isso, quando Paulo lhes falou sobre a
segunda vinda de CRISTO, fizeram associações erradas, unindo essa vinda com a
ideia de que uma vez morto, nunca mais ressuscita. Essa é a possibilidade mais
provável.
Havia duas
fontes da crença errada sobre a morte. Uma era a origem pagã dos cristãos
gentios que estavam em tessalônica. A outra era a seita dos saduceus.
Entre os
pagãos, como é até hoje, vigoram as formas de crenças mais absurdas sobre a
morte. Geralmente acreditam que uma alma se desprende do corpo e vai para algum
lugar. Mas em algumas regiões acreditam ser a morte o fim de tudo.
A seita dos
saduceus cria a morte ser o fim de tudo. Eles eram geralmente ricos e deles
vinham as pessoas que formavam o sacerdócio, inclusive o sumo sacerdote. Veja
só onde satanás conseguiu introduzir falsas ideias sobre a morte. Os saduceus
eram poderosos mestres. “Eles negaram qualquer ressurreição dos mortos (Mateus
22:23; Marcos 12:18-27; Atos 23:8). Eles negaram qualquer vida depois da morte,
defendendo a crença de que a alma perecia com a morte; eles acreditavam que não
há qualquer penalidade ou recompensa depois da vida terrena. Eles negaram a
existência de um mundo espiritual, ou seja, anjos e demônios (Atos 23:8).”
Fontes para os tessalonicenses crerem errado havia, e bem próximas a eles. Eram
fontes que vinham dos próprios judeus e também dos gentios.
Então imagine
a seguinte situação. Tendo eles aprendido de Paulo sobre a segunda vinda do
Messias, lhes ardeu no coração o desejo de que isso acontecesse logo.
Associando essa doutrina correta com a errada que já possuíam, e imaginando que
a volta do Messias seria bem logo, ficaram felizes pois também imaginavam que
dentre os cristãos ninguém mais morreria. Imaginavam que todos estariam vivos
quando JESUS regressasse. Mas um dia desses um deles faleceu. Quanto não deve
ter sido intensa a tristeza deles! Devem ter-se desesperado, pois é óbvio que
chegaram à conclusão de que aquele ente querido se perdeu para sempre. E depois
devem ter ocorrido mais mortes, e o desespero e a intensa tristeza se repetia.
Com várias mortes, eles certamente ficaram perplexos e confusos,
desesperançados, imaginando quem seria o próximo a perder a vida eterna. Então,
agora, tente imaginar como foram esclarecedoras e confortantes as palavras de
Paulo a eles, escritas em I Tess. 4:13 a 18.
3. Terça: Morte e ressurreição (I Tess. 4:14)
JESUS é o
exemplo completo. Assim como Ele obedeceu, devemos procurar obedecer. Pela
mansidão Ele foi vitorioso, do mesmo modo também devemos buscar ser como Ele.
Ele foi julgado injustamente, foi morto injustamente, mas ressuscitou pelo
poder da divindade. Aqueles que viverem como JESUS, terão em suas vidas, uma
única diferença em relação a Ele: serão perdoados enquanto Ele é o que perdoa.
No mais, aqueles que morrerem em CRISTO, ressuscitarão como Ele ressuscitou.
O que quer
dizer ‘morrer em CRISTO”? “[O crente] pode morrer, como Cristo morreu, mas a
vida do Salvador está nele. Sua vida acha-se escondida com Cristo em Deus.
"Eu vim para que tenham vida", disse Jesus, "e a tenham em
abundância". João 10:10. Ele leva avante o grandioso processo pelo qual os
crentes se tornam um com Ele nesta vida atual, a fim de serem um com Ele por
toda a eternidade” (Maranata o Senhor Vem, MM, 1997, p. 299). Fica explicado:
morrer em CRISTO, ou morrer com JESUS, ou outras expressões equivalentes
significam que em vida, de algum momento em diante, que pode ser na conversão,
aquela pessoa vive com CRISTO em seu coração, e passou a imitar-Lhe a vida. Então
CRISTO estava com aquela pessoa, embora não O visse. O amor uniu o Salvador com
a pessoa salva, ambos tornaram-se um. Logo, morrendo aquela pessoa, ela morre
em CRISTO, isto é, tem a garantia de que, na segunda vinda, outra vez se
tornará um com o Salvador.
Ou, explicando
de outro modo. JESUS é o Criador. Foi Ele quem criou a vida nesse planeta. E
depois, Ele tornou-se o Salvador. Sendo Criador, tem poder para fazer o que desejar,
do nada, ou a partir do barro, como Ele mesmo preferir. Agora, sendo Salvador,
acrescenta o direito de perdoar a quem a morte eterna aguarda. Se uma pessoa
vive de acordo como Ele deseja, isto é, obedece como Ele obedeceu, isto
acontece porque está sendo transformada pelo Seu poder recriador. A pessoa
aceitou a graça da salvação, portanto, por puro amor, obedece a Seu Salvador,
ou seja, vive com CRISTO, ou, está ligada a CRISTO. Vivendo com CRISTO, se vier
a morrer, morre com CRISTO. E na segunda vinda, ressuscita com CRISTO. Essa é
uma pessoa que está com CRISTO na vida agora, na morte e na vida futura. Seu
futuro garantido é a vida eterna. Foi isso que Paulo explicou aos tessalonicenses.
Podemos também
explicar o oposto, o que acontece com os ímpios. Eles não aceitaram o perdão
oferecido gratuitamente. Portanto, viveram de modo diferente do de CRISTO, isto
é, viverem não com CRISTO. Quando morrem, morrem sem CRISTO, e ao serem ressuscitados,
no final do milênio, ressuscitarão sem CRISTO. Por isso, só lhes resta a morte,
junto com Lúcifer, a quem se ligaram, e que não pode garantir vida porque não é
nem Criador nem Salvador.
4. Quarta:
Ressuscitar em CRISTO (I Tess. 4:15, 16)
Em I Tess. 4:
15 a 17 Paulo fornece uma informação surpreendente aos tessalonicenses. Eles
acreditavam que morrendo alguém estaria perdido. Mas o que Paulo diz? Quase que
pelo contrário como criam, ele explica que os vivos não serão transformados
antes dos mortos, e sim, estes precederiam os vivos. Os mortos em CRISTO
ressuscitam já transformados e imortais à ordem de JESUS, e depois, ato
contínuo, é que os vivos serão transformados, para estarem na mesma condição de
imortais como os que estavam mortos.
Isso deve ter
transmitido um estado de ânimo àqueles irmãos. Eles criam uma coisa, mas agora
percebem que, de certa forma, os mortos até levam alguma pequena vantagem: eles
recebem a imortalidade um instante antes dos vivos. Isso quer dizer o quê? Que
diante do Salvador a morte não tem poder algum, que apenas se torna num estado
de espera pela transformação. Se não fosse a tristeza da separação, a morte até
seria um privilégio, mas, afinal, fomos feitos para nos relacionarmos, e para
isto precisamos estar vivos. Fomos feitos originalmente para viver.
Aos coríntios
Paulo explicou o mesmo assunto, e nos permite mais compreensão: “O apóstolo
transportou o pensamento dos irmãos coríntios para os triunfos da manhã da
ressurreição, quando todos os santos que dormem serão ressuscitados para viver
para sempre com seu Senhor. "Eis aqui vos digo um mistério", declarou
o apóstolo; "na verdade nem todos dormiremos, mas todos seremos
transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última
trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e
nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista
da
incorruptibilidade, e que isto
que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se
revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade,
então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória.
Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?... Mas
graças a Deus que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo." I Cor.
15:51-57” (Atos dos Apóstolos, 320-321).
Com base
nesses escritos podemos elaborar um pequeno e simples cronograma dos fatos da
segunda vinda. Não incluiremos tudo, para não ficar complexo.
1º) Ver-se-á
uma nuvem no céu, no dia e hora anunciados por DEUS;
2º) Logo
também se ouvirá uma lindíssima música por meio dos instrumentos tocados pelos
anjos;
3º) À ordem de
JESUS, os mortos em CRISTO acordam já transformados e incorruptíveis;
4º) De imediato, os vivos
também são transformados e tornados incorruptíveis;
5º) Todos sobem e viajam
pelo espaço sideral por 7 dias até chegarem ao Céu, onde é a capital do
Universo.
Observe-se que todo o olho
das pessoas que estiverem vivas verão pelo menos o que acontece no item 1 e 2,
incluindo aqueles que traspassaram a CRISTO – estes ressuscitam especialmente
para ver a cena e a vitória de quem julgaram, condenaram e mataram
injustamente. Por volta do item 3 em diante, os ímpios fogem, se escondem ou se
matam, transtornados pelo seu irreversível estado dramático.
5. Quinta:
Consolem uns aos outros (I Tess 4:13, 17 e 18)
Era um
pesadelo a vida dos tessalonicenses, porque pensavam que, com a morte a
separação seria eterna. Isso os atormentava, principalmente com outra morte que
ocorria. Mas agora Paulo explicou sobre a morte, dizendo que, pelo contrário de
como criam, os mortos ressuscitarão no tempo em que os que estiverem vivos
forem transformados, e sem demora, todos reunidos, subirão em direção ao Céu,
junto com o Salvador. Que maravilha de explicação, e com isso eles ficaram
felizes. Essa foi uma excelente notícia, assim como hoje, quando pelos sinais
vemos que estamos no fim do sofrimento, ou, por outra ótica, perto do início do
descanso na Nova Terra. Paulo, ao final da explicação chegou a dizer:
“consolai-vos uns aos outros com estas palavras”. Era agradável saber que a
verdade era outra do que criam. Haveria reunião dos vivos com os mortos
ressuscitados, e todos estariam agora juntos com CRISTO, ou seja, Ele seria
então seu Rei.
Os crentes em
CRISTO sabem que na Nova Terra haverá natureza perfeita, que os animais serão todos
mansos, que lá não haverá tentação nem sofrimento e que ninguém ficará doente
nem mais morrerá. Isso tudo já seria o suficiente para termos o desejo de estar
lá, com vida eterna. Mas o principal é bem mais atraente: ver JESUS, nosso
Salvador. Poderemos estar com Ele para sempre. Isso não significa como muitos
pensam, que os salvos estarão passeando por jardins sempre ao lado de JESUS.
Estar com Ele significa ter acesso a Ele sempre que desejar, e ser súdito de
Seu reino, vivendo num ambiente onde todos se amam. Significa poder aprender dEle,
falar com Ele e estar sob Sua proteção total, assim como era no Éden, antes do
pecado. Isso sim deverá ser agradável, motivo da mais intensa felicidade.
6. Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
Hoje a maioria
dos cristãos creem que só o corpo morre, e que existe uma alma dentro do corpo
que não morre. Explicam que na segunda vinda essa alma que estaria no Céu volta
à terra com JESUS, e reincorpora no corpo morto. Mas onde podemos encontrar
bases para tal doutrina? Quem a defende é o espiritismo. Essa maneira de crer
está de acordo com o que disse satanás por meio da serpente, e foi motivo da
queda de Adão e Eva. Como a mesma doutrina poderia ser agora parte da salvação?
Se foi por ela que caímos e a desgraça entrou nesse mundo, haveria de ser pela
mesma via que viríamos a sair vitoriosos desse mundo? Pelo contrário, por essa
forma de crer a humanidade vai caindo cada vez mais fundo na desgraça do
pecado. Ora, é simples de entender: se por causa do pecado na realidade só o
corpo morre, e o essencial, que seria a alma, não morre, então, pecar compensa,
pois a rigor não há efetiva condenação. Um dia tudo se normaliza, pelo
reencontro da alma com o corpo.
O que Paulo
explica, e que não deixa dúvidas, é que a ressurreição vai ser tal como foi com
JESUS. O Salvador esteve morto de sexta-feira a domingo, então ressuscitou por
inteiro assim como esteve morto por inteiro.
Os
tessalonicenses criam que a morte era o fim de tudo. Atualmente muitos creem
que a morte é apenas parcial, só do corpo. Essa última forma de crer é pior que
a primeira, se bem que as duas estejam erradas. As explicações de Paulo servem
para desmascarar as duas, dizendo que os mortos em CRISTO ressuscitam e não
recebem alguma alma de volta. Eles retornam à vida transformados, e não que
recebem de volta uma alma que foi purificada. Diz que, portanto, devemos nos
preparar para fazermos parte da ressurreição da segunda vinda, para vivermos
eternamente com o Salvador.
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escrito entre 12 e 17/07/2012
revisado em 18/07/2012
corrigido por Jair
Bezerra
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo
Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do
Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO
como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda
de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a
imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam
estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na
integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como
um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada
por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e
texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos. Entende que
há servos sinceros e fiéis de DEUS em todas as igrejas que no final dos tempos
se reunirão em um só povo e serão salvos por JESUS em Sua segunda vinda a este
mundo.