06 Lição - Expondo a fé - 31 de julho a 6 de agosto
Verso para Memorizar: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus” (Romanos 5:1, 2).
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sábado, 31 de julho de 2010
Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 06 - 3º Trim. 2010
Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Terceiro Trimestre de 2010
Tema geral do trimestre: A Redenção em Romanos
Estudo nº 06 – Expondo a fé
Semana de 31 de julho a 06 de agosto
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para memorizar: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com DEUS por meio de nosso Senhor JESUS CRISTO; por intermédio de quem obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de DEUS” (Rom. 5:1 e 2).
Introdução de sábado à tarde
Por um, Adão, entrou o pecado no mundo, por Um, JESUS, veio a salvação ao mundo. Esse é o primeiro ponto da justiça divina.
Quando Adão e Eva pecaram, perderam a pureza dos seres santos, e se tornaram propensos a outros pecados. Eles agora passaram a ser pecadores. Mas aconteceu uma tragédia ainda maior, seus filhos herdariam deles, jamais uma condição de pureza e santidade, e sim, o que eles agora eram, natureza pecadora. E outras coisas estranhas aconteceram, DEUS teve que mudar a atitude da natureza, ela agora se tornou hostil, pois se antes o ser humano cuidava dela, agora se tornou uma ameaça. Então os animais, muitos deles se tornaram feras perigosas, capazes de caçar e de destruir, de comer outros animais, etc. e toda natureza também se tornou mortal. Houve uma alteração radical em todo o planeta, e isso só foi piorando, a ponto de hoje vivermos no limite do suportável pelo clima, por exemplo.
Mas por outro lado, por Um entrou no mundo a certeza da salvação. JESUS, ao viver como Adão e Eva deveriam ter vivido, mas Ele em condições de ambiente de pecado, permaneceu justo, obediente à Lei do Amor. E mais, Ele sofreu não qualquer sofrimento, mas a angústia de ter que suportar as nossas transgressões, a sensação de culpa que isto produziu. Contudo isso, Ele não pecou, venceu até que morreu. Agora Ele tem o direito de doar Sua vitória a quem desejar, e está doando a todo o mundo, e a recebe quem quer. Para receber este dom gratuito, basta crer n’Ele, entregando-se para que se opere na pessoa uma nova vida.
- Primeiro dia: Justificados, pois
Uma vez justificados, estamos em paz com DEUS. O que isso quer dizer. Que não devemos nada a Ele, e estamos reconciliados com nosso Criador.
No Reino da perfeição, havendo uma transgressão, o pecador precisa ser cobrado, e é DEUS quem deve fazer a cobrança. Cabe a Ele a punição, afinal, Ele é o Rei. E palavra de Rei não pode voltar atrás. E o Rei é a Lei. Aqui na Terra tentaram copiar de certa forma o sistema de Governo celeste, mas os homens se deram mal. Aqui palavra de rei nem sempre é confiável, e ele mesmo ser a lei é pior ainda. Mas no Reino de DEUS, Ele é a Lei e também o Juiz. E lá funciona muito bem, pois a lei é o amor. Note bem, esse aspecto é valioso, DEUS é amor, e o amor também é a Lei do governo celeste perfeito.
Vamos fazer uma analogia. Em tua casa, alguém lá pode ser a lei? O que acha? Pode sim. E quem deve ser a lei em sua casa? A pessoa que tem responsabilidade sobre a família. Em primeiro lugar, o pai da família. E como deve ser isto? Ele deve ser uma pessoa de amor, que ama a esposa e os filhos, e por isso, deve ter a missão de servir aos demais. E assim deve ser com todos, a partir do chefe de família. Isso funciona, e fora disso, nada funciona direito. Se você quer ser a lei, deve ter o amor em seu coração, e serás semelhante a DEUS. Não serás DEUS, mas terás a Sua imagem e semelhança. DEUS é o exemplo para todos os seres inteligentes que Ele criou, Ele é o primeiro a amar. DEUS é amor, portanto, Ele é a própria Lei. E haveria algo de errado nisso se essa Lei for o amor? Não, não há, bem pelo contrário, assim é que DEUS é totalmente confiável, e merece fé, podemos crer n’Ele, pois se Ele é amor, é também bom.
Então, quando temos os nossos pecados perdoados, estamos de bem com o amor. Estar em paz com o amor é ter as condições de ser feliz, e de viver bem, em paz e com esperança.
E o que é esperança? Veja bem, os seres perfeitos, que nunca caíram, não tem esperança de nada. E nem precisam ter, pois eles esperariam o quê? Não precisam esperar nada, já estão na perfeição. Nós, que não estamos, e que queremos chegar lá, nós sim, é que devemos ter esperança. Como se obtém esperança? É uma caminhada, às vezes um tanto longa.
Primeiro enfrentaremos tribulações. E nesses tempos finais, os fiéis a DEUS é que enfrentarão tribulações. Muitas tribulações. Serão dias difíceis, afinal, são os últimos, em que a guerra entre o bem e o mal estará mais acentuada.
Então, por meio das tribulações se desenvolve a perseverança, ou seja, a capacidade de não desistir. Aliás, só pela fé é que alguém não vai desistir diante das tribulações crescentes. A perseverança irá desenvolver a experiência. Veja bem, irá perseverar como? Orando, lutando com DEUS, lendo textos sagrados (como a Bíblia e os livros de EGW), aconselhando-se, recebendo apoio, apoiando outros, ajudando outros, lutando ao lado de outros, um ajudando o outro no enfrentamento dos problemas. Se isso não gera experiência, então, sinceramente, não sei o que mais poderia gerar.
A experiência, com DEUS, gera a esperança. Como assim? Quando mais experiência, mais conhece a DEUS, mais pode confiar n’Ele, e, mais portanto terá esperança de um dia, bem logo, estar onde Ele prometeu, na Nova Terra.
- Segunda: DEUS em busca do homem
Assim que Adão e Eva pecaram, mudou sua natureza. Eles deixaram de ser pessoas corretas, justas. Primeiro sintoma de mudança da natureza, se viram culpados, envergonhados, e trataram de providenciar um paliativo: costurar umas roupas, imagina só, com folhas de parreira. Foram até uma videira, colheram umas folhas, e trataram de emendar uma na outra, e assim, lá estavam eles, vestidos daquela maneira ridícula. Seria algo bem cômico, se não fosse trágico. Então, percebendo que DEUS andava pelo jardim, chamando-os, trataram de se esconder. E agora o principal, quando interpelados, em vez de pedir perdão, passaram a acusar. Adão acusou a mulher que DEUS lhe havia dado, ou seja, o culpado era a mulher e DEUS. A mulher acusou a serpente. No entanto, quem pecou foram os dois. Aqui vemos a mudança da natureza, de imediato, após cometerem o pecado.
Ora, se a natureza perfeita muda assim tão rápido, era de se esperar o pedido de perdão por parte dos dois? Não era, o perdão foi um longo e doloroso processo de educação da parte de DEUS, que o homem teve que aprender, diante da nova situação. Pedir perdão é algo contra a natureza de pecador. E DEUS teve que ensinar isso como fazendo parte da reconciliação. Veja só, naquele mesmo dia DEUS foi lá junto de Adão e Eva para tratar da reconciliação, que se efetivou na cruz. E nos sacrifícios dos animais é que se deu o ensinamento sobre o pedido de perdão e sobre a concessão do perdão. E assim, com o arrependimento e o perdão se viabiliza a reconciliação.
Mas quem agiu primeiro? Foi Adão e Eva, pedindo perdão assim que DEUS apareceu no Éden? Não, eles nem pesaram nisso, eles fugiram e tentaram esconder de DEUS o ato que fizeram. Eles argumentaram com DEUS tentando uma saída que não resolve nada. Ou seja, eles tentaram resolver o problema por meio de sofismas, coisa que o ser humano vem aprendendo ao longo do tempo de pecado. Nós nos tornamos especialistas em acobertar o mal.
DEUS agiu primeiro, e Ele foi lá oferecer o perdão e a reconciliação. E é o que faz até os nossos dias. Na cruz foi o auge dessa oferta. A iniciativa foi de DEUS, e vem sendo assim. Ele quer nos livrar da ira d’Ele mesmo.
E o que é essa ira? Não é nenhuma raiva, nervosismo ou fúria. É a não aceitação da existência do pecado deteriorando seus filhos. Ele não pode concordar que morrem pessoas por causa do pecado. Ele quer eliminar esse pecado, mas faz de tudo para não eliminar o pecador junto. Lamentavelmente, muitos pecadores deverão ser eliminados junto com o pecado, uma vez que não se separam dele. Pecadores inveterados não podem ser salvos pois serviriam de semente para a perpetuação desse mal, que já está causando estrago em demasia.
- Terça: A morte tragada
As duas perguntas de hoje são: como foi que a morte passou para toda a humanidade por meio de Adão? E, como foi que a vida pode passar aos homens por meio de JESUS?
Na verdade tem-se criado tremendo debate sobre algo que deve ser entendido em sua simplicidade: não há como nascer uma criatura perfeita de um pecador. Algo pode se degenerar, mas o que se degenerou não pode se reabilitar. Essa é a chamada lei da entropia, tudo tende ao caos se não houver força inteligente em sentido contrário.
Adão e Eva tornaram-se pecadores por causa do primeiro pecado. Isso quer dizer, eles agora se tornaram propensos a cometer novos pecados. E os filhos, e descendentes que deles viessem, jamais nasceriam perfeitos.
E como foi, então, que a vida pode estar ao alcance de todos, por meio de JESUS? Isso também deve ser entendido em sua simplicidade, pois na verdade é algo nada complexo. Há sempre os que desejam complicar o simples, mas esses que fiquem com suas complicações. Esse simples é o seguinte: DEUS ao mesmo tempo é justiça e amor. Por isso, Ele tem que punir o pecado, mas, ao mesmo tempo, Ele providencia uma forma de escape da morte, e essa forma foi por meio de JESUS. Esse escape está a nossa disposição. Nós podemos aceitar ou não, a escolha nos pertence. E está resolvido, agora, cada um que decida o que quer, se aproveitar essa vida, como dizem, ou se abrir mão das delícias enganosas do pecado, e esperar um pouco mais, pelo futuro do qual hoje nem se faz idéia.
Então, na simplicidade da ciência divina, a vida pode nos ser dada de volta pela morte de JESUS. Ele não só morreu, Ele viveu antes da morte de forma justa, Ele foi obediente. Mas além de morrer, Ele ressuscitou, e tem o poder sobre a morte, sempre teve. Portanto, pode restabelecer a vida eterna a todo aquele que o deseje.
- Quarta: A lei desperta a necessidade
Como era a questão da obediência e do pecado, antes do Sinai? Diz Paulo que “antes de ser dada a lei, o pecado já estava no mundo” (Rom. 5:13). Paulo tem umas expressões retóricas bem complicadas. Suas palavras permitem interpretações diversas, mas se formos cuidadosos, e se atentarmos para o contexto e para a Bíblia como um todo, veremos o que ele realmente está dizendo.
Antes do Sinai já havia pecado e morte, portanto, havia lei. Sem lei não há transgressão, nem pecado, nem morte. Antes do Sinai DEUS já havia tomado a maior de todas as providências contra a desobediência, que foi o Dilúvio. Os homens tornaram-se maus, e evidentemente, havia o critério da lei para identificar a maldade. Antes do Sinai, bem antes, Caim matou Abel, e DEUS condenou isso. Antes do Sinai, Adão e Eva pecaram, e se tornaram mortais. E havia Enoque, que andou com DEUS, foi um homem obediente, e não viu a morte. Portanto, havia lei.
Como era essa lei? Não estava escrita em tábuas de pedra, os seres humanos eram em extremo inteligentes, e aprenderam de Adão e Eva, que aprenderam de DEUS. O sábado foi estabelecido no Éden, e ele contém o princípio do bom relacionamento, entre o homem e DEUS, e entre os seres humanos. Aliás, o sábado contém todos os princípios da lei, pois, por ele, é fácil saber que há um só DEUS, que devemos amá-Lo, e que devemos ter amor para com nossos semelhantes, e nisso se resumem os Dez Mandamentos.
Após o dilúvio o ser humano degenerou muito. Ele se tornou esquecido. E sua capacidade mental se aviltou, a ponto de fazer coisas estúpidas. Então DEUS teve que escrever a Lei em duas tábuas de pedra, para que não fossem esquecidas, e ficassem bem firmemente estabelecidas. A tal ponto DEUS foi cuidadoso nesse caso que elaborou, não se sabe quando, uma original dos Dez Mandamentos, que está no Céu. Dela fez duas cópias, a primeira foi quebrada por Moisés. Portanto, a cópia não pode ser modificada, assim como é impossível modificar a original. Aliás, uma boa pergunta é a seguinte, tendo os homens alterado os Dez Mandamentos, terá DEUS feito o mesmo nas tábuas originais? Como DEUS não muda, é óbvio que não, portanto, a lei alterada é obra do inimigo, satanás, somente aqui na Terra, onde reina o pecado.
A lei tem por objetivo, como já dissemos, de mostrar o pecado se houver transgressão. Mas a Lei também revela a DEUS, pois onde abundou o pecado, onde portanto deve haver punição, superabundou a graça, que supera a condenação sem ofender a lei, sem impunidade. É tão grande o amor de DEUS que, tendo que haver condenação, ainda assim, pode haver salvação. O amor tem condições de resolver qualquer problema, não importa o seu tamanho, desde que as pessoas queiram se submeter ao amor.
- Quinta: O segundo Adão
Adão foi o pai de toda raça humana, Eva a mãe de todos. O que eles nos deram de presente? Duas coisas principais: a vida e a morte. Eles nos deram uma vida passageira, cheia de sofrimentos, e não há como escapar, nascemos, envelhecemos e morremos.
O presente da vida, é a capacidade do primeiro casal gerar nova vida, por meio do amor. O presente da morte, é que os dois perderam a capacidade de gerarem vida imortal.
Como foi que adão, que deveria administrar seu lar no Éden, e deveria cuidar para que nem ele e nem sua esposa caíssem, como foi que Adão nos deu tal presente? Por meio da desobediência Adão e Eva tornaram-se mortais, e, embora ainda pudessem gerar vida, essa vida agora era frágil, sujeita a doenças, ao envelhecimento, a desentendimentos e finalmente a morte. Depois do pecado, Adão e Eva ainda conseguiam gerar vida nova, mas não mais imortal.
Agora vem uma pergunta crucial: nós os que somos pais, ou ainda seremos, que presente daremos a nossos filhos, netos e aos demais descendentes? Se estamos estudando essa lição sobre a herança de Adão, precisamos parar para refletir, e ver qual o nosso legado para aqueles que geramos. Estaremos piorando o presente de Adão e Eva? Ou seja, estamos de fato cuidando da educação de nossos filhos? Eles estão sendo preparados para serem vencedores nesta vida terrestre e também na vida eterna? Eis a questão mais importante para hoje. Depois virá outra pergunta...
E JESUS, qual foi o seu papel, como segundo Adão? Ele veio a esta terra como um ser humano mortal, mas não com a natureza pecadora (pois se viesse como pecador, não teria como salvar a ninguém, nem a Ele mesmo). O desafio era o seguinte: vir em nossa condição de frágeis mortais, viver sendo submetido às pressões das maldades de satanás, mas não se tornar pecador. Eis a grande questão! Viver em condições de pecador, mas, sem ser pecador, não se tornar um pecador. Se Ele conseguisse isso, poderia provar que há condições de obedecer a Lei, e que DEUS é, ao mesmo tempo, justiça e amor. Essa dualidade, justiça e amor, precisava ser provada diante de satanás e diante do Universo. E foi! Esse foi o papel do segundo Adão. O papel do primeiro Adão não era assim tão desafiante, ele deveria somente se manter obediente ao amor, e nada mais. O segundo Adão, precisou provar que o governo de DEUS é de justiça mas também de amor, ou seja, é perfeito, como ainda criar as condições de exercer a justiça (pagando pelos estragos causados por Adão e Eva) e demonstrar amor (oferecer o perdão, pela graça, a todo o ser humano, uma vez tendo pago a conta do pecado). Pois bem, isso JESUS fez, e não há no Universo quem possa contestar, nem mesmo satanás, o maior inimigo.
E agora vem a segunda pergunta. Eu, e você que lê aqui, estamos seguindo qual Adão? A JESUS vitorioso, ou o Adão fracassado? O Adão fracassado, ou seja, os descendentes dele que mundo afora dão mau testemunho, que se apegam ao mundo, esses não tem por prioridade a salvação. Mas o segundo Adão, JESUS, Ele quer nos servir de exemplo para a vida eterna, quer nos transformar e nos salvar.
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
O coração do ser humano, isto é, a sua mente e caráter, é enganoso. Nem nós mesmos devemos confiar em nossa mente. Isso de dizer “eu gosto”, “eu sou assim mesmo”, “me sinto bem assim”, etc., é muito perigoso, aliás, pode ser fatal para a vida eterna. A nossa mente está carregada de más experiências, nossas e herdadas de nossos antepassados. Cerca de uns 30% do que somos vem da herança dos pais, avós e bisavós, que por suas vez, são, em parte o que foram seus antepassados. Além disso, a mente é mais afetada pelas más influências externas que pelas boas. E as boas influências são em número bem reduzido. É a nossa natureza, nós somos pecadores, isto é, em muitos aspectos gostamos do pecado. Cada um tem suas fraquezas, e muitas vezes não quer largar. É bom, para quem deseja se salvar, não confiar em sua mente, pois ela tende a enganar a si mesma, isto quer dizer, a mente pensa que algo está correto, quando na realidade está errado. Ela mesma não sabe o que é correto e o que é errado em muitos aspectos.
Interessante, mas seres perfeitos, e mais ainda os imperfeitos, precisam de testes. Os testes, provações, dificuldades são como que momentos para a mente humana se avaliar e ver onde deve investir em mudanças e onde deve ser reforçada. A mente tem coisas certas e coisas erradas, portanto, em alguns aspectos ela deve ser fortalecida, e em outros aspectos, deve ser modificada, e nos seres pecadores as provas são momentos para esse fim. As provas servem como indicadores para sabermos em que devemos permanecer como estamos e em que devemos mudar. Também servem para fortalecer o caráter, que é aquela parte da mente onde estão os princípios de vida. Serve ali para testar a determinação de seguir os princípios ou de abrir mão deles. Por exemplo, uma prova está no momento de vender o carro usado. Como vai fazer, será honesto, ou esconderá alguns defeitos, para obter preço melhor?
Adão e Eva ainda nem eram pecadores, mas foram postos a prova. Eles deveriam acostumar-se a fidelidade por vontade própria, e isso só se adquire por meio de demonstrações, em algum momento de dificuldade ou de teste. Quando tudo está normal não se pode saber se uma pessoa é honesta ou se não é. Ou, uma moça não pode saber como algum pretendente a irá tratar em momentos polêmicos, se ele continuará calmo e ponderado, ou se vai perder a paciência. Portanto, é bom ele passar por provas, assim como ela também. Essas provas de hoje em dia são como aquela árvore da ciência do bem e do mal. Por elas nos percebemos nossos pontos fracos e fortes e por elas podemos ser purificados e fortalecidos.
Nos momentos de provação, então é que devemos ter uma atitude vencedora: orar a DEUS, quantas vezes for necessário, até que, com Ele, vençamos.
escrito entre: 22/06 a 29/06/2010
revisado em 30/06/2010
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Lição Escola Sabatina para Surdos - Lição 5 - 3º Trimestre 2010
05 Lição - Justificação e a Lei - 24 a 31 de julho
Verso para Memorizar: “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei” (Romanos 3:31).
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Verso para Memorizar: “Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei” (Romanos 3:31).
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Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 05 - 3º Trim. 2010
Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Terceiro Trimestre de 2010
Tema geral do trimestre: A Redenção em Romanos
Estudo nº 05 – Justificados e a Lei
Semana de 24 a 31 de julho
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
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Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para memorizar: "Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei" (Rom. 3:31).
Introdução de sábado à tarde
Primeiramente um comentário sobre o verso para memorizar. Para quem deseja interpretar a Bíblia de modo a satisfazer os seus interesses, as suas doutrinas e os seus motivos ocultos, até esse verso, que é claro e direto quanto a validade da Lei, serve. Mas para este verso, há algo especial: quem o distorcer, se revelará como tentativa de fraude de interpretação.
Como o interpretam alguns, ou muitos? Eles dizem assim: a lei, como não pode ser anulada, deve ser confirmada, isto é, ela deve ser cumprida. E quem mais poderia cumprir a Lei senão JESUS? Pois, em seus dias Ele a cumpriu, assim sendo, estamos desobrigados de cumpri-la, e mesmo assim, somos salvos, pela graça. Agora que JESUS a cumpriu, também a confirmou, e já não estamos mais debaixo da Lei, mas da graça. Na verdade esses dizem que só o quarto mandamento não precisa mais ser cumprido. Quem diz isto são os líderes protestantes e evangélicos, pois os líderes católicos foram mais longe, trocaram o sábado pelo domingo na própria lei, como se fossem legisladores. Não nos referimos ao povo protestante, evangélico ou católico, mas a alguns líderes, inimigos do povo dessas igrejas. Em todas as igrejas há povo santo de DEUS, e também inimigos, agentes de satanás.
Mas é exatamente essa a interpretação que esse verso não quer dar. Bem pelo contrário, em sua clareza direta o que ele diz é simplesmente o seguinte: A fé não anula a Lei, mas a confirma. É isso que o verso diz e mais nada.
Em Gênesis 15:6 diz assim: "Ele [Abrão] creu no Senhor, e isso lhe foi imputado [ou creditado] para justiça." O que esse verso quer dizer? DEUS recém havia animado Abrão com a promessa de um filho, e que os seus descendentes formariam uma grande nação. E Abrão creu nessa promessa como sendo verdadeira, e que assim seria de fato. Por ter crido, DEUS lhe prometeu mais, que receberia por herança a terra onde já havia chegado. Para receber esta terra Abrão devia ser homem justo. Era a terra da herança, assim como nós, com Abraão ao ressuscitar, estamos por receber a herança da Nova Terra. Pelo fato de Abrão ter crido, ele foi declarado justo, e recebeu Canaã por herança, em seus descendentes.
Mas há um detalhe importante, Abrão, depois de ter sido declarado justo por DEUS, continuou sendo sempre obediente a lei.
Primeiro dia: A lei confirmada
"Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei" (Rom. 3:31). Já comentamos esse texto, tão claro e inequívoco. Mas atenção para um alerta geral: sobre o texto bíblico certamente, sem sombra de dúvidas, os homens fazem a maior variedade de interpretações. Há inclusive uma, que é a verdadeira! Mas há um sem número de interpretações falsas.
Qual o motivo de tantas interpretações? Simples responder: estamos em guerra pór causa da adoração. A Bíblia ensina qual e como é a verdadeira adoração ao verdadeiro DEUS. Então não é de surpreender que esse seja o texto, entre milhões de outros livros, a ser mais atacado pelo inimigo de DEUS e de seus seguidores. Logo, esse texto de Rom. 3:31 também está sendo adulterado, mas no final do livro do Apocalipse está o destino daqueles que agem assim: jamais se salvarão.
A fé não anula a lei. Nem poderia. Como estamos explicando nessas lições, a lei é uma coisa, e a fé outra, e ambas se complementam. A lei exige obediência, e a fé é o retorno da confiança que havia em DEUS antes de pecar, rumo em direção a obediência outra vez. Os seres perfeitos todos eles confiam inteiramente em DEUS, mas os seres pecadores perderam essa confiança, que é fé. Ao se arrepender, ao ser perdoado, ao ter sincero desejo de voltar a obedecer, tem outra vez condições de ter fé, de viver entregue a DEUS, de ser santificado. Portanto, antes de pecar, todos os seres tanto obedecem como confiam, isto quer dizer, eles obedecem a lei porque confiam em DEUS, sabem que a lei é boa, e ter fé é o mesmo que confiar. A fé e a lei tem finalidades diferentes contudo fazem parte do mesmo sistema: ligação íntima com DEUS.
E como era antes da cruz? Naqueles tempos antigos as pessoas eram salvas pela graça ou pelas obras?
Jamais em tempo algum alguém foi salvo pelas obras. Mas em qualquer tempo, antes do pecado, e depois dele, sendo perdoados, se permanece salvo pela obediência, isto é, pelas obras. É fácil entender que DEUS não poderia ter dois modos de salvação, uma para antes da cruz, outro para depois da cruz. E sabemos que Abraão, por exemplo, foi justificado não por suas obras, mas pela sua fé. E assim foi com todos os outros personagens bíblicos de antes do dilúvio e também antes da cruz.
O sistema de sacrifícios era uma forma de anunciar a vinda da graça. Aquelas pessoas de antes da cruz, que morreram naqueles tempos, ficaram aguardando a confirmação da graça pela vitória na vida de CRISTO e na cruz. Se Ele falhasse eles estariam todos perdidos, inclusive Enoque, Moises e Elias, e nós também. Antes da cruz havia a graça aguardada, depois, a graça foi confirmada.
Só há um modo de salvação, é pela graça, mediante a fé. Depois de salvo, só há um modo de permanecer salvo, sendo obediente, e isto são obras da lei. Mas, se pecar outra vez, mais uma vez precisa ser salvo pela graça, pois havendo pecado, só a graça pode salvar, não a lei, que deve condenar.
Segunda: Graça ou dívida
Esse assunto de hoje já está, digamos, bem batido. Porém, ele é vital, pois se não for bem compreendido, a pessoa pode perder a vida eterna por pura falta de conhecimento. Aqui o grande problema é a tremenda polêmica religiosa formada em torno de ser salvo pela graça ou pelas obras, e o que afinal é ser salvo pela graça. Muitos pregadores estão a dizer mundo afora que a salvação pela graça não requer mais obediência à lei. Outros estão a dizer que uma vez salvo, isso é para sempre. E quem cair numa conversa dessas, o que provavelmente vai acontecer com ele é se perder para sempre. Talvez alguns dos que acreditaram nessa conversa não se percam se nunca tiverem alcançado o verdadeiro conhecimento sobre o assunto, estando eles vivendo a sua verdade presente. Porém, o que compete aos servos de DEUS que tem a responsabilidade de difundir a verdade necessária para a salvação é esclarecer esses pontos antes que seja tarde demais. Aliás, isso será feito, e está sendo feito, sem dúvida.
DEUS salva por amor, não pela lei. Como já dissemos, a lei tem a função de orientar no comportamento das criaturas. O próprio DEUS Se comporta de acordo com a lei, ou seja, Ele ama inquestionavelmente. E esse tremendo amor é que possibilitou a nossa salvação pela graça. É coisa curiosa, pois a Lei na verdade é amor, ela é a síntese do caráter de DEUS. E isso é maravilhoso.
Mas há aqui um porém que devemos entender. O amor, enquanto Lei, requer, evidentemente obediência. E essa palavra, obediência é o cerne do funcionamento do governo celeste. Ali todos, a partir do próprio DEUS, obedecem aos princípios do amor. É por isso que esse governo funciona ao nível da perfeição. Então, o amor enquanto Lei, requer além da obediência, que em caso de desobediência haja punição. Isso é coisa curiosa, do amor exigir punição, mas é bem lógico, ou seja, no caso sendo uma Lei, se não houver punição, deixa de ter poder legal, e se torna algo como: obedeça se desejar, se desobedecer, nada acontece mesmo! Portanto, a firmeza e a perfeição do governo de DEUS está em ter uma lei perfeita, pela qual todos se amam, mas também por haver punição perfeita, a morte, pela qual se evita qualquer indício de impunidade ou perpetuação do pecado. Um governo assim é sério e justo.
Mas, o mais curioso é o seguinte. O amor enquanto princípio requer também misericórdia. Esse é um dos pontos mais atraentes do governo de DEUS. Ele abre espaço ao perdão de quem desobedece, para que não necessite morrer para sempre. Muito importante esse ponto.
Mas essa misericórdia não isenta da punição, que é a morte.
Portanto, para que pudesse haver o perdão, JESUS, que é DEUS, Se tornou homem mortal, e morreu pelos pecadores. Assim Ele mesmo Se incumbiu de suportar a punição que os seres humanos deveriam suportar. Dessa maneira a lei pode ser cumprida, ela não fica prejudicada, e também o pecador pode ser restaurado à perfeição. Isso Ele fez por causa do amor. Quem ama quer sempre perdoar, mas não pode perdoar simplesmente passando a mão por cima, como se nada houvesse acontecido, pois nesse caso a Lei se tornaria ineficaz, como dissemos, obedece só quem quer.
Portanto, para que pudesse haver o perdão, JESUS, que é DEUS, Se tornou homem mortal, e morreu pelos pecadores. Assim Ele mesmo Se incumbiu de suportar a punição que os seres humanos deveriam suportar. Dessa maneira a lei pode ser cumprida, ela não fica prejudicada, e também o pecador pode ser restaurado à perfeição. Isso Ele fez por causa do amor. Quem ama quer sempre perdoar, mas não pode perdoar simplesmente passando a mão por cima, como se nada houvesse acontecido, pois nesse caso a Lei se tornaria ineficaz, como dissemos, obedece só quem quer.
O que na realidade aconteceu na cruz foi a troca de punidos. Em vês do homem, foi o próprio Filho de DEUS. O interessante é que JESUS morreu mas não porque pecou, e sim porque pagou por nossos pecados. Na verdade Ele morreu sendo justo. Assim, como foi Ele quem morreu, Ele tem o direito de fazer uma troca: nós passamos para Ele os nossos pecados e Ele passa para nós a Sua justiça. A primeira parte, nós passarmos para Ele nossos pecados isso já foi feita, e Ele já pagou por tudo. Essa primeira parte dependia só d'Ele, mas a segunda parte, de recebermos a justiça d'Ele, isso depende de nós queremos, se tivermos vontade de realmente sermos justos. Para termos a tal vontade, temos que nos arrepender do passado e desejar um futuro perfeito. Então Ele nos concederá (ou, imputará, palavrinha pouco compreendida) ou transferirá a Sua justiça a nós. Desse modo seremos justos, como se jamais houvéssemos pecado.
Terça: Promessa e lei
Por que Paulo insiste tanto no ponto da justificação pela fé, e não pelas obras? É que naqueles tempos os judeus se intitularam o povo de DEUS como tendo o privilégio da lei. Inclusive eles trataram de criar uma regulamentação da lei, sobre como obedecê-la. Era sua exclusividade perante os outros povos, classificados como gentios, ou seja, espiritualmente inferiores. Eram orgulhosos de ter a Lei, a Torá. E se tornou uma obsessão, pois pregavam abertamente que só quem possuía a Lei e a obedecia é que se salvava. Mas isso é um erro grave, e Paulo tratou de enfrentar essa forma errada de crer. E era um erro incrustado por séculos de nesse pensamento. Ou, eles já se tornaram cegos nesse assunto, era necessário que houvesse uma advertência forte para derrubar a forma errada de entender a salvação.
Em nossos dias, dá-se o contrário. Muitas são as igrejas e muitos são os pregadores que ensinam que a Lei perdeu o seu valor, e principalmente o mandamento do sábado foi anulado. Esse é outro extremo errado de crer.
Assim sendo, os escritos de Paulo tanto servem para corrigir os erros daqueles tempos, quando, para corrigir os do nosso tempo. Como Paulo não só se ateve a indicar o erro, mas também explicou o modo como ocorre a salvação, essa matéria interessa a nos também.
E Paulo usa como exemplo Abraão, o pai da fé. Abraão foi justificado, como DEUS mesmo disse, não pelas suas obras, mas porque creu na promessa.
O que afinal aconteceu com Abraão? Ele recebeu uma ordem de DEUS, de sair da terra de seus parentes e ir par outra terra, que DEUS ainda indicaria a ele. E Abraão foi. Esse é o grande ponto em toda essa discussão. Ele foi porque creu que DEUS de fato lhe daria uma terra por herança, e que tornaria seus descendentes uma grande nação. A vida de Abraão passou a girar em torno dessa promessa.
Atente bem ao seguinte. Abraão viveu na terra da promessa toda a sua vida, sem nunca ter recebido aterra por herança. Seu filho também, seu neto Jacó também, os filhos de Jacó idem, e assim foi, até que, com Moisés, séculos depois, finalmente a promessa se cumpriu. Esses descentes de Abraão receberam a terra porque o homem creu em DEUS. Por ter crido Abraão foi justificado, e seus descendentes, séculos depois, receberam a herança. Essa é a história.
E Paulo deixa bem claro que Abraão não foi justificado porque fez boas obras. Mas que obras Abraão fez? Ele obedeceu! Abraão pegou sua esposa, suas coisas, seus servos, seus bens, e se pôs a caminhar para onde DEUS lhe indicaria. Essa foi a obediência de Abraão, uma de suas principais obras. Outras obras de Abraão: ele guardava o sábado e toda a lei dos Dez Mandamentos sem que estes ainda estivessem escritos em duas tábuas, embora, uma vez tenha adulterado com Agar, gerando Ismael. Ele recebeu os viajantes e os tratou bem, sem saber que eram anjos. Abraão foi fiel a DEUS. E Abraão foi justificado, ou seja, foi perdoado, e DEUS deixa bem claro, não pelas boas obras que ele fazia tão bem, mas por que creu.
Abraão creu em quê? Na promessa de que herdaria uma terra, uma pátria superior, e que teria um filho, e desse filho DEUS formaria uma grande nação. Ele creu nisso, e a partir da fé, DEUS cumpriu as suas promessas dadas a Abraão bem como tornou ele, e a sua esposa, pessoas justas, isto é, perdoadas, sem pecados. Portanto, a justificação pela fé é algo bem antigo.
A Lei de DEUS tem por objetivo instruir os seres criados a que não pequem, e caso pequem, tem o dever de condená-los. A Lei exige obras boas, as obras da obediência para não condenar, mas se alguém pratica uma obra má, como fizeram Adão e Eva, não é nesse caso função da Lei perdoar, e sim, condenar. Vamos estudar, trecho a trecho, o texto de Romanos 4:14 a 18.
* "Pois, se os da Lei é que são os herdeiros, anula-se a fé e cancela-se a promessa": Quer dizer, se aqueles seres humanos, que pecaram, pelas obras da lei (obediência) é que são salvos, então a fé perde o sentido, é desnecessária, e a promessa de herança da vida eterna, que é pela fé, é cancelada porque a Lei nesse caso não condena, então nem precisa a tal promessa;
* "porque a Lei suscita a ira; mas onde não há Lei, também não há transgressão": ou seja, a ira da Lei é a condenação do pecador, suscitar ira é condenação por ter transgredido a Lei; pois onde não há Lei também não há transgressão, isto é, não há pecado nem condenação, ou ainda, onde há uma lei fraca, que não condena, ou absolve sem cobrar nada, aí há impunidade;
* "Essa é a razão por que provém a fé, para que seja segundo a graça, afim de que seja firme a promessa para toda a descendência, não somente ao que está no regime da Lei, mas também ao que é da fé que teve Abraão (porque Abraão é o pai de todos nós": A fé existe porque a Lei só condena o pecador, o caminho da fé para salvação é outro, que vai algo além da obediência, é o caminho da graça, ou seja, a salvação é um dom gratuito e imerecido dado por DEUS aos que crêem (tem fé);
* "como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí) perante aquele no qual creu, o DEUS que vivifica os mortos e chama à existência as cousas que não existem." Aqui, após o parêntesis, explica que é DEUS quem ressuscita os mortos, só Ele é capaz disso, e também é capaz de criar do nada, portanto, é um DEUS de incrível poder, esse pode cumprir a promessa.
* "Abraão, esperando contra a esperança, creu para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe foi dito.": o esperando contra a promessa por certo diz que, embora humanamente impossível eles terem filhos, ainda assim, Abraão continuou crendo na promessa, pois isto lhe foi dito por DEUS, e ele nunca duvidou.
Concluindo hoje: depois que alguém comete um pecado, não existe obediência alguma que o possa libertar daquele pecado. Depois que se nasce pecador, identicamente não há quantidade de obediência que possam torná-lo não pecador. O único caminho é crer em DEUS que Ele nos perdoará.
Quarta: Lei e fé
De certa forma iremos revisar alguns conceitos, pois já os estudamos antes. O que compete a lei e o que compete a fé? A justiça de DEUS é uma só, mas podemos entende-la de modo completo como a justiça da lei e a justiça da fé.
O que é a justiça da Lei? É condenar o pecador a morte. Reprisemos bem esse ponto. Qual é a primeira grande finalidade de toda e qualquer lei? É orientar para uma vida correta, justa, digna, e no caso da Lei de DEUS, para uma vida santa, eterna e feliz. Em havendo transgressão, o que compete a toda e qualquer lei? Prever a devida punição. sempre é bom relembrar que lei sem previsão de punição em caso de transgressão não vale nada, e leis brandas, como as que temos aqui na terra, promovem a impunidade, ou seja, o castigo é suportável, portanto, podemos arriscar transgredir. Vamos a um exemplo, é a Lei Seca no Brasil. Ela prevê punição pesada, mas, na realidade, quantos são punidos? Poucos, bem poucos. Portanto, aqueles cujo pecado é beber, o que eles pensam? Vamos arriscar, talvez o guarda não nos pegue. Eles em chegam a pensar em acidente, pois isso só acontece com os outros (até que chegue o dia...). leis assim não valem nada, pois desse modo não são levadas em consideração.
A rigor, falando com fundamento, na realidade para que uma lei seja respeitada, e para que um governo seja firme, e para que se mantenha, seja sustentável, toda a transgressão, seja pequena ou grande, deveria ser punida com morte. Ao menos depois de algum tempo de vida após a transgressão. E assim é a Lei de DEUS.
Mas, agora pensando por outro lado, essa lei não é muito dura? Principalmente tendo em mente que o governo de DEUS, Seu Reino, é de amor? Ora, ou a Lei é dura, para que o governo seja estável, ou lá não existe condições para o amor.
No entanto, o governo de DEUS tem algo que nenhum governo da Terra consegue ter: misericórdia. Ou seja, a duríssima punição da Lei de DEUS pode ser abrandada como nenhum governo da Terra consegue. Aqui as leis são abrandadas gerando impunidade, mas no Governo da perfeição não. DEUS é misericordioso, Ela ama, e Ele mesmo paga a punição, e daí, aqueles que desejarem ser transformados para a perfeição outra vez, podem. O fato é que o requisito da Lei foi atendido, e o outro lado da justiça de DEUS, a justiça da Fé, também. Essa vem por meio da misericórdia originada do amor, assim com a punição também se originou no mesmo amor, mas esse foi pela via da punição, e a fé pelo caminho da misericórdia. Assim, tanto a Lei foi atendida e não abrandada, como o pecador escapa de morrer para sempre.
Será que poderia existir no Universo algum governo superior a este? Quem pode falar mal de um governo assim? É ótimo viver num regime desses, principalmente já se sabendo que o pecado não ressurgirá outra vez. A justiça de DEUS á de tal modo perfeita que só será necessária uma vez, no caso da Terra, pois o amor de DEUS ficará de tal modo confirmado que não há como questioná-lo outra vez. Ou seja, não há como derrubar a perfeição de DEUS e Sua justiça, pois ela pune mesmo a quem peca e não se arrepende (caso de satanás) mas ela perdoa integralmente a quem peca mas se arrepende, caso de muitos seres humanos).
Quinta: Lei e pecado
Estamos em guerra espiritual, nesse mundo já perto de seis mil anos. Então não sejamos ingênuos, há de ter inimigos da verdade. Isso é certo. Há inimigos por toda parte, inclusive dentro da igreja verdadeira, ou seja, principalmente nela. Os inimigos agem como Lúcifer sempre agiu, discretamente, se passando por amigos. Aliás, como satanás com JESUS no deserto da tentação, ele e seus aliados sempre se fizeram passar por agentes que querem ajudar. Então, meu irmão e minha irmã, vê se não cai nalguma cilada sem perceber, pois o inimigo não vem com crachá escrito "agente de satanás" e sim, muitas vezes com credenciais de elevado status. E devemos crer, e Ellen White mesmo alerta, que principalmente no final dos tempos, antes do fechamento da porta da graça, inimigos agiriam dentro da igreja com grande sutileza. Assim também está escrito na Bíblia, ver em Tess. 2:7 a 12 e João 2:18 a 22.
Um dos mais óbvios ataques do inimigo evidentemente só poderia ser contar a Lei de DEUS, e em específico, contra o sábado. Ora, se a Lei é de DEUS, e se satanás tem planos contra DEUS, seria de se esperar que ele apoiasse essa Lei, sendo que Ele quer ser semelhante a DEUS? É lógico que não. E se o sábado é o dia para lembrar do Criador, que é DEUS, e tendo satanás intenção de ser ele adorado, portanto, lembrado, seria de esperar que ele apoiasse o sábado? Certamente não. É por esse motivo que a lei é tão combatida, e em especial, o sábado. A essa conclusão qualquer ser pensante deveria chegar, sem mesmo abrir a Bíblia, pois essa é uma questão de lógica. Se, então abrir a Bíblia, muito mais facilmente deveria chegar a tal conclusão, pois afinal, ela é a Palavra de DEUS.
Resumindo até aqui: há uma guerra espiritual, ela envolve adoração, na Lei de DEUS está a essência da adoração, portanto, se satanás pretende o trono de DEUS e não atacar essa Lei, ele seria um estrategista sem cérebro, um tremendo ingênuo. Mas não, ele é astuto, portanto, ataca no miolo da questão da adoração, que é a Lei, e também, o louvor. Espere-se nesses assuntos violentos ataques, por parte de satanás, e de seus agentes, estejam eles dentro da igreja verdadeira ou estejam fora.
Um dos fortíssimos ataques, e que enreda a maioria dos cristãos, é que com a ressurreição de JESUS o sábado foi mudado para o domingo. Como essa tese não tem a menor base bíblica, a própria Igreja Católica assume que ela fez a mudança, alegando poderes para isto. Mas se o legislador é DEUS (Tiago 4:12), como alguém que não é DEUS pode fazer tal alteração? É um flagrante ataque do inimigo, e as pessoas precisam se dar conta disso.
Outro ataque, muito ingênuo, para não dizer até estúpido, é de que a Lei, depois da cruz, foi abolida. Ora, essa idéia é tão absurda que, se isso fosse verdade, o Reino de DEUS seria inferior aos reinos (nações) aqui da Terra. Veja só, o Reino de DEUS sem lei, mas os dos homens tem leis. O reino perfeito nem lei tem, os imperfeitos tem leis. Alguém que tem capacidade de reflexão, tente explicar como um reino ou país pode funcionar sem lei?
Aliás, sem lei não haveria pecado. Então, porque ainda persistem as conseqüências do pecado, que é a morte? Se não houvesse Lei, não haveria pecado, e também não haveria condenação.
Anote o seguinte: um governo sem lei também não tem justiça, pois ela é baseada em lei. Então o governo de DEUS é sem justiça? Membros de todas as igrejas, raciocinem!
Outro ataque ridículo é o que diz que a cruz anulou a lei. Além dos problemas enunciados acima, tem, outro: por quê, se após JESUS morrer na cruz, pro causa de nossos pecados, depois disso, a Lei que O levou à morte, foi anulada? Mas, que DEUS seria esse que entende tão necessário a morte de JESUS para nos salvar, para depois anular o que levou a esse ato extremo? Duas perguntas então: isso quer dizer que aqueles que nasceram e viveram depois da cruz, não havendo mais lei, não são pecadores? E porque continuam morrendo como os de antes da cruz? Outra pergunta: se fosse assim, por que DEUS não anulou a Lei antes da cruz, ou seja, logo após Adão e Eva terem pecado, evitando toda essa grande tragédia que já dura quase seis mil anos? Por quê tanto sofrimento nesses últimos dias?
Pois bem, pregar que a Lei foi anulada com a cruz é algo ridículo, e nem é aceitável, pois, curiosamente, todas as igrejas, mesmo aquelas cujos pregadores afirma isso, tem uma lei, e de Dez Mandamentos. Embora seja modificada, falsificada, elas tem lei. Quase todas as igrejas tem Dez Mandamentos copiados do Catecismo. Mas o que elas tem que copiar do Catecismo, são por ventura Igrejas Católicas? Tem a Bíblia, como a Católica, mas num ponto, seguem o Catecismo.
Vamos ao ponto final. Pro se pregar tanto que não há lei, por se negar a Bíblia em seus pontos mais relevantes, é que o mundo está indo de mal a pior, é que a criminalidade está aumentando. Portanto, adoradores de todas as igrejas, ide e pesquisai em vossas Bíblias, e ali encontrareis exatamente o contrário do que muitos falsos pregadores dizem em relação a Lei e ao sábado. Fazei isso enquanto é tempo.
Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
É de se ler, com calma, as citações do estudo adicional, uma excelente seleção. É de se ler e meditar em cada palavra, pois são esclarecedoras sobre o assunto em pauta.
Vamos nos ater em um ponto apenas: justiça. Há várias facetas quanto a justiça. Há a justiça do governo de DEUS, há seres justos, há seres não justos e há a justificação.
A justiça do governo de DEUS, como as demais facetas aqui lembradas, é baseada num único ponto: a Lei de DEUS. Sem lei não pode haver o conceito de justiça. Sabe por qual razão? É porque um governo só pode ser justo se tiver uma lei para aplicar, e tem que ser uma lei justa. A Lei de DEUS é o amor, se resumirmos, e o amor é um princípio justo, afinal, ele diz que devemos amar a DEUS e ao próximo, devemos servir, não ser servidos. E isso é o correto para que possa haver vida com felicidade. Portanto, a lei baseada no princípio do amor é boa, e um governo baseado num princípio assim, cujas leis esteja de acordo com ele, é um governo justo.
E o que são seres justos? São seres que obedecem a lei de seu governo. São justos pois não precisam ser condenados. Vivem de acordo com a lei. No caso do governo de DEUS, os seres ali vivem exclusivamente para servir, não para serem servidos, e aí tudo funciona. Tente ao menos encontrar uma maneira de haver alguma encrenca num ambiente onde as pessoas estejam para servir, não para serem servidas, ou, se preferir, em outras palavras, onde esteja para amar sem exigir amor em troca. Tente quanto tempo puder, e vai ficar surpreso, pois não há como ocorrer o menor problema num ambiente assim. A vida é assim tão simples, no governo de DEUS, simples e funcional. Aqui na Terra, como um quer explorar o outro, um quer ser mais que o outro (é o caso da copa do mundo, onde até cristãos caem na tentação de ser mais que os outros) aí não pode funcionar, a não ser o surgimento de disputas e de conflitos. Seres perfeitos não se envolvem em disputas porque eles não vivem para si, e sim,para os outros. Esse é o segredo!
E o que são os seres não justos? São os que transgrediram a Lei. Eles não pode seres justos pois são transgressores. Ao menos enquanto não forem perdoados com um perdão válido (o baseado na cruz), serão injustos eternamente, mesmo depois da morte. Seres injustos não merecem viver pois eles tem sempre a intenção de tirar proveito dos outros, e de serem mais que os outros. Eles deterioram qualquer sociedade do Universo com seu aviltado modo de vida. Eles são um perigo para o Universo inteiro, inclusive para si mesmos.
E o que é justificação? Tanto estudado, faremos apenas um lembrete. É o perdão da culpa por meio da morte de JESUS, sendo que o transgressor precisa ter firme desejo de ser um ex-transgressor.
escrito entre: 16/06 a 22/06/2010
revisado em 23/06/2010
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Crepúsculo ou aurora – você decide
Esta é uma matéria bem interessante que vi no site Criacionismo
Estou preparando uma palestra para apresentar num congresso de adolescentes da minha região. A preocupação dos organizadores é com o impacto da série “Crepúsculo” (livros e filmes) entre adolescentes e jovens cristãos. Já que estou no Unasp por esses dias, resolvi fazer pesquisa entre estudantes e filhos dos meus colegas mestrandos.
PARA LER O RESTANTE ACESSE O SITE CRIACIONISMO
Estou preparando uma palestra para apresentar num congresso de adolescentes da minha região. A preocupação dos organizadores é com o impacto da série “Crepúsculo” (livros e filmes) entre adolescentes e jovens cristãos. Já que estou no Unasp por esses dias, resolvi fazer pesquisa entre estudantes e filhos dos meus colegas mestrandos.
PARA LER O RESTANTE ACESSE O SITE CRIACIONISMO
terça-feira, 27 de julho de 2010
terça-feira, 20 de julho de 2010
Lição Escola Sabatina para Surdos - Lição 4 - 3º Trimestre 2010
04 Lição - Justificados pela fé - 17 a 24 de julho
Verso para Memorizar: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Romanos 3:28).
Verso para Memorizar: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Romanos 3:28).
04 Lição - Justificados pela fé - 17 a 24 de julho from Escola Sabatina on Vimeo.
Comentário da Lição - Prof. Sikberto Renaldo Marks - Lição 04 - 3º Trim. 2010
Lições da Escola Sabatina Mundial – Estudos do Terceiro Trimestre de 2010
Tema geral do trimestre: A Redenção em Romanos
Estudo nº 04 – Justificados pela Fé
Semana de 17 a 24 de julho
Comentário auxiliar elaborado por Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (RS)
Este comentário é meramente complementar ao estudo da lição original
Ijuí – Rio Grande do Sul, Brasil
Verso para memorizar: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Rom. 3:28).
Introdução de sábado à tarde
Vamos ver se em poucas palavras conseguimos clareza sobre a justificação pela fé. Quando ocorre o pecado, há a transgressão da lei. Isto também se chama desobediência. Se existe lei, tem que existir alguma penalidade, senão a lei não tem poder algum, e apenas serviria para caracterizar algo que conhecemos por “impunidade”, ou seja, a lei que não pune. A penalidade da lei de DEUS é a morte, mas antes dela há uma variedade de sofrimentos, entre eles o envelhecimento. Se a lei de DEUS incluísse algo como temos aqui no Brasil, a progressão da pena por bom comportamento, teríamos no Céu a impunidade, e esse não seria um lugar de justiça. O Céu incentivaria a vida ilegal, pois facilmente se poderia fugir da pena. Esse é um dos motivos porque ninguém pode se salvar por obras da lei. Depois que pecou tem que pagar. Outro motivo é que, depois de pecar, aquela desobediência não pode ser compensada por obediência, nem a natureza rebaixada por aquele pecado pode ser mudada por obediência futura. Se o Céu é um governo sério, e de justiça, se errou, tem que pagar.
Mas há algo no Céu que não temos visto em sistema legislativo algum aqui na Terra: O custo do pecado no Céu pode ser pago por outra pessoa. Para isso, é um requisito, essa outra pessoa não pode ser qualquer uma, só pode ser O próprio Legislador, que é o responsável pela Lei, e que não tenha jamais cometido pecado (contra a Sua própria lei), e que tenha assumido os pecados de quem deseja salvar. O amor permite essa válvula de escape, desconhecida de todos os seres até que JESUS o revelou no Jardim do Éden. Essa foi a grande surpresa quando houve o pecado, ou seja, onde abundou o pecado, superabundou o amor e a justiça de DEUS.
Agora, vamos entrar noutro assunto: a justificação pela graça, mediante a fé. É bem fácil entender. É alguém outro pagando a punição dos pecadores. Esse alguém outro é JESUS. E só Ele poderia pagar a punição, e só poderia ser com Sua própria vida, em forma de ser humano (pois em forma de DEUS Ele é imortal). Só Ele porque é o que foi desafiado por Lúcifer no Céu (vide o livro História da Redenção). Só Ele porque veio em forma de homem, na condição de mortal. Ele se fez mortal mesmo sem ter pecado, e viveu desde que nasceu sem pecado, sendo morto injustamente, como se tivesse pecado. Na verdade Ele foi condenado não pelo que tenha feito, mas pelo que nós fizemos. Os próprios que O condenaram o faziam por causa dos pecados deles mesmos. Aliás, JESUS não morreu uma morte comum, ele morreu a segunda morte, que não é morte por idade, acidente ou doença, mas por causa do pecado. Ele sofreu a agonia dos pecados cometidos por todos nós, e isso O levou à morte. O mais interessante é que Ele retornou dessa morte, da qual ninguém retorna. Só Ele fez isso. Portanto, Ele venceu a segunda morte, que é o salário do pecado.
Mas como algo assim nos justifica? Aqui há três pontos que devem se cumprir, senão não ocorre a salvação na pessoa. Em primeiro lugar, é a morte de JESUS pelas pessoas; e isso já é fato, está garantido. O preço do pecado, a segunda morte, já foi pago para todos os habitantes da Terra, de todos os tempos. Mas nem todos se salvarão, então vamos para os outros dois pontos.
Quem quer se salvar tem que aceitar essa morte de JESUS. Se não aceitar, sua vida será como se JESUS não tivesse morrido por essa pessoa. No final do terceiro milênio vai se perder e morrerá para sempre. Esse aceitar é que envolve a fé. A morte de JESUS permite que Ele nos ofereça gratuitamente o perdão com a vida eterna, e isso é a graça. Agora, aceitar essa graça, isso é feito pela fé. Tanto a graça como a fé, como o próprio perdão, são dons de DEUS. A graça está sempre disponível a todos, é um presente, e a fé nós devemos literalmente pegar e nos apropriar dela, como uma minúscula semente, e cultivá-la em nosso coração. O resultado desse cultivo é que creremos cada vez mais no poder de DEUS, e assim nos solidificaremos no caminho da salvação, e nos manteremos nele.
E qual é o terceiro ponto de que falamos? É a transformação, ou também conhecida como santificação. Depois que a pessoa aceitou a JESUS como Salvador, é evidente que algo tem que mudar na vida dela. Essa mudança será operada pelo ESPÍRITO SANTO, dia a dia. E a pessoa vai mudando, ficando cada vez mais semelhante a JESUS, seu Salvador. Essa semelhança é no caráter, ou seja, na capacidade de obedecer aos Dez Mandamentos, que é a lei de DEUS. Como JESUS obedeceu até à cruz e até à morte.
É de se lembrar que a justiça divina não é trapo de imundícia como a nossa justiça aqui na Terra. Jamais poderia entrar no Céu um pecador. Então, como é que a graça consegue fazer o milagre de salvar pecadores? Não seriam eles seres indignos de estarem na Nova Terra? Aqui isso é resolvido da seguinte maneira: pela transformação, ou, pela santificação. Não basta só o perdão para ser salvo, é preciso ser santificado, ou seja, transformado de pecador a uma pessoa santa. Veja bem, é simples: uma vez perdoado, está livre de todo pecado, não é assim? Então a santificação se encarrega de fortalecer o pecador contra o pecado, para não pecar mais. Assim, se não pecar mais, ela pode ser levada para o Céu. Portanto, depois de nos arrependermos, e de sermos perdoados, temos que nos entregar a JESUS todos os dias para que Ele, por meio do ESPÍRITO SANTO, gradativamente mude a nossa natureza. Essa mudança tem que ser perceptível ao longo do tempo. Uma pessoa que é sempre a mesma, vem ano vai ano, essa aí não está sendo transformada, e certamente está no caminho da perdição eterna. Assim a justiça de DEUS se torna completa, e ninguém pode dizer que houve algum favorecimento ou impunidade.
Concluindo essas reflexões. Nós nos tornamos pecadores porque desobedecemos a lei. Mas JESUS pagou o preço do pecado. Agora podemos tornar a viver eternamente outra vez. Portanto, para retermos a graça de JESUS, o que temos que fazer é obedecer a lei de DEUS, os Dez Mandamentos. Se os desobedecermos, volta tudo a estaca zero, pois tendo pecado outra vez, também outra vez carecemos da graça, o ciclo se repete, isso se arrependermos outra vez. Portanto, só somos salvos da morte pela graça, mas permaneceremos salvos pelas obras, ou seja, pela obediência, ou ainda, não pecando mais.
- Primeiro dia: As obras da lei
De acordo com Romanos 3:19 e 20, todos os que transgrediram são culpáveis perante DEUS. Ninguém será justificado pelas obras da lei, pois, pela lei vem o conhecimento do pecado.
O que quer dizer isto? Primeiramente, devemos ter em mente duas funções importantes de qualquer lei: 1ª) definir o que pode ser feito e o que não pode; 2ª) estabelecer a punição de quem fizer o que não poderia fazer. E termina aí.
E se alguma lei também estabelecer o perdão? Então deixa de ser lei, pois essas atenuantes a enfraqueceriam. Vamos a um exemplo, no Brasil, conhecido por muitos. Uma pessoa pratica um crime, é julgada, condenada a 30 anos de cadeia. Mas essa mesma lei, pela qual se estabeleceu a tal pena, também permite que o sujeito possa ficar apenas um sexto da pena, ou seja, cinco anos, se tiver, por exemplo, bom comportamento (ou um bom advogado). Ora, aqui o tal do bom comportamento seriam as obras do criminoso. Mas ele deveria ter tido bom comportamento no momento em que praticou o crime. Agora que se tornou um criminoso, e que experimentou matar, que assumiu a natureza de matador, é agora que ele vai se redimir por bom comportamento? Se tiver bom comportamento na cadeia, faz bem, mas deverá pagar pelo crime, ou seja, os 30 anos, não apenas cinco anos. Essa é uma lei fraca, pois os 30 anos são apenas cinco anos. Incentiva o crime, pois o preço dele é pequeno.
A lei de DEUS não é fraca. Ela estabelece uma pena, e essa é a pena, nada menos nada mais. A lei como fala Paulo, e como nos explica a lição de hoje, refere-se ao conjunto de leis judaicas do Antigo Testamento, incluindo a lei cerimonial, os Dez Mandamentos, as leis civis, e tudo o mais. É da natureza de toda e qualquer lei estabelecer a distinção do que é correto daquilo que é errado, e determinar penalidades para quem a transgride. Se não tiver essas duas condições, não é lei, é apenas recomendação.
Por exemplo, se a lei do trânsito estabelece em determinada estrada que a velocidade máxima é de 110 km por hora, mas não estabelece penalidades a quem desobedecer, é o mesmo que não estabelecer esse limite, e é o mesmo que não ter lei. Pois, andando, digamos a 180 km/h , nada acontece ao infrator. Por sua vez, se a lei tem penalidades, não cabe a ela tratar da questão do perdão, e sim, do legislador, ou de quem tem poderes para isto. No caso da lei de trânsito, há a Jari (Junta Administrativa de Recursos de Infrações), um órgão legal que julga os casos, e esse órgão tem apenas poderes para julgar se a lei foi aplicada corretamente ou se houve erro, e só nesse caso ela pode perdoar o condutor que, no caso, não foi infrator.
Os Dez Mandamentos, por exemplo, são uma síntese da glória de DEUS, de Seu caráter, de como Ele é, como Ele ama. Esse caráter foi colocado em Adão e Eva, e assim eles eram perfeitos, capazes de amarem e de serem amados. Mas quando desobedeceram, deformaram esse caráter neles. Agora eram criaturas de DEUS, mas com um caráter de satanás. Imagine se DEUS poderia deixar seres assim vivos! Pelos Dez Mandamentos, quem desobedece de alguma maneira deixou de amar, e em lugar de amar, odiou. O ódio não pode ter lugar no Céu, e Lúcifer e seus anjos foram expulsos. As criaturas que assimilaram odiar, não devem viver, pois são seres destruidores, se matam e matam os outros, e destroem a natureza; precisam ser eliminados, até para o bem delas mesmas. Por isso o salário do pecado é a morte, nem poderia ser diferente. Enquanto o amor promove a vida, é pelo amor que DEUS cria, e é pelo amor que um casal tem o poder de gerar filhos, é, por outro lado, pelo ódio que as pessoas se matam, e elas mesmas morrem. Havendo desobediência da lei do amor, se provoca o estado da morte, que é a penalidade óbvia e natural dessa lei, pelo que ela prescreve: vida com felicidade por meio da excelência do relacionamento com DEUS e com o próximo.
Então, seguindo o raciocínio, os Dez Mandamentos estabelecem como nós devemos relacionar-nos com DEUS e com o próximo, mas não podem estabelecer o perdão para quem em lugar de amar, praticar o ódio. O natural da lei é condenar, não perdoar, para que não seja uma lei promotora da impunidade. Governos onde há leis que favorecem a impunidade são sociedades que degeneram, e DEUS não teria uma sociedade assim.
Mas DEUS, o Legislador, pode perdoar, desde que Ele mesmo providencie o pagamento do preço da desobediência da lei do amor, o que JESUS fez. Agora vem uma maravilha curiosa de DEUS. O princípio da lei de DEUS, os Dez Mandamentos, que é o amor, foi esse princípio que moveu a JESUS CRISTO a morrer por nós. Isso pagou o que a lei exigia: a morte. Pagou porque JESUS nunca desobedeceu; Ele era puro e sendo morto, podia fazê-lo em nosso lugar.
O que JESUS fez teve duas conseqüências: uma, provou ao Universo que DEUS é amor, pois foi por amor que JESUS morreu por nós. Isso garante ser a lei de DEUS boa. Nesse caso, o princípio da lei, pelo qual fomos criados, valeu para nos salvar. Ele nos amou primeiro, e em tal intensidade que sofreu tudo para nos alcançar o perdão. A segunda consequência foi exatamente o perdão.
Agora, vamos entender isso tudo. A lei de DEUS é amor, certo? Quem deixa de amar, perde a vida, porque em lugar de amar, odeia (e essa será sua nova natureza), certo? A lei o condena, vai ter que morrer, pois tem uma natureza de matador, e ele próprio é mortal. Ele mesmo, por mais que faça o bem, isto é, que obedeça à lei do amor, não tem poderes para retomar a primeira natureza, de santidade como DEUS é santo.
Mas, pelo mesmo princípio dessa lei, que é o amor, JESUS morre em nosso lugar. Aí Ele prova que a lei é boa. Agora, onde está, afinal, a origem da salvação do ser humano? Não estaria na lei, que é amor?
Não, não está ali. Está, sim, na obediência ao amor dessa lei, feita por JESUS. A salvação não veio pela lei, ela veio por alguém que a obedeceu, do mesmo modo como a perdição veio por outro alguém que a desobedeceu. Portanto, a lei não pode salvar o pecador, mas Um Ser puro, que a obedeceu nas piores condições, Esse pode. Parece complexo, mas nem tanto. Precisamos meditar muito sobre isso, e trocar idéias para fortalecer a compreensão desses pontos. É a lógica da salvação. É o conhecimento para a vida eterna.
- Segunda: Fé e justiça
O texto bíblico de Rom. 3:21 diz: “Sem lei se manifestou a justiça de DEUS, testemunhada pela lei e pelos profetas.”
Em primeiro lugar, aqui não diz que a lei foi abolida. Nada disso, pelo contrário, diz que a lei testemunhou a justiça de DEUS, ou seja, aprovou. Essa justiça está de acordo com a lei e os profetas. A justiça de DEUS não é um ato contrário à lei.
Portanto, vem a pergunta, se a justiça de DEUS veio sem lei, como ela se manifestou? Isso é simples de entender: a lei exigia a morte, e seria justo, seria executar a justiça deixar o transgressor morrer para sempre. Sendo para salvar o pecador da morte, algo deveria ser feito à parte da lei, mas não contra ela. DEUS não poderia, por exemplo, criar uma situação de impunidade perdoando só pelo fato de amar o ser humano. Seria ilegal. E é verdade, mesmo tendo Adão e Eva pecado, Ele ainda assim os amava. Bem por isso ele desejou livrá-los da morte, mas não por um perdão sem preço. A lei exige o pagamento do preço estabelecido, e sendo o governo de DEUS perfeito, esse preço deveria ser pago. Não havia outra saída.
Então DEUS encontrou um outro caminho. Foi um caminho por fora da lei, ou seja, uma outra alternativa. Sem lei quer dizer um caminho alternativo para salvar o homem, mas não descumprindo a lei, mas também não matando o homem. Essa alternativa, conhecemos bem, foi JESUS morrendo por nós. Ele, então, cumpriu a lei, o que ela exigia, e agora vem o ponto, Ele tem o direito, pelo fato de amar-nos tanto, de atribuir a nós a Sua justiça. Não foi isso que a lei exigia, ela requeria a nossa morte, mas a alternativa foi um outro morrer em nosso lugar, e além disso, por amor, dar a nós o Seu direito a viver para sempre.
- Terça: Graça e justificação
Tanto já falamos sobre a graça, mas não custa nada retornar ao assunto. Para sermos salvos, precisamos ser justos, isto é, não ter pecado. E só há uma maneira de não termos pecado, e sermos justos, por meio de uma declaração, não por meio de alguma conquista nossa. É DEUS quem nos declara justos, isso acontece no momento em que nos arrependemos e, portanto, não desejamos mais pecar. Passar a ser justo é algo até bem simples. Resume-se ao arrependimento, que todo o que se arrepende o faz porque não quer mais pecar. Nesse exato instante, lá no Céu, DEUS faz uma declaração que fulano de tal agora é justo. E se essa pessoa no outro dia peca outra vez, torna a ser outra vez pecador, mas se houver novo arrependimento, torna outra vez a ser declarada justa. E assim sucessivamente.
Uma vida de santificação ocorre quando o pecador, sendo transformado, isto é, santificado pelo poder de DEUS, peca cada vez menos. Esse é o cuidado que nós devemos ter. Estamos pecando menos, ou estamos na mesma, ou temos pecado mais ainda do que quando nos convertemos? Essa é uma questão importante para o diagnóstico de nossa vida espiritual. Não há um sequer que não peque, mas há muitos que estão pecado cada vez menos, e se arrependendo cada vez mais facilmente!
A declaração de alguém ser justo é um ato de DEUS, que Ele faz porque JESUS morreu por nós. Portanto, essa declaração é possível. A declaração ocorre por meio do perdão. Se DEUS perdoa uma pessoa, ela assim se torna justa, não tem pecado pendente, embora ainda tenha natureza pecadora. Mas até essa natureza vai mudando com a santificação. Ao longo do tempo, uma pessoa que é transformada é menos pecadora que no início da conversão, fica cada vez mais parecida com a glória (caráter) de DEUS. Esse perdão só pode ser concedido pelo crédito da morte de JESUS, e porque DEUS, que nos ama, nos quer alcançar o perdão (a todos que se arrependem) sem nos cobrar nada. Por isso, é de graça, ou seja, não merecido, mas assim mesmo, concedido.
- Quarta: “Sua justiça”
Todo fundamento da salvação dos pecadores firma-se numa única base: a justiça de CRISTO. Essa base foi construída pela vida exemplar de obediência à lei que CRISTO viveu aqui na Terra. Nenhum ser humano foi tão tentado como Ele. Desde que nasceu foi perseguido para ser morto, e ao longo de Seus dias, satanás não Lhe dava trégua. Houve dois momentos máximos dessas tentações: um foi no deserto, por 40 dias, e o outro foi desde o Getsêmani até Sua morte na cruz, em torno de pelo menos umas 15 horas. O auge da pressão foi durante as seis horas que JESUS esteve na cruz, das 9 horas até as 15 horas. E certamente os piores momentos foram os últimos minutos, quando seu cérebro já fraquejava, Seu sangue era pouco. Mas Ele não cedeu, embora em Sua consciência Lhe pesassem as nossas culpas. E venceu obedecendo, principalmente amando os pecadores e perdoando. Não há o mínimo ponto em que Ele possa ser acusado de descumprimento da lei. Portanto, Ele é justo.
Mais uma coisa: como Ele sofreu a dor e a angústia dos pecados de todos os seres humanos, como estes sofreriam se tivessem que enfrentar a segunda morte, Ele pagou por esses pecados. Isso é propiciação, que é oferecer sacrifício expiatório, tornar propício por um sacrifício. O sacrifício do modo como JESUS sofreu para morrer, carregando nossos pecados em Sua consciência, e tendo Ele mesmo não praticado nenhum pecado, permite que Ele, desde então, salve quem desejar. Para que a justiça seja perfeita, também o pecador precisa colaborar, tendo o desejo de ser perdoado e entregando-se para ser santificado. DEUS faz tudo, mas nós temos que concordar.
Então, resumindo, DEUS tem um presente a nos dar, que é o perdão. Esse presente Ele quer dar sem que mereçamos e sem que paguemos alguma coisa. Por isso, o ato de nos oferecer o presente se chama graça. Graça, devemos entender por um benefício ou indulto ou favor imerecido que DEUS dá porque nos ama. Tanto o perdão quanto a graça são dons de DEUS. Da nossa parte, devemos crer em DEUS e aceitar (ou confiar) nessa graça que nos oferece, e isso é a fé, que também é dom de DEUS. Portanto, tudo aqui é oferecido por DEUS. Cada uma dessas coisas oferecidas por DEUS tem uma função. O perdão tem a função de nos libertar da culpa; a graça é o fato de se tratar de algo pelo qual nem poderíamos dar compensação, muito menos pagar; e a fé é a capacidade de crer que DEUS vai resolver mesmo a nossa situação.
Na realidade, é como dizem por aí: “é pegar ou largar.”
- Quinta: Fé e obras
Hoje o assunto está em torno de Rom. 3:28 – “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.”
O que esse verso não diz? Ele não diz que estamos desobrigados de obedecer a lei. Ele não diz que a lei não precisa ser obedecida. Aliás, se esse verso dissesse tal coisa, seria o mesmo que dizer: NÃO HÁ MAIS PECADO! Podem fazer o que desejar, ninguém mais comete pecado, pois estão todos desobrigados de obedecer a lei. Ou seja, seria o mesmo que dizer: NÃO EXISTE MAIS LEI! E, se não existe mais pecado, por não haver necessidade de obedecer a lei, então vem a pergunta: POR QUE CONTINUAMOS MORRENDO? Afinal, morre-se porque esse é o salário do pecado. É ou não é?
Mas que confusão muitas igrejas inventaram! Muitos pastores pregam que agora estamos debaixo da graça, não mais debaixo da lei. Se fosse assim, então por que ainda estamos sofrendo? Há pregações muito contraditórias, e se você está lendo aqui examine melhor a sua Bíblia, pois com ela na mão, disse JESUS, viriam muitos falsos profetas (ver em Mateus 24: 4, 5 e 24). Nos últimos dias aumenta cada vez mais o número de igrejas com base numa mesma Bíblia. Racionalmente pensando, jamais se poderia admitir como algo correto haver tantas igrejas diferentes vindas da mesma base. Aliás, não poderia haver duas igrejas diferentes fundamentadas na Bíblia, pois, sendo assim, no mínimo uma delas deveria estar errada, pregando falsidades e enganando. Sugestão: leia a Bíblia por você mesmo, e com calma, orando, confira o que ela revela. Tem muita gente por aí pregando que não estamos mais debaixo da lei, e sim, só da graça morrendo sob o poder de condenação da lei. Que contraditório!
Então, o que diz esse verso Bíblico de Rom. 3:28? O que ele diz é bem simples de entender. Ele leva a uma conclusão de texto escrito anterior. Ele diz simplesmente que o ser humano é justificado pela fé, ou seja, pelo fato de crer em DEUS.
Pense um pouco: pode alguém receber a justiça de DEUS se nem mesmo crê n’Ele? Pode DEUS perdoar a um homem se nem confia n’Ele? É evidente que não. Se fizesse isso, então caberia outra pergunta: Que DEUS é esse que salva pessoas que nem mesmo O aceitam?
Portanto, na segunda parte do verso, o que ali está dizendo é: se você depois de ter pecado, só praticar obras boas de obediência a DEUS, não vai ser salvo por essas obras, mas sim, vai ser salvo porque crê e aceita a DEUS como Seu Criador e Salvador. É isso que o verso diz em bom português. Pois, revisando, se ele dissesse que não precisa mais obedecer a lei, então caberia outra pergunta: afinal, por que motivo JESUS veio aqui a esse mundo, obedeceu a lei, e foi morto? Ora, se Ele morreu com tanto sofrimento porque foi obediente, assim que morre, a lei já não vale mais? Mas que história é essa, tornar CRISTO JESUS como se fosse um bobo, alguém que sofre tanto para cumprir a lei, como Ele mesmo diz, e logo em seguida, a lei não precisa mais ser cumprida por ninguém? Tanto sofrimento por nada, simplesmente para anular a lei? Então, se fosse assim, por que DEUS não anulou a lei antes mesmo do pecado aparecer, para que Ele não pudesse se manifestar? Gente boa, não façamos JESUS de bobo, que tenha feito apenas um sacrifício banal, ou seja, logo após tamanho sacrifício simplesmente não haver mais necessidade da obediência. Sempre relembrando que sem lei e sem obediência, o que temos é a bagunça, o caos.
Pela obediência à lei deixamos de pecar, mas só pela graça, mediante a fé, obtemos o perdão de algum pecado, nunca pela obediência. O perdão vem pela morte de CRISTO, exatamente o que a lei exige: se pecou, tem que morrer. Por isso CRISTO morreu, para que nós, se crermos, não morramos eternamente. É simples assim, mas os inimigos de DEUS complicam para que ninguém se salve.
- Aplicação do estudo – Sexta-feira, dia da preparação para o santo sábado:
O estudo de hoje, na lição, apresenta uma seleção de citações de EGW que é fantástica. Se lerem com atenção essas citações, e aprenderem o que ensinam, mesmo não lendo esse comentário, já está muito bom.
Em Gálatas 3:11 up., 12 e 13 diz assim: “...o justo viverá pela fé. Ora, a lei não procede de fé mas: Aquele que observar os seus preceitos, por eles viverá. CRISTO nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se Ele próprio maldição em nosso lugar, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro.”
Com base nesses versos, que resumem a salvação, vamos expor a seguir alguns conceitos importantes aos nossos estudos desse trimestre.
Diz, “o justo viverá pela fé”. Quem é justo? Justo é aquele que nunca pecou, ou que foi perdoado, e está na condição igual ao que nunca pecou. Portanto, se pecou, e se é justo, é porque seus pecados lhe foram perdoados. E o que é viver pela fé? Fé é a certeza que DEUS mesmo nos dá, mas que devemos reter para nós, de que no presente e no futuro tudo o que DEUS prometeu se cumprirá sem sombra de variação. Se Ele prometeu perdão a quem se arrepende, se prometeu vida eterna ao perdoado, assim será. Pois o justo vive baseado nessa firmeza de convicção.
“Ora, a lei não procede de fé...” O que é lei? Lei é a vontade de DEUS, o Seu caráter. A lei, se obedecida, garante a vida, mas se desobedecida, impõe a morte. A lei de DEUS não é como as dos homens, onde há injustiça. Aqui muitas vezes se condena a quem não transgrediu, e às vezes se liberta quem transgrediu. E não são poucos os casos em que, quem transgrediu, é perdoado de sua pena sem que isso custasse algo a quem quer que seja. É o caso da progressão de pena no Brasil, quando a pena é encurtada. Isto é impunidade. Uma lei assim é fraca e por ela sociedade alguma pode ser sustentável, pois quem se beneficia é a criminalidade. Havendo possibilidade de progressão de pena, deveria haver alguma forma de pagamento da diferença.
Por que “a lei não procede de fé”? A fé é outro caminho, não de condenação, nem da lei, mas do perdão, da aceitação do perdão. A lei é independente da fé, ela nada tem a ver com perdão. Ela tem a ver com orientação sobre como viver corretamente para ter vida e ser feliz, e tem a ver com condenação a quem transgride. E aí termina o papel da lei. Por sua vez, a fé só passou a existir pela morte de CRISTO. Essa morte permite que pecados sejam perdoados, o que é a graça, e pela fé se aceita que assim seja. Portanto, lei é uma coisa e fé é outra, mas de modo nenhum há conflito entre elas, o perdão e a fé não são atos ilegais. Bem por isso o verso diz que CRISTO nos resgatou da maldição da lei. Essa maldição é a morte eterna. Ele se fez maldição, ou seja, Ele morreu em nosso lugar, na cruz.
Outros conceitos importantes vão a seguir.
Obediência: é seguir os requisitos da lei. Quem age assim, jamais será condenado.
Desobediência: é transgredir pelo menos um mandamento da lei. Quem desobedece perde a proteção da lei, e deve morrer. Atenção, se desobedeceu uma só vez, e depois sempre obedece, a sua condenação por essa via não se anula. Obedecer depois de pecar não isenta de condenação daquele pecado, mas também não piora ainda mais a situação. Por outro lado, depois de perdoado, se sempre for obediente, não vai mais precisar ser perdoado outra vez, pois não houve outra condenação, e estará salvo. Não se conhece algum caso assim, e a Bíblia mesmo afirma que tal situação não existe, portanto, todos aqui necessitam constantemente se arrepender e serem perdoados. No caso de desobediência, mesmo se fosse uma só vez, a obediência posterior somente garante uma qualidade de vida melhor até a morte, o que em si já é algo bom.
Estar sob a lei em estado de perfeição é ter a garantia da vida eterna com felicidade, e estar sob a lei depois de pecar é estar em estado de condenação, rumo a morte eterna. Nesse caso, para se salvar, o pecador precisa se abrigar sob a graça, um caminho por fora da lei (mas não contrário a ela, pois o perdão veio de alguém que foi condenado por causa dos nossos pecados e não dos d’Ele), e por meio dela ser perdoado, se houver arrependimento é claro.
Graça: é um presente motivado pelo amor (que é o mesmo princípio da lei) de perdão e de transformação que DEUS dá, transferindo ao pecador arrependido a justiça e a santidade de JESUS CRISTO.
Justiça de JESUS: conquistada por uma vida sem pecado apesar de estar sujeito a ele, inclusive vindo como mortal e na condição de ser humano. Nessas condições de mortal, opção d’Ele, não causada por alguma desobediência, nunca pecou Ele foi justo, isto é, correto por que sempre foi obediente. E esta justiça Ele nos quer dar de graça, como um presente que nem merecemos, mas que podemos aceitar por meio do arrependimento, do perdão e depois da fé e santificação.
Justiça divina: não admite impunidade nem mesmo atenuação da pena; havendo transgressão tem que haver condenação e execução da pena. Se não for assim, o reino de DEUS seria frágil. Essa justiça está junto com o amor, que admite que o próprio JESUS CRISTO pague a pena, do modo como tudo foi feito, incluindo a cruz.
Perdão: principal ingrediente da salvação, é viabilizado pela declaração divina de que, quem se arrependeu e que tem o desejo de não pecar mais, está livre de condenação, e assim se torna como quem nunca pecou.
Santificação: processo gradual e permanente de aumento da resistência contra as tentações, tornando-se mais forte contra o pecado, e assim mais parecido com o caráter de DEUS, que jamais pecou porque é puro amor. É a transformação de alguém que odeia para alguém que só sabe amar.
Humildade: condição sem a qual a pessoa não admite a necessidade de perdão de alguns de seus pecados, os mais acariciados, portanto, sem humildade é impossível o perdão e jamais ocorrerá a transformação. Só os humildes admitem que dependem de DEUS, e que nada podem por si mesmos.
Entrega: ato de confiança em DEUS, de abdicar da sua vontade quando esta conflita com a vontade de DEUS; absolutamente necessário para ser perdoado e ser transformado (santificado). Sem humildade não há entrega. A entrega deve ser diária, ou até mais frequente.
Vontade: precisa ser igual à vontade de DEUS – “seja feita a Tua vontade”.
Um lembrete final: Temos que tornar essas lições práticas em nossa vida. Algo tem que mudar a cada pouco. Se não fizermos assim, se sempre continuarmos os mesmos, estaremos atolados em algum pecado, e evidentemente, perdidos. É fácil se salvar, mas também é fácil se perder.
escrito entre: 09/06 a 16/06/2010
revisado em 16/06/2010
corrigido por Jair Bezerra
Declaração do professor Sikberto R. Marks
O Prof. Sikberto Renaldo Marks orienta-se pelos princípios denominacionais da Igreja Adventista do Sétimo Dia e suas instituições oficiais, crê na condução por parte de CRISTO como o comandante superior da igreja e de Seus servos aqui na Terra. Discorda de todas as publicações, pela internet ou por outros meios, que denigrem a imagem da igreja da Bíblia e em nada contribuem para que pessoas sejam estimuladas ao caminho da salvação. O professor ratifica a sua fé na integralidade da Bíblia como a Palavra de DEUS, e no Espírito de Profecia como um conjunto de orientações seguras à compreensão da vontade de DEUS apresentada por elas. E aceita também a superioridade da Bíblia como a verdade de DEUS e texto acima de todos os demais escritos sobre assuntos religiosos.
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