segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

A Magia Não Está na Torneira – Meditações Diárias 2014 – 3 de fevereiro

Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a Si mesmo Se entregou por ela. Efésios 5:25
 
Thomas Edward Lawrence nasceu em agosto de 1888, em Gales, no Reino Unido. Tornou-se famoso como militar da inteligência britânica durante a Revolução Árabe, na Primeira Guerra Mundial. Especialista em guerrilhas no deserto, sua missão no Oriente era unir as facções árabes para derrotar o Império Turco. Sua biografia foi popularizada por Hollywood no filme Lawrence da Arábia, produzido em 1962.
 
Durante a guerra na Arábia, Lawrence estabeleceu forte amizade com muitos xeiques. Depois que a guerra terminou, ele levou alguns desses amigos ilustres à Inglaterra para demonstrar sua gratidão pelo apoio que recebera. Seus amigos árabes ficaram deslumbrados.
Segundo a lenda, na última noite da visita, Lawrence ofereceu aos nobres visitantes qualquer coisa que quisessem levar no retorno para seus lares no deserto. Então os xeiques o conduziram a um dos quartos do suntuoso hotel que os hospedara em Londres. Entraram no banheiro e apontaram para as torneiras na pia. Disseram-lhe que aquele era o presente desejado. Acostumados com a aridez do deserto, onde a água era uma luxo raro, julgaram que as torneiras seriam um presente extraordinário, e a solução mágica para um enorme desafio.
 
Eles julgavam que a magia da água corrente estava nas torneiras, sem perceber que as torneiras eram o menos importante. Não entendiam que por trás delas estava todo um sistema de suporte, encanamentos, tanques, reservatórios, filtros e energia.
 
Pense nessa história em relação ao casamento moderno. Muitos veem o casamento em termos da festa, das roupas, da lua de mel, da casa ou apartamento onde vão morar, da realização profissional e financeira. Muitos associam o sucesso do casamento com o desempenho sexual, e esta parece ser uma ilusão dominante, alimentada por filmes, livros e novelas. Mas o segredo do casamento não está no que se pode ver. A visão materialista do casamento, a confusão entre o fundamental e o periférico, é precisamente o que cria os maiores fracassos. Há diversas pessoas que investem muito naquilo que pode produzir tão pouco retorno. Amor sacrificial, o amor inspirado em Deus, é a única base segura para o casamento. É preciso colocar, como Cristo fez, o interesse da pessoa amada acima dos interesses pessoais.
 
Do contrário, é como achar que basta ter a torneira para ter água.

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