segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Segue-Me – Meditações Diárias 2014 – 9 de fevereiro

Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois, vem e segue-Me. Mateus 19:21
 
Um estudo relativamente recente da revista Psicologia Hoje analisou a influência do dinheiro na vida das pessoas. Uma das conclusões é que as pessoas mais preocupadas com o dinheiro têm menos probabilidade de se envolver em relacionamento afetivo satisfatório. Elas tendem a ser perturbadas por constantes ansiedades, preocupações e solidão. A história do jovem rico mencionado no texto de hoje reflete a tragédia de alguém que pensava possuir a riqueza, mas, ao contrário, era sua riqueza que o possuía. Era difícil para ele abrir mão de seu ídolo para receber o dom da vida eterna que lhe era oferecida por Cristo.
 
Seu “deus” era um enorme obstáculo em linha direta de colisão com o Deus verdadeiro. Em uma sociedade na qual a riqueza e a prosperidade eram vistas como sinal de aprovação e aceitação por parte de Deus, a afirmação de Jesus espanta os discípulos: “É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus” (v. 24).
 
A salvação é sempre um dom, inteiramente gratuito, baseado absolutamente na graça divina. A dificuldade está na aceitação do dom, uma vez que nos agarramos aos substitutos precários.
 
Qual é a tragédia do moço rico? Não é apenas a questão de que ele “amou mais o dinheiro”. Na realidade, ele não reconheceu um bom “investimento” quando a oportunidade lhe bateu à porta. O que Jesus está dizendo é que a recompensa será infinitamente desproporcional ao custo do discipulado. Se você está preocupado com o que custa servir a Jesus, isso não é nada em comparação ao que o espera se você fizer a escolha certa. Seja lá o que for que você “perca” seguindo a Cristo, Ele pessoalmente Se encarrega de fazer a compensação. O que lhe prometem os negócios, circunstâncias e benefícios? Ele cobre a oferta.
 
Do ponto de vista terreno, o jovem rico era o “primeiro”, havia “vencido na vida”, parecia um “sucesso”. Mas, no momento da decisão crucial acerca de Cristo, ele fez a escolha que o excluiu da verdadeira riqueza. A palavra utilizada para “perfeito” (teleios) não significa perfeição moral, ética ou impecabilidade, mas maturidade. Jesus está dizendo a ele e a nós: “Você quer agir como adulto, com maturidade e lucidez? Vá, liberte-se de seus ‘brinquedinhos’; venha e siga-Me.”

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